sexta-feira, 25 de outubro de 2019

STF TORNA CRIMINOSOS E CRIMINALISTAS FELIZES




O fim da regra que prevê prisão após condenação em segunda instância não levará felicidade apenas aos facínoras que clamam por impunidade. Felizes também estarão seus defensores, que o ministro Luís Roberto Barroso chamou de “os mais brilhantes e caros advogados do País”. Que devem multiplicar suas fortunas com ações para abrir as portas da cadeia à fina flor da bandidagem nacional. Eles próprios estimam “bandeirada” R$3 milhões para cada caso relevante.

O padrão era este: o acordo de delação dos 77 diretores da Odebrecht rendeu a criminalistas R$2 milhões por cabeça. Total: R$144 milhões.
Criminalistas famosos cobram até R$3 milhões só para estudar o caso e decidir se o aceitam. Se topar, R$20 milhões de honorários por réu.
Criminalistas falam mal da Lava Jato da boca para fora. Adorariam homenagear a operação pela montanha de dinheiro que ganharam.
Ex-ministro e advogado de Lula, Márcio Thomaz Bastos, já falecido, deixou herança de R$393 milhões para sua família, segundo o Conjur. 
As “onze monocracias do arquipélago STF”, como os definiu seu ex-presidente Francisco Rezek, não dão a menor pelota para o que os outros falam nas sessões. É incrível que ministros tenham repetido sem pudor, ontem, falácias demolidas por Luís Roberto Barroso na véspera. 


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

BARROSO ARRASA FALÁCIAS CONTRA SEGUNDA INSTÂNCIA


“Criminosos terão direito à ampla impunidade”, diz líder do Novo


O líder do Novo na Câmara, deputado Marcel van Hattem, comentou com O Antagonista o voto de Rosa Wever contra a prisão de condenados em segunda instância.
“Muito triste. Chega a ser inacreditável. O Brasil está na contramão mundial. Em vez de direito à ampla defesa, criminosos terão direito à ampla impunidade.”

“Presunção de inocência não tem vinculação com a ideia de prisão”

Em seu voto, Luiz Fux disse que a presunção de inocência não impede que uma pessoa seja presa após a condenação em segunda instância. Segundo ele, a presunção de inocência “vai sendo mitigada” ao longo do processo.   “Um homem é investigado, depois denunciado, condenado. A segunda instância confirma. Os tribunais superiores não reexaminam fatos e provas. Esse homem vai ingressar no Supremo inocente, pela presunção de inocência?” 
Disse que a presunção de inocência significa que até o trânsito em julgado, o réu tem condição de provar sua inocência. “A presunção de inocência não tem nenhuma vinculação com a ideia de prisão”.
Olímpio: “Hoje é festa na quebrada, festa no mundo do crime”
O líder do PSL no Senado, Major Olímpio, comentou o voto de Rosa Weber contra a prisão de condenados em segunda instância.
“Tudo caminha realmente para que o Brasil seja o país da impunidade. O sonho dourado de qualquer gangster perigoso pelo mundo é viver no Brasil.”

Holiday: voto de Rosa é “soco no estômago dos brasileiros”

Utilizando-se de números e estatísticas, o ministro Luís Roberto Barroso demoliu os argumentos repetidos inclusive por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), contra prisão após condenação em segunda instância. Mostrou que mentem os que afirmam haver aumentado a população carcerária após segunda instância: ao contrário, até diminuiu. E apenas 0,035% dos réus condenados acabaram absolvidos, após condenação em segunda instância.

Dos mais de 25 mil recursos extraordinários apresentados em sete anos, apenas nove casos renderam absolvições dos réus.
Para o ministro Barroso, não há razoabilidade em “subordinar todo o sistema jurídico a esses números irrisórios”.
Para Barroso, não há mais dúvida sobre “autoria e materialidade” após o segundo grau e o cumprimento da pena é questão de “ordem pública”.
Entre 2009 e 2019, 97,23% dos recursos criminais foram desprovidos, segundo dados fornecidos pela Presidência do STF. https://diariodopoder.com.br/ 23/10/19



sábado, 19 de outubro de 2019

LÍDER DO PSL CHAMA PRESIDENTE DE VAGABUNDO


BAIXARIA ENTRE BOLSONARO E DELEGADO VALDIR                          por Theodiano Bastos
Pensava que já tinha visto de tudo na política brasileira, mas estava errado, nunca imaginei ver tanta baixaria dentro do próprio partido que lançou Bolsonaro para presidente.

