sábado, 12 de março de 2022

PROF. TEODIANO BASTOS FILHO NO CORPO EDITORIAL DA REVISTA SCIENTIFIC REPORTS DA NATURE

 

O PROF. TEODIANO BASTOS FILHO FAZ PARTE DO CORPO EDITORIAL DA REVISTA SCIENTIFIC REPORTS DA NATURE

Ele foi convidado para fazer parte do corpo editorial da revista Scientific Reports, da Nature!

Não vai ganhar dinheiro com isso, mas é um reconhecimento enorme fazer parte da Revista Nature!, diz.  

Meu nome já aparece na página web da Revista Nature (na área de Engenharia Biomédica - Biomedical Engineering): https://www.nature.com/srep/about/editors#biomedical-engineering

PUTIN É UM MEGALOMANÍACO PERICOSO, QUER INCENDIAR O MUNDO

 

Por THEODIANO BASTOS

Está correta a inteligência militar da OTAN, Estados Unidos e União Europeia em vislumbrar Putin como uma ameaça à paz mundial. Quem ser um novo Pedro o Grande mas não passa de o Putin, o Pequeno... 

De personalidade malévola, com traços de psicopatia, Putin é um louco sanguinário, insensível ao sofrimento humano querendo restaurar a União Soviética e dominar parte da Europa usando a força.

Desdenha a negociação e a diplomacia e só acredita na força para conseguir seu intento.

“Além de bombardeios, destruição e morte, a invasão da Ucrânia pela Rússia desencadeia uma das maiores ondas migratórias da história, levando milhões a deixar tudo para trás e partir rumo ao desconhecido.”

O DRAMA DOS REFUGIADOS,                   VIDAS INTERROPINDAS

A estimativa é de que 4 milhões de pessoas — 10% da população — sairão da Ucrânia nos próximos seis meses, mas, se a guerra se arrastar, o total pode ser bem maior. Como todos os homens entre 18 e 60 foram convocados para a defesa, as imensas filas de fugitivos são compostas quase que só de mulheres, crianças e idosos.                                                             Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/fuga-do-inferno-o-drama-dos-refugiados-da-guerra-na-ucrania/   

 

PUTIN, CHEIRO DE GOLPE NO KREMLIN

 

Alguns dos homens de Putin sentem-se enganados, porque não foram informados sobre a invasão da Ucrânia

Há um cheirinho de golpe no Kremlin.

Segundo a correspondente do jornal La Repubblica em Moscou, alguns dos homens mais próximos de Vladimir Putin estariam se sentindo enganados pelo carniceiro, porque não teriam sido informados sobre a invasão da Ucrânia.

Houve até quem pensasse em renunciar. Como disse uma fonte para um site russo, porém, isso é impossível:

“Se alguém renunciar, vai para a cadeia. Renunciar agora seria visto como uma tentativa de fuga”.

Os únicos que sabiam dos planos de Putin eram o ministro da Defesa, Serghej Shojgu, e o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Valerij Gerasimov. 

O primeiro-ministro Mikhail Mishustin e seu vice, Andrei Belousov, passaram as últimas semanas convencendo a governadora do Banco da Central da Rússia, Elvira Nabiullina, a preparar a economia para eventuais sanções do Ocidente. A expectativa de todos eles, porém, era apenas de um reconhecimento das repúblicas separatistas de Lugansk e Donetsk, e não a invasão da Ucrânia.

Um site independente russo noticiou que Putin está extremamente insatisfeito com os espiões da FSB, e que dois de seus chefes foram postos em prisão domiciliar.

O historiador Andrei Zubov agora aposta na derrubada de Putin:

“Haverá um golpe de cima para baixo, muito rápido, como a remoção de Khrushchev em 1964, ou a morte do czar Paulo I na noite entre 11 e 12 de março, ou a estranha morte de Stalin em março de 1953”. https://oantagonista.uol.com.br/mundo/cheiro-de-golpe-no-kremlin/?utm_campaign=SEX_TARDE&utm_content=link-736223&utm_medium=email&utm_source=oa-email

 

quarta-feira, 9 de março de 2022

RÚSSIA x UCRÂNIA, NEGOCIAÇÕES FRACASSAM NA TURQUIA

Rússia evita discutir cessar-fogo à medida que os ataques se intensificam

A esperada reunião desta quinta-feira entre os ministros das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e da Ucrânia, Dmitro Kuleba, com a mediação da Turquia, não rendeu nenhum avanço significativo para acabar com a guerra. El País 

Representante do Ministério das Relações Exteriores russo afirmou também que Moscou quer avançar nas próximas negociações

Rússia alcançará seu objetivo de garantir o status neutro da Ucrânia e prefere fazer isso por meio de negociações, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, nesta quarta-feira (9).

