sábado, 24 de maio de 2014

BRASIL, UM GOL CONTRA



 “Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora.

Ronaldo acredita que as críticas feitas pela Fifa ao Brasil por não ter cumprido prazos são justas, já que o país concordou com todas as exigências da entidade quando aceitou ser sede da competição, em 2007."          Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo



“E os nervos estão mais sensíveis. Na cúpula, governo e Fifa se estranham. Para Jérôme Valcke, o contato com as autoridades brasileiras foi um inferno. Para Dilma Rousseff, Valcke e Joseph Blatter são um peso.”

“É emblemático (e surpreendente) que justamente o futebol – “a pátria em chuteiras”, segundo Nélson Rodrigues – tenha se transformado no símbolo da rejeição popular aos desmandos do status quo governamental.
Ninguém – nunca, jamais – poderia supor que uma sociedade tão desigual, com interesses tão diversificados, se uniria num coro comum e indignado contra uma Copa do Mundo em solo nacional – que, desde sempre, tinha efeito exatamente oposto.
A Copa do Mundo era o único momento em que o país se sentia uma nação, com um elo unificador, que levava seus cidadãos a vestir-se com as cores nacionais e a ostentar a bandeira do país. Divergências clubísticas, regionalistas, desapareciam.
O Brasil tornava-se um só. Nenhum outro evento o unia de tal forma. Podia-se dizer que, se não éramos ainda uma pátria, éramos ao menos um time. Não se trata de elogio ou crítica, mas de uma constatação. Só a Copa nos unia.
Foi embalado por essa realidade que o governo Lula se empenhou em trazer esse evento para o Brasil. Muniu-se de algumas celebridades nacionais – Pelé, Ronaldo Fenômeno e Paulo Coelho – e deu início a um lobby que resultou triunfal. Disputou com países influentes, como Espanha e Inglaterra – e venceu.
Tudo foi calculado dentro de uma lógica cartesiana: ano de eleição, país do futebol, dividendos políticos para o governo, promotor do evento. Saiu pela culatra. Descartes, no Brasil, não iria muito longe. E política, aqui e em toda parte, não é exatamente um jogo lógico, racional. Ao contrário, nutre-se do imponderável.
A exigência do padrão Fifa, que tornou nossos estádios – inclusive o Maracanã, “o maior do mundo” – anacrônicos como o Coliseu, expôs aos olhos do público velhas práticas de nossa vida pública: superfaturamento das obras, licitações de araque (depois, inclusive, dispensadas por lei, em nome da aceleração das obras) e quadruplicação dos orçamentos inicialmente previstos.” Ruy Fabiano é jornalista.                                                                       Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/



Blatter diz que Brasil queria sediar Copa em 17 estádios

 
Tinha-se conhecimento de que a proposta da FIFA era realizar a Copa em 8 estádios, mas por pressão de Lula, foi elevado para 12 estádios. E agora o presidente da FIFA informa que queriam 17 estádios.  


“O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "um pouco nervoso"
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou que o Brasil chegou a propor a construção de 17 estádios para sediar a Copa do Mundo de 2014, duas vezes mais que a exigência da entidade. Em uma entrevista ao jornal suíço Le Temps publicada neste sábado, Blatter alerta que foi o governo brasileiro quem decidiu levar a Copa para lugares como Manaus, e não a Fifa. 
Em 2007, a Fifa indicou para a CBF que queria entre oito e dez estádios para sediar a Copa. Mas o governo e a CBF acabaram convencendo a Fifa a realizar o Mundial em doze estádios, o que tornou o Brasil a Copa mais cara da história. Ao distribuir a Copa em doze sedes, o Brasil ainda criou problemas logísticos para seleções e torcedores. Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, chegou a alertar que os torcedores seriam os que mais sofreriam com a Copa.
Blatter, porém, agora revela que o plano era ainda mais ambicioso. "No início, queriam construir 17 estádios", disse. Segundo ele, a Fifa conseguiu convencer o País a reduzir esse número para 12.
Sobre levar a Copa para Manaus e construir um estádio que será pouco utilizado depois, Blatter faz questão de jogar a responsabilidade para as autoridades brasileiras. "Essa não foi uma decisão da Fifa de jogar em Manaus, mas do governo brasileiro", insistiu. 
Faltando menos de 20 dias para a Copa, Blatter também revelou seu estado de espírito. "Eu não estou estressado, mas um pouco nervoso, como um ator antes de subir no palco", declarou. Blatter garante que não está preocupado com os atrasos no Brasil. "Será minha 10ª Copa do Mundo e sempre existem preocupações três semanas antes da competição", disse. Na Itália, em 1990, ele lembra que os organizadores estavam colocando os assentos nos estádios um dia antes do início da competição. "No Brasil, tudo ficará pronto. Os estádios já foram utilizados. Fizemos ensaios". disse.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte

 

2 comentários:

  1. Theodiano, recebo sempre com carinho seus email. Envie sempre. Você, no entranto, deve perguntar, se é assim, porque não me responde sempre?!.. Porque? \minha vontade é de que em vez de ficar-mos comentando tais jogadas políticas e irmos para a rua demonstrar insatisfação. Devemos é gritar e exigir: FORA PT.PMDB,... MENSALÔES. FORA LULA, FORA DILMA. Agora, diga-me, como fazer isso se apesar de tudo as pesquisas feitas, demonstram satisfação da maioria dos brasileiros com o atual governo? Pode ter certeza que o dinheiro do mensalão e outros continuam direcionando votos no Congresso Nacional. Se você pesquisar vai ver em publicação na Folha de Saõ Paulo do dia 23 de maio de 2003 que numa entrevista o Zé Dirceu demonstrou claramente que o Congresso já estava laçado e que ninguém mudaria nada a partir dali. Foi justamente quando votava-se a interferência no índice do aumento dos aposentados e criava o Bolsa Familia para os desempregados. Foi um golpe dos mestres Lula e Zé Dirceu, que, com apoio da maioria do Congresso começaram a empobrecer os aposentados. Você vai ver na entrevista, que o Ze Dirceu desafia tods os parlamentares da Coligação PT, PMDB afirmando que eles não tinham como votar contrário pois estavam comprometidos com a grana que haviam recebidos do mensalão. Aqui em Ipatinga o Deputado Federal João Mágno do PT, preocupado com a repercurção negativa, devolveu mais ou menos R$600,00 para se ver fora do processo dos mensaleiros. Se for analisar corretamente, toda as votações depois do mensalão deveriam ser anuladas. Deixa-me triste é não ver nenhuma manifestação sobre o assunto, de nenhum dos pretensos candidatos a Presidentes da Republica e a Governadores dos Estados. Um grande abraço, saúde e sorte. Arcanjo E.Pascoal, comentário enviado por e-mail

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  2. Pessoal,
    Veja que absurdo que este larápio de 9 dedos, vocês sabem de quem estou falando, além do que já fez, ainda, queria fazer com 17 estádios no nosso Brasil.

    Já imaginou uma Copa do Mundo em um País continente como o nosso com 17 estádios? Que absurdo...! Quanta Corrupção, quanta mamata, quanto escândalo e quanto tudo.

    Cana nesse larápio de nove dedos, mas infelizmente este Brasil e, realmente, surreal.

    Veja o nosso STF cheio de Ministros comprados, salvando somente uns três gatos pingados, dentre êles o QUINZINHO pau para toda obra.

    Eu, indignado como sempre.

    Diz Rubens.Pontes, Serra/ES, por e-mail

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