terça-feira, 19 de abril de 2011

LEGADOS DA REPÚBLICA SINDICAL, A ERA DA MEDIOCRIDADE


LEGADOS DA REPÚBLICA SINDICAL, A ERA DA MEDIOCRIDADE 

Bom de lábia, o “Barba”, mestre do engodo e obcecado pela própria imagem, aproveitou-se muito bem da alienação de um povo despolitizado, pouco informado e insuficientemente educado, públicos que o governo capturou por meio dos instrumentos de poder: assistencialismo e variadas maneiras de distribuição de recursos públicos a setores específicos e promoveu a despolitização do povo brasileiro.
Usou e abusou da propaganda subliminar, isto é, a saturação psicológica inconsciente, usada com imenso sucesso pelo fascismo e anestesiou a nação e promoveu, também, grave retrocesso ético, moral e de compostura. Enfim, Lula dilapidou os valores morais da nação. E, Mestre do engodo, anestesiou o povo. “Lula fala para os pobres como se pobre fosse. Ilude os que lhe dão ouvidos. Comete todo e qualquer pecado para manter sua corte e garantir seu trono no reino da terra”.
 “Quem não acredita no Brasil, vá embora”,
disse Lula em Pernambuco, plagiando o “Brasil: Ame-o ou Deixe-o“, do governo Médici.

A eleição de Lula “tem tudo a ver com o Brasil dos 14 milhões de analfabetos e dos 33 milhões que não compreendem o que acabaram de ler”, ironiza Augusto Nunes e a crença de ter finalmente encontrado o Salvador da Pátria, no caso o Operário Salvador. “Agora é Lula”.

Ao "presidente operário "tudo era permitido. “Inclusive renegar o próprio discurso sem ser confrontado com rigor diante da contradição-mãe de chamar de herança maldita o legado do antecessor e, ao mesmo tempo, tirar dela o melhor proveito”, diz Ricardo Noblat

Em 1986, o Sarney emplacou o maior estelionato eleitoral do país, ao eleger 22 dos 23 governos estaduais pelo PMDB, (só em Sergipe venceu o PFL) prometendo continuar com o Plano Cruzado e o congelamento de preços.

Em seu reinado, Lula governou com completo desprezo pela liturgia do cargo e a corrupção foi institucionalizada no Brasil, até ONGs (Organizações Não-Governamentais) passou a denominar-se Organizações NEO-Governamentais, utilizadas para desviar milhões e milhões de reais, conforme a CPI das ONGs e o Mensalão.

Ao ser descoberto um malfeito, diz o “Barba”: “Ora, todo mundo faz”, “o Brasil deveria ter o dia da hipocrisia” e se é levada a público pela imprensa independente, diz: Elas pertencem ao PIG – Partido da Imprensa Golpista. Fazer a apologia da ignorância é um insulto aos pobres que estudaram e sempre ressaltar de que só precisou estudar até o 4º ano primário para ser presidente da República, de que nunca leu um livro sequer na vida e que ler sempre lhe dá azia. “Prefiro fazer duas horas de esteira a ler uma página de um livro”.  “Lula não estudou nada, mas se considera doutor em tudo”, diz Augusto Nunes.  Por isso causa espanto a quantidade de professores-doutores e funcionários públicos devotos de Lula. ..  Ele deixou o Brasil com os juros mais altos do mundo e o Brasil como campeão mundial de assassinatos; 50 mil assassinatos por ano, 37 mil morrem no trânsito. Deixou o Orçamento de 2011 com um rombo de 50 bilhões para reequilibrar o orçamento. R$ 170 bilhões para pagar juros e R$ 13 bilhões para o Bolsa Família; R$ 60 bi para a saúde e apenas R$ 27 bilhões para a educação.

