sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

MORO, PL, PARTIDO DE BOLSONARO, PEDE SUA CASSAÇÃO

Segundo apurou o Estadão Conteúdo, apesar de patrocinado pelo diretório no Paraná, a ação conta com o aval do presidente nacional Valdemar Costa Neto. Moro foi eleito senador pelo Paraná com 33,82% dos votos, em uma disputa apertada com o segundo colocado, o deputado federal Paulo Martins (PL), que alcançou 29,12% dos votos. O Estadão Conteúdo apurou que, internamente, a esperança é de que a legenda consiga alijar o ex-juiz da Operação Lava Jato do Senado e ficar com a vaga de Moro. "Soube pela imprensa que Fernando Giacobo, Presidente do PL/PR, e @PauloMartins10 , segundo colocado nas eleições paranaenses, ingressaram com ação buscando cassar meu mandato de Senado ‘Não conseguem nas urnas, tentam no tapetão’.                                                        O senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou parlamentares do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que entraram com um pedido na Justiça Eleitoral para cassar o mandato dele. Após a repercussão do caso, o ex-ministro da Justiça da gestão atual comentou que "o que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão".                                                 

Em um processo sigiloso movido pelo diretório do Paraná, o partido moveu uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral. O movimento se dá poucos meses depois de Moro ter apoiado publicamente Bolsonaro e até mesmo acompanhado o então candidato à reeleição nos debates televisivos do segundo turno da eleição presidencial.                                                                                                                       O partido aponta as supostas irregularidades em gastos e doações antecipadas da campanha como motivo.                                                                   

Com a cassação de Sergio Moro, o partido do presidente Jair Bolsonaro conseguiria aproveitar uma nova eleição para eleger o nome de Paulo Martins, que ficou atrás do ex-juiz no último dia 2 de outubro, com 29%. Com 4% a mais, ele foi eleito com mais de 1,9 milhão de votos.

Embora a ação esteja sendo realizada pelo diretório paranaense do PL, tem aval do presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, de acordo com informações do jornal O Globo.

No Twitter, o ex-magistrado reagiu e disse que ficou sabendo da ação pela imprensa e chamou os dirigentes do PL paranaense de “maus perdedores” e “que resolveram trabalhar para o PT”.

“Da minha parte, nada temo, pois sei da lisura das minhas eleições. Agora impressiona que há pessoas que podem ser tão baixas. O que não conseguem nas urnas, tentam no tapetão”, tuitou.

A notícia do pedido de cassação do mandato de Sérgio Mouro acontece no dia em que está agendada uma reunião entre o ex-juiz e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha de reeleição do Chefe do Executivo Federal, o seu ex-ministro fez uma forte campanha de apoio, com, inclusive, participação em bastidores de debates.

Segundo a coluna Guilherme Amado do site Metrópoles, uma das pautas do encontro é o pedido de Moro para que Bolsonaro o ajude a entrar no PL. Contudo, de acordo com o colunista, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, é radicalmente contra a entrada de Moro no partido.

A migração, diz a coluna, acontece porque a situação do senador eleito no União Brasil teria se tornado insustentável com a aproximação da legenda com o Partido dos Trabalhadores, inclusive discutindo sobre a possibilidade de ocupar ministérios na gestão petista.                                                                               SAIBA MAIS EM: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/12/07/sergio-moro-pl-mandato.htm                    

 

 

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