terça-feira, 10 de outubro de 2017

CHINA PODE EVITAR GUERRA NUCLEAR





Kim Jong-um, ditador da Coreia do Norte, é um provocador inconsequente que pode desencadear uma guerra nuclear com as ameaças contra o território dos Estados Unidos, da vizinha Coreia do Sul e do Japão. Mas quem é Kim Jong-um?

“Ele é filho de Kim Jong-Il e neto de Kim Il-sung, o fundador do Partido dos Trabalhadores da Coreia (o único do país). Foi designado para comandar a nação após a morte do pai, em 19 de dezembro de 2011. Apesar de liderar o regime mais fechado do mundo, sobram evidências sobre sua personalidade distinta (adjetivando de modo equilibrado).
Nesta quarta-feira (6), Kim Jong-un voltou aos holofotes ao anunciar que a Coreia do Norte realizou, com sucesso, testes com bomba de hidrogênio – 50 vezes mais potente do que uma bomba atômica, como a que destruiu a cidade de Hiroshima, na Segunda Guerra Mundial. "Fazer o mundo olhar para a força nuclear do nosso país e do Partido dos Trabalhadores ao abrir o ano com o emocionante barulho da primeira bomba de hidrogênio", escreveu em um documento. O anúncio desta semana pode marcar também as comemorações de seu aniversário. Como em relação a tudo em torno dele, não há certeza sobre sua data de nascimento, mas o dia apontado é 8 de janeiro de 1983. Ele faria, então, 33 anos na sexta-feira. 
Confira sete curiosidades sobre esse homem de rosto arredondado e corte de cabelo único, com poder de amedrontar e chantagear as grandes potências. 

1. Kim Jong-un não aceita divergências
Mesmo com aparência inofensiva, só em 2015, a imprensa internacional veiculou dezenas de execuções atribuídas às ordens do líder, apesar de informações sobre eventos ocorridos na Coreia do Norte serem de difícil confirmação. A tia Kim Kyong-hui, de 68 anos, não foi poupada por ter reclamado da execução de seu marido, Jan Song-thaek, em 2013. Ela morreu por envenenamento, conforme relato do dissidente Mr. Park à rede CNN. Já o tio, assassinado dois anos antes, criticou alguns projetos megalomaníacos do ditador, como um resort de esqui e um parque aquático, diante do mau desempenho da economia nacional.
O ex-ministro da Defesa da Coreia do Norte Hyon Yong-chol foi executado por, entre outros "desrespeitos", dormir em um evento comandado pelo presidente. Ele foi morto diante de centenas de pessoas. Kim Jong-un também ficou insatisfeito ao ver que dezenas de bebês tartaruga morreram em um aquário. O administrador do local, então, foi assassinado.
Em abril de 2015, os serviços secretos sul-coreanos afirmaram que o ditador já havia executado 15 membros do governo e quatro músicos no ano. O motivo: basicamente, opiniões diferentes das suas. Em julho, a Coreia do Sul comunicou que, desde o início de seu regime, ele orientou a execução de 70 funcionários.

2. Kim Jong-un não ri de si mesmo
Ele considerou um insulto a comédia americana (boba) A Entrevista, estrelada por Seth Rogen e James Franco, onde ele é ficcionalmente morto. Após a invasão de hackers às redes da Sony, a empresa cancelou a estreia do filme devido a ameças do grupo às salas de cinema que o exibissem. Pyongyang classificou o roteiro como "ato de terrorismo". Apesar de negar relação com os ciberataques, o governo entendeu que o ato foi justo, alegando que "há um grande número de apoiadores e simpatizantes da Coreia do Norte em todo o mundo".

3. Coreia do Norte passa fome. Kim Jong-un se esbalda no queijo suíço
A grave falta de alimentos na Coreia do Norte não chega à casa de Kim Jong-un, que aparece cada vez mais acima do peso nas fotos. O líder é adepto a champagnes caros (um funcionário, sushiman de seu pai por 13 anos, afirmou que ele bebe duas garrafas de Cristal em uma sentada). Em 2014, o jovem sumiu por 40 dias, gerando dúvidas em toda a imprensa mundial. Rumores e piadas na internet atribuíram o afastamento ao seu vício por queijo emmental. Boato ou não, foi notícia a ideia do governo de enviar uma equipe à França para aperfeiçoar a produção de queijos no país. Jong-Un também morou na Suíça quando jovem, onde pode ter desenvolvido gosto pelo alimento.
4. Kim Jong-un tem uma banda pop

