segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

BOLSONARO TEM OITO MINISTROS MILIATARES


Bolsonaro supera Geisel, Médici e Figueiredo em ministros militares

Levantamento feito pelo Estadão mostra que pelo menos 103 militares ocupam cargos comissionados de ministérios, bancos federais, autarquias, institutos e estatais no governo Jair Bolsonaro.

Os militares terão como desafio gerir áreas que estão além daquelas associadas a eles, como infraestrutura, ciência e tecnologia.

No Turismo, por exemplo, o ministro Marcelo Álvaro Antônio foi orientado pelo Planalto a nomear um militar da Marinha para o posto de corregedor e um coronel do Exército para o Departamento de Política e Ações Integradas.

https://www.estadao.com.br/ 03/03/19
Governos durante ditadura militar tinham sete representantes das Forças Armadas nos ministérios, um a menos que a composição atual
Revista VEJA, Por Giovanna Romano 

Os militares do governo Bolsonaro: Marcos Pontes, Augusto Heleno, Fernando Azevedo e Silva, Carlos Alberto dos Santos Cruz, Bento Costa Lima, Wagner Rosário, Tarcísio Gomes de Freitas e Floriano Peixoto (Valter Campanato/Agência Brasil - Adriano Machado/Reuters - Thomas Mukoya/Reuters - Saulo Cruz/MME - Marcelo Camargo/Agência Brasil - Evaristo Sá/AFP - Tomaz Silva/Agência Brasil)

Com a nomeação do general da reserva Floriano Peixoto para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo ocupado pelo ex-ministro Gustavo Bebianno, exonerado nesta segunda-feira, 18, Jair Bolsonaro (PSL) reforça a presença de militares no time ministerial e ultrapassa João Figueiredo, Ernesto Geisel e Emílio Garrastazu Médici, presidentes durante a ditadura (de 1964 a 1985), com oito militares no governo.
Figueiredo, Geisel e Médici tinham na composição de seus ministérios sete nomes das Forças Armadas. O número atingido hoje por Bolsonaro empata com o do governo Costa e Silva, mas ainda está atrás de Castelo Branco, com doze nomeações de militares na composição dos ministérios.

Os militares que estão no governo atual, além de Floriano Peixoto, são: tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa), general Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo), almirante Bento Costa Lima (Minas e Energia), capitão da reserva Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e capitão da reserva Tarcísio Freitas (Infraestrutura).

O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, será o único civil entre os quatros ministros que despacham no Palácio do Planalto. Bebianno, que antes despachava ao lado de Bolsonaro, foi exonerado por causa da crise atual do governo, que envolve supostas candidaturas laranjas do PSL, partido do presidente. https://veja.abril.com.br/ 18/02/19

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