A IDOLATRIA DO CHEFE
O PT não é um partido político convencional; é uma espécie de seita, de confraria, a meio caminho entre organização uma sectária e a corporação religiosa, com fanáticos militantes, devotos fervorosos de Lula; que o idolatra e o têm como um semideus, dotado de dimensão divina. Os militantes têm o sentido de pertencente. (pertencimento), e todos pagam dízimo e a fidelidade partidária está acima dos princípios e da própria consciência e é a virtude mais valorizada no PT.
Os militantes do PT veneram Lula com a mesma intensidade dos fascistas italianos com Mussolini.
E, segundo Fernando Gabeira, “o sonho do PT é o modelo chinês: autoritarismo político e liberalismo econômico”.

O FENÔMENO LULA Votei uma vez em Lula e estive com Lula em Nanuque/MG no dia 30/8/81, quando o conheci e com ele conversei alguns minutos no palanque, onde lhe fazia companhia como presidente do PMDB local. Lula e outras personalidades da vida nacional estavam respondendo processo como incursos na temida LSN — Lei de Segurança Nacional e ele me olhou com espanto ao lhe dar notícia que também lhe fazia companhia como incurso na LSN, por delito de opinião. denunciara o juiz e o promotor local por acobertar assassinatos em Nanuque. Já o José Dirceu conheci em 2001 em Vitória, num evento político realizado no auditório do Alice Vitória Hotel quando sentamos juntos.  O achei muito inteligente, envolvente e atencioso.

Queiramos ou não, Lula é um fenômeno político. “Há pessoas que conseguem se destacar das massas, elevando-se como picos de montanha, escolhendo seu próprio caminho, enquanto a maioria se apega aos caminhos comuns, com medo de trilhar veredas desconhecidas, diz Carl Gustav Jung em sua obra “O Desenvolvimento da Personalidade”. Por que existem os que resolvem arriscar, abandonando os caminhos comuns? O que os impulsiona a trilhar caminhos desconhecidos? É a coação de acontecimentos, a necessidade premente que consegue ativar mudança da natureza humana, responde Jung. “Mas a personalidade jamais poderá desenvolver-se se a pessoa não escolher seu próprio destino”. Não há vento que sopre favorável para quem não tem rumo, diz a sabedoria popular. “Provém, enfim, da necessidade e também da decisão consciente, pois ninguém desenvolve sua personalidade porque alguém aconselhou, pois a natureza jamais se deixa impressionar por conselhos dados com boa intenção. Sem haver necessidade, algo que obrigue (o destino de cada um?), nada muda a natureza humana, ensina Jung..     
  
As raízes nordestinas de Lula ajudaram a ser mais palatável que Serra para eleitores e chefes políticos do Nordeste e outras regiões pobres> Já serra de Alckmin são vistos como sendo muito paulistas em suas posições políticas e são vistos como obstáculos para a redistribuição de rendas de São Paulo para essas regiões. O FENÔMENO LULA, leia a íntegra do texto neste blog

GOVERNO DE MARKETING E PALANQUE

Usou e abusou do palanque que a presidência da república proporciona para EXALTAÇÃO DO PRÓPRIO EGO, um popstar. Foram mais de dois mil discursos, a maioria deles em cima do palanque, de microfone na mão, andando de um lado para o outro, suado e bufando, como pregadores evangélicos ou animadores de auditórios, sempre a muitos quilômetros de distância de seu local de trabalho.
 Já Maria Letícia foi a primeira-dama que jamais abriu a boca publicamente e nem participou de qualquer atividade, mas ocupando um amplo gabinete colado ao do presidente. Propalam que uma de suas tarefas era entrar na sala presidencial e avisar Lula que já “passou da hora” e seu brado habitual: “Chega! Vamos jantar” e tirou seu passaporte italiano, tem dupla cidadania junto com seus filhos “para garantir o futuro deles”, justifica.

