Por THEODIANO BASTOS
Estes serão os principais
atos da viagem presidencial ao país asiático depois do encontro entre o
presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping
Brasil e China devem fechar nesta sexta-feira (14)
pelo 25 acordos na mais variadas áreas, no que serão os principais atos da viagem
presidencial ao país asiático depois do encontro entre o presidente Lula e
o presidente da China,
Xi Jinping, também previsto para esta sexta-feira.
Há desde memorando entre o Ministério da
Fazenda brasileiro e seu similar chinês para captação de
recursos para obras até cooperações em segurança alimentar e
espacial e de saúde.
No setor de agronegócio estão boa parte dos
documentos. Está previsto a assinatura de um memorando para facilitar o
registro para comercialização de produtos do agronegócio brasileiro na China e
a abertura maior de mercado de suínos e de outros produtos.
O
objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro
comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser
assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o
sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China,
que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com
nuvens.
No
comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan,
a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de
que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na
guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também
devem entrar na pauta.
Na sexta-feira, 14, a agenda
oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da
Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o
brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À
tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande
Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.
Mais tarde, será recebido em
cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma
cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral
fechada.
Comitiva presidencial
A delegação brasileira
convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira.
Como mostrou o Estadão,
a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de
140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis
ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.
Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda),
Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e
Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira
(Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira
(Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência
Social).
Cinco governadores também integram a delegação brasileira:
Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do
Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.
Dentre os
parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
(PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por
estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa
complexidade.
No retorno ao Brasil,
o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes
Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO
SAIBA MAIS EM: https://epocanegocios.globo.com/brasil/noticia/2023/04/na-china-lula-vai-assinar-20-acordos-bilaterais-incluindo-novo-satelite-para-monitorar-a-amazonia.ghtml E https://www.estadao.com.br/politica/lula-inicia-hoje-viagem-a-china-e-deve-assinar-acordos-bilaterais/ - https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-e-china-devem-fechar-ao-menos-25-acordos-veja-lista/
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