segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MAPA POLÍTICO DO BRASIL MUDA APÓS ELEIÇÕES MUNICIPAIS



MAPA POLÍTICO APÓS ELEIÇÕES


Nenhum presidente teve uma base aliada tão ampla como Temer. Daí esperar-se que as reformas necessárias sejam aprovadas.
“PSDB supera PT e PMDB e vai governar 34,4 milhões de eleitores.

Tucanos vão administrar a partir do ano que vem 803 municípios
Já em número de habitantes, o PSDB governará 48,3 milhões de pessoas; grande derrotado, o PT governará 6 milhões de pessoas (Foto: Reprodução)
O PSDB saiu do segundo turno como o maior vencedor da eleição municipal de 2016, se o critério observado for o número de eleitores que cada partido vai governar. Em seu conjunto, os prefeitos do partido vão administrar cidades que abrigam 23,9% do eleitorado - ou seja, para cada quatro eleitores, um será governado por um tucano.
Em relação à eleição de 2012, a faixa do eleitorado governada por tucanos quase dobrou - era de 13,1%. Já a parcela governada pelo PT, principal antagonista do PSDB, desabou de 19,9% para 2,9%.
A fatia alcançada pelos tucanos é a maior desde 2004, o primeiro ano para o qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga dados de resultado eleitorais digitalizados. O recorde anterior pertencia ao PMDB, que em 2008 venceu em municípios que abrigavam 22,1% do eleitorado da época.
No primeiro turno, o PSDB venceu em 789 cidades, que concentravam 26,8 milhões de eleitores. Na segunda rodada da eleição, foram 14 cidades a mais, com eleitorado de 7,6 milhões, chegando ao total de 34,4 milhões.
A principal causa do salto tucano foi a vitória na cidade de São Paulo, que concentra 26% dos eleitores que serão governados pelo partido. João Dória, novato na política, venceu no primeiro turno com 53,3% dos votos válidos e vai suceder o petista Fernando Haddad a partir de janeiro do ano que vem.
Neste domingo, 30, a maior cidade conquistada por um tucano foi Manaus, onde Artur Virgílio Neto conseguiu se reeleger, com 56% dos votos válidos.
O PMDB teve o segundo melhor desempenho: vai governar 20,5 milhões de eleitores a partir do ano que vem, o equivalente a 14,2% do total. O partido do presidente Michel Temer só ficou à frente do PSDB no quesito número de prefeituras conquistadas: foram 1.037 contra 803.
No segundo turno, candidatos peemedebistas venceram em 9 municípios, que concentram 12% do eleitorado em disputa (cerca de 33 milhões).

PT é o novo PMN

Nas maiores cidades do Brasil, aquelas com mais de 200 mil eleitores, o PSDB elegeu 28 prefeitos.
O PT só elegeu um – em Rio Branco, que tem 240 mil eleitores.
Eles eram 17 em 2012.
O PT despencou para o décimo-quinto lugar entre os partidos com mais prefeitos nas grandes cidades do país.
Perdeu do PHS, mas empatou com o PMN.

                                        Fonte: http://www.oantagonista.com/ 06/11/16


URNAS AFUNDA PT

'O PT, como força política, acabou', afirma sociólogo Chico de Oliveira no Estadão.


Refluxo. A onda antipetista, que já havia se manifestado no primeiro turno, voltou a demonstrar sua força neste domingo, 30. Todos os sete candidatos do PT que haviam conseguido se classificar para a segunda rodada acabaram perdendo.
A derrota petista mais significativa se deu em Santo André, onde Paulo Serra (PSDB) derrotou Carlos Grana (PT), candidato à reeleição, por 78% a 22%.


O PT também amargou derrota significativa em Mauá, outra cidade da região do ABC paulista que integrava o chamado cinturão vermelho, grupo de municípios da região metropolitana que costumava ter maioria de eleitores petistas. O atual prefeito Donisete Braga (PT) foi derrotado por Átila Jacomussi (PSB), por 65% a 35%.

Com os resultados, o PT foi praticamente varrido do chamado clube do segundo turno, o conjunto das 92 cidades que têm 200 mil eleitores ou mais. Nesse conjunto, que abriga 38% do eleitorado do País, o único representante petista a partir do ano que vem será o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, reeleito já no primeiro turno com 55% dos votos válidos. O golpe de misericórdia virá em 2018...

Graças à vitória no Rio de Janeiro, com Marcelo Crivella, o PRB ficará na segunda colocação, em número de eleitores governados, no clube do segundo turno, atrás do PSDB e à frente do PMDB.
Pequenos. Partidos nanicos obtiveram um avanço inédito no grupo das 92 maiores cidades do País. Somados, eles venceram em 18 desses municípios, e vão governar 7,4 milhões de eleitores. Os maiores destaques foram as vitórias de Alexandre Kalil (PHS), em Belo Horizonte, e Rafael Greca (PMN).
O avanço dos nanicos consolidou o fenômeno da dispersão partidária, que já havia sido recorde no primeiro turno.
No total, políticos de 31 partidos vão administrar pelo menos uma prefeitura a partir de 2017. Apenas quatro das legendas registradas não venceram em nenhum município. (AE)”                                             Fonte: http://diariodopoder.com.br/ 31/10/16