Alguém anda pisando no tomate e, pelo jeito, não é o presidente americano. A principal alegação para a popularidade do presidente Lula repousa na inclusão de milhões de cidadãos na sociedade de consumo. Quem jamais possuiu um fogareiro agora compra fogões,  geladeiras, máquinas de lavar e aparelhos de televisão. Muitos que viajavam de trem e de metrô adquiriram automóveis, mesmo usados, em prestações a perder de vista. Os que iam  de ônibus vão de avião. Aqueles acostumados a duas refeições por dia fazem três. Quer ser no Brasil a encarnação de Joaquim Balanguer foi presidente da República Dominicana por sete mandatos, entre 1966 a 1996, na penúltima vez disputou até os 94 anos, já cego e surdo.


PREMONIÇÃO: “MENTIROSO, DEMAGOGO”, gritavam os estudantes na UNB Foi no Pan-americano realizado no Rio em 2007, que Lula não pode nem falar porque as vaias não cessavam.
Coincidência ou não, o presidente Lula foi vaiado pelos estudantes da Universidade de Brasília, segunda-feira, ao inaugurar um pavilhão que homenageia a  memória de Darcy Ribeiro. A prioridade, para os jovens, era outra, numa instituição que cada dia mais deixa a desejar. Não passou recibo,  o primeiro-companheiro, acompanhado do presidente do Uruguai. Sem referir-se aos apupos, ateve-se ao texto do discurso preparado  antes, surpreendendo pela falta de seus peculiares improvisos. Raríssimas vezes nos últimos oito anos o Lula recebeu vaias. Estariam os estudantes reagindo às medidas de contenção anunciadas pela equipe econômica de Dilma Rousseff?

PARAÍSO IMAGINÁRIO “De todos os presidentes que o Brasil já experimentou em seus 121 anos de República, provavelmente nenhum teve tanto sucesso em criar um mundo imaginário como Luiz Inácio Lula da Silva.

...Lula dá a impressão, pelo menos quando fala em público, de acreditar cada vez mais num Brasil que inventou na sua própria cabeça — um Brasil curiosamente parecido com o paraíso terrestre que se pode ver todos os dias nos anúncios do Banco do Brasil e da Petrobrás e de outros agentes da propaganda oficial.

Este é, hoje, o Brasil do presidente Lula — e o melhor, para ele, é a quantidade de gente que acredita a mesma coisa, ou algo parecido. Se o homem diz que o país vive uma época de ouro (“estamos num momento mágico”, informa ele), e tanta gente concorda, ou tão pouca gente se dá ao trabalho de discordar, que ... “Temos indicadores sociais dos países desenvolvidos” e todos sabemos que não temos nenhum indicador comparável ao do Primeiro Mundo...

“o primeiro presidente que teve coragem” de comprar um Airbus de última geração para a Presidência da República” e já agora diz que é uma humilhação ter esse modelo de avião com autonomia de apenas 12 horas de Vôo e que precisa se reabastecer, justificando a compra de um novo modelo para Dilma. “Como o burrinho pedrês de Guimarães Rosa, Lula nunca entra em lugar de onde não possa sair; se alguma coisa der errado, desdiz o que disse ou desfaz o que fez. É o mundo da imaginação”. J.R. Guzzo, Veja de 24/11/10 pág. 214:

