quinta-feira, 13 de abril de 2023

BRASIL E CHINA, 25 ACORDOS PODEM SER ASSINADAS


Por THEODIANO BASTOS

Estes serão os principais atos da viagem presidencial ao país asiático depois do encontro entre o presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping

Brasil e China devem fechar nesta sexta-feira (14) pelo 25 acordos na mais variadas áreas, no que serão os principais atos da viagem presidencial ao país asiático depois do encontro entre o presidente Lula e o presidente da China, Xi Jinping, também previsto para esta sexta-feira.

Há desde memorando entre o Ministério da Fazenda brasileiro e seu similar chinês para captação de recursos para obras até cooperações em segurança alimentar e espacial e de saúde.

No setor de agronegócio estão boa parte dos documentos. Está previsto a assinatura de um memorando para facilitar o registro para comercialização de produtos do agronegócio brasileiro na China e a abertura maior de mercado de suínos e de outros produtos.

O objetivo do governo brasileiro é reforçar as relações com o principal parceiro comercial do País desde 2009. Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. Um deles diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.

No comércio, espera-se o acordo que prevê a operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Assuntos como a paz na guerra da Ucrânia e acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.

Na sexta-feira, 14, a agenda oficial na capital chinesa inclui uma reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo. Depois, o brasileiro irá depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. À tarde, Lula se encontrará com líderes sindicais e depois voltará ao Grande Palácio do Povo, onde se reunirá com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Mais tarde, será recebido em cerimônia oficial por Xi Jinping. A programação prevê um encontro aberto, uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais e uma reunião bilateral fechada.

Comitiva presidencial

A delegação brasileira convidada para ir à China em março foi a maior da história da diplomacia brasileira. Como mostrou o Estadão, a primeira lista fechada pela Presidência reunia cerca de 200 empresários, de 140 setores, toda a cúpula do Congresso, governadores e ao menos seis ministros. Agora, a comitiva ficou mais restrita.

Oito ministros acompanham o presidente: Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social).

Cinco governadores também integram a delegação brasileira: Jerônimo Rodrigues, da Bahia; Elmano de Freitas, do Ceará; Carlos Brandão, do Maranhão; Helder Barbalho, do Pará; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte.

Dentre os parlamentares confirmados, está o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não comparecerá por estar se recuperando de uma cirurgia de hérnia umbilical, considerada de baixa complexidade.

No retorno ao Brasil, o avião presidencial irá pousar em Abu Dabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, para uma visita oficial no próximo sábado, 15. / COLABOROU WESLLEY GALZO

 

SAIBA MAIS EM: https://epocanegocios.globo.com/brasil/noticia/2023/04/na-china-lula-vai-assinar-20-acordos-bilaterais-incluindo-novo-satelite-para-monitorar-a-amazonia.ghtml E https://www.estadao.com.br/politica/lula-inicia-hoje-viagem-a-china-e-deve-assinar-acordos-bilaterais/ - https://www.cnnbrasil.com.br/economia/brasil-e-china-devem-fechar-ao-menos-25-acordos-veja-lista/

 

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