A
grande novidade com o surgimento do mito Bolsonaro é que a direita sai do
armário e hoje se rivaliza com a esquerda do lulopetismo.
Como
os devotos de Lula, os adeptos de Bolsonoro são fanáticos e dificilmente
mudarão suas convicções.
Lula é ficha
suja e não disputará as eleições e ao que tudo indica Bolsonaro chegará ao
segundo turno, mas dificilmente vencerá, porquanto o índice de rejeição do
presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL), é de 32%, seguido pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, com 31% e é o maior índice de rejeição entre todos os
pré-candidatos à Presidência nas eleições 2018, segundo pesquisa
CNI/Ibope divulgada na manhã desta quinta-feira, 28/07/18.
Bolsonaro lidera, mas 65% dizem não votar nele 'de jeito nenhum'
Pesquisa
realizada pelo instituto DataPoder360 mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro
(PSL) lidera a disputa pela Presidência da República, com 20% das intenções de
voto. Apesar de ser o primeiro colocado e o candidato mais conhecido entre os
entrevistados – 66% sabem quem ele é, – Bolsonaro é também o mais rejeitado –
65% declararam que não votam nele “de jeito nenhum”. https://br.noticias.yahoo.com/No
Roda Viva
Segundo
FGV, entrevista com Bolsonaro gerou mais de 60 mil tuítes por hora
Sabatina mobiliza
717.308 publicações no Twitter em 12h
Impulsionado
por sabatina realizada pelo programa de TV “Roda Viva”, o debate sobre o
deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro mobilizou 717.308
publicações no Twitter entre as 20h de segunda (30) e as 8h de terça (31),
cerca de 60 mil tuítes por hora.
O volume registrado em 12 horas é equivalente
a cerca de 65% das menções sobre o presidenciável computadas nos sete dias
anteriores (de 23 a 29 de julho). O pico de referências ocorreu por volta das
23h, quando foram registradas aproximadamente 40% das menções e uma média de
4,6 mil tuítes por minuto.
Entre as hashtags mais utilizadas,
#bolsonaronorodaviva esteve presente em 33% das menções, e parte delas tende a
direcionar críticas aos jornalistas. A #rodaviva foi citada em 27% das
postagens e usada em críticas às falas do pré-candidato. https://diariodopoder.com.br/ 01/08/18
Só se fala de Bolsonaro no
Twitter
A entrevista ao Roda Viva
concedida por Jair Bolsonaro pode ser considerada um sucesso, ao menos no
Twiiter. Segundo levantamento da FGV DAPP, foram 717.308 publicações
na rede social entre as 20h de segunda e as 8h de terça, ou seja 60 mil tuítes
por hora.
Entretanto, os perfis contrários
ao pré-candidato do PSL foram maioria. Cerca de 54% dos usuários que escreveram
sobre a entrevista criticaram Bolsonaro, em especial por sua exaltação do
regime militar e sua fala sobre escravidão (afirmando que os portugueses “não
colocavam o pé na África”).
Já aproximadamente 26% dos
envolvidos no tema demonstraram apoio ao deputado federal e a suas opiniões.
Destaques do dia: todo mundo falando sobre Bolsonaro
O assunto da
terça-feira nas redes sociais e no mundo político foi a participação de Jair
Bolsonaro no Roda Viva. Entre elogios e xingamentos fica a dúvida:
qual é o calcanhar de Aquiles do candidato do PSL? A falta de preparo técnico
ou a devoção cega ao regime militar? Uma nova pesquisa colocou Bolsonaro outra vez
na liderança no cenário sem Lula enquanto o suposto “plano B” do PT, Fernando
Haddad, lidera na rejeição. Já Meirelles, querendo se descolar do bloco dos
nanicos nas intenções de voto, apela mais uma vez para o eleitorado evangélico.
A nota triste ficou por conta da morte de
Hélio Bicudo, jurista, fundador do PT e co-autor do pedido de impeachment de
Dilma Rousseff, aos 96 anos.Fonte: O Estadão http://br18.com.br/ 01/08/18
Houve um tempo em que ninguém se declarava de
direita no Brasil. Isso acabou. Se a presença de Jair Bolsonaro no topo das
pesquisas representa alguma coisa é o triunfo da direita no embate político
brasileiro. Um dos slogans
dos apologistas de Bolsonaro é “direita já”. Isso deixou de ser reivindicação.
Virou constatação. Ainda que o capitão não chegue à Presidência, já deu voz a
uma fatia da sociedade que estava no armário.
Sabatinado no Roda Viva, Bolsonaro
solidificou sua precariedade. Violentou a historiografia. Repetiu clichês.
Expôs ideias com a profundidade as de uma poça que qualquer formiguinha pode
atravessar com água pelas canelas. De todas as maneiras de lidar com esse
personagem, a mais cômoda é ignorar o fato de que um pedaço expressivo do
eleitorado namora a ideia de colocá-lo no Planalto. Isso desobriga as pessoas
de perceberem o óbvio: seja quem for o eleito, terá de responder às demandas
conservadoras que o capitão ecoa na campanha. Esse é o triunfo da direita. https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/, 31/07/2018