segunda-feira, 27 de outubro de 2014

BRASIL DIVIDIDO: 51.041.155 INDIGNADOS




Dilma: 54.501.118 (51,64%) - Aécio Neves: 51.041.155 (48,36%).
A eleição foi decidida nos "grotões do Norte/Nordeste, inclusive no Nordeste de Minas. 


Mas 37 milhões não foram votar, votaram em branco ou anularam o voto.
Desta forma, mais de 88 milhões de cidadãos não votaram em Dilma.

Fiquei triste e temeroso com o resultado da eleição. Há muito ódio circulando nas redes sociais. Foi a campanha eleitoral mais sórdida que o Brasil já viu em toda sua história!
Mas venceu o discurso do medo, o estímulo ao ódio.

O BRASIL ESTÁ DIVIDIDO: 51.041.155 DE INDIGNADOS

O marqueteiro João Santana, na verdade o ministro da propaganda, fez com competência a campanha de desconstrução de Eduardo Campos, Marina e depois Aécio. Dilma não se reelegeu para presidente da república, mas para ser a gestora de uma crise que ela mesma criou. Merece mesmo o prêmio “Nobel da incompetência econômica”

Vejam essa pérola de declaração de voto na coluna de Elio Gaspare de O Globo em 26/10/14:

 “Depois que o TSE anunciar o resultado direi a todo mundo que votei no perdedor. Assim, ninguém vai me cobrar pelo que acontecer nos próximos cinco anos”


"Dilma vence com uma bomba relógio no colo"!

Vejam o que disse o colunista Josias de Souza em 25/10/14:
Há algo, porém, que se pode prever sem a realização de nenhuma pesquisa: o brasileiro não elegerá neste domingo um presidente da República. Não, não. Absolutamente. O país escolherá um gerente de crises. Vem aí um 2015 duro de roer. Na economia, uma fase de ajuste de contas e cintos apertados. Na política, um escândalo capaz de transferir o mensalão para o Juizado de Pequenas Causas. Nos próximos dias, vão às ruas as batidas policiais de busca e apreensão de provas para escorar as revelações delatadas pelos protagonistas da Operação Lava Jato.
Para complicar, a eleição mais disputada desde 1989 —Collor X Lula— deixa um rastro pegajoso de rancor e incompreensões. Na oposição, PT ou PSDB tendem a injetar sangue no olhar. http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
A ESTRATÉGIA FOI DESCONSTRUIR

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GRAMSCI ESTÁ NO PODER, ACORDA BRASIL!
Qual é a teoria do filósofo Antônio Gramsci?
(22 de janeiro de 1891Roma, 27 de abril de 1937) foi um filósofo, político, cientista político, comunista e antifascista italiano.
 “Para Gramsci, o mais importante no desenvolvimento de uma revolução proletária (objetivo do pensamento revolucionário marxista) é se estabelecer uma revolução cultural, a qual ao mudar todo o sistema de crenças, valores e tradições de um povo, muda sua própria forma de pensar e traz até mesmo para as antigas elites conservadoras o modo de pensar da classe trabalhadora. Com vistas a efetivar este projeto de revolução cultural (o qual para Gramsci torna possível até mesmo prescindir do uso da força física para se manter caso seja bem feito), o autor pensa em duas estratégias: 1) A escola Unitária; 2) O intelectual orgânico.
Na escola unitária (única, mas também unitária) o indivíduo estaria presente em uma escola em que os trabalhadores intelectuais e os trabalhadores manuais freqüentam esta mesma escola (e por isto é única), igualmente nesta escola são aprendidos conteúdos relativos á formação profissional e à cultura clássica (e por isto a escola é unitária do ponto de vista do conhecimento). é nesta escola chamada por Gramsci de Escola Unitária, que será formado o Intelectual Orgânico, que nada mais é do que o sujeito que possui ao mesmo tempo um comprometimento com a classe a que se vincula e um saber (erudito e técnico-profissional) que o distingue dos demais. É através da mobilização política promovida pelo intelectual orgânico e pelos conteúdos escolares que não mais estabeleceriam distinção entre o trabalho intelectual e o trabalho material (braçal) que a revolução cultural aconteceria. A luta armada não ocorreria neste caso, pois todos estariam unificados o ponto de vista da cultura. Dedico este artigo a todos os leitores do Shvoong, em especial àqueles que são meus alunos de uma Universidade Brasileira.”

