sábado, 8 de agosto de 2020

100.543 MORTES: FATOR BOLSONARO FOI PREPONDERANTE

Em 08 de agosto de 2020 o Brasil chega a triste marca de 100.543 mortes, com 3.013.369 infectados e 2.094.293 recuperados.

Mandetta sobre 100 mil mortes: “Fator Bolsonaro foi preponderante”

Demitido em meados de abril do Ministério da Saúde, em plena ascensão da pandemia do coronavírus no país, Luiz Henrique Mandetta avaliou que a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contrária a medidas inicialmente indicadas pelo Ministério da Saúde, e as interferências feitas por ele na pasta foram fatores que levaram o país a tirar de foco o distanciamento social e chegar a cerca de 100 mil mortes pela Covid-19. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

“Houve uma série de fatores, mas o fator presidente foi preponderante. Ele deu argumento para as pessoas não ficarem em casa. Ele deu esse exemplo e serviu de passaporte para as pessoas aderirem politicamente a essa ideia”, disse o ex-ministro. https://www.metropoles.com/brasil/mandetta-sobre-100-mil-mortes-fator-bolsonaro-foi-preponderante

Três meses depois de ser demitido como ministro da Saúde, o pior temor de Luiz Henrique Mandetta está se tornando realidade.

Na terça-feira, o Brasil registrou quase 68 mil novos casos de Covid-19, um recorde que eclipsa o anterior em mais de 20% e rivaliza com números vistos nos Estados Unidos, cuja população é 50% maior.

Mandetta, que pressionou para que o país fizesse quarentena logo no início da pandemia, foi demitido em meados de abril, depois de entrar em desacordo publicamente com o presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista na terça-feira, o médico de 55 anos criticou a condução da crise no país e disse que é apenas questão de semanas antes que as mortes ultrapassem 100 mil.

“A gente está vivendo uma baderna cientifica porque ninguém mais tem credibilidade para vir a público e falar o que fazer no Brasil”, disse Mandetta em entrevista do Mato Grosso do Sul, seu estado natal. “O Ministério da Saúde e o governo federal saíram do assunto.”

O país está sem ministro titular da Saúde desde 15 de maio, quando Nelson Teich, substituto de Mandetta, se recusou a liberar o uso da cloroquina e renunciou depois de apenas 29 dias no cargo. O general Eduardo Pazuello, que comanda interinamente o ministério, não tem experiência na área médica.

O coronavírus matou 82.771 pessoas no Brasil, que tem 2,23 milhões de infectados. Os casos ativos somam cerca de 613 mil. Embora o Ministério da Saúde não tenha comentado sobre o aumento de terça-feira, há indícios de que o recorde pode ser em parte consequência de problemas no sistema que computa os casos. O estado de São Paulo afirmou na quarta-feira que havia tido dificuldades em inserir os dados devido à instabilidade técnica nos sistemas do ministério, segundo o G1.

Procurada por e-mail, a assessoria de imprensa da presidência não quis fazer comentários para esta matéria.

Cloroquina e Bolsonaro

A determinação do presidente de usar a cloroquina se tornou ainda mais evidente depois que ele próprio foi diagnosticado com o vírus em 7 de julho. Bolsonaro tem dito repetidamente que sente bem e até tomou o polêmico medicamento contra a malária durante uma live no Facebook. Um terceiro teste nesta semana mostrou que o presidente continua infectado.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro vem criticando as quarentenas, insistindo na reabertura das atividades – e ele tem suas razões. Antes da pandemia, a economia ainda tentava se recuperar após a forte recessão. Em 2019, o país registrou o quarto ano consecutivo de desemprego acima de 10%. E, com tantos brasileiros na economia informal, mesmo as quarentenas irregulares adotadas por alguns governadores e prefeitos não conseguiram conter totalmente a propagação coronavírus.

Ainda assim, Mandetta e a comunidade global de saúde dizem que Bolsonaro poderia ter feito muito mais para minimizar o impacto da epidemia e salvar vidas.