A Moranbong é pop, formada por 20 mulheres vestidas com roupas curtas e, às vezes, uniforme militar. Escolhidas a dedo pelo presidente em 2012, elas integram a primeira banda feminina do partido. No ano passado, o grupo foi à China para fazer uma apresentação junto à orquestra militar chinesa. Foi a primeira viagem internacional da banda, segundo a BBC.” Fonte: http://epoca.globo.com/
  


Vitória/ES, Brasil, 10 de outubro de 2017
Exmo. Senhor
Li Jinzhang,    
                                                                                                                            DD. Embaixador da República Popular da China no Brasil
Cordiais saudações!
Senhor Embaixador:

Peço-lhe fazer chegar ao governo da República Popular da China, minha admiração pela mediação do gravíssimo conflito dos Estados Unidos da América com a Coreia do Norte, porquanto há sérios riscos de uma guerra nuclear, pois os dirigentes desses países são intempestivos.
Segue abaixo o texto: TRUMP ACELERA o “Relógio do Apocalipse”: fim do mundo é o mais próximo desde 1953.

Atenciosamente,
Theodiano Bastos, presidente do CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação (www.cepa.ufes.br

ANEXO
TRUMP ACELERA o “Relógio do Apocalipse”: fim do mundo é o mais próximo desde 1953
Anna Virginia Balloussier           
A estratégia de Trump: convencê-lo de que o louco é você
“Não, você não está louco. Ainda que Donald Trump queira convencê-lo do contrário.
Esse texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com
Na Trumplândia, onde jornalistas são "os humanos mais desonestos da Terra", pouco adianta mostrar vídeos do novo presidente dos EUA afirmando isto ou aquilo. "Errado! Notícias falsas! Triste!", eis sua trinca favorita para rebater a informação que o desagrada.”  http://www1.folha.uol.com.br/ 04/01/17
Eleição de Trump deixou o horário mais perto da meia-noite, perdendo apenas para o ápice da Guerra Fria
Confesso que estou muito assustado com o Trump, porquanto ele carrega para onde vai uma maleta com o dispositivo para acionar o aparato atômico dos Estados Unidos. Há uma corrida em todo mundo para conhecer o teor do livro "1984"
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra. Leiam o que segue:
O fim do mundo está mais próximo com a eleição de Donald Trump, segundo os cientistas do The BulletinoftheAtomicScientists (O Boletim dos Cientistas Atômicos, ou BPA na sigla em inglês). O grupo divulgou a nova posição dos ponteiros do Relógio do Apocalipse, nesta quinta-feira. Agora, eles marcam 23:57:30, ou seja, dois minutos e meio para o fim. O relógio, uma metáfora do risco de uma catástrofe que extermine a raça humana, marcava três para meia-noite em 2016.
Apesar de ser desenvolvido por cientistas, o relógio não é um instrumento científico e sim um aviso às autoridades e sociedade. “Não queremos gerar pânico, apenas esperamos que isso chame a atenção”, disse Rachel Bronson, diretora executiva e editora do boletim, em coletiva. O horário é decidido anualmente pelo Comitê de Ciência e Segurança do BPA, composto por físicos e cientistas do mundo todo que acumularam 15 prêmios Nobel.
As principais razões para o relógio ser adiantado em 30 segundos foram as armas nucleares, mudanças climáticas e, especialmente, a eleição de Trump. O boletim informa que durante 2016, a segurança global decaiu devido a falha da comunidade internacional em frear as mudanças climáticas e a produção de armas nucleares. EUA e Rússia seguem em desacordo e continuam modernizando sua tecnologia nuclear e fornecendo armamento a diversas partes do mundo.
A Coreia do Norte, por sua vez, realizou o quarto e o quinto testes nucleares subterrâneos e indicou que continuará a desenvolver suas armas nucleares. Índia e Paquistão também se enfrentaram em Kashimir, depois que militantes atacaram duas bases das forças armadas indianas.
Já as emissões de carbono, apesar de não terem aumentado em 2016 em relação a 2015, também não diminuíram e Terra está cada vez mais quente. Segundo os cientistas, para evitar temperaturas catastróficas, a emissão de gases tem que diminuir muito mais que o acordado em Paris.
É nesse cenário em que Donald Trump foi eleito com uma campanha cheia de declarações polêmicas sobre armas nucleares e o aquecimento global. O presidente chegou a afirmar que as mudanças climáticas são uma invenção para se derrubar a indústria norte-americana. Além disso, a espionagem russa aos presidenciáveis americanos, deixou a relação entre os dois países ainda mais abalada.
Com receio das futuras atitudes de Trump, o BPA alerta: “A decisão desse Comitê em mover o relógio em menos de um minute reflete uma simples realidade: no lançamento desta publicação, Donald Trump é o presidente dos Estados Unidos há apenas poucos dias”.
O mais próximo que o relógio esteve da meia noite na história foi em 1953, quando os cientistas passaram os ponteiros para 23h58 por causa dos testes de bombas de hidrogênio realizados pela Rússia e Estados Unidos. Em 1991, o relógio apontou 17 minutos para a meia-noite, o mais longe do “ponto apocalíptico” da história.
O relógio
The BulletinoftheAtomicScientists foi criado em 1945 na Universidade de Chicago por um grupo de cientistas que esteve por trás do Manhattan Project, que ajudou a desenvolver as primeiras armas nucleares. Dois anos depois, em 1947, eles criaram a metáfora do “Relógio do Juízo Final”, uma forma de medirmos quanto perigo sofre a humanidade. No site do grupo, os cientistas disponibilizam uma linha do tempo com todos os ajustes realizados nos ponteiros do famoso “Relógio do Juízo Final”                                                               Fonte: http://veja.abril.com.br/ 26/01/17