O Brasil está doente, seriamente doente. 
Há uma expectativa generalizada de que algo de muito grave está por acontecer a partir de 2015. Há um fogo de monturo se alastrando por baixo.
O cheiro é de convulsão social com foco em São Paulo, Rio e nas outras  capitais. A insegurança pública, as drogas e a corrupção generalizada no país tomam conta do país. As prisões estão superlotadas, mas os delitos não só aumentam em quantidade, mas também em crueldade e agressividade. Uma violência cada vez mais feroz e sem compaixão. São 150 homicídios por dia e mais de 40 mil morrem por ano no trânsito.
  O Brasil vive TEMPOS SOMBRIOS
A Violência vêm da descrença nas instituições, diz especialista Segundo pesquisa, 70,5% das pessoas não acreditam nas leis e 76,3%, no Congresso. Falta de confiança aumentou desde 2006.

16 comentários:

  1. Cristiane Alves de Almeida Silva
    Fico me perguntando, porque Minas não elegeu o filho de sua terra e o
    Político que desenvolve toda sua trajetória politica neste Estado. Será
    que ele é tão competente assim?. Quando perguntei isso para um eleitor do
    Aécio ele me respondeu que também Dilma não ganhou no Rio Grande do Sul,
    só que tem um porém, ela nunca foi governadora por dois mandatos e nem
    senadora do Rio Grande. Ontem assistia na Band comentários sobre a eleição
    e fizeram esta pergunta ao Senador Alvaro dias e ele disse infelizmente
    não sei responder. Não concordo com muita coisa que o PT faz, mais
    infelizmente não vi estre os candidatos ninguém que estivesse realmente
    preparado para assumir a direção do país, mais sim preocupados com seus
    próprios interesses. Optei por uma proposta que está tornando o Brasil um
    pouco menos desigual, como cristão acho que deveria ter um pouco mais de
    comprometimento com toda a nação, isto o candidato do PSDB não nos passou
    esta segurança, inclusive com promessas eleitoreiras impossíveis de serem
    cumpridas, por exemplo um salario minimo para quem retornasse a escola,
    todos nós sabemos que é impossível. Quanto ao Brasil dividido, tenha dó
    gente, a democracia nos permite optarmos por qualquer um dos dois, isto
    não divide pelo contrario, nos mostra que o governo que ai está tem que
    fazer um bom trabalho, para quem não votou nele, seja contemplado também,
    as vezes parece que nem o Aécio pensa em dividir o país e sim alguns
    eleitores. Outra coisa que ouvi do Alvaro que achei interessante, se as
    proposta da Dilma forem para melhoria do país ela pode contar com a nossa
    aprovação, isto é democracia gente, vamos cobrar aquilo que foi prometido
    para que aconteça.
    Diácono Manoel.

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  2. Que vergonha, o mineiro já tinha fama de traíra, após a eleição ficou comprovado. Contra provas não há argumentos.
    Romero Bastos

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  3. Meu Caro "Odiando o PT, o seu instinto golpista é digno de um Carlos Lacerda: "não pode ganhar, e se ganhar não pode governar".
    Rapaz! Nem o Aécio pensa conforme o seu instinto de ave de rapina lhe instiga. Tenha dó! Calma! Descanse um pouco e depois volte assim mais calmo. Vc está nervoso demais. Calma!
    adv.mauroserra <adv.mauroserra@bol.com.br

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  4. mila vallado fraga
    Não me envie mais mais e-mails. Nunca autorizei você a fazê-lo.
    mila vallado fraga

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  5. Infelizmente mais uma vez nossa história politica está marcada por uma engenharia social muito sutil ao longo desses anos que culminou nas eleições. Fiquei atônita ao ouvir de muitas pessoas esclarecidas, professores de história que estavam indecisos ou iriam votar em Dilma.
    Infelizmente o PT "trabalhou muito bem estou sem esperança e temerosa por 2015. Aqui na região nordeste predominou o assistencialismo e o voto de cabresto.
    As pessoas estavam apenas preocupadas com os benefícios. Elas não tem consciência crítica. Diz Cristiane Lima Brito, Feira de Santana/BA

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  6. Muito triste o resultado.
    Madalena de Freias, Vila Velha/ES