Chegou ao ponto de o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), chamar o presidente de vagabundo.

“Vagabundo é pouco”

Alexandre Frota juntou-se ao Delegado Waldir e também chamou Jair Bolsonaro de “vagabundo”. Ele escreveu no Twitter: “Bolsonaro se tornou um traidor (…). Vagabundo é pouco”. É uma epidemia.  “O Delegado Waldir está coberto de razão. Gosto do Waldir estive lá dentro. Bolsonaro se tornou um traidor, ingrato um sujeito não confiável. Aliás um armador que não merece estar onde está. Vagabundo é pouco. Espero que Bivar seja firme e não volte atrás”

Em reunião interna, o líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), afirmou que vai “implodir” o presidente Jair Bolsonaro.

“Tenho muito, muito material para rebater”
Jair Bolsonaro quer processar o Delegado Waldir, que o chamou de “vagabundo”.
O deputado disse à Folha de S. Paulo que o processo seria um “presente”.
E acrescentou:
“Com certeza tenho muito, muito material para rebater. Não posso adiantar nada, mas com certeza o Brasil todo vai querer saber o que é”.
“Estão mexendo com a pessoa errada”
Atacado nas redes sociais, o Delegado Waldir prometeu revidar na CPI das Fake News.
Ele disse à Folha de S. Paulo que os autores das postagens esqueceram “que sou policial e sou bom de investigação”.
Ele disse também:
“Se eu for convidado talvez faça um bom depoimento. Estão mexendo com a pessoa errada. Estou quieto aqui. Não mexam comigo. Quem fez a pergunta que derrubou o Eduardo Cunha fui eu.”
Na ocasião, ele perguntou se Eduardo Cunha tinha uma conta na Suíça.

“Você é quem mais atrapalha seu pai”, diz Joice a Eduardo
Pelo Instagram (!), Joice Hasselmann respondeu agora ao post de mais cedo em que Eduardo Bolsonaro diz que a deputada “se acha a dona de tudo” e que trabalhava contra quem a elegeu — Jair Bolsonaro.
Com uma postagem vestindo o 03 como o Quico, da Vila do Chaves, disparou:
“VOCÊ é quem mais atrapalha seu pai. Você já parou para pensar quantas vezes ATRAPALHOU o governo? quantas vezes o PR teve que engolir sapo POR SUA causa? Você já parou para pensar como a vida dele seria melhor se você trabalhasse de boca fechada? TODAS as crises pelas quais seu pai passou de alguma forma tem os “meninos” envolvidos! ACORDA PARA VIDA!”, escreveu a ex-líder do governo no Congresso.
Também respondeu ao 03 por ter escrito que “tá cheio de gente que acabou de subir no ônibus e quer sentar na janela”.
“Realmente muitos chegando agora e sentando na janelinha. Tem até deputado eleito pelo papai querendo ser embaixador nos EUA”, rebateu Joice.
“Qual é o seu foco? O menino que não consegue trocar meia dúzia de palavras com ninguém no plenário quer ser embaixador dos EUA, presidente do PSL em São Paulo e líder do partido na Câmara e de quebra quer meter a mão numa bufunfa partidária. QUEM ESTÁ ATRÁS DE PODER MESMO???”
“Quem deu munição aos inimigos foi você, foi quem usou a estrutura do Palácio do Planalto para interferir em outro poder. Sinto muita pena do presidente Bolsonaro por ter que passar por tantas coisas por causa dos filhos”
“O presidente da República não pode se sujeitar aos caprichos do filhinho que queria a liderança do PSL de presente do dia das crianças e que desestabilizou o maior partido de apoio ao presidente Bolsonaro. VOCÊ e grupelho são os RESPONSÁVEIS por isso. APENAS vocês. VOCÊS Você tem que comer muito feijão para ter 10% da minha força, menino. E olha, não adianta correr para debaixo da saia da mamãe ou do papai, nem acionar os robôs e espalhar fakes com a tropa do mal. Eu NÃO TENHO MEDO DE VOCÊS! Enfrentei Lula, Dilma e toda a corja. Tenho o couro duro. Cresça e apareça”, finalizou a deputada.       Fontes: Estadão, O Globo, O Antagonista e Diário do Poder