 

domingo, 8 de outubro de 2017

QUAIS OS RUMOS PARA O PAÍS?



Quais os rumos do País?                                    por Fernando Henrique Cardoso
Se não organizarmos já um polo democrático, podemos ver no poder quem não sabe usá-lo

Quando ainda estava na Presidência, eu dizia que o Brasil precisava ter rumos e tratava de apontá-los. Nesta quadra tormentosa do mundo, cheia de dificuldades internas, sente-se a falta que faz ver os rumos que tomaremos.
Com o fim da guerra fria, simbolizado pela queda do Muro de Berlim, em 1989, tornou-se visível o predomínio dos Estados Unidos. Desde antes do final da guerra fria, por paradoxal que pareça, em pleno governo Nixon – do qual Henry Kissinger era o grande estrategista – começou uma aproximação do mundo ocidental com a China. Com a morte de Mao Tsé-tung e a ascensão de Deng Xiaoping, os chineses puseram-se a introduzir reformas econômicas. Iniciaram assim, ao final dos anos 1970, um período de extraordinário crescimento. A partir da virada do século passado, o peso cada vez maior da China na economia global tornou-se evidente. No plano geopolítico, porém, os chineses buscaram deliberadamente uma ascensão pacífica, escapando à “armadilha de Tucídides” (a de que haverá guerra sempre que uma nova potência tentar deslocar a dominante).
Enquanto a China não mostrava todo o seu potencial econômico e político, tinha-se a impressão de que o mundo havia encontrado um equilíbrio duradouro, sob a Pax Americana. A Europa se integrava, os Estados Unidos e boa parte da América Latina se beneficiavam do comércio com a China e a África aos poucos passava a consolidar a formação de seus Estados nacionais. As antigas superpotências, Alemanha e Japão, desde o fim da 2.ª Guerra Mundial haviam adotado a “visão democrático-ocidental”. No início do século 21 apenas a antiga União Soviética, transmutada em República Russa, ainda era objeto de receios militares por parte das alianças entre os países que formaram a Otan. Como ponto de inquietação restava o mundo árabe-muçulmano.
Na atualidade, o quadro internacional é bem diferente. Com a “diplomacia” adotada por Trump, a Coreia do Norte desenvolvendo armas atômicas, as novas ambições da Rússia, as tensões nos mares da China e o terrorismo, há temores quanto ao que virá pela frente. Os japoneses veem mísseis atômicos coreanos passar sobre sua cabeça, os chineses fazem-se de adormecidos, o Reino Unido sai da União Europeia, os russos abocanham a Crimeia e os americanos vão esquecendo o Acordo Transpacífico (TPP, ou Trans Pacific Partnership Agreement), abrindo espaço à expansão da influência dos chineses na Ásia e deixando perplexos os sul-americanos que faziam apostas no TPP. Também perplexos estão os mexicanos, ameaçados pela dissolução do Nafta, outro dos alvos de Trump. A inquietação americana pode aumentar pelas consequências da política chinesa de construir uma nova rota da seda, ligando a China à Europa através da Ásia e do Oriente Médio, bem como pela aproximação entre Pequim e Moscou.
É neste quadro oscilante que o Brasil precisa definir seus rumos. Toda vez que existem fraturas entre os grandes do mundo se abrem brechas para as “potências emergentes”. Há oportunidades para exercermos um papel político e há caminhos econômicos que se abrem. Não estamos atados a alianças automáticas e, a despeito de nossas crises políticas, nossos erros e dificuldades, estamos num patamar econômico mais elevado que no tempo da guerra fria: criamos uma agricultura moderna, somos o país mais industrializado da América Latina e avançamos nos setores modernos de serviços, especialmente nos de comunicação e financeiros. Podemos pesar no mundo sem arrogância, reforçando as relações políticas e econômicas com nossos vizinhos e demais parceiros latino-americanos.
Entretanto, nossas desigualdades gritantes são como pés de chumbo para a formação de uma sociedade decente, condição para o exercício de qualquer liderança. As carências na oferta de emprego, saúde, educação, moradia e segurança pública ainda são obstáculos a superar.