“Quando veem o chefe da nação dizer na TV que usar máscara é uma bobagem, as pessoas acham que realmente não existe problema nenhum e você fratura a coesão que a sociedade precisa ter para enfrentar uma pandemia como esta”, disse Mandetta. “As pessoas se utilizam disso quase como um álibi macabro.”

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100.543 MORTES: FATOR BOLSONARO FOI PREPONDERANTE

Bolsonaro: “Vamos tocar a vida”        Ao lado do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, o presidente disse que era preciso "tocar a vida", apesar das vítimas. "A gente lamenta todas as mortes, está chegando a 100 mil, vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema", afirmou.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/08/08/brasil-ultrapassa-100-mil-mortos-bolsonaro-destaca-recuperados.htm?cmpid=copiaecola

 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

MANGUINHOS, ENGORDAMENTO DA PRAIA

Ao contrário do que informou a secretária do Meio Ambiente da Serra, a Holanda fez barragens e 32km de diques para conter o avanço do Mar e não engordamento da praia com areia trazida de fora como estão fazendo em Manguinhos, ao custo de R$ 1,45 milhões.

Vejam: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2014/07/construcao-de-barreira-para-conter-mar-do-norte-transformou-holanda.html

HOLANDA ABAIXO DO NÍVEL DO MAR

Mais de um quarto do país está abaixo do nível do Mar. Um aspecto notável do país é o fato de ser extremamente plano. Cerca de metade do território fica a menos de 1 metro acima do nível do mar, e boa parte das terras está de fato abaixo do nível do mar - daí o nome "Países Baixos".

Para proteger as áreas mais baixas, foram construídos diques e barragens. Os holandeses conquistaram porções de terra ao mar através dos diques, isolando trechos do litoral. A seguir, bombearam a água do mar represada, transformando as terras drenadas em campos férteis, a princípio mantidos pelo bombeamento constante executado por moinhos de vento. Atualmente eles são acionados por bombas elétricas. As planícies originaram-se de sedimentos trazidos por rios como o Reno e o Maas.  https://super.abril.com.br/mundo-estranho/por-que-a-holanda-tambem-e-chamada-de-paises-baixos/

Por Carolina Pimentel de Almeida, Oceanógrafa Secretaria de Meio Ambiente da Serra/ES 

Informo que o Estudo Morfodinâmico do Litoral da Serra já se encontra disponível no Site da PMS desde sua finalização.

 O estudo prevê a utilização de jazidas terrestres para o engordamento das áreas criticas de erosão. O engordamento de praia e a utilização de Jazidas terrestres é amplamente utilizado no Brasil e no mundo. Países como a Holanda, por exemplo, utilizam do engordamento todos os anos para continuar mantendo sua área territorial.

 A Serra não possui jazida marinha licenciada em seu litoral e a mais próxima fica no município de Vitória o que tornaria inviável a sua utilização devido a distancia. Não obstante, caso houvesse jazida marinha licenciada no nosso município sabemos que ela seria formada por 80% de carbonato o que tornaria o engordamento com esse tipo de sedimento ineficiente.

 Vitória utilizou de jazida marinha pois não possui em seu município Jazidas terrestres para a utilização. Os impactos causados ao meio ambiente são consideravelmente menores ao utilizar jazidas Terrestres, podemos observar isso pelo número de organismos (por exemplo poliquetas) encontrados nas praias de Camburi após o engordamento. Vale ressaltar, que uma areia proveniente de uma jazida terrestre de praia possui características mais semelhantes ao local a ser engordado que as Jazidas marinhas, tornando o impacto paisagístico menor e o assentamento e adaptação do local mais eficiente.