Tucanos vencem em sete capitais no segundo turno e o PT perde todas as disputas de domingo e despenca do terceiro ara o 10º lugar entre os partidos. O Partido perdeu a eleição em todas cidades de seu reduto histórico e a expectativa para 2018 são as piores possíveis, pois não terá candidato próprio para presidente e poderá ter a bancada no Senado dizimada e sua bancada na Câmara dos Deputados será bem pequena.
Índice de eleitores que não escolheram nenhum dos candidatos ultrapassa votos recebidos por Crivella

Eleição 2016 escancara desgosto do brasileiro com classe política

Número de votos brancos, nulos e abstenções deixa claro que o eleitor se desencantou. No Rio, por exemplo, não-voto superou eleitores de Freixo. VOTOS NULO – Na cidade do Rio de Janeiro, 46,93% dos eleitores não votaram neste segundo turno.  

No Rio de Janeiro, o candidato do Psol, Marcelo Freixo, obteve menos votos do que a soma de brancos, nulos e abstenções: 40,6% ante 46,93%. Em Fortaleza, os eleitores que não optaram por nenhum dos dois candidatos poderiam também ter alterado o resultado da disputa: o atual prefeito, Roberto Cláudio (PDT), foi reeleito com 53,57% dos votos, contra 46,43% do deputado estadual Capitão Wagner (PR) – uma diferença de 90.396 dos votos. Já brancos (26.453) e nulos (83.991) somaram 110.444 votos. Em Cuiabá (MT), o número também chamou atenção: 41,03% dos eleitores não votaram. O quadro se repetiu pelo país, fazendo desta a eleição com número recorde de votos nulos, em branco e abstenções. Em 2016, o eleitor deixou clara como nunca sua insatisfação com a classe política.

Ao todo, 21,55% dos eleitores se abstiveram em todo o país, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), uma alta de 2 pontos porcentuais em relação a 2012. Em todo o país, 25,8 milhões de eleitores (78,45%) compareceram às urnas, de um total de 32,9 milhões que estavam aptos a votar. Ou seja, cerca de 7 milhões não votaram. Já a somatória de brancos e nulos até as 21h35 chegava a 16,52%. Em seis dos oito municípios do Rio de Janeiro onde houve segundo turno, os votos brancos, nulos e abstenções somaram mais eleitores do que os candidatos vitoriosos. A situação ocorreu na capital e em Niterói, São Gonçalo, Belford Roxo, Duque de Caxias e Petrópolis. As exceções foram Volta Redonda e Nova Iguaçu.
Mais cedo, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes disse que índice enfraquece o processo eleitoral. “Se por um lado ele pode refletir a insatisfação da população contra a classe política, por outro enfraquece e debilita as pessoas que recebem os mandatos, especialmente na hora da tomada de decisão em um momento delicado como o atual”. 

E completou:  “Claro que não quero desprezar o índice de abstenção. Ele é significativo e não é difícil atribuí-lo a um certo desencanto, uma certa relutância de se ver representado no quadro político que aí está. E isto a gente houve até nos discurso dos jovens”.
No primeiro turno, em nove capitais, o número de votos brancos, nulos e de eleitores que não compareceram foi maior do que do candidato que ficou em primeiro lugar. A situação aconteceu nos dois maiores colégios eleitorais do país: São Paulo e Rio de Janeiro.

2 comentários:

  1. O desastre maior ocorreu no ABCD, então feudo do PT, e em
    Pernambuco, terra natal e base da "trincheira" no Nordeste para dar apoio a Lula.

    Não vejo alienação nos eleitores que anularam seus votos, se abstiveram ou
    votaram em branco, uma soma que converge no desencanto com os políticos.
    Mais grave: vivemos numa fase em que não h´a novas lideranças, imprescindíveis,
    deixando o povo disperso e sem bandeira.
    Diz Rubens Pontes, Serra/ES, por e-mail

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  2. No Rio de Janeiro, o candidato do Psol, Marcelo Freixo, obteve menos votos do que a soma de brancos, nulos e abstenções: 40,6% ante 46,93%. Em Fortaleza, os eleitores que não optaram por nenhum dos dois candidatos poderiam também ter alterado o resultado da disputa: o atual prefeito, Roberto Cláudio (PDT), foi reeleito com 53,57% dos votos, contra 46,43% do deputado estadual Capitão Wagner (PR) – uma diferença de 90.396 dos votos. Já brancos (26.453) e nulos (83.991) somaram 110.444 votos. Em Cuiabá (MT), o número também chamou atenção: 41,03% dos eleitores não votaram. O quadro se repetiu pelo país, fazendo desta a eleição com número recorde de votos nulos, em branco e abstenções. Em 2016, o eleitor deixou clara como nunca sua insatisfação com a classe política.

    Se Marcelo Freixo teve 40,6% e nulos/brancos/abstenções somaram 46,93% só sobrariam 12,47% para Crivella, candidato eleito. Os 40,6% do Freixo são votos válidos, o que não esta mencionado na sua reportagem.

    Diz Ludmilla Milanez, Vitória/ES, por e-mail

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