terça-feira, 3 de outubro de 2017

AÉCIO GANHARIA DE LULA EM 2018





AÉCIO GANHARIA DE LULA EM 2018,        por Theodiano Bastos

Vejam as incoerências da última pesquisa do Datafolha, um verdadeiro samba do criolo doido. Apesar de ser o mais rejeitado, a mídia só tem destacando que Lula venceria nas consultas para presidente em 2018 em com outros candidatos, mas  quando no cenário pesquisado Aécio, o segundo mais rejeitado, é incluído, ela perde, vejam:


(Cenário 1, quando Aécio Neves é o candidato do PSDB — pesquisa estimulada)

Aécio Neves (PSDB) — 24% — Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — 20%Marina Silva (REDE) — 19% — Jair Bolsonaro (PP) — 6% Ciro Gomes (PDT) — 5% Eduardo Jorge (PV) — 2% Michel Temer (PMDB) — 1% Brancos e Nulos: 16%



Lula não será candidato em 2018

Segundo análise de Dora Kramer (VEJA 27/09/17 pág. 53) “...está absolutamente caduco o uso do condicional em relação à alegada candidatura de Lula à presidência em 2018, uma vez que resta demonstrado a impossibilidade real da volta dele à chefia da nação que seu partido saqueou e deixou que aliados saqueassem.
...caso não seja ficha-suja, não esteja preso, lembra que ele perdeu densidade, credibilidade, popularidade, capacidade de atrair aliados, perdeu principalmente a condição de mobilizar recursos desde que a Lava-Jato começou a lhe retirar oxigênio político e cortar os dutos financeiros do PT”

REJEIÇÃO DE LULA 

A rejeição de Lula varia de 54% a 42% e ninguém ganha uma eleição com esses números. Mas a pesquisa do Datafolha faltou explicar um ponto de sua pesquisa: se 54% dos brasileiros querem ver Lula na cadeia, como é que ele pode ser rejeitado por apenas 42%? 




Os eleitores de Lula defendem o crime   

  

“O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, tenta explicar o resultado de sua última pesquisa.

Em resumo, ele diz que os eleitores mais pobres toleram os crimes de Lula em troca de uma esmola.
Leia um trecho de sua análise para a Folha de S. Paulo:
“No total, apenas 40% dos entrevistados mantêm-se firmes na posição de condenar a corrupção sob qualquer aspecto.
A maioria (60%) a admite, mesmo que em parte, em algum momento, dependendo da finalidade a que é associada.
Entre os que pretendem votar em Lula, eleitorado de menor renda e baixa escolaridade, esse percentual chega a 77%. Também é elevado entre os mais jovens.
Com tal perfil, fica fácil compreender, dentre as frases testadas, o motivo da afirmação ‘a corrupção é até aceitável se ela servir para manter um governo que combata a pobreza’ ser a que mais divide opiniões.
Entre os que querem votar no ex-presidente, 38% discordam totalmente do ponto, enquanto 50% concordam pelo menos em parte. Entre os eleitores de Bolsonaro, essas taxas correspondem a 72% e 21%, respectivamente.”       Fonte: https://www.oantagonista.com/ 03/10/17
 

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

RUPTURA PODE ESTAR PRÓXIMO



“O ponto de ruptura pode estar próximo”   
Os 54% de eleitores que querem Lula preso e os 89% que querem Michel Temer investigado mostram claramente a repulsa dos brasileiros pela ORCRIM.
Diz Josias de Souza:
“A sensação de que a política precisa de uma faxina cresce na proporção direta da diminuição da disposição dos políticos de se higienizar. O sistema guerreia pela preservação dos seus valores mais tradicionais: o suborno, o acobertamento, o compadrio, o patrimonialismo, o fisiologismo. O bom senso recomenda a interrupção imediata do teste de paciência. O ponto de ruptura pode estar próximo. O diabo é que culpados e cúmplices demoram a perceber que já encheram o bastante.”

89% apóiam denúncia contra Temer
89% dos eleitores entrevistados pelo Datafolha querem que a segunda denúncia contra Michel Temer seja aceita.
Ao mesmo tempo, só 59% defendem sua saída imediata do Palácio do Planalto.
A Folha de S. Paulo interpretou os números da seguinte maneira:
“Diante da derrocada ética que atinge indistintamente os principais partidos e da falta de opções viáveis para o Executivo, parcela do eleitorado parece considerar que manter Temer no poder, ainda que malquisto, é a opção menos turbulenta para o país neste momento.

“Pois bem, Diz Josias de Souza: o Datafolha sinaliza que, depois da tempestade da Lava Jato, vem a cobrança. Quem não prestar atenção aos dados se arrisca a descobrir o ponto do estouro apenas quando não adiantar mais nada.
Os brasileiros parecem rejeitar a ideia de que o político que ‘rouba, mas faz’ mereça algum tipo de condescendência. A maioria (62%) disse acreditar que a corrupção é mais ruinosa para o país do que a incompetência. Para 80%, a corrupção é inaceitável em qualquer circunstância. E 74% rejeitam a tese segundo a qual “se um governante administra bem o país, não importa se ele é corrupto ou não.”
Fulanizando a sondagem, os pesquisadores descobriram que 89% dos entrevistados declaram-se a favor de que a Câmara autorize a abertura de processo contra Michel Temer por formação de organização criminosa e obstrução de justiça. E 54% avaliam que os fatos revelados pela Lava Jato são suficientes para justificar a prisão de Lula, condenado por Sergio Moro a nove anos e meio de cadeia.
Preocupados em salvar o próprio pescoço, os políticos demoram a perceber que o sistema que os fabricou morreu. O comportamento de risco e a tendência à autodesmoralização levaram o modelo ao suicídio. A morte poderia ser um enorme despertar. Mas a plateia exala pessimismo.
A despeito de a maioria desejar a prisão de Lula, 66% acham que o pajé do PT não será passado na tranca. Embora a corrupção desperte aversão crescente, apenas 44% dos brasileitos acham que a roubalheira diminuirá. Para a maioria (53%), o assalto ao bolso do contribuinte continuará do mesmo tamanho (44%) ou maior (9%) nos próximos anos.
A sensação de que a política precisa de uma faxina cresce na proporção direta da diminuição da disposição dos políticos de se auto-higienizar. O sistema guerreia pela preservação dos seus valores mais tradicionais: o suborno, o acobertamento, o compadrio, o patrimonialismo, o fisiologismo. O bom senso recomenda a interrupção imediata do teste de paciência. O ponto de ruptura pode estar próximo. O diabo é que culpados e cúmplices demoram a perceber que já encheram o bastante.