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  7. A ERA PT
    > O pobre não entrava na faculdade. O que o PT fez? Investiu na Educação? Não, tornou a prova mais fácil.
    > Mesmo assim, os negros continuaram a não conseguir entrar na faculdade. O que o PT fez? Melhorou a qualidade do ensino médio? Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas.
    > O analfabetismo era grande. O que o PT fez? Incentivou a leitura? Não, passou a considerar como alfabetizado quem sabe escrever o próprio nome.
    > A pobreza era grande. O que o PT fez? Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo? Não. Baixou a linha da pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$300,00.
    > O desemprego era pleno. O que o PT fez? Deu emprego? Não. Passou a considerar como empregado quem recebe o bolsa família ou não procura emprego.
    > A saúde estava muito ruim. O que o PT fez? Investiu em hospitais e em infraestrutura de saúde, criou mais cursos na área de medicina? Não. Importou um monte de cubanos que sequer fizeram a prova para comprovar sua eficiência e que aparentemente nem médicos são. (Um já foi identificado como capitão do exército cubano)
    > Alguém ainda duvida que esse governo é uma tremenda mentira?
    > (Texto de João Alves), diz Beatrix Paulics, Serra/ES

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  8. Não acho que o Brasil esteja dividido.

    Mesmo porque, nos 51.041.155 "indignados" citados por você, devem existir milhões de enganados/confundidos/manipulados pela Veja, Globo, Jornais, rádios, etc.
    Isto sem falar nas:
    - capas da Veja distribuídas a eleitores, na véspera da eleição, divulgando denúncias sem prova conforme declaração da própria revista em seu site(no meu entendimento crime eleitoral);
    - notícias de falso envenenamento/assassinato amplamente divulgadas na rede no dia da eleição;
    - entrevista de Aécio sendo reproduzida de 10 em 10 minutos na rádio CBN, em pleno processo de votação (eu ouvi).

    Não, meu caro, a eleição não foi decidida apenas nos grotões no nordeste, muito menos no nordeste de MInas ou apenas por "desinformados". Mesmo porque, por este ângulo, acredito na existência muito maior de desinformação entre os eleitores de Aécio, leitores costumazes da revista Veja, A Gazeta, Folha de São Paulo ou meros telespectadores da TV Globo/Jornal Nacional.

    Mas isto é outra conversa. Vamos aos fatos:
    Votação de Dilma no Nordeste: 20.175.484
    Votação de Dilma no Sudeste: 20.931.961
    Dilma ganhou em Minas e no Rio de Janeiro.
    Dilma teve 40% dos votos da região Sul.
    Dilma só perdeu feio em São Paulo, mas paulista definitivamente não sabe votar. Basta olhar os canditados eleitos em São Paulo para o Congresso a a supremacia do PSDB a 25 anos no poder lá.

    E, com relação ao texto abaixo, só concordo com o trecho "Há muito ódio circulando nas redes sociais". Havia mesmo. Nunca li tantas mensagens preconceituosas. Nunca vi tanto preconceito contra negros, gays, nordestinos e, principalmente, contra pobres. Fiquei muito triste...

    E o que acho mais engraçado é que vocês tem a cara de pau de dizer que nós implantamos o ódio, a divisão. Vamos combinar, né?

    Não preciso nem ir além de suas mensagens para ter certeza de que lado está o ódio. Não preciso nem sair do texto abaixo, para definir quem defende o preconceito, a divisão.

    E o pior: vocês ainda fazem um falso discurso democrático. Nem bem as eleições terminaram e já começaram a falar em "Impeachment.". Prá vocês Democracia é só quando estão no poder e quando os privilégios se restringem apenas a uma pequena parcela da sociedade.

    Não somos desinformados não, Thodiano. Apenas sabemos de que lado estamos e, por mais que vocês façam, por mais poder que tenham, não arredamos pé de nossa opinião. E quando é preciso, vamos para a rua, dialogar com toda a sociedade, esclarecer, mostrar de que lado estamos.

    Como pode ver, temos uma visão bastante diferenciada de política.

    Então peço encarecidamente que me retira deste grupo. Estou feliz demais prá ficar recebendo mensagens assim.