Quanto a bibliografia comprovando que essa técnica é eficiente, sites como o próprio Google e Google acadêmico possui inúmeros artigos e exemplos de utilização de jazidas terrestres para engordamento praial com sucesso, e inclusive de pontos que não possuíam jazida terrestre e necessitaram importar essa areia de outros locais. Recomenda-se a leitura do “Guia de Diretrizes de Prevenção e Proteção à Erosão Costeira” elaborado pela Comissão Interministerial para Recursos do Mar - CIRM disponível          no link https://www.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/Final_Guia-de-Diretrizes_09112018.pdf

 

 


 

domingo, 2 de agosto de 2020

AMOR À PRIMEIRA VISTA

       Por Theodiano Bastos

Por coincidência, hoje, 9 de agosto, comemoramos o Dia dos Pais e também os 59 anos de casamento.

Para quem se encantou em um olhar, quando é para o amor acontecer, não tem como evitar. A maior prova disso é quando em um único olhar você percebe que encontrou o amor da sua vida.                                           

Conheci minha esposa, Maria do Carmo, uma sertaneja de Caculé/BA, bonita, forte e saudável, à noite no Colégio Estadual da Bahia, Central, no bairro de Nazaré em Salvador. Foi amor à primeira vista, tive a sensação de reencontro. E sem nem um beijo na boca quanto mais, cinco meses depois estamos casados e estamos juntos há 59 anos. Com pouco mais de 6 anos de casados já tínhamos dois casais de filhos, sete netos, sendo três netas e quatro netos, todos bonitos, saudáveis e inteligentes, duas noras e dois genros. Os espíritas dizem que já se conheciam de outra vida, mas Jung dá uma explicação para isso, vejam: 

C.G.Jung: 
“Cada homem sempre, carregou dentro de si a imagem da mulher; não é a imagem desta determinada mulher, mas a imagem de uma determinada mulher. Essa imagem, examinada a fundo, é uma massa hereditária inconsciente, gravada no sistema vital e proveniente de eras remotíssimas; é um “tipo” (“arquétipo”) de todas as experiências que a série dos antepassados teve com o ser feminino, é um precipitado que se formou de todas as impressões causadas pela mulher, é um sistema de adaptação transmitido por hereditariedade. Se já não existissem mulheres, seria possível, a qualquer tempo, indicar como uma mulher deveria ser dotada do ponto de vista psíquico, tomando como ponto de partida essa imagem inconsciente. O mesmo vale também para a mulher, pois também ela carrega igualmente dentro de si uma imagem inata do homem. A experiência, porém, nos ensina a sermos mais exatos: é uma imagem de homens, enquanto que no homem se trata de uma imagem da mulher. Visto esta imagem ser inconsciente, será sempre projetada, inconscientemente, na pessoa amada; ela constitui uma das razões importantes para a atração passional ou para a repulsa. A essa imagem denominei anima.” (JUNG, 2009, § 203. Grifo do autor)”.                                                            Fonte: https://psicoterapiajunguiana.com/

OS MESTRES DE MINHA VIDA

por THEODIANO BASTOS

O Renascimento                                                                       “Ah, do solo eu brotei! E saudei a terra com tal grito/ que ninguém conhece, exceto quem estava morto e ressuscita”  Edna Milay

Recebi a Graça da Fé e conheci o renascimento em vida.

Sou um self-made man, alguém que se fez por si próprio, que se elevou com seu esforço, por suas boas qualidades e como decidi ser um auto didata, passei a ser um leitor compulsivo de o intestino só funcionar quando estou lendo no sanitário, escolhi para serem mentores intelectuais e mestres de minha vida o meu pai Ostiano, os ensinamentos de Cristo e as sabedorias do Judaísmo e do Budismo e os seguintes escritores que li e estudei pausadamente: Monteiro Lobato, Rui Barbosa, Machado de Assis, Castro Alves, Hermógenes, com a “Autoperfeição com Hatha Yoga”, dentre outros da literatura nacional e como sempre senti fascínio pela alma humana, li e estudei todos os livros publicados em português dos seguintes autores: Karen Horney, principalmente “O Conhece-te a Ti Mesmo” de grande importância na minha vida, inclusive o que foi publicado após sua morte, “ Psicologia Feminina”, estudei nos livros de Karl Gustav Jung, principalmente “Tipos Psicológicos” e “Memórias Sonhos e Reflexões”, estudei a psicoterapia junguiana em profundidade, e tenho até um DVD dele, os 16 livros de Erich Fromm, as principais obras de Sigmund Freud, Kahlil Gibran, dentre outros e músicas, muita música, tenho mais de 400 CDs, muitos duplos e muitos DVDs deorquestras famosas, inclusive de danças clássicas. 


