RETROCESSO NO JULGAMENTO DO MENSALÃO
Para Marco Aurélio, ministros indicados por Dilma vão
mudar rumos do mensalão, Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso podem
adotar entendimentos diferentes ao reanalisar alguns casos do processo
Ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) há 23 anos, Marco Aurélio Mello acredita que a nova
formação da Corte, com Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, trará mudanças às
decisões anteriormente tomadas pelo Supremo no julgamento do mensalão. Os dois
ministros, indicados pela presidente Dilma Rousseff, passaram a fazer parte do
STF quando o processo já estava em andamento.
De acordo com Marco
Aurélio, a primeira mudança já ocorreu e deve fazer com que parlamentares
condenados no caso tenham o mandato preservado. O precedente foi aberto no caso
do senador Ivo Cassol (PP-RO), condenado em agosto por fraude em licitação. O
Supremo definiu que não deve haver cassação automática e a decisão caberá ao
Congresso. O entendimento foi o oposto do que já havia sido decidido no caso do
mensalão no fim de 2012, quando se definiu que os condenados deveriam perder os
direitos políticos.
"Nós já temos
aí um tema que, no julgamento dos embargos infringentes, fatalmente haverá
modificação. A sociedade não vai entender esse segundo julgamento, para
caminhar-se para a absolvição", afirmou o ministro ao Broadcast Político,
quando também destacou o impacto negativo do processo para a imagem da Corte.
"Houve, temos que reconhecer, uma decepção por parte da sociedade no que
teremos depois de tantas discussões, mais de 60 sessões realizadas, nós teremos
um novo julgamento".
Consultado pelo
Broadcast Político, Luís Roberto Barroso explicou que o Supremo muda de
composição rotineiramente ao longo da sua história e também muda algumas das
suas orientações, como outras cortes constitucionais do mundo. O ministro disse
que segue as leis em suas decisões. "O papel de um tribunal é aplicar a
Constituição e as leis corretamente, e ter a percepção de que as multidões são
volúveis. Fazer o certo não é estar subjugado à opinião pública, embora se deva
ouvi-la" destacou, enfatizando que o processo do mensalão é um ponto fora
da curva e despertou uma quantidade de paixões que o Poder Judiciário não é
capaz de administrar.
Marco Aurélio
Mello, entretanto, minimizou o conflito de ideias com os novos colegas. Segundo
ele, não há incômodo entre os ministros. "Nós nos respeitamos, o efeito é
só externo, internamente não", disse.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias
O Estado de São Paulo 02 de outubro de 2013 - Bernardo
Caram, Agência Estado
MASCARADOS VOLTAM A
DEPREDAR NO RIO
Na
noite de ontem, aproveitando uma manifestação pacífica de professores do Rio de
Janeiro em greve há 47 dias, um grupo de 150 mascarados provocaram um tremendo
quebra-quebra na área central do Rio, quebrando tudo que encontrava pela frente.
Houve verdadeira guerra contra os policiais e muitos saíram feridos. Bancos,
orelhões, lixeiras, pontos de ônibus etc e destruíram tudo o que encontraram
pela frente.
Também
fecharam a Av. Rio Branco o que causou tremenda confusão no tráfego. Cenas
assustadoras foram mostradas pela televisão.
E
os bancos continuam fechados há 17 dias e há muito tempo os Correios estão em
grave. Tudo isso tem causado grandes transtornos e prejuízos aos cidadãos.