GOVERNO DE CONTINUÍSMO Toda a base do Plano Real foi mantido, como o câmbio flutuante, as metas de inflação, a responsabilidade fiscal e o superávit primário, nenhuma empresa que foi privatizada voltou a ser estatal e até quando surgiu o problema com o Banco Pan-americano do Grupo Sílvio Santos, anunciou um aporte de R$ 3,8 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), criado pelo governo FHC e tudo isso É A HERANÇA MALDITA que recebeu.
O próprio Delfin Netto, ligado ao governo atual reconhece que o Plano Real foi um plano genial; uma jóia. Colheram o que foi semeando no governo anterior, surfaram no Plano Real e diz que recebeu uma “herança maldita”. “é o econômico, estúpido”, todo esse êxito que se vê, como a
AMPLIAÇÃO DO CRÉDITO. TER ACELERADO O INGRESSO DOS POBRES NA CLASSE MÉDIA E FARMALIZAÇÃO DO TRABALHO
. Lula e a política do óbvio Diz o jornalista Rolf Kuntz em seu artigo publicado no O Estado de São Paulo (29/12/10): “O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anda repetindo uma nova frase de efeito, boa como propaganda e, como de costume, sem compromisso com os fatos. Ele se vangloria de ter feito somente o óbvio. Por isso, acrescenta, foi fácil governar e promover mudanças importantes. Se esse fosse o balanço de uma empresa aberta, a Comissão de Valores Mobiliários deveria impugná-lo. Os pontos verdadeiros são relevantes, mas escassos. Se fizer o óbvio é agir com bom senso, o presidente aderiu à obviedade ao manter o tripé da política macroeconômica - metas de inflação, câmbio flexível e superávit primário. Acertou também ao respeitar o acordo de autonomia do Banco Central, um dos poucos núcleos de competência da administração federal nos últimos oito anos”.
“Fez o óbvio, igualmente, ao ampliar os programas de transferência de renda, lançados com sucesso na administração anterior. Os demais acertos também foram construídos sobre alicerces amplamente renovados e reforçados na década anterior. E é sempre instrutivo repetir: o oposicionista Lula e seu partido combateram essas mudanças. Contestaram o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o câmbio flexível e o plano de recuperação bancária, alardeado por Lula, anos depois, como exemplo para o mundo rico”.
“Mas, se o óbvio é o sensato, Lula fez o oposto do óbvio em boa parte de sua gestão. Na educação, deu prioridade à multiplicação de faculdades e à ampliação de matrículas em cursos universitários. Fez muito barulho com esse tipo de ação, realizável sem esforço e muito rentável politicamente. Mas deixou em plano inferior questões muito mais urgentes. A educação fundamental continua muito ruim, a taxa de analfabetismo funcional pouco variou (cerca de um quinto dos brasileiros com 15 anos ou mais) e o acesso ao nível médio permanece afunilado. Tudo isso tem sido confirmado pelo IBGE e pelo fracasso dos estudantes brasileiros nos testes internacionais”.
“Lula também não fez o óbvio em relação ao sistema político. A liberdade de imprensa é obviamente essencial à democracia, mas o governo petista várias vezes tentou restringi-la. No primeiro mandato, o presidente mandou ao Congresso um projeto de censura (essa palavra resume bem o propósito). A tentativa foi repelida e ele negou sua responsabilidade. O Executivo, segundo ele, apenas enviou ao Legislativo um projeto concebido fora do governo. Não haveria uma desculpa menos grotesca?
O ataque foi retomado nos anos seguintes. O impropriamente chamado Decreto dos Direitos Humanos continha novas ameaças à liberdade de informação e de opinião e foi apoiado por defensores do "controle social" dos meios de comunicação. Esse “controle foi incluído no programa do PT, registrado pela candidata Dilma Rousseff e em seguida por ela renegado.”
“Milícias e movimentos atrelados ao governo são uma óbvia ameaça à democracia. Mas o presidente aceitou conversar com arruaceiros, como os invasores do Ministério da Fazenda, e promoveu o peleguismo sindical e estudantil. Pela primeira vez na história um dirigente da UNE, que recebeu R$ 35 milhões para reconstruir sua sede no Rio, se declarou estudante profissional e afirmou ser obrigação do governo dar dinheiro a entidades estudantis”. A fiscalização é proibida.  Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União. E tudo ficou mais fácil quando Lula decidiu que os sindicatos e as centrais não precisam prestar contas do imposto sindical, de um dia de trabalho que é descontado de todo empregado..
Vejam nesse blog o texto “A República Sindical”.

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".
[Ruy Barbosa]

“O mantra recitado pelo rebanho de devotos faz sentido: depois de dez anos de governo Lula-Dilma, o país mudou. Mudou para pior. Com o apoio militante do PT e da base alugada, entre outras práticas repulsivas, foi institucionalizada a corrupção impune. E o Brasil ficou bem mais cafajeste”, diz Augusto Nunes em 19/03/12, no seu blog em Veja.

