sexta-feira, 26 de julho de 2019

FORÇAS ARMADAS: PARTICIPAÇÃO NO GOVERNO




FORÇAS ARMADAS: PARTICIPAÇÃO NO GOVERNO

           As Forças Armadas brasileiras investiram na educação de seus quadros, da graduação ao doutorado, e eles estão à disposição de qualquer governo democraticamente eleito para ajudar o país a retomar o desenvolvimento social e econômico. “Vamos deixar para trás as disputas ideológicas do século 20. Estamos no Século 21 e os integrantes das Forças Armadas, bem formados e bem treinados, podem ajudar o país a enfrentar os desafios do novo mundo multipolar”, disse o general da reserva Sergio Etchegoyen. “Entre os militares na ativa, não há pretensão de desenvolver atividade política, mas sim contribuir para que o Brasil volte a crescer e a criar empregos”, disse o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim. 
PALESTRANTES
Nelson Jobim
Advogado, foi deputado federal (1987-1995), ministro da Justiça (1995-97), ministro do Supremo Tribunal Federal (1997-2006), presidente do STF (2004-2006) e ministro da Defesa (2007-2011). 

Sergio Etchegoyen
General da reserva, foi chefe do Estado-Maior do Exército (2015-16) e ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (2016-18). Formado na Academia Militar das Agulhas Negras, comandou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. 


USO DE TECNOLOGIAS NA REFORMA DO ESTADO: A EXPERIÊNCIA DE PORTUGAL

Desde 2006, Portugal pôs em prática um amplo programa de modernização administrativa, com adoção de mais de 1.600 medidas que visam “simplificar a vida das pessoas, criar um ambiente pró-negócio e tornar a administração pública mais eficiente”. Segundo o secretário de Estado Luís Filipe Goes Pinheiro, em evento na Fundação FHC com apoio do Consulado em São Paulo, o uso de novas tecnologias é importante, mas o essencial é estimular a mudança de cultura no serviço público, com foco no cidadão, mais transparência e cooperação entre os diferentes níveis de governo. Daniel Annemberg, um dos idealizadores do Poupatempo, criticou a descontinuidade das boas iniciativas governamentais no Brasil. 
PALESTRANTES
Luís Filipe Loureiro Goes Pinheiro
Secretário de Estado Adjunto e da Modernização Administrativa de Portugal, é licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, com pós-graduação em Direito Penal Econômico e Europeu.

Daniel Annenberg
Secretário municipal de Inovação e Tecnologia de São Paulo, é formado em Administração Pública pela FGV e Ciências Sociais pela USP. Foi um dos idealizadores do programa Poupatempo, do qual foi superintendente por dez anos (1996-2006).



O capitalismo tem jeito? 




Com a queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética e do comunismo, o capitalismo liberal parecia ter recebido uma chancela definitiva da história. Nos últimos dez anos, porém, o capitalismo liberal se defronta com ameaças externas (a ascensão da China e seu capitalismo de Estado) e internas (uma onda de descontentamento com a deterioração dos padrões de vida da classe média e o aumento da desigualdade). Estamos diante de uma crise terminal ou circunstancial do capitalismo liberal? Para discutir esse tema, a Fundação FHC e o canal Quebrando o Tabu convidaram os economistas Eduardo Giannetti da Fonseca e Laura Carvalho. “A desigualdade aumenta o poder do dinheiro porque quem tem, tem muito poder e quem não tem, fantasia com o que quer ter”, disse Eduardo. “O fim da ameaça socialista no final dos anos 80 fez com que o capitalismo deixasse de controlar a capacidade de o sistema entregar resultados para a maioria da população", afirmou Laura.
PARTICIPANTES
Laura Carvalho
Economista, é professora do Departamento de Economia da FEA-USP. Doutora pela New School for Social Research (EUA), escreve sobre a relação entre crescimento econômico e distribuição de renda.

Eduardo Giannetti da Fonseca
Economista e sociólogo, é autor de diversos livros como O Elogio do Vira-Lata e Outros Ensaios (Companhia das Letras, 2018). É doutor em economia pela Universidade de Cambridge. Fonte: https://funlink.fundacaofhc.org.br/
 


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