quarta-feira, 28 de agosto de 2013

RESGATE EM LA PAZ



AMÉRICA DO SUL ESTÁ CONVULSIONADA




O CASO DO SENADOR BOLIVIANO ASILADO NA ENBAIXADA DO BRASIL EM LA PAZ nos leva a constatar que:



Na Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador, há governos autoritários e que trabalham com método para impedir a crítica e a veiculação de notícias objetivas que lhes desagradem. No Brasil há esse mesmo desejo dos atuais detentores do poder, ainda não concretizado. Mas o Brasil, de governo populista, como todos nós sabemos, tem se mostrado solidário com o que ocorre em Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina.
No caso do RESGATE EM LA PAZ e na contratação dos médicos cubanos, a polêmica ainda está no início, mas essa novela terá vida longa.
Vejam os comentários abaixo:
“O governo tem o dever de condecorar o ato de bravura e de respeito aos direitos humanos do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, em vez de abrir inquérito para investigar sua conduta, segundo afirmou o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) em pronunciamento na Câmara.
Araújo considera que Sabóia precisa ser saudado pela iniciativa corajosa ao ter acompanhado o senador boliviano Roger Pinto até Corumbá (MS), na fronteira do Brasil com o país vizinho. “Ele tomou uma atitude corajosa no sentido de preservar, em última análise, uma própria decisão de Estado brasileiro, que era conceder o asilo diplomático ao senador Roger Pinto”, observou.
O governo deveria era reconhecer o gesto do diplomata e outorgar a ele a condecoração da Medalha do Rio Branco. “No fundo, nós deveríamos assistir por parte do Itamaraty uma recomendação para a entrega da Medalha do Rio Branco a esse funcionário público que tomou a iniciativa, sobretudo que um país que preserva a relação de direitos humanos. Vendo a situação em que se encontrava o senador Roger Pinto refém na embaixada brasileira, de forma corajosa cuidou do transporte até a fronteira com o Brasil e hoje o senador Roger Pinto cumpre seu asilo aqui no país”, afirmou o ex-líder do PSDB na Casa.
Segundo Araújo, o embaixador brasileiro Eduardo Sabóia era a autoridade que detinha lá na Bolívia as prerrogativas claras de decidir entre uma ação humanitária e submeter a burocracia diplomática e tomar as medidas objetivas. De acordo com o tucano, o Estado brasileiro tem a tradição de proteger a adversidade política, e aquele asilo concedido pelo Brasil era o reconhecimento que a adversidade política não poderia ser objeto de uma perseguição por parte do presidente boliviano Evo Morales ao senador.”
Existe algo de podre no reino da Bolívia
Teresa Barros
“O céu desabou para um brasileiro chamado Antônio, que é patriota até no nome. Não o conheço pessoalmente – apenas vejo sua discrição e refinamento no trato com os jornalistas. Sei das brigas com a presidente Dilma e dos desaforos que levou da chefe da Nação, o que deve ter aterrorizado o agora ex-chanceler – visivelmente incapaz de dar um grito ou soltar um palavrão até mesmo em casa. Sei também que é um diplomata experiente e preparado, tanto que “caiu pra cima”, como se diz, ganhando, após ser “demitido”, a representação do Brasil na ONU. Do que sei e do que não sei, salta-me uma dúvida elementar que também deve saltar aos olhos de quem raciocina com alguma lógica.
Se o senador de oposição boliviano Roger Pinto recebeu do Brasil o sagrado direito internacional de asilo, mas ficou por mais de um ano recolhido a uma “cela” de 20 metros quadrados na nossa embaixada em La Paz porque o presidente Evo Morales não lhe dava o salvo-conduto, o que deveria ter feito o Brasil do chanceler Patriota e da presidente Dilma? Mostrar que não somos uma república de cocaleiros e que o prezado companheiro do Mercosul deve cumprir a lei internacional que agora exige para si, como se ultrajado fora. Mas, não. Arrastaram-se negociações em meio a uma crise pela soltura de torcedores do Corinthians, de um avião da FAB revistado como se nele estivessem perigosos traficantes de drogas e não o ministro da Defesa Celso Amorim, e tocou-se o bonde, que dia após dia continuou passando à porta da embaixada do Brasil com o senador Pinto esperando o salvo-conduto.
Sei que o bravo diplomata brasileiro Eduardo Saboia deu um “basta” a tanta lenga-lenga e trouxe “na marra” o desafeto de Morales, para mostrar ao mundo que o Brasil cumpre as leis internacionais não só de asilo, mas de direitos humanos. A presidente está brava porque Saboia agiu por contra própria, arriscando a vida do asilado sem o necessário salvo-conduto. Sei que os serviços de Inteligência do Brasil e da Bolívia não honram o nome que ostentam, porque nada detectaram de anormal na movimentação de uma sede diplomática em plena capital boliviana.
Não sei quem se saiu pior na história, mas certamente o diplomata não foi. Ele pagará caro pela atitude de apressar um processo que evidencia não só a suposta tibieza do refinado Patriota, mas também a tardia reação de sua chefe que, acho que sei, conhece as regras do jogo do esperto parceiro, que oficializou carros roubados de brasileiros e nacionalizou refinarias da Petrobras “na marra”. Morales agora terá um caso internacional para chamar de seu na imprensa internacional, deixando o “mico” na mão de Dilma. Ela não sabia. Mas eu sei que quem nunca sabia de nada era o ex-presidente Lula.”

Comentário de Francisco Alves sobre o texto acima:
A administração petista foi e é de uma incompetente cavalar. Uma política externa acovardada que não garante os interesses do Brasil lá fora, melhor dizendo, sem uma política externa e interna. Uma conta simples para mostrar a dimensão da política nociva do PT. O PIB da Bolívia é de apenas 2,2% (2012) do PIB do Brasil.Expropria a PETROBRAS, força a passagem do gasoduto Bolívia/argentina pelo território brasileiro e aumenta o preço do gás que vende para o Brasil. O que é que nos podemos esperar de um desgoverno como esse. Só lamentar."

Dilma deveria saber que há várias formas de tortura, além de choques elétricos e pau-de-arara no DOI-Codi. Ficar em um cubículo por 452 dias, sem direito a visita e com restrições a banho de sol, por exemplo.

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