      


sábado, 1 de agosto de 2020

NÃO AO ÓDIO E A INTOLERÂNCIA

 por THEODIANO BASTOS  

Ameaçado de morte, Felipe Neto diz que governo Bolsonaro é uma piada

Alvo de acusações falsas, Felipe Neto é ameaçado por bolsonaristas na porta de casa e se transformou no alvo preferencial de defensores do presidente Jair Bolsonaro, de quem é crítico contumaz, e está sendo vítima de acusações falsas e ameaças nas redes sociais. As informações são do Jornal Nacional.

Nesta terça-feira (29), homens acompanhados de um carro de som foram até a entrada do condomínio onde Felipe mora para fazer insultos ao influenciador. 

Um deles, que se identifica como "Cavallieri, o guerreiro de Bolsonaro", aparece nas redes sociais segurando um fuzil, ao lado de crianças assustadas, e ameaça o influenciador. "É, Felipe Neto. A gente vai se encontrar em breve. Eu quero ver se tu é macho. (...) Eu quero ver tu tirar onda comigo. Teus seguranças não me intimidam, não, irmão, que aqui também o bonde é pesado."

Ao JN, o influenciador digital afirmou que não imaginava que a reação ao seu posicionamento político fosse tão forte. "Virem atrás de mim, dentro da minha casa, é um nível de perseguição que eu não imaginei que aconteceria. É o tipo de coisa que você vê em filme, vê em série, mas nunca imagina que realmente aconteça", disse.

"Você vê em novela. Sabe aquele vilão de novela que você diz assim: 'não existe na vida real'. Mas existe, ele está aí, ele acontece, e estou vendo agora na prática até onde as pessoas são capazes de ir."

Felipe Neto ganhou fama com vídeos de humor, muitas vezes críticas ácidas, a personagens e situações comuns aos jovens. Nos últimos anos, passou também a falar de política, com críticas frequentes ao PT durante o governo de Dilma Rousseff.

Desde a eleição de 2018, também tem criticado duramente o presidente Bolsonaro, como no último dia 15, quando apareceu no jornal americano The New York Times afirmando, em um vídeo, que se trata do “pior líder mundial no combate à covid-19”.

A grande repercussão do vídeo (nacional e internacionalmente) fez parte da base bolsonarista se mobilizar para atacar o influenciador, no que seriam ações orquestradas, segundo o próprio Felipe Neto.

Num dos ataques, os internautas pró-Bolsonaro fazem uma montagem com a informação mentirosa de que Felipe Neto já fez apologia à pedofilia.

Em um levantamento feito pelo próprio influenciador, em sites de busca seu nome já aparece ligado à palavra "pedófilo".

"Eu nunca imaginei que fosse passar por isso. Eu nunca dei qualquer margem, ou qualquer suspeita, ou levantei qualquer tipo de insinuação que pudesse levar qualquer pessoa a me associar com esse crime tão perverso, tão odioso, e ver isso acontecendo. As pessoas por não terem nada a falarem sobre mim inventam posts. Pegarem a minha foto e montarem no photoshop posts como se eu tivesse escrito. Aquilo mostra o quão vil é o coração dessas pessoas. O quanto elas estão dispostas a fazer o que quer que seja", disse Neto.

"Elas são capazes de mentir, de deturpar, de descontextualizar, de perseguir, de atacar. Eu não sei até onde mais elas são capazes de ir pra vencer isso que eles acreditam ser uma guerra moral, uma batalha do bem contra o mal onde eles não percebem que eles representam o mal."

Na terça-feira (28), dezenas de entidades como a Associação Brasileira de Imprensa, o Instituto Igarapé e o Instituto Vladimir Herzog assinaram uma carta em defesa da liberdade de expressão e condenaram o que chamaram de "campanha organizada e estruturada, contendo informações comprovadamente falsas, com o intuito de prejudicar a imagem de sua pessoa".