sexta-feira, 18 de outubro de 2019

J. R. GUZZO SAIU DA VEJA



Leiam a carta de despedida dele, e em seguida a coluna que motivou sua saída:
“Caros amigos
      Desde ontem, 15/10/19, não sou mais colaborador da revista “Veja”, na qual entrei em 1968, quando da sua fundação, e onde mantinha uma coluna quinzenal desde fevereiro de 2008. A primeira foi publicada na edição de 13/02/2008. A partir daí a coluna não deixou de sair em nenhuma das quinzenas para as quais estava programada.
     Na última edição, com data de 16/10/19, a revista decidiu não publicar a coluna que eu havia escrito. O artigo era sobre o STF, e sustentava, como ponto central, que só o calendário poderia melhorar a qualidade do tribunal — já que, com a passagem do tempo, cada um dos 11 ministros completaria os 75 anos de idade e teria de ir para casa. Supondo-se que será impossível nomear ministros piores que os destinados a sair nos próximos três ou quatro anos, a coluna chegava à conclusão que o STF tende a melhorar.
      A liberdade de imprensa tem duas mãos. Em uma delas, qualquer cidadão é livre para escrever o que quiser. Na outra, nenhum veículo tem a obrigação de publicar o que não quer. Ao recusar a publicação da coluna mencionada acima, “Veja” exerceu o seu direito de não levar a público algo que não quer ver impresso em suas páginas. A partir daí, em todo caso, o prosseguimento da colaboração ficou inviável.
       Ouvimos, desde crianças, que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. Espero que esta coluna tenha sido um bem que não durou, e não um mal que enfim acabou. Muito obrigado.”
E aqui está o texto vetado pela VEJA, o que motivou a saída de Guzzo do quadro de articulistas.
O mínimo que podemos fazer é espalhar e divulgar ao máximo.
"A FILA NÃO ANDA                                
J.R. Guzzo
Um dos grandes amigos do Brasil e dos brasileiros de hoje é o calendário. Só ele, e mais nenhum outro instrumento à disposição da República, pode resolver um problema que jamais deveria ter se transformado em problema, pois sua função é justamente resolver problemas – o Supremo Tribunal Federal.
O STF deu um cavalo de pau nos seus deveres e, com isso, conseguiu promover a si próprio à condição de calamidade pública, como essas que são trazidas por enchentes, vendavais ou terremotos de primeira linha. Aberrações malignas da natureza, como todo mundo sabe, podem ser resolvidas pela ação do Corpo de Bombeiros e demais serviços de salvamento.
Mas o STF é outro bicho. Ali a chuva não para de cair, o vento não para de soprar e a terra não para de tremer – não enquanto os indivíduos que fabricam essas desgraças continuarem em ação.
Eles são os onze ministros que formam a nossa “corte suprema”, e não podem ser demitidos nunca de seus cargos, nem que matem, fritem e comam a própria mãe no plenário.
Só há uma maneira da população se livrar legalmente deles: esperar que completem 75 anos de idade. Aí, em compensação, não podem ser salvos nem por seus próprios decretos. Têm de ir embora, no ato, e não podem voltar nunca mais.
Glória a Deus.
Demora? Demora, sem dúvida, e muita coisa realmente ruim pode acontecer enquanto o tempo não passa, mas há duas considerações básicas a se fazer antes de abandonar a alma ao desespero a cada vez que se reúne a apavorante “Segunda Turma” do STF – o símbolo, hoje, da maioria de ministros que transformou o Supremo, possivelmente, no pior tribunal superior em funcionamento em todo o mundo civilizado e em toda a nossa história.
A primeira consideração é que não se pode eliminar o STF sem um golpe de Estado, e isso não é uma opção válida dos pontos de vista político, moral ou prático. A segunda é que o calendário não para.
Anda na base das 24 horas a cada dia e dos 365 dias a cada ano, é verdade, mas não há força neste mundo capaz de impedir que ele continue a andar. Levará embora para sempre, um dia, Gilmar Mendes, Antônio Toffoli, Ricardo Lewandovski. Antes deles, já em novembro do ano que vem e em julho de 2021, irão para casa Celso Mello e Marco Aurélio – será a maior contribuição que terão dado ao país desde sua entrada no serviço público, como acontecerá no caso dos colegas citados acima. E assim, um por um, todos irão embora – os bons, os ruins e os horríveis.
Faz diferença, é claro. Só os dois que irão para a rua a curto prazo já ajudam a mudar o equilíbrio aritmético entre o pouco de bom e o muitíssimo de ruim que existe hoje no tribunal.
Como é praticamente impossível que sejam nomeados dois ministros piores do que eles, o resultado é uma soma no polo positivo e uma subtração no polo negativo – o que vai acabar influindo na formação da maioria nas votações em plenário e nas “turmas”. Com mais algum tempo, em maio de 2023, o Brasil se livra de Lewandovski.
A menos que o presidente da época seja Lula, ou coisa parecida, o ministro a ser nomeado para seu lugar tende a ser o seu exato contrário – e o STF, enfim, estará com uma cara bem diferente da que tem hoje. O fato, em suma, é que o calendário não perdoa.
O ministro Gilmar Mendes pode, por exemplo, proibir que o filho do presidente da República seja investigado criminalmente, ou que provas ilegais, obtidas através da prática de crime, sejam válidas numa corte de justiça. Mas não pode obrigar ninguém a fazer aniversário por ele. Gilmar e os seus colegas podem rasgar a Constituição todos os dias, mas não podem fugir da velhice.
O Brasil que vem aí à frente, por esse único fato, será um país melhor. Se você tem menos de 25 ou 30 anos de idade, pode ter certeza de que vai viver numa sociedade com outro conceito do que é justiça.
Não estará sujeito, como acontece hoje, à ditadura de um STF que inventa leis, censura órgãos de imprensa e assina despachos em favor de seus próprios membros. Se tiver mais do que isso, ainda pode pegar um bom período longe do pesadelo de insegurança, desordem e injustiça que existe hoje.
Só não há jeito, mesmo, para quem já está na sala de espera da vida, aguardando a chamada para o último voo. Para estes, paciência. (Poderiam contar, no papel, com o Senado - o único instrumento capaz de encurtar a espera, já que só ele tem o poder de decretar o impeachment de ministros do STF.
Mas isso não vai acontecer nunca; o Senado brasileiro é algo geneticamente programado para fazer o mal.
Para a maioria, a vitória virá com a passagem do tempo."