Os objetivos de Moscou não incluem derrubar o governo de Kiev, e a Rússia espera alcançar progressos mais significativos na próxima rodada de negociações com a Ucrânia, disse Zakharova em uma coletiva de imprensa, acrescentando que a operação militar da Rússia está seguindo estritamente seu plano.

Além disso, Zakharova acrescentou que a Rússia já teria recebido mais de 140 mil ucranianos em seu território desde a chamada “operação militar especial” na Ucrânia. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 2 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia até o momento.

Um novo cessar-fogo para a saída de civis da Ucrânia através de corredores humanitários foi informado pelos russos nesta quarta-feira (9). Apesar da interrupção dos ataques desde às 9 horas local (4 horas de Brasília) desta quarta, as Forças Armadas ucranianas divulgaram um comunicado afirmando ser “difícil confiar no ocupante” https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/russia-prefere-atingir-metas-na-ucrania-por-meio-de-negociacoes-diz-porta-voz/

terça-feira, 8 de março de 2022

O VEXAME DE VLADIMIR, O PEQUENO

 

Por Vilma Gryzinski

Ele queria ser Pedro, o Grande, mas se sai mal até dentro de casa 

Com escritores prodigiosos, músicos grandiosos e história convulsionada, tendo durante um breve período do século passado se apresentado como pioneira de uma revolução que abarcaria todo o planeta, a Rússia causa uma mistura de fascínio e repulsa ao resto do mundo há pelo menos 400 anos. De Ivan, o Terrível, o czar que matou o próprio filho, a Josef Stalin, o monstro que devorou pelo menos 20 milhões de vidas, a Rússia também tem uma tradição de líderes com algum tipo de psicopatia. Nas suas duas décadas no poder, Vladimir Putin parecia a negação disso: frio, calculista, determinado, cabeça de estrategista e mão de jogador de pôquer. Tirou a Rússia da dissolução sistêmica que castigou o país imediatamente depois do fim da União Soviética e chegou a ter 88% de aprovação popular. Com o poder cada vez mais absoluto sussurrando as seduções de praxe, imaginou-se Pedro, o Grande, o czar da grande modernização do século XVII. Deu para mergulhar em obras históricas e ouvir as teorias do filósofo barbudo Alexander Dugin sobre “o grande projeto eurasiático”, a emergência de um novo centro de poder mundial, com os russos bem no alto dele.                                                                 “Putin talvez não contasse com a reação mais importante de todas: a dos próprios russos”                                                         

O que poderia dar errado em avançar mais um passo nesse projeto e engolir um país fraco e mal organizado como a Ucrânia? Estados Unidos e países europeus já tinham assimilado a anexação da Crimeia, com sanções que mal arranhavam a couraça russa. Estavam debilitados pela pandemia e suas sequelas econômicas, incluindo inflação e preços do petróleo disparando. A economia russa, em compensação, estava bem-arrumada; o exército, reequipado; a opinião pública, controlada.

“Os deuses, quando querem nos castigar, atendem as nossas preces.” Sem ligar a mínima para a advertência deixada por Oscar Wilde, Putin projetou entrar na Ucrânia como Vlad, o Conquistador. Talvez imaginasse que a população etnicamente russa receberia os invasores de braços abertos, legitimando o abuso inominável. E talvez não contasse com a reação mais importante de todas: a dos próprios russos, e não apenas da pequena minoria oposicionista. De filhas da elite que deve tudo a Putin a milionários idem, passando por jornalistas e artistas que dependem da aprovação do Estado para existir, esboçou-se um clamor de repúdio propagado via TikTok, Instagram e Facebook.

Em 25 de agosto de 1968, poucos dias depois que tropas soviética entraram na Checoslováquia para acabar com o movimento reformista conhecido como a Primavera de Praga, apenas oito cidadãos russos, num ato sem precedente, sentaram-se na Praça Vermelha com pequenos cartazes de protesto escritos a mão. Todos acabaram em campos de trabalho ou hospitais psiquiátricos. Na era das redes sociais, a praça é virtual. Putin pode não ligar a mínima para posts no Instagram, mas não pode mudar o fato de que, em vez de mobilizar a alma russa, o ente coletivo que salva o país nas grandes crises, está provocando memes em que é ridicularizado. (Obs. Putin de 1,68m de altura...) De grande czar da era moderna, agora parece recalcado, descontrolado e, por mais que subjugue um país mais fraco, inevitavelmente pequeno.                                 Publicado em VEJA de 9 de março de 2022, edição nº 2779

 

BRASIL, PERIGOSA DEPENDÊNCIA DE FERTILIZANTES

 

Por THEODIANO BASTOS

Entenda como o Brasil se tornou dependente de fertilizantes

A guerra na Ucrânia tem potencial devastador no agronegócio brasileiro, devido à dependência do país de fertilizantes importados. Mas nem sempre foi assim. A Petrobras já chegou a ser a maior produtora de nitrogenados do mundo, mas deixou o negócio para focar em petróleo e gás, em 2018.