"Esses ataques online, eles têm repercussão na vida real das pessoas. A difamação e essa guerrilha digital contra alvos específicos está calando, está ameaçando a nossa democracia", explicou Ilona Szabó, diretora-executiva do Instituto Igarapé, ao JN.

'Teus seguranças não me intimidam', diz homem em vídeo para influenciador digital

Parte superior do formulário

Com 63 milhões de seguidores em suas redes sociais, o youtuber e influenciador digital Felipe Neto, responde a entrevista:  

O youtuber Felipe Neto. Foto: Reprodução Youtube.

O empresário e youtuber Felipe Neto, fenômeno do universo digital, revela que sofre frequentes ameaças de morte e vive com segurança “pesadíssima” porque tem criticado milicianos e “gente ligada a pensamentos de extrema violência”. As declarações foram feitas para a revista Veja, que publicou nesta sexta (10) entrevista com o Felipe Neto, hoje com 31 anos, 32 milhões de seguidores no Youtube, 10 milhões no Instagram e quase 9 milhões no Twitter. Felipe Neto surgiu nas redes sociais há quase dez anos, criticando ícones da cultura adolescente do momento, como Justin Bieber e os filmes da saga “Crepúsculo”, e também ganhou destaque criticando o Partido dos Trabalhadores (PT). Veja abaixo trechos da entrevista da revista Veja.

O senhor era crítico do PT. Agora, de Bolsonaro, virou a casaca?

É uma impressão errada, apesar de eu compreendê-la. Viramos um país no qual a política é um Fla-Flu. Para boa parcela, ou se está de um lado ou do outro. Só que existe uma distância enorme de um lado para o outro. Não me encaixo nos extremos. Não sou PT. Não sou PSL. Ambos representam radicalismos. Do lado de Bolsonaro, há uma visão ultraconservadora.

Qual a sua posição ideológica?

Há um descrédito das pessoas em relação a quem se mantém balanceado, no centro. Chamam de “isentão”. Tentam ver demérito nisso, o que é um problema sério. Defendo pautas progressistas que alguns veem como de esquerda, mas que não deveriam ser de domínio único da esquerda. Protejo liberdades individuais, o feminismo, os direitos humanos, a conservação do meio ambiente. No entanto, considero-me um liberal em economia. Mas aí vou à internet, defendendo direitos humanos, e já me chamam de comunista, o que não faz sentido. Bastaria observar os Estados Unidos. Lá a maconha é legalizada em diversos estados e é possível fazer aborto. Vão falar agora que os Estados Unidos são comunistas?

Por que então declarou voto em Fernando Haddad, do PT, no Twitter?

No primeiro turno das eleições não quis votar para presidente. Pesquisei muito, mas não encontrei alguém com quem me identificasse. No segundo turno, fiquei em dúvida até o fim, tamanha a ojeriza que tenho pelo PT. E isso mesmo com o Bolsonaro do outro lado. Só que tudo mudou no dia em que o Bolsonaro disse que ia ‘varrer do mapa os vermelhos’. Como cidadão, ainda mais sendo uma figura pública, eu não podia ser conivente com um político que ameaça violentamente a oposição. Ainda mais em um momento no qual eu era considerado oposição simplesmente por defender direitos básicos. Virou questão de posicionamento em favor da sobrevivência das pessoas, incluindo a minha e a de minha família. Não podia ser conivente com o que estava ocorrendo no país. Por esse motivo, faltando poucos dias para as eleições, eu disse que votaria em Haddad. Mesmo com o coração sangrando, era a única opção permitida pela minha consciência. Mas Bolsonaro ganhou. E estou com medo.

Medo de quê?

Temo pela minha segurança, sim, assim como pela de minha família. Tenho criticado milicianos e gente ligada a pensamentos de extrema violência. Sou frequentemente ameaçado de morte. Vivo com uma segurança pesadíssima, assim como meus familiares. Agora, mais do que isso, temo pelo Brasil.