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

RISCO DE CONVULSÃO SOCIAL, ALERTA VILLAS BÔAS


Villas Bôas fala em risco de 'convulsão social', um dia antes do julgamento da 2ª instância no STF


O general Luiz Eduardo Ramos disse à Época que n

“Não há risco de convulsão social”

Não há risco de uma “convulsão social” caso o STF derrube a prisão em segunda instância:. “Não há risco. O país já teve um amadurecimento grande, não há esse risco”. O general pertence à ala do bolsonarismo que defende o acordão com o STF e o Congresso Nacional.
BRASÍLIA – Na véspera de o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciar um julgamento que pode mudar as regras sobre a prisão em segunda instância, o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas escreveu no Twitter que o país fez esforços recentes para “combater a corrupção e a impunidade” e que é necessário seguir neste caminho, sob risco de “eventual convulsão social”. https://oglobo.globo.com/ 17/10/19
No início da tarde desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro visitou o general, que deixou o hospital no sábado após passar quase uma semana internado. Villas Bôas hoje é assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno.
 “Contudo, experimentamos um novo período em que as instituições vêm fazendo grande esforço para combater a corrupção e a impunidade, o que nos trouxe – gente brasileira – de volta a autoestima e a confiança. É preciso manter a energia que nos move em direção à paz social, sob pena de que o povo brasileiro venha a cair outra vez no desalento e na eventual convulsão social”, escreveu o ex-comandante do Exército.
No início da mensagem, o general publicou um trecho escrito por Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar a nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.



Vídeo: “Pensaram que a minha voz ia ser silenciada”, diz Villas Bôas
O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, aparece em um vídeo que circula pelas redes sociais desde ontem, cercado por amigos e familiares.