A decisão, segundo especialistas, fez parte de um plano de negócios da estatal, a partir de 2016, que previa desinvestimentos em áreas que não eram o principal foco da empresa — petróleo e gás — para reduzir a sua então dívida de US$ 160 bilhões.

Apesar do clima favorável, o solo brasileiro é carente de nutrientes, o que torna essencial o uso das substâncias para a produção agrícola. O Brasil é hoje o quarto consumidor global de fertilizantes, atrás de China, Índia e Estados Unidos, e o maior importador mundial de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) Venda de unidade para grupo russo

No plano, a estatal alegou que produzir fertilizantes dava prejuízo e arrendou e vendeu fábricas em Sergipe, na Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, a unidade que estava sendo construída, foi vendida para o grupo russo Acron para produzir uréia fertilizante. Também para diminuir seu endividamento, a Vale decidiu, em 2016, vender suas plantas e investimentos em fertilizantes.                                

“Esta transação reforça o pilar estratégico da Vale de disciplina na alocação de capital e o contínuo foco em nossos principais negócios”, afirmou a empresa em nota em 2021, quando terminou de vender sua participação na Mosaic, produtora de potássio e fertilizante de fosfato.

Amazonas, a maioria das principais minas de potássio, substância usada em fertilizantes para o agronegócio, está localizada fora de terras indígenas. Os dados contrariam declarações do presidente Jair Bolsonaroque tem defendido a aprovação de projeto de lei que libera a mineração em áreas demarcadas como forma de superar a dependência brasileira da Rússia no acesso a fertilizantes.

Bolsonaro alega que os locais mais importantes para extração de potássio do Brasil estão bloqueados por estarem dentro de aldeias. “Como deputado, discursei sobre nossa dependência do potássio da Rússia. Citei três problemas: ambiental, indígena e a quem pertencia o direito exploratório na foz do Rio Madeira. Nosso Projeto de Lei 191 ‘permite a exploração de recursos minerais, hídricos e orgânicos em terras indígenas’. Uma vez aprovado, resolve-se um desses problemas”, disse o presidente na semana passada.

Para pressionar o Congresso, o líder do governo pediu então urgência na votação do projeto de lei. Ontem, Bolsonaro voltou a dizer que a guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe uma “boa oportunidade” para o Brasil aprovar a exploração de terras indígenas.

Desde a foz do Rio Madeira, que deságua no Rio Amazonas, passando por municípios como Autazes, Nova Olinda do Norte e Borba, há dezenas de áreas, em diferentes etapas de pesquisa mineral, em nome da Petrobras e da companhia Potássio do Brasil, controlada pelo banco canadense Forbes & Manhattan. As duas empresas praticamente controlam os projetos de potássio na região, concentrando a maioria dos títulos minerários do insumo.

Esses dados fazem parte do levantamento feito pela reportagem nos registros de pedidos de pesquisa e lavra de potássio ativos na Agência Nacional de Mineração (ANM). O Estadão também solicitou à Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral e Mineração (ABPM) que elaborasse um mapa com pedidos ativos ao longo da calha do Rio Madeira, no Amazonas, que concentra as maiores minas de potássio do Brasil. Foi feito cruzamento com a localização das terras indígenas da região.

O resultado mostra que não há sobreposição na imensa maioria dos casos, o que significa que não são as terras indígenas que impedem a exploração de potássio no País. O levantamento mostra que um pequeno número de blocos de exploração teria impacto direto em terras demarcadas, como ocorre na região de Nova Olinda do Norte, em áreas que estão em fase de pesquisa na região das terras indígenas Gavião, Jauary e Murutinga/Tracajá.

A reportagem questionou a Petrobras sobre as razões de a empresa manter dezenas de títulos minerários de potássio desde os anos 1970 na região, e quais as expectativas de exploração dessas áreas. Em nota, a companhia disse apenas que “mantém títulos de lavra e de pesquisa com potencial de potássio na Bacia do Amazonas” e que “estuda alternativas para os ativos, considerando sua estratégia de negócio”.

https://economia.ig.com.br/2022-03-04/fertilizantes-dependencia-brasil-agropecuaria.html

 

domingo, 6 de março de 2022

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL: DECISÕES EM MAIO

João Dória, Moro e Simone Tebet firmaram um pacto; estarão unidos na eleição. O cabeça de chapa será decidido até 31 de maio.  

União Brasil, MDB e PSDB também pretendem estarem unidos em torno de um candidato e as tratativas foram concluídas.

Se nada der errado, estarão jutos nas urnas em outubro.