Por THEODIANO BASTOS
O filme da Netflix AINDA ESTO“O que acontece quando uma pessoa morre”?U AQUI, que nada tem com o filme de Fernanda Torres, tem causado polêmica por abordar o quase morte e a comunicação dos mortos com os vivos.
Não acredito na comunicação dos mortos com os vivos, que
algo sobrevive à morte.
Carl Guatavo Jung, Em seu extraordinário livro “MEMÓRIAS SONHOS REFEXÕES, editora Nova
Fronteira, e que só foi publicado após sua morte, depõe a respeito da
sobrevivência do espírito: No início de 1944 teve um infarto e em perigo de
morte administraram-lhe oxigênio e cânfora. “As imagens eram tão fortes que eu
próprio concluí que estava prestes a
morrer. “Disse-me minha enfermeira mais tarde: O senhor estava como que
envolvido por um halo luminoso. É um fenômeno que ela observara às vezes nos
agonizantes.
E o famoso médico e psiquiatra, o mais famoso discípulo de Freud
passou a descrever suas visões: “Parecia-me estar muito alto no espaço cósmico.
Muito longe, abaixo de mim, eu via o globo terrestre banhado por uma
maravilhosa luz azul. Via também o mar de um azul intenso e os continentes.
Justamente sob meus pés estava o Ceilão e na minha frente estendia-se o
subcontinente indiano. Meu campo visual não abarcava toda a Terra, mas sua
forma esférica era nitidamente perceptível e seus contornos brilhavam como prata
através da maravilhosa luz azul. Em certas regiões a esfera terrestre parecia
colorida ou marchetada de um verde escuro como prata oxidada. Bem longe, à
esquerda, uma larga extensão — o deserto vermelho-alaranjado da Arábia. Era
como se ali a prata estivesse tomado uma tonalidade alaranjada. Adiante o Mar
Vermelho e mais além, como no ângulo superior esquerdo de um mapa, pude ainda perceber uma nesga do
Mediterrâneo. Meu olhar voltara-se sobretudo para essa direção, ficando o
restante impreciso. Evidentemente via também os cumes nevados do Himalaia, mas
cercados de brumas e nuvens. Não olha “à direita”. Sabia que estava prestes a
deixar a terra.
“Mais tarde informei-me de que a distância dever-se-ia estar da
Terra para abarcar tal amplidão: cerca de mil e quinhentos quilômetros! O
espetáculo da Terra visto dessa altura
foi a experiência mais feérica e maravilhosa da minha vida”, disse. E quando os
astronautas viram a Terra do Espaço confirmaram que ela era azul.
Jorge Peixoto, de
Nanuque/MG, amigo já falecido, contou-me certa vez que sua avó estava morrendo
e o médico foi chamado que informou aos familiares que a hora tinha chegado
para a enferma, já bastante idosa mas deu-lhe um injeção e para surpresa geral
a idosa recuperou a consciência e disse que viu tudo, pois pairava acima do
corpo e começou a dizer que sua filha Maria havia lhe dado um chá antes da
chegada do médico e que ao flutuar sentia uma paz indescritível.
Em outro depoimento de EQM Experiência de Quase Morte, Lars Grael,
o iatista que teve a perna decepada por uma lancha na baía de Vitória,
esvaindo-se em sangue foi levada para o Iate Clube, onde teve parada cardíaca e
antes de ser ressuscitado, disse na TV Bandeirantes não ter mais domínio sobre
o corpo e passou a sentir uma paz imensa e começou a levitar e a ver seu corpo
de cima para baixo. A partir desse acidente passou a ver a vida de outra
maneira, a de procurar viver cada dia e cada momento da vida.
FREU em “O FUTURO DE UMA LISÃO”:
“A própria morte não é extinção, não
constitui um retorno ao inanimado inorgânico, mas o começo de um novo tipo de
existência que se acha no caminho da evolução para algo mais elevado”
E Sócrates na hora em que bebia a cicuta, condenado pelos
cidadãos de Atenas a se matar: “Se a morte for um sono sem sonhos, será bom; se
for um reencontro com pessoas que amei e se foram, será bom também. Então, não
se desesperem tanto”, disse a seus discípulos.