Pelo que já fizemos, pelo muito que falta fazer e pelas oportunidades que existem, há certa angústia nas pessoas. A confusão política, o descrédito de lideranças e partidos, se expressa na falta de rumos. A opinião pública apoia os esforços de moralização simbolizados pela Lava Jato, mas quer mais. Quer soluções para as questões sociais básicas, e também para os desafios da política, que precisam ser superados, caso contrário o crescimento da economia continuará baixo e a situação social se tornará insustentável. O Congresso, por fim, aprovou uma “lei de barreira” e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Foram passos tímidos, na forma como aprovados, mas importantes para o futuro, pois levarão à redução do número de partidos, com o que se poderá obter maior governabilidade e talvez menos corrupção.
Entretanto, quem são os líderes com a lanterna na proa, e não na popa? A crer nas pesquisas de opinião, os políticos mais cotados para vencer as eleições em 2018 mais parecem um repeteco do que inovação, embora haja entre alguns que estão na rabeira das pesquisas quem possa ter posições mais condizentes com o momento. E boas novidades podem emergir. Alguns dos que estão à frente ainda insistem em suas glórias passadas para que nos esqueçamos de seus tormentos recentes, e pouco dizem sobre como farão para alcançar no futuro os objetivos que eventualmente venham a propor.
Se não organizarmos rapidamente um polo democrático (contra a direita política, que mostra suas garras), que não insista em “utopias regressivas” (como faz boa parte das esquerdas), que entenda que o mundo contemporâneo tem base técnico-científica em crescimento exponencial e exige, portanto, educação de qualidade, que seja popular, e não populista, que fale de forma simples e direta dos assuntos da vida cotidiana das pessoas, corremos o risco de ver no poder quem dele não sabe fazer uso ou o faz para proveito próprio. E nos arriscamos a perder as oportunidades que a História nos está abrindo para ter rumo definido. Fonte: http://opiniao.estadao.com.br/ 08/09/17



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

LULA: 54% QUEREM SUA PRISÃO



Para 54% por cento da população, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria ser preso pelos fatos revelados pela operação Lava Jato, enquanto 89 por cento defendem que a Câmara dos Deputados autorize abertura de processo contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução de Justiça, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.
De acordo com o levantamento, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo, 40 por cento consideram que não há motivos para a prisão de Lula, que já foi condenado em primeira instância pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e meio de prisão no âmbito da Lava Jato, mas com direito a recorrer em liberdade.
Apesar da condenação, Lula (PT) continua na liderança de possíveis cenários para a corrida presidencial de 2018, com pelo menos 35 por cento das intenções de voto em primeiro turno, segundo pesquisa Datafolha divulgada no fim de semana.
O apoio à prisão do petista aumenta de acordo com o grau de instrução dos entrevistados, sendo de 69 por cento entre os que têm nível superior e de 37 por cento entre os com nível fundamental. 



A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 27 e 28 de setembro, com 2.772 entrevistados, (Em  2016, segundo o TSE, o Brasil tinha 144.088.912 eleitores aptos a votar nas eleições municipais), em 194 cidades, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais, de acordo com a Folha.
 
A rejeição de Lula varia de 54% a 42% e ninguém ganha uma eleição com esses números. Mas a pesquisa do Datafolha faltou explicar um ponto de sua pesquisa: se 54% dos brasileiros querem ver Lula na cadeia, como é que ele pode ser rejeitado por apenas 42%?
Fonte: https://www.terra.com.br 30/09/17