domingo, 18 de fevereiro de 2018

BRASIL: ORIGEM DA VIOLÊNCIA



BRASIL: URBANIZAÇÃO VIOLENTA EM 50 ANOS 

Não se conhece no mundo uma urbanização tão violenta como a que o Brasil teve em apenas 50 anos. 

Em 1960 a população urbana era de 32.004.817 e já em 2010 era de 160.925.792.

Urbana: 32.004.817
Rural: 38.987.526



1970
Urbana: 52.904.744


Rural 41.603.839


1980
Urbana: 82.013.375


Rural: 39.137.198


1991
Urbana: 110.875.826


Rural: 36.041.633

2000
Urbana: 137.755.550


Rural: 31.835.143


2010
Urbana: 160.925.792


Rural: 29.830.007









Fonte: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/



Em consequência houve o inchaço e favelização das grandes, mas das médias e até pequenas cidades.

Há estimativas da existência de 8 a 9 milhes de jovens, de até 24 anos, que não estudam, não trabalham com famílias desestruturadas, (a maioria é de meninas), que são aliciados para a criminalidade e a prostituição.  Gerentes do tráfico pagam R$ 200,00 por semana, a meninos para serem “olheiros”.
Eis a origem da violência que nos assola.  

O número de brasileiros de 18 a 24 anos soma 23,6 milhões. Mas 30% dos brasileiros nessa faixa etária (ou seja 6,6 milhões de jovens) hoje não trabalham nem estudam e apenas 5% desse total de 6,6 milhões tem o ensino superior completo.
“Numa crise econômica profunda todos perdem, mas uns perdem mais que os outros — e esses são quase sempre os jovens. Enquanto a taxa geral de desocupação brasileira fechou o primeiro trimestre em 13,7%, mas entre aqueles com idade de 18 a 24 anos esse número bateu em 31,8%”  

Os chamados nem-nem – pessoas que, na fase em que deveriam estar ingressando na universidade ou chegando ao mercado de trabalham, deparam com as portas fechadas” 

De acordo com a pesquisa "Síntese de Indicadores Sociais", a maioria dos que formam a geração "nem-nem" (nem estuda nem trabalha) é de mulheres: 70,3%. A incidência é maior no subgrupo formado pelas pessoas de 25 a 29 anos, onde as mulheres representavam 76,9%.

58,4% dessas jovens já tinham pelo menos um filho, e 41% declararam que não eram mães. 

4 comentários:

  1. Tenho acompanhado essa situação. É mesmo uma calamidade! Caso os governantes deixem de pensar apenas em seus bolsos e resolverem a perceber o que está a sua volta, mesmo assim, só a longuíssimo prazo as mudanças benéficas poderiam começar a surgir!!! Therezinha Freire de Souza, Curitiba/PR por e-mail

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  2. Este modelo de urbanização adotado para o desenvolvimento no Brasil aliado a falta de percepção dos nossos governantes e de nossa sociedade para prever um futuro tão sombrio é de fato um fator fundamental de nossa violência. Acho que a educação, nunca considerada como fator primordial do estado brasileiro, e a concentração brutal de renda também contribuíram para para este desastre. Silvio Moraes, Vitória/ES, por e-mail

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  3. A impressionante migração da população rural para as áreas urbanas se processou

    sem nenhum planejamento e deu no que deu.

    É isso, Thede? Diz Rubens Pontes, Capim Branco/MG

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  4. Diz HELIO CORREA, Vitória/ES por e-mail:

    Verdade. A favelização tornou-se irreversível N no Rio mais de 60 favelas. Como reverter isso é impossível.
    Além disso a educação básica está na pior.
    Hoje somos mais de 206 milhões. O que esperar de um País com tanta corrupção! Somos de uma geração onde aprendíamos os princípios básicos do respeito na família e na escola! Para onde vamos?

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