Diz Clóvis Rossi, colunista da Folha de São Paulo: “Lula é inimputável. Diz e faz o que quer, com quem quer, na hora que quer. A sua verdade passou a ser a verdade nacional. O Estado é ele”.

Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA” , “LEGADOS DA REPÚBLICA SINDICAL” e “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM”


4 comentários:

  1. 22/02/11

    Meu Nobre,
    Eu sou anti PT, anti COMUNISTA, detesto partidos de esquerda, aí lhe pergunto, v.sas. é filiado aque partido?
    O que os petistas representam, ao meu ver e que é o mais pernicioso, perigoso e que vai levar esse glorioso País a bancarrota, é ser e estar no seio dos servidores públicos, Municipais, Estaduais e Federal.
    Entendo que de nada adianta ficar ladrando que o PT é isso, o Lula é aquilo, eles roubaram tanto etc e tal mas sim, todo cidadão de boa índole trabalhar no sentido de desbancar essa camarilha que assalta o País todos os dias.
    Aí eu pergunto, sob liderança de quem?

    abraços,

    loid

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  2. 11/02/11
    Caro Theodiano Bastos,

    Fico muito feliz em receber seus comentários e, tenho convicção de que estão além de minha percepção neste momento. Estarei atento a todos eles, para que minha mente os receba sem pré-conceitos e, como isso, ampliar meu ponto de vista sobre o acho que acho.

    Aproveito para externar minha profunda admiração.

    Um grande abraço.

    Luiz Cláudio Locatelli Ventura.

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  3. 15/02/11
    Parabéns pelo sucesso de seu blog, acessado nos Estados Unidos, Rússia, Japão,Indonésia,Egito,Portugal, Holanda, Canadá, Alemanha, Singapura, França,Itália, Reino Unido eRepública Checa.

    São estímulos com esses que nos animam a continuar. E você sabe que a audiência cresce aritmeticamente a partir de cada uma dessas pessoas. É sobretudo muito bom porque milhares de brasileiros residentes em outros paises - alguns distantes como a Rússia - passam a ter informações seguras e confiáveis sobre o que acontece por aqui.
    Seu blog passa a ser assim uma referencia.
    Rubens Pontes

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  4. Caro Thede

    Nutro especial admiração pelas pessoas que defendem, sobretudo no campo intelectual em que atuam, suas convicções sem abrir espaço para cooptações espúrias. Mais ainda, e principalmente,para os que não se escondem sob a capa do comodismo e que, ao revés, "botam a cara na janela", indiferentes às pedras que sempre lhe são atiradas.

    Posso até, muitas vezes, discordar de opiniões - que não é o caso enfocado - mas defendo sempre o principio democrático de admitir essas manifestações.

    Tenho reiteradamente lhe dito que o incluo entre as pessoas que respeito pela força com que você se expressa, jamais partindo do nada, mas de episodios históricos que embasam seu pensamento.

    Ainda agora, leio em "Veja" sua análise do episodio que envolve o nome do ex-ministro Antonio Palocci e sua ilação com a forma com que o governo montou sua estrutura de poder.

    Lembro-me de João Goulart e de sua tentativa de instalar nos altos estamentos da administração uma "república sindicalista". Não teve sucesso, como a Historia registra.

    Mas, bravo Thede, os tempos são outros. O Congresso é outro; o Judiciario é outro; os homens de farda são outros e políticos já não os há. As trincheiras são abertas apenas por homens que não teem o poder nas mãos mas, ainda assim e felizmente, pelos homens de coragem que não guardam no bolso a caneta com que se expõem.

    Aos que escrevem, vale lembrar Shakespeare:

    "Que valham as palavras como espadas até possuirmos armas aceradas" (A Tragedia do Rei Ricardo II, Ato III, Cena III).

    Abrs. Rubens Pontes - Serra/ES

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