Nas redes sociais, um dos maiores alvos de suas críticas é o filósofo Olavo de Carvalho, guru da direita radical e da família Bolsonaro. Por quê?

Olavo é um pregador do obscurantismo. Do tipo mais perigoso. Atenta contra instituições de ensino, pois diz acreditar que a inteligência vem só dele. Repudia fatos comprovados pelo método científico, em favor de teorias da conspiração. É contra a vacinação, não crê no heliocentrismo, defende a tese de que o cigarro não faz mal à saúde, refuta teorias de Einstein, sem apresentar argumentos. É uma figura que ainda acha que vive na Guerra Fria, alimentando o medo de um comunismo que nem existe mais apenas para se promover como herói do ultraconservadorismo cristão contra uma inventada revolução satânica. Olavo conseguiu convencer um séquito de indivíduos sem nenhuma importância se não estivessem onde estão: no poder.

O senhor pretende entrar formalmente na política?

Muitos acham que faço reuniões secretas instigando pessoas. Longe da verdade. Um dos raros pontos positivos desde governo - além de algumas medidas econômicas - é ter unido os indivíduos sensatos contra aqueles que amam ditaduras. Tanto que há na oposição a Bolsonaro pessoas de esquerda, de centro, de direita. Basta ter algum bom-senso para entender que Bolsonaro é patético e que será lembrado no futuro como uma piada ou como um marco horroroso. Uma prova  disso é como agem os fãs de Bolsonaro. Repare nas críticas que recebo de bolsonaristas no Twitter. Eles não apresentam argumentos. Só são agressivos, xingam. São adultos que agem igual aos fãs adolescentes de Justin Bieber, que me atacaram quando critiquei o artista.

O senhor trabalha em alguma iniciativa de cunho político?

Não. Estou fazendo um projeto, ao qual pretendo me dedicar nos próximos anos, cujo objetivo é promover a educação voltada para a criatividade e o controle cognitivo, atravessando todas as disciplinas em escolas públicas. Para isso, usarei minha fama como forma de promoção. Mas também reuni um grupo interessado. Aproximei-me de políticos que realmente pensam em medidas positivas, como a deputada Tabata  Amaral, do PDT de São Paulo.

Por que o senhor adota posições políticas claras no Twitter, mas mantém a discrição no Youtube?

No Youtube mostro um trabalho profissional, apresentando vídeos focados em divertir o público de jovens. No Twitter, sou só eu, dando opiniões.                                                            Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/midia/ameacado-de-morte-felipe-neto-diz-que-governo-bolsonaro-e-uma-piada/

Blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, alvo do STF, pode ter deixado país em voo para o México

Sem ordem de prisão, investigado por fake news e atos antidemocráticos anunciou em transmissão na internet, esta madrugada, que fugiu do país jornal O GLOBO 31/07/20

“gabinete do ódio” do Palácio do Planalto

A poucos metros do gabinete de Jair Bolsonaro, no 3º andar do Palácio do Planalto, a sala 315 abriga o codinome “Gabinete do Ódio” — oficialmente, Assessoria Especial. Ali opera o chefe adjunto Filipe Martins, de 31 anos, contratado para o aconselhamento do chefe de Estado sobre temas internacionais e hoje um dos mais influentes do grupo que gravita em torno do presidente. Graças à sua teia de relações com blogueiros, youtubers e editores de site prontos para o tiroteio nas redes sociais, ele cumpre a função extra de manter viva a cruzada conservadora entre a militância de extrema direita. Outros ocupantes da sala contribuem para coordenar as avalanches de ataques aos inimigos da causa — trabalho investigado na CPMI das Fake News, para a qual Martins já foi convocado. “É quase uma seita de fanáticos”, diz um observador.

Em dez meses, Martins tocou a agenda internacional na linha do confronto.