Ao questionar os parentes espíritas porque não nos
comunicamos com os entes queridos já falecidos, principalmente nossos pais, minha
prima Mercedes em Salvador, espírita convicta diz: Isso é o que menos nos
importa. Quem tem certeza de que a vida continua, não se preocupa com isso. A
espiritualidade não está nem um pouco se preocupando com a incredulidade dos
homens por que cada um de nós estaremos passando por essa experiência.
Minha irmã Therezinha em Feira de Santana, também
espírita convicta, diz com convicção se comunicar com seu falecido marido
Mércia Maioli, amiga, diz: isso é o que menos nos
importa. Quem tem certeza de que a vida continua, não se preocupa com isso. A
espiritualidade não está nem um pouco se preocupando com a incredulidade dos
homens por que cada um de nós estaremos passando por essa experiência. THEODIANO:
Gostaria de me comunicar com meus pais e nunca consegui. E tenho parentes
espíritas em Salvador
Mercia Maioli: Se seus pais ainda estiverem no
"espaço " vc vai poder falar com eles.
Enfim, não encontro um espírita que diga que teve
contato com seus entes queridos mortos. Respeito a crença de cada um. Questão
de fé; se acredita, existe
CASO MONTEIRO LOBATO
O Espiritismo atraiu escritor
O aspecto é pouco conhecido na vida de Lobato, e
mesmo as biografias não se detêm nele. Contudo, na década de 40 o escritor
incursionou pelos caminhos do espiritismo. O interesse surgiu após a morte dos
filhos Guilherme e Edgard, ambos por tuberculose, respectivamente em 1938 e
1943.
Abalado, Lobato passou a promover experiências metapsíquicas, ou seja,
"comunicação com almas dos mortos". Sua mulher, Purezinha, funcionava
muitas vezes como médium, e o método escolhido era o do copo que indica letras
segundo o manejo dos participantes da sessão.
Lobato detalhava as experiências em "atas", e 49 desses documentos
foram publicados pela Ed. Nova Luz em "Monteiro Lobato e o
Espiritismo". A compilação é de Maria José Sette Ribas, iniciadora de
Lobato no assunto, à qual o escritor confiou atas datadas de dezembro de 43 a
março de 47.
O livro espírita traz, ainda, um "prefácio póstumo de Lobato,
psicografado" (1971), com chistes ao estilo do escritor: "(...) Ao
pousar em Pedro Leopoldo, desanimei... Estavam a rodear o Chico Xavier mais de
200 espíritos, aguardando a oportunidade de usar-lhe a mão!". O trecho repete termos da última
carta de Lobato ao amigo Godofredo Rangel, em junho de 48, na qual diz que,
após sua morte pressentida, procuraria o famoso médium para "remover as
dúvidas" dos entes queridos.
Porém, nem o prefácio nem as centenas de outras "comunicações
póstumas" surgidas mencionaram frase comunicada por Lobato a sua mulher e
a Rangel, especialmente com o fito de autenticar sua identidade nessas
circunstâncias. A frase, espécie de senha de segurança, é guardada em cofre até
hoje pelos herdeiros de Lobato e de Rangel, mas jamais foi citada em qualquer
"comunicação".
SAIBA MAIS EM: https://oglobo.globo.com/esportes/torca-por-mim-vi-meu-corpo-deitado-como-se-estivesse-fora-dele-na-uti-escreve-renan-dal-zotto-25135044?li_source=LI&li_medium=home-page-widget 31/07/21 -https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs28069816.htm#:~:text=Ao%20pousar%20em%20Pedro%20Leopoldo,citada%20em%20qualquer%20%22comunica%C3%A7%C3%A3o%22.&text=Lobato%20se%20transforma%20em%20%C3%B3pera,de%20Jos%C3%A9%20Roberto%20Whitaker%20Penteado
Lucas F Favarato: Bacana! Bom texto, seu Thed
ResponderExcluirMuita gente acredita que essa comunicação acontece através dos sonhos
Conheci mta gente que tem esse pensamento