quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

OS MORTOS SE COMUNICAM COM OS VIVOS? “O que acontece quando uma pessoa morre”?





Por THEODIANO BASTOS

O filme da Netflix AINDA ESTO“O que acontece quando uma pessoa morre”?U AQUI, que nada tem com o filme de Fernanda Torres, tem causado polêmica por abordar o quase morte e a comunicação dos mortos com os vivos.

Não acredito na comunicação dos mortos com os vivos, que algo sobrevive à morte.

Carl Guatavo Jung, Em seu extraordinário livro “MEMÓRIAS SONHOS REFEXÕES, editora Nova Fronteira, e que só foi publicado após sua morte, depõe a respeito da sobrevivência do espírito: No início de 1944 teve um infarto e em perigo de morte administraram-lhe oxigênio e cânfora. “As imagens eram tão fortes que eu próprio concluí que  estava prestes a morrer. “Disse-me minha enfermeira mais tarde: O senhor estava como que envolvido por um halo luminoso. É um fenômeno que ela observara às vezes nos agonizantes.

E o famoso médico e psiquiatra, o mais famoso discípulo de Freud passou a descrever suas visões: “Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico. Muito longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes. Justamente sob meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata através da maravilhosa luz azul. Em certas regiões a esfera terrestre parecia colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à esquerda, uma larga extensão — o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era como se ali a prata estivesse tomado uma tonalidade alaranjada. Adiante o Mar Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo  de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas cercados de brumas e nuvens. Não olha “à direita”. Sabia que estava prestes a deixar a terra.

“Mais tarde informei-me de que a distância dever-se-ia estar da Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O espetáculo da Terra  visto dessa altura foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”, disse. E quando os astronautas viram a Terra do Espaço confirmaram que ela era azul.                    

                                                                                     Jorge Peixoto, de Nanuque/MG, amigo já falecido, contou-me certa vez que sua avó estava morrendo e o médico foi chamado que informou aos familiares que a hora tinha chegado para a enferma, já bastante idosa mas deu-lhe um injeção e para surpresa geral a idosa recuperou a consciência e disse que viu tudo, pois pairava acima do corpo e começou a dizer que sua filha Maria havia lhe dado um chá antes da chegada do médico e que ao flutuar sentia uma paz indescritível. 

Em outro depoimento de EQM Experiência de Quase Morte, Lars Grael, o iatista que teve a perna decepada por uma lancha na baía de Vitória, esvaindo-se em sangue foi levada para o Iate Clube, onde teve parada cardíaca e antes de ser ressuscitado, disse na TV Bandeirantes não ter mais domínio sobre o corpo e passou a sentir uma paz imensa e começou a levitar e a ver seu corpo de cima para baixo. A partir desse acidente passou a ver a vida de outra maneira, a de procurar viver cada dia e cada momento da vida.

FREU em “O FUTURO DE UMA LISÃO”:

“A própria morte não é extinção, não constitui um retorno ao inanimado inorgânico, mas o começo de um novo tipo de existência que se acha no caminho da evolução para algo  mais elevado”  

 

E Sócrates na hora em que bebia a cicuta, condenado pelos cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não se desesperem tanto”, disse a seus discípulos.

Ao questionar os parentes espíritas porque não nos comunicamos com os entes queridos já falecidos, principalmente nossos pais, minha prima Mercedes em Salvador, espírita convicta diz: Isso é o que menos nos importa. Quem tem certeza de que a vida continua, não se preocupa com isso. A espiritualidade não está nem um pouco se preocupando com a incredulidade dos homens por que cada um de nós estaremos passando por essa experiência.

Minha irmã Therezinha em Feira de Santana, também espírita convicta, diz com convicção se comunicar com seu falecido marido

Mércia Maioli, amiga, diz: isso é o que menos nos importa. Quem tem certeza de que a vida continua, não se preocupa com isso. A espiritualidade não está nem um pouco se preocupando com a incredulidade dos homens por que cada um de nós estaremos passando por essa experiência. THEODIANO: Gostaria de me comunicar com meus pais e nunca consegui. E tenho parentes espíritas em Salvador

Mercia Maioli: Se seus pais ainda estiverem no "espaço " vc vai poder falar com eles.

Enfim, não encontro um espírita que diga que teve contato com seus entes queridos mortos. Respeito a crença de cada um. Questão de fé; se acredita, existe

CASO MONTEIRO LOBATO

O Espiritismo atraiu escritor

O aspecto é pouco conhecido na vida de Lobato, e mesmo as biografias não se detêm nele. Contudo, na década de 40 o escritor incursionou pelos caminhos do espiritismo. O interesse surgiu após a morte dos filhos Guilherme e Edgard, ambos por tuberculose, respectivamente em 1938 e 1943.
Abalado, Lobato passou a promover experiências metapsíquicas, ou seja, "comunicação com almas dos mortos". Sua mulher, Purezinha, funcionava muitas vezes como médium, e o método escolhido era o do copo que indica letras segundo o manejo dos participantes da sessão.
Lobato detalhava as experiências em "atas", e 49 desses documentos foram publicados pela Ed. Nova Luz em "Monteiro Lobato e o Espiritismo". A compilação é de Maria José Sette Ribas, iniciadora de Lobato no assunto, à qual o escritor confiou atas datadas de dezembro de 43 a março de 47.
O livro espírita traz, ainda, um "prefácio póstumo de Lobato, psicografado" (1971), com chistes ao estilo do escritor: "(...) Ao pousar em Pedro Leopoldo, desanimei... Estavam a rodear o Chico Xavier mais de 200 espíritos, aguardando a oportunidade de usar-lhe a mão!". O trecho repete termos da última carta de Lobato ao amigo Godofredo Rangel, em junho de 48, na qual diz que, após sua morte pressentida, procuraria o famoso médium para "remover as dúvidas" dos entes queridos.
Porém, nem o prefácio nem as centenas de outras "comunicações póstumas" surgidas mencionaram frase comunicada por Lobato a sua mulher e a Rangel, especialmente com o fito de autenticar sua identidade nessas circunstâncias. A frase, espécie de senha de segurança, é guardada em cofre até hoje pelos herdeiros de Lobato e de Rangel, mas jamais foi citada em qualquer "comunicação".


SAIBA MAIS EM: 
https://oglobo.globo.com/esportes/torca-por-mim-vi-meu-corpo-deitado-como-se-estivesse-fora-dele-na-uti-escreve-renan-dal-zotto-25135044?li_source=LI&li_medium=home-page-widget 31/07/21 -https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs28069816.htm#:~:text=Ao%20pousar%20em%20Pedro%20Leopoldo,citada%20em%20qualquer%20%22comunica%C3%A7%C3%A3o%22.&text=Lobato%20se%20transforma%20em%20%C3%B3pera,de%20Jos%C3%A9%20Roberto%20Whitaker%20Penteado

 


Um comentário:

  1. Lucas F Favarato: Bacana! Bom texto, seu Thed
    Muita gente acredita que essa comunicação acontece através dos sonhos
    Conheci mta gente que tem esse pensamento

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