Ele ficou dez dias internado, primeiro no Hospital das Forças Armadas e depois no Sírio-Libanês, em Brasília, do qual teve alta no fim de semana.
No ano passado, na véspera do julgamento no STF de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o general também se posicionou nas redes sociais. Naquela ocasião, afirmou que o Exército repudiava a impunidade e que se mantinha atento “às suas missões institucionais”. A manifestação gerou uma reprimenda do decano da Corte, ministro Celso de Mello. Em entrevista posterior ao jornal “Folha de S. Paulo”, Villas Bôas reconheceu que agiu “no limite” ao publicar a mensagem.
O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, pautou para a sessão de quinta-feira o julgamento de três Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) que tratam da prisão após a condenação em segunda instância. O entendimento atual da Corte, em vigor desde 2016 e que também valeu para o período anterior a 2019, permite que o condenado comece a cumprir a pena depois de condenado em segundo grau. Há ministros que defendem que a pena só possa ser cumprida depois do trânsito em julgado do processo, com o esgotamento de recursos no STF. Uma outra possibilidade é a adoção de uma via intermediária, com a prisão depois da manifestação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O julgamento só deverá terminar na semana que vem.                                                 
Na véspera do julgamento da 2ª instância no STF, Bolsonaro recebe Gilmar, Toffoli e Moraes



segunda-feira, 14 de outubro de 2019

BOLSONARO ACABARÁ RENUNCIANDO


O ministro e general Augusto Heleno faz uma divertida definição do jeitão Bolsonaro de ser

"ele é do tipo que quando a piscina está calma, ele empurra uns três para dentro só para ouvir o barulho da água”.

Parece que os generais estão perdendo a paciência com o capitão...

“Quando é para chegar perto do presidente parece uma cadela no cio”

Em meio ao barraco virtual entre Carlos Bolsonaro e Major Olímpio, o filho de Jair Bolsonaro chegou a comparar o senador do PSL a uma “cadela no cio”.  
“Quando é para usar minha casa e meu telefone para chegar perto do presidente parece uma cadela no cio! Diz defender Bolsonaro, imagino quem não defende! Se dizia Márcio França, quando Doria venceu, foi voando ‘conversar’, mesmo contra o Presidente! Conheço sua laia, canalha!”      

Olímpio responde a Carlos: “Talvez eu até seja um bobo”

O barraco entre Carlos Bolsonaro e Major Olímpio continua. Eles voltaram a se atacar no Twitter na tarde deste domingo. Em resposta ao filho de Jair Bolsonaro, o senador do PSL disse que “talvez eu até seja um BOBO, mas definitivamente não estamos numa CORTE”.

Carlos Bolsonaro rebate Major Olímpio: “Estou andando para você”                        Carlos Bolsonaro usou o Twitter neste domingo para atacar Major Olímpio.

“No hospital, após a facada, o tal Major Olímpio chorou em frente a meu pai, que me determinou foco primordial na eleição do tal. Assim o fiz e hoje, este senhor diz absurdos sobre o trabalho que exerço de forma esgotante. És um bobo da corte!”, afirmou.   “Não uso os atributos que merece pois seria injustiça com o vaso sanitário! A ingratidão é um dos maiores defeitos do homem. Holofotes mudam os políticos! [João] Doria que o diga e poderia falar mais! Não adianta falar grosso comigo pois estou andando para você!” Na última sexta-feira, Major Olímpio afirmou que os filhos de Jair Bolsonaro têm “mania de príncipes” e desgastam o presidente.  https://www.oantagonista.com/ 13/10/19

Major Olímpio sugere “internação psiquiátrica” para Carlos Bolsonaro

Major Olímpio recomendou que Jair Bolsonaro internasse seu filho Carlos numa clínica psiquiátrica. Ele disse para O Globo: “Quando as ofensas chegarem ao ponto de eu judicializar, eu o farei. São molecagens irresponsáveis que já derrubaram ministro, arrebentaram com fiéis aliados de Bolsonaro. Um péssimo exemplo para o país. Mas comigo o papo vai ser outro. Eu não vou me intimidar por se tratar de filho do presidente. Que se dane. O presidente precisava providenciar a internação psiquiátrica para ele. Não tem outra medida. Mas isso é questão de família.” O Antagonista de 14/10/19

 “A franqueza não consiste em dizer tudo o que se pensa, mas em pensar em tudo o que se diz.” Victor Hugo

Compulsivo, Jair Bolsonaro esquece que é o presidente da República e o que fala tem consequências. Boquirroto, fala excessivamente o que lhe vem na cabeça sem medir as consequências. De temperamento belicoso, Bolsonaro Está sempre brigando e isso está afastando os que lhe deram o voto.

domingo, 13 de outubro de 2019

PRAIAS PARA AS PREFEITURAS,


PRAIAS PARA AS PREFEITURAS,                                               por Theodiano Bastos


Prejudicando o turismo no Espírito Santo, 46 quiosques foram demolidos nas praias de Itapuã e Itaparica, em Vila Velha, na região da Grande Vitória.




