domingo, 31 de agosto de 2025

ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR DE MINAS, NÍCOLAS EM EMPATE TÉCNICO

                                 Por THEODIANO BASTOS

Pacheco e Nikolas empatam na disputa ao governo de MG, diz pesquisa Segundo a AtlasIntel, os candidatos se encontram na margem de erro, que é de 2 p.p; senador (PSD) tem 32,6% ante 30,1% do deputado (PL),

Com apenas 29 anos, Nícolas Ferreira, se revela um fenômeno político. Em 22 foi o deputado federal por Minas pelo PL mais votado do País com 1,47 milhão de votos. É o terceiro deputado mais votado da história da Câmara, atrás dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 1,84 milhão de votos, em 2018, e Enéas Carneiro, que em 2002 conquistou 1,57 milhão de votos. Foi o vereador de Belo Horizonte, com apenas 26 anos, Ferreira conquistou 1,47 milhão de votos.

Nas eleições de 2022, foi o deputado federal mais votado do Brasil e o mais votado da história de Minas Gerais. Em abril de 2023, foi apontado como o deputado federal mais influente do Brasil nas redes sociais.

Nikolas diz que vai na Justiça contra Lula por fala envolvendo o PCC: 'Canalhice'

Petista disse que 'um deputado' fez campanhas com inverdades que ajudaram o crime organizado

Sem provas, Lula diz que Nikolas defendeu o crime organizado com fake News

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou nesta sexta-feira que vai à Justiça contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta sexta-feira, o petista disse que “um deputado” fez campanhas com inverdades que ajudaram o crime organizado. A declaração é uma referência ao que o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou após as operações deflagradas no dia anterior contra a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em atividades da economia formal. Na ocasião, Barreirinhas defendeu que notícias falsas envolvendo o Pix no início do ano impediram que o governo ampliasse a fiscalização das fintechs, que se tornaram um dos principais "braços financeiros" do PCC.

Ao reagir à declaração de Lula, Nikolas escreveu que o presidente "cometeu a canalhice de afirmar, dolosamente e sem prova alguma, que defendi o crime organizado". "Irei à Justiça para que responda por essa difamação assim como farei com todos os demais, estou compilando tudo”, acrescentou.

SAIBA MAIS EM: https://www.cartacapital.com.br/politica/pesquisa-testa-pacheco-e-nikolas-para-o-governo-de-minas-veja-os-resultados/ E https://oglobo.globo.com/blogs/sonar-a-escuta-das-redes/post/2025/08/nikolas-diz-que-vai-na-justica-contra-lula-por-fala-envolvendo-o-pcc-canalhice.ghtml - https://www.poder360.com.br/poder-infograficos/pacheco-e-nikolas-empatam-na-disputa-ao-governo-de-mg-diz-pesquisa/

Ateu, Luís Fernando Verissimo refletiu sobre pós-morte em entrevista e outros temas

 

  •                                Por THEODIANO BASTOS

    “Eu sempre digo que a morte é a última coisa que eu quero que me aconteça. A gente acaba começando a pensar no pós-morte, infelizmente, para quem é ateu como eu, não tem esse consolo de esperar um pós-morte. Mas quem sabe eu tenho uma boa surpresa.”

    MORTE: ‘Minha relação com a morte é esquecer que ela existe. E espero que ela faça o mesmo comigo’

    “Não gosto que me imponham coisas, e a velhice é uma imposição, uma prepotência do tempo. Sou contra.”

    “Algumas crônicas a gente lê depois e se admira com o que fez, mas não acho que o que eu faço tenha muito valor literário, ou importância.”

    “Encaro escrever como um ofício, um que deu certo para mim, mas não seria minha escolha natural se outras coisas não tivessem dado errado.”

    “Escrever não me dá prazer, gosto mesmo é de soprar saxofone.”

    “Na política tudo é negociável, começando pelos princípios”

    HONRA: Todo mundo é honrado até prova em contrário, e no Brasil nunca aparece a prova em contrário.

    MASOQUISTAS: Os masoquistas põem a mão no fogo por qualquer um.

    HUMANIDADE: Não sei para onde caminha a Humanidade. Mas, quando souber, vou para o outro lado.

    LER: De certa maneira, livro é melhor do que sexo. Você pode tomar o uísque antes, depois e durante. Livro é sempre com a luz acesa. E livro nunca está com dor de cabeça.

    ABISMO: Se o mundo está correndo para o abismo, chegue para o lado e deixe ele passar.

    QUIETO: A falsa ideia, entre meus amigos, de que eu falo pouco se deve ao fato de que entre eles eu não tenho oportunidade. Eu não sou quieto, sou é muito interrompido.

    LICOR DE OVOS: A ressaca de licor de ovos é um dos poucos casos em que a lei brasileira permite a eutanásia.

    AMANHÃ: Temos que confiar no amanhã. A não ser que descubram alguma coisa contra ele durante a noite.

    SENSUALIDADE: No Rio ninguém faz sexo. Ele já vem pronto.

    SELFIE: Tirar a própria fotografia é a terceira coisa mais íntima que uma pessoa pode fazer com ela mesma, depois da masturbação e do suicídio.

    Ateu, o escritor Luis Fernando Veríssimo refletiu sobre o pós-morte em entrevista dada ao apresentador Pedro Bial, 67, em 2019. O romancista faleceu neste sábado (30/8), aos 88 anos, em Porto Alegre.

    Ao programa "Conversa com Bial", Luis Fernando Veríssimo conversou sobre a sua visão da morte.

    Verissimo havia sido internado por conta de um quadro grave de pneumonia em Porto Alegre, no dia 11 de agosto. Ele deixa a sua esposa e três filhos e dois netos.

    Com mais de 80 títulos publicados, ele é um dos autores mais populares da literatura brasileira atual e foi casado por mais de 60 anos com Lúcia Helena Massa, com quem se uniu em matrimônio em 1963.

    scritor genial: Leia 10 crônicas de Luis Fernando Verissimo publicadas no GLOBO

    À época do aniversário de 80 anos de Verissimo, Zuenir Ventura, outro mestre das letras e amigo do escritor, fez uma seleção para a coluna de Ancelmo Gois, por temas, de frases extraídas das 800 reunidas no livro “Veríssimas”, publicado pela Objetiva em 2016, organizada por Marcelo

    SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/ateu-luis-fernando-verissimo-refletiu-sobre-pos-morte-em-entrevista/


sábado, 30 de agosto de 2025

MORRE AOS 88 ANOS LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO AUTOR DO ANALISTA DE BAJÉ E DA VELHINHA DE TABATÉ

 





 Por THEODIANO BASTOS

Sempre que alguém morre, comparo a idade e FERNANDO FERÍSSIMO tinha a minha idade, 88 anos. 

E continuo ainda firme, lúcido e produtivo, sem nenhuma comorbidade, ao lado de Maria do Carmo, (Lila), 64 anos de casamento, amor de minha vida, mãe dos dois casais de filhos, avó de 4 netos e 3 netas a esperando Pedro, o bisneto que nascerá em novembro em Porto Alegre. Lila continua lúcida e forte aos 86 anos

Quando ainda ia a sepultamentos, ficava lendo as lápides e via que muitos nascidos depois de mim e lá estavam sepultados....

Diagnosticado com doença de Parkinson, o autor teve problemas cardíacos em 2016, quando chegou a ser internado no mesmo hospital e precisou passar por cirurgia de implante de marca-passo. Em 2021, o escritor sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) em 2021 e lidava com problemas motores e de comunicação desde então.

Com ironia fina e texto preciso, gaúcho dizia que a escrita era apenas ‘um ofício que deu certo’; escritor morreu em Porto Alegre, onde morava

Criador de personagens inesquecíveis, como o Analista de Bagé (o psicanalista “mais ortodoxo do que rótulo de Maizena”), o psicanalista que segue a linha “freudiano barbaridade” e trata seus pacientes com métodos nada ortodoxos, como joelhadas nos homens e carícias nas mulheres. 

 

A Velhinha de Taubaté (“a única brasileira que ainda acreditava na política”) e o detetive trapalhão Ed Mort, o escritor gaúcho também conquistou enorme sucesso como autor de quadrinhos: na tirinha As Cobras, que começou a ser publicada em 1975 no jornal Zero Hora, de Porto Alegre.

Verissimo sutilmente criticava a ditadura militar por meio dos répteis, que discutiam política e economia enquanto filosofavam sobre qualquer assunto, do surgimento da vida na Terra ao comportamento dos banhistas nas praias. Fruto de seu amor pelos quadrinhos e “falta de habilidade para desenhar outros animais”, As Cobras foram desenhadas por Verissimo por mais de 30 anos. Só deixaram de ser produzidas em 1997, quando ele, após completar 60 anos, decidiu que “não ficava bem um sexagenário desenhando cobrinhas”. Diversas antologias publicadas ao longo dos anos, contudo, ...