 

Graças a seu poder no Planalto, Martins desfruta a conivência total — se não obediência — do chanceler Ernesto Araújo. É chamado de “professor” por esse diplomata com 28 anos de carreira, que não teria se sentado na cadeira do Barão do Rio Branco sem o aval do assessor. “Filipe Martins é um homem de fé e dedicação sem par”, elogiou o ministro no Twitter. Diplomado em relações internacionais pela Universidade de Brasília há quatro anos, o “professor” só deu aulas em um curso de preparação para o exame do Itamaraty. “Este aqui é o meu mentor”, resumiu o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) a VEJA no mês passado, durante o CPAC Brasil, conferência de ultraconservadores criada nos Estados Unidos e que alcançou o país, por esforço de ambos.

O Twitter é a principal caixa de reverberação dos ideais de Martins, com 176500 seguidores. Em sua lógica maniqueísta, de um lado está o establishment, a ser combatido são todos os que reportam e analisam fatos e os que fazem críticas, se opõem ou não dão a mínima a seus ideais de extrema direita. Nesse pacote estão incluídos o globalismo, o politicamente correto, o marxismo, o aquecimento climático, os direitos humanos, a diversidade de gênero, a legalização do aborto, o feminismo, a agenda LGBT. De outro está o ultraconservadorismo capaz de salvar o mundo ocidental. A visão do assessor agrada a Bolsonaro e a seus filhos. “O establishment quer transformar Jair Bolsonaro em bicho-papão, quer destruir os olavetes jacobinos, os que falam e defendem a população”, disse no CPAC, em São Paulo. https://blogdacidadania.com.br/2019/11/conheca-o-gabinete-do-odio-do-palacio-do-planalto/

 


sexta-feira, 31 de julho de 2020

NÃO DEIXE A CRISE ABALAR O RELACIONAMENTO

https://saude.abril.com.br/bem-estar/nao-deixe-a-crise-abalar-o-relacionamento/

https://www.hypeness.com.br/2020/04/como-a-quarentena-mexe-com-os-relacionamentos-e-possivel-o-amor-resistir-ao-coronavirus-do-amor-131/

“A quarentena vai salvar vidas, mas também meu casamento”, tem gente dizendo. “Porra, o distanciamento social vai matar o começo de paixão que tava rolando!”, há quem reclame também. 

Quem tá junto queria tá distante e quem tá longe deseja todos os dias estar grudadinho com o crush, com a paquerinha. Ah, o amor nos tempos da Covid-19 provocando divórcios e atrasando início de namoros incríveis, pessoas presas em casa com suas taras on hold, a angústia do não avanço, o dolorido da verdade na nossa cara: não vai dar certo.

Tem muita gente batendo cabeça na parede, ansiosa, temerária, pragmática, todo mundo achando que o isolamento, a distância obrigatória, está causando a destruição de coisas belas. Mas será que tá sendo assim? Claro, estamos em uma situação inédita em nossas vidas (vamos colocar porcamente que a última grande pandemia aconteceu há cem anos com a Gripe Espanhola, que, pasmem os bananinhas, não teve origem no país da península ibérica), então tudo o que estamos fazendo neste exato instante é incomum. Mas, ao mesmo tempo, como diria o cancioneiro, “para e repara”, olha o que exatamente você está fazendo durante os dias de distanciamento social do Coronavírus: tomando banho, sentando para trabalhar, agora de casa, fazendo almoço, indo ao banheiro a cada vinte minutos, discutindo política com os amigos, refletindo sobre a própria alimentação, se exercitando como pode. Tudo como sempre foi, mas agora com o verniz apocalíptico que, sim, amplifica bem todas as sensações, a maneira com que lidamos com nossas emoções. 

Mas as emoções em si são as mesmas de quatro meses! Então, agora entrando de fato em nosso assunto, acalmem-se e vejam se, de fato, a quarentena possa estar afetando de alguma forma suas relações amorosas:

1. Como saber se um sentimento que aflora (para o bem ou para o mal) é fruto do isolamento?

 

Estamos todos à flor da pele, então é interessante que saibamos cada dia mais como nos conhecer. Isso para que entendamos melhor quando surge um sentimento e como normalmente lidamos com ele. Acontece que, mesmo fora da pandemia, sempre tivemos e continuaremos a ter de lidar com esses sentimentos, então, mais do que pensar se eles são provocados ou amplificados na quarentena, olharmos mais para nós mesmos, para nossos comportamentos diante das sentimentalidades tão alvoroçadas. 