    Desejo-lhe, de coração, felicidades!
    Diz wana@bb.com.br

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  9. Muito boa a tua resposta, Feliciano.
    Os indignados com a eleição de Dilma, a despeito de todas as falcatruas e golpismos tentando desestabilizar e cdesconstruir o seu projetode governo, não souberam absorver a derrota e costumam plantar a idéia de que o apocalispe chegou. Mas até mesmo esta direita reacionária tem que convir que esta mulher é uma guerreira, e tem espinha dorsal. Esta turma de opositores morre de inveja, sucumbiria à primeira marola. Além do que, existe í a questão de gênero, onde ainda impera, para nosso desgosto, a cultura do machita. Sugiro a essa turma de derrrotistas que leia um pouco de história do Brasil e do mundo e argumente melhor suas posições, além do mais, não custa dar uma olhada na biografia dos dois candidatos para saber quem está do lado de quem.
    bjo
    viva Dilma!
    Maureen Mandelli Corrêa
    Técnica em Cultura
    Setor Educativo
    Museu Joaquim Felizardo/SMC

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  10. Tche,

    Acho que estás em outro país, nada de Grama, Grão si, ou no, ou mesmo este teu amigo Gramsci, quem venceu as eleições foi d. Dilma
    e vai governar o Brasil por mais 4 anos. Mas o seu oponente ganhou em vários outros países. Democracia é como pau Brasil, demora para
    crescer e espinha os mais incautos.

    Diz Feliciano Tavares Monteiro, por e-mail

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  11. Deixa de ser idiota, vamos tocar a vida pra frente! Você perdeu, agora faça a sua parte para o Brasil dar certo. Pare de lamentar. O outro candidato era péssimo também. O PSDB começou com a corrupção no pais e nunca fez nada pelos pobres.
    Claudio Costa

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  12. Aurélio Bolsanello, diz por e-mail:
    Para comentar um final inaceitável. Dia 26 houve eleições para se referendar quem haveria de ocupar o cargo maior do governo brasileiro. A eleição aconteceu e o resultado foi meio-a-meio bem matemático. Perdemos por algumas migalhas. É o jogo de uma eleição implementada pela democracia. Até acatamos a mínima diferença que nos fez declinar o confronto. Porém o que não podemos admitir e tolerar de forma nenhuma são os recursos usados pelo partido adversário para se fazer vitorioso. Foram eles: trapaças, calúnias, injúrias, imposturas, vilipêndios, corrupção, manipulação, apelo ao nazismo, manobras insultantes, etc., etc. E o que nos deixa mais conturbados é que apresentaram uma candidata que foi enxovalhada e conspurcada pelas multidões dos estádios da copa,
    e colegas presos do mensalão, e uma Petrobrás demolida, e médicos escravos importados de fora, e um desenvolvimento econômico pertinho do zero, e um navio em um porto perto de Recife que custou milhões e nunca navegou nem dez metros, e a transposição das águas do S. Francisco que não deu em nada, etc, etc, etc, etc, etc. ... e venceram a eleição. É possível?
    Entendemos que o Tribunal Superior Eleitoral e demais entidades superiores da nação nos devem uma justificativa para tamanha aberração. Plebiscito ou referendo deveriam ser feito não para resolver política agora, mas para perguntar ao povo se a eleição em questão foi válida, isto é, se transcorreu observando-se os princípios éticos , honestos e honrados que devem presidir qualquer eleição e singularmente uma eleição para presidente da república. Não é por nada que se clama por 'empeachment" para todo lado. Aurélio-Pai

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  13. Sou Mineiro, mas hoje me orgulho de SP, ES, PR, RS, SC, MT, MS e DF!

    Não adianta. O fato da eleição é este. Os mineiros nos apontaram uma esperança para, em seguida, derrotar o nosso sonho. Não a totalidade dos mineiros, mas uma parte dos nossos irmãos outrora inconfidentes cometeu um terrível erro histórico, que custará muito caro ao resto do país. Os números não mentem, só mostram verdades inconvenientes.

    Primeiro ponto: se Aécio Neves tivesse feito 62,76% em Minas Gerais estaria eleito presidente do Brasil. Teria feito 1.731.000 votos a mais e, evidentemente, tirado 1.731.000 votos de Dilma Rousseff. Ela terminaria a eleição totalizando 52.770.000 votos. Ele somaria 52.772.000 votos, sendo eleito presidente da República.

    Segundo ponto: Minas, mesmo assim, ainda teria dado menos votos ao mineiro Aécio Neves do que São Paulo, onde 64,31% dos paulistas sufragaram o tucano, dando um exemplo de maturidade política e de desapego a regionalismos. E mesmo em meio a uma enorme crise hídrica, causada pela falta de chuvas. Que crise Minas enfrenta para dar uma punhalada nas costas do seu mais dileto filho, esperança de metade do país em dias melhores? Nenhuma.