Além da escrita, Verissimo era conhecido por suas paixões pessoais, que vão do jazz à gastronomia, viagens e futebol.

A mistura entre vida e obra é marcada por um estilo que une lirismo, emoção e autoironia, atributos destacados por amigos e críticos que veem em sua escrita uma forma de traduzir o cotidiano brasileiro com leveza e profundidade.

“[Verissimo] Pratica aquilo que Manuel Bandeira chamou ‘puxa-puxa’. Ou seja, é capaz de arrancar um bom texto de qualquer miudeza”, definiu a Veja, em reportagem de capa sobre Verissimo.

Um dos maiores prazeres de Luis Fernando Verissimo, nascido em 26 de setembro de 1936, era “soprar saxofone”. Quando tomava posse do instrumento, Verissimo, um calado incorrigível, podia apenas ouvir — além de nutrir sua paixão pelo jazz, iniciada na adolescência passada nos Estados Unidos junto com a família, entre as décadas de 1940-1950. Naquela época, seu pai, o também escritor Erico Verissimo (1905-1975), foi convidado a dar aulas na Universidade da Califórnia em Berkeley.

SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2025/08/30/morre-luis-fernando-verissimo-mestre-da-cronica-e-do-humor-aos-88-anos.ghtml E https://veja.abril.com.br/cultura/morre-luis-fernando-verissimo-aos-88-anos/


sexta-feira, 29 de agosto de 2025

PCC NÃO É SÓ NO BRASIL, SE ESPALHA POR 28 PAÍSES

 


                                 Por THEODIANO BASTOS

Operação contra o crime organizado é a ponta do iceberg, diz especialista

Criada em 1993 na Casa de Custódia de Taubaté, no interior paulista, a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) se expandiu não só pelo Brasil inteiro, mas pelo mundo. Segundo levantamento do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), existem mais de 2 mil "soldados" do PCC distribuídos por pelo menos 28 países, além do Brasil.

Investigação revela esquema de lavagem de dinheiro em instituições financeiras, mas integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública alerta que situação é mais complexa e atinge outros setores da economia

A infiltração do crime organizado no setor financeiro brasileiro, especialmente na região da Faria Lima em São Paulo, revelou-se mais extensa do que se imaginava inicialmente.

Uma operação que durou aproximadamente dois anos expôs um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro envolvendo fintechs e fundos de investimentos.

De acordo com Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a situação descoberta representa apenas "a ponta do iceberg".

William Waack: Crime organizado atinge poder sem precedentes no Brasil

O crime organizado só pode ser chamado assim - crime organizado - quando infiltrou, corrompeu, tomou conta e ocupou parte da política, das instituições de Estado e dos sistemas de prestação de serviços O Brasil corre o sério risco de se tornar um Estado falido, se não conseguir reverter o quadro exposto pela megaoperação. 

A megaoperação conduzida pela Receita Federal descobriu que o PCC (Primeiro Comando da Capital) administrava uma estrutura financeira sofisticada, que incluía 40 fundos de investimentos com patrimônio estimado em R$ 30 bilhões. O esquema envolvia uma complexa rede de empresas e operações financeiras para movimentar recursos de origem ilícita. 

A magnitude do esquema é evidenciada pelos números: uma única fintech movimentou R$ 46 bilhões em quatro anos, incluindo cerca de 11 mil depósitos em espécie; a análise é de Fernando Nakagawa no CNN 360º

A organização operava em três módulos principais. O primeiro focava na produção, envolvendo formuladores de combustíveis e quatro usinas que não seguiam as normas regulatórias. O segundo módulo concentrava-se na distribuição, através de postos de combustível, lojas de conveniência e até padarias. O terceiro dedicava-se aos investimentos, utilizando fintechs, fundos de investimento, empresas, imóveis e veículos.

Entenda o caminho do dinheiro

Segundo o analista, o fluxo do dinheiro iniciava-se nos estabelecimentos comerciais, onde os recursos eram inicialmente "lavados" para aparentar legitimidade perante a Receita Federal. Em seguida, as quantias eram transferidas principalmente através de fintechs, chegando finalmente a investimentos aparentemente legais em fundos e outros ativos.