Para não prejudicar o turismo em pleno verão, o bom senso era que os 46 quiosques existentes há mais de 20 anos, só fossem demolidos após os 20 novos quiosques patronizados estivessem prontos.

O desmanche das unidades foi uma determinação da Justiça Federal no Espírito Santo. No lugar, serão construídos 20 novos quiosques.
A demolição dos quiosques atende a uma decisão da Justiça Federal, após Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF-ES), que foi iniciado em 2008.


O mesmo fizeram em na praia de Jacaraípe, onde derrubaram mais de 20 quiosques e cortaram todas as árvores, como também da praia de Manguinhos, ambas na Serra/ES, onde derrubaram os 12 quiosques e cortaram todas as 41 árvores que existiam, algumas com mais de 40 anos e as famílias não tinham mais sombras, onde mães amamentavam seus filhinhos. Uma barbaridade.

Derrubaram todos os 21 lindos e charmosos quiosques e mandam cortar todas as árvores da praia de Jacaraípe, Serra/ES, o mesmo fizeram no balneário de Manguinhos, também na Serra, onde derrubaram os 12 charmosos quiosques e cortaram todas as árvores, de 40 e até 70 anos, frondosas, lindas, árvores que davam beleza, ar bucólico e sombra para as Famílias e mães amamentarem seus bebês e agora vão derrubar os 24 quiosques das praias de Bicanga, Castelândia e Carapebus, também na Serra/ES e certamente todas as árvores serão cortadas como fizeram nas outras praias.

Ao que se sabe, nenhum tributo é pago pelas prefeituras ao SPU pelas praias, por isso seria conveniente QUE AS 240 PRAIAS DO BRASIL SEJAM ENTREGUES AOS MUNICÍPIOS QUE SABERÃO ADMINISTRÁ-LAS DE ACORDO COM OS INTERESSES DOS CIDADÃOS. Ou então que as PRAIAS EM COMODATO sejam entregues aos municípios.

São 240 MUNICIPÍOS QUE TÊM ‘TERRENOS DE MARINHA’ QUE SÃO ENCLAVES, ZONAS DE EXCLUSÕES DENTRO DOS MUNICÍPIOS COM ORLA MARÍTIMA.      

 Terreno de Marinha é uma excrescência do tempo do Império, em 1831.Foi em 1831 a criação dos “Terrenos de Marinha”, nas orlas marítimas, Braços de Mar e de rios navegáveis, para defesa, calculados peloalcance dos canhões quando eram ainda alimentados com bolas de ferro...

Os TACS - Termos de Ajuste de Conduta Judicial do MPF Procuradoria da República têm sido um desastre aqui no Espírito Santo e em outros Estados onde esses malsinados TACs são impostos aos municípios com orla marítima.

Derrubaram os 12 lindos e charmosos quiosques e mandaram cortar todas as árvores de 40 e até 70 anos, frondosas, lindas, árvores que davam beleza, ar bucólico e sombra para as Famílias na praia do Balneário de Manguinhos na Serra/ES.
Em Jacarípe derrubaram os 20 quiosques que existiam e cortaram todas as árvores.

O IEMA e a Secretaria de Meio Ambiente da Serra são redutos de biólogos xiitas, adeptos da pureza arbórea e que demonizaram as castanheiras, conhecidas como sombras das praias, onde as famílias se reuniam para fazer piqueniques e as mães amamentavam seus filho.   

É uma coisa terrível esses malsinadosTACs impostos sem Audiências Públicas, sem nenhuma consulta nem mesmo aos prefeitos e Câmaras municipais!     
E ASSIM AS EXECUÇÕES VIRAM VERDADEIROS IMBRÓGLIOS, como é o caso envolvendo a praia do Balneário de Manguinhos, Serra/ES...