    Terceiro ponto: não foram todos os mineiros que derrotaram Aécio, porque ele recebeu 48,36% dos votos no estado. Como precisaria de 62,76%, apenas 14,40% foram os responsáveis pela derrota do seu maior político. E, certamente, estes 14,40% não vivem de Bolsa Família, não moram no Vale do Jequitinhonha, não são pobres coitados que teriam motivos, por uma campanha suja e nojenta feita pelo PT, para não votarem em Aécio com medo de perder seus benefícios. Com toda certeza também não fazem parte do tradicional voto partidário petista. Mais certo é que façam parte da tradicional família mineira.

    Portanto, nós brasileiros, não devemos culpar os nordestinos ou os beneficiários de programas sociais pela derrota de Aécio Neves. Pelo menos antes de condenar esta pequena parte de mineiros que não são petistas, que não são bolsistas, mas que devem carregar em si alguma herança genética de Joaquim Silvério dos Reis ou mesmo do carrasco que enforcou Tiradentes.

    A profunda tristeza que estava marcada no rosto de Aécio Neves, ontem à noite, não foi motivada por brasileiros. Estes só lhe deram alegrias. Foram estes mineiros, estes poucos mineiros que apequenaram a História de Minas e sangraram o seu coração. Carlos Drummond de Andrade, o mais mineiro de todos, escreveria ontem para Aécio: Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Aécio sonhou, mas Minas não se cumpriu. Dói. Dói demais da conta.
    Recebi de um amigo, dói muito essa eleição. Mais bola para frente.
    Diz Hélio Correa por e-mail

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  14. Eu não nasci em Minas – nasci em Cruzeiro- ESTADO de SÃO PAULO. Sempre me senti mineira... mas hoje me orgulho mais de ser paulista, pois não consigo encarar essa tremenda vergonha!!! Pelo demonstrado há mais corruptos ao nosso redor do que nos mostra a vã luz do dia...
    O artigo me chega sem assinatura, mas eu certamente entendo a comungo esses sentimentos.
    Para quem sentir inclinação a lamentar comigo, aqui está. (Outros estarão provavelmente por ai a se endividar, à espera do dinhierinho...)
    Zenita C. Guenther, diz por e-mail

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  15. Gostaria de relembrar o porquê de termos contato. Tenho certeza de que há ou houve alguma relação de interesses. Antecipo pedido de desculpas por não te reconhecer.

    Sem relação com suas matérias que me envia. Apenas para se eu optar em repassar, saber da origem delas. É o que faço no momento: vou aguardar sua resposta pare reenviar a alguns contatos especiais.

    Agradeço a atenção.

    Diz Valter José Covre Covre, por e-mail
    Respondi enviando o endereço do meu blog com todas as informações pessais

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  16. José luiz Rolim, diz por e-mail:
    Mestre,
    De pleno acordo.
    Apesar de tudo, poderíamos ter vencido se o candidato Aécio tivesse sido melhor orientado ou, caso tenha sido, tivesse cedido aos argumentos e apelos de correligionários.
    O fato é que, querendo ou não parecer o Lula, tentou eleger um poste (Pimenta da Veiga) que estava há cerca de 12 anos fora da mídia e dos embates políticos, contra Fernando Pimentel que já havia sido, além de Ministro, Prefeito de Belo Horizonte até 2008 (ontem, portanto) de onde saiu com uma aprovação de mais de 90%, para disputar eleição para o senado em 2010, quando perdeu para o Aécio, mas continuou na memória popular. Fez, quando prefeito, programas sociais que atingem hoje mais de 2 milhões de pessoas, e ainda contou com a tática petista de desconstrução, ele que é amigo da Dilma (pertencia ao mesmo grupo VAR-Palmares) desde os tempos das guerrilhas nas décadas de 60 e 70.
    Aécio escolheu mal e depois da derrota do Pimenta da Veiga, iludiu-se com a eleição folgada do Anastasia para o Senado, que pouco contribuiu na campanha. Julgaram que Minas eram favas contadas, e subestimaram a eleição do Pimentel em 1º Turno e sua capacidade e capilaridade no eleitorado.
    Foi pena. Chegamos perto.
    Se há um lado bom é que, a meu juízo, as adversidades a serem enfrentadas pelos petistas no próximo governo, serão indomáveis ‒ crescimento nulo, inflação, escândalos petrolíferos e outros atingindo seus correligionários, maquiagem na contabilidade, reajustes inadiáveis dos chamados preços administrados, etc...
    Além disso, essas eleições estaduais produziram um grande racha da base aliada, haja vista a derrota na Câmara (muito bem vinda) do famigerado decreto de Conselhos Populares, já na primeira sessão depois das eleições.
    É esperar para ver!

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