A magnitude do esquema é evidenciada pelos números: uma única fintech movimentou R$ 46 bilhões em quatro anos, incluindo cerca de 11 mil depósitos em espécie. A organização controlava mais de mil postos com irregularidades, investindo R$ 52 bilhões em quatro anos. Além disso, o PCC tinha um terminal portuário, quatro usinas de etanol, 1.600 caminhões e mais de 100 imóveis.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/megaoperacao-entenda-como-pcc-controlava-SAIA fundos-de-investimentos/ -https://www.cnnbrasil.com.br/politica/waack-crime-organizado-atinge-poder-sem-precedentes-no-brasil/ E https://veja.abril.com.br/economia/operacoes-da-pf-lancam-luz-sobre-conexoes-entre-o-pcc-e-o-mercado-financeiro/

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

CRIME ORGANIZADO VAI SER ENTRANGULADO FINANCEIRAMENTE

 

                                              Por THEODIANO BASTOS

Reag: empresa investigada por elo com o PCC tem ações na B3, dá nome a cinema e gere R$ 300 bilhões

Gestoras e fintechs foram usadas para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, mostra investigação da Receita Federal; facção controlava ao menos 40 fundos de investimentos

Chefe da PF diz que esquema de lavagem de dinheiro não servia só ao PCC

PF investigará suspeita de vazamento de operação contra PCC em meio a disputa com MP-SP

  • Hipótese é aventada por causa do baixo nível de prisões efetuadas: apenas 6 dos 14 alvos
  • Polícia Federal e Ministério Público de São Paulo deflagraram três ações diferentes sobre o mesmo tema

Andrei Rodrigues afirma que megaoperação resultou na apreensão de 141 automóveis e R$ 300.000 em espécie e no sequestro de 192 imóveis e duas embarcações bloqueio total de 21 fundos fechados de investimento;

ações em relação a 41 pessoas físicas e 255 pessoas jurídicas...

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o esquema de lavagem de dinheiro alvo da megaoperação desta quinta-feira não servia exclusivamente a um determinado grupo ou a uma facção.

A Operação Carbono Oculto, que cumpre mandados de busca e apreensão e de prisão em investigação sobre atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em atividades da economia formal, especialmente o setor de combustíveis, cumpriu mandados de busca e apreensão na Avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, na manhã desta quinta-feira. Entre as empresas investigadas está a Reag Investimentos, com ações negociadas na B3, a Bolsa de Valores da capital paulista.

No Espírito Santo, onde moro, são investigadas 17 distribuidoras de combustível, quatro transportadoras de cargas, dois terminais de portos, duas instituições de pagamentos, seis refinadoras e formuladoras de combustível, além de 21 pessoas físicas e até uma rede de padarias.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/chefe-da-pf-diz-que-esquema-de-lavagem-de-dinheiro-nao-servia-so-ao-pcc/ E https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/08/28/reag-empresa-investigada-por-elo-com-o-pcc-tem-acoes-na-b3-da-nome-a-cinema-e-gere-r-300-bilhoes.ghtml

CRIME ORGANIZADO CHEGOU NA FARIA LIMA, CENTRO FINANCEIRO DO BRASIL

 


                                         Por THEODIANO BASTOS

Avenida Faria Lima, famoso centro financeiro do país, concentra 42 alvos de megaoperação contra PCC

A operação Carbono Oculto cumpre mais de 350 mandados de prisão e busca e apreensão em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Só em um dos prédios da avenida, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Policiais apreenderam documentos, computadores em empresas, corretoras e fundos de investimentos, as chamadas fintechs.

A Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Oeste de São Pauloum dos principais centros financeiros do país, reúne 42 dos 350 alvos da megaoperação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), realizada nesta quinta-feira (28) em oito estados.

De acordo com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP), a facção criminosa se infiltrava em instituições financeiras e adquiria postos de combustíveis para lavar dinheiro, como o obtido com o tráfico de drogas. Foram cometidos crimes contra a ordem econômica, fraude fiscal e estelionato a partir da adulteração de combustíveis.

Só em um dos prédios da Faria Lima, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Policiais apreenderam documentos, computadores em empresas, corretoras e fundos de investimentos, as chamadas fintechs.

PF faz megaoperação para combater envolvimento do crime organizado no setor de combustíveis

PF faz megaoperação para combater envolvimento do crime organizado no setor de combustíveis

A Justiça também determinou o cumprimento de mandados de prisões. A operação corre em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Segundo a investigação, com esse esquema, o PCC adquiriu mais de R$ 30 bilhões em bens patrimoniais no Brasil, como ações em fintechs, propriedades em fazendas de cana-de-açúcar e postos de combustíveis.

Por causa disso, R$ 7,6 bilhões deixaram de ser declarados em São Paulo, segundo a Receita Federal. A sonegação fiscal também foi verificada em outros estados.

Além da Receita Federal, também participam da megaoperação a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de São Paulo, entre outros Ministérios Públicos dos demais estados. Esses órgãos contam com o apoio da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil locais.

A megaoperação é a junção de três operações: Carbono Oculto, do MP, e Quasar e Tank, da PF. Promotores e policiais integram uma força-tarefa que visa desarticular o envolvimento do PCC no esquema criminoso.

Segundo as autoridades, a facção controlava a cadeira produtiva de combustíveis, desde a sua produção em fazendas de cana, até o momento que "batizava" gasolina com metanol. Depois aplicava o dinheiro do esquema criminoso em investimentos financeiros.

Quem sai prejudicado nisso é consumidor, que pagava por combustível adulterado em seu veículo. Para ter acesso às fazendas, postos e fintechs, o PCC usava "laranjas", pessoas contratadas para se infiltrar e participar da fraude.

A principal fintech atuava como banco paralelo da organização e movimentou sozinha R$ 46 bilhões não rastreáveis no período.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/faria-lima-centro-financeiro-do-pais-tem-42-alvos-de-operacao-contra-pcc/ E https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/28/avenida-faria-lima-em-sp-famoso-centro-financeiro-do-pais-concentra-42-alvos-de-megaoperacao-contra-pcc.ghtml

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL AFETARÁ TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS

 

Por THEODIANO BASTOS 

Novo temor do chefe de IA da Microsoft é que as IAs finjam ter consciência para manipular humanos

O que mantém o CEO de IA da Microsoft, Mustafa Suleyman, acordado à noite é a preocupação com os sistemas de IA que parecem muito vivos

Como as salas de aula serão transformadas pela Inteligência Artificial

Aprendizado em grupo, experimentação e projetos interdisciplinares estão entre as tendências apontadas por Paulo Silveira, confundador do Grupo Alun

A essa altura do campeonato você provavelmente já sabe que a inteligência artificial é uma tecnologia de propósito geral, assim como a prensa de Gutenberg, a eletricidade e a internet. E, do mesmo modo que suas antecessoras, tem potencial de reformular profundamente o mundo em que vivemos — o que, é claro, inclui a educação.

Para além dos embates sobre estudantes que terceirizam a lição de casa para a IA, o que se pode esperar do encontro entre essas ferramentas e a sala de aula por onde (quase) todos passamos? Em busca de respostas, conversei com Paulo Silveira, com quem encontrei no IT Forum Praia do Forte, evento realizado pelo IT Forum, frente de negócios do Itaqui.

Silveira é chief vision officer do Grupo Alun, formado pela Alura, uma das maiores escolas online de educação tech do Brasil, além da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) e da platafor de educação PM3. Aqui ele fala sobre a inserção da IA na rotina dos brasileiros.

VEJA: Como imagina a sala de aula em 2030?

Paulo Silveira: A grande mudança vai ser a consolidação de mesas de trabalho em grupo, no lugar da configuração clássica das carteiras uma ao lado da outra, todas voltadas para o professor. O trabalho do futuro – na verdade, do presente – é necessariamente um time de pessoas que às vezes não se entendem e pouco se conhecem. Que são diferentes. Saber trocar com o outro vai aumentar as oportunidades profissionais.

Há quem considere que a IA vai transformar a escola em uma experiência parecida com a de uma plataforma de streaming. acha dessa analogia?

Sou mais cético. Porque a gente também falou de mudanças radicais quando chegaram o computador pessoal e outras inovações. Grandes instituições como a escola e a universidade são, sim, afetadas, mas nunca tanto quanto se promete.

Como a IA pode mudar a escola, então?

A IA vai mostrar mais a necessidade de se trazer a experimentação, o laboratório e os projetos interdisciplinares. Porque o conteúdo direto a gente já tem na internet há tempo, já estava em xeque. Mas você vai precisar do aprendizado clássico, de matemática e de português, por exemplo, para ser capaz de conduzir essas ferramentas.  

SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/novo-temor-do-chefe-de-ia-da-microsoft-e-que-as-ias-finjam-ter-consciencia-para-manipular-humanos/ E https://veja.abril.com.br/coluna/planeta-ia/como-sera-a-sala-de-aula-pos-ia/