O que sentimos? Fisicamente e emocional. Como tudo isso influi em nossos comportamentos, em nossas decisões. Quais são nossas reações? Falas ríspidas e tomadas de decisões por impulso, o autocentramento (achar que tudo é sobre você), uma tonelada de camadas que arrebentam nossas relações, a autossabotagem, o fatalismo (claro que vai dar errado). Tudo isso surge quando estamos confusos e menos atentos, prato cheio nesses tempos de incertezas. Então, mais do que olhar para fora, quais causas estão te perturbando, olhe para si e como se comporta, como reage diante desses sentimentos que batem na mente. Dentro ou fora da pandemia, isso é fundamental pra gente lidar com nossas relações.

2. É possível se apaixonar à distância, manter o amor à distância, não melar tudo por conta da distância?

 

Ah, a importância do contato físico. Nada mais delicioso que sentir alguém te comendo com os olhos, a pressão dos dedos no braço, o ácido do hálito subindo pescoços, alcançando orelhas. Sim, eu sei disso. Mas nem só de toques e fricções vive uma relação. E a distância pode, sim, multiplicar vontades, mas não necessariamente, derrubar aproximações. O interesse genuíno independe de tudo isso, né? Não creio que um processo de aproximação pause por conta do não se ver ao vivo. O que não falta é gente que se conheceu pela Internet e passaram-se meses de interesses até um encontro presencial. 

Sim, a situação de pandemia pode potencializar ou confundir, mas não muda o interesse. E mais do que pensar em se apaixonar ou não, em desapaixonar ou não, vale mesmo é ficar de olho no tempo que temos! “O que eu posso fazer com essa coisa boa que eu tô sentindo?”. Serão conversas, ideias trocadas, áudios gostosos, conversas e brincadeiras em vídeo, o avanço de algo gostoso para intimidades e imoralidades deliciosas. E aproveitar.

Se vai aumentar, multiplicar, diminuir, esvair-se entre os dedos no teclado de um dia para o outro, o escambau, a gente se adapta conforme as mudanças foram acontecendo (elas vão acontecer, como qualquer relação em qualquer momento da vida). E, se não temos o controle do que está por vir, nem tentem prever essas mudanças para imaginar possíveis rotas, que é pedir para dar com os burros n’água. Nada vai te frustrar mais que se agarrar à narrativa.

O que nos leva ao próximo ponto: 

3. Não se agarre em narrativas!

 

O que mais temos na mão, neste momento, é o improvável. Tudo pode ser completamente diferente amanhã do que é hoje, e todos os nossos planos estarão defasados em vinte e quatro horas. Logo, afunilar as possibilidades em uma só narrativa (“tem que acontecer desse jeito, se não não era para dar certo) é pedir de pés juntinhos para dar ruim e, como cantaria o poeta, vai chorar e vai sofrer e você não merece. Mas isso acontece. 

O vício em narrativa fode a gente. Então, veja sua relação como uma construção constante. Aproveite cada etapa dessa concepção. Deixe brilhar os olhos com cada tijolinho. Não é um conselho para não ter desejos e aspirações, mas um conselho para não se agarrar a elas porque nossa história é mutável demais para acreditar que um caminho é o bom ou possível, ainda mais para acreditar em finais positivistas. Dia desses me perguntaram se relacionamentos que sobrevivem à quarentena e ao distanciamento sobrevivem a qualquer coisa. E respondi que não, que isso era exatamente o nosso vício em narrativa procurando finais felizes, mais ainda, conclusões. E isso não existe quando falamos em relações. Elas sempre vão seguir, mas não da mesma forma. Complementei dizendo que depois de um grande percalço não há o louro da vitória, mas a manhã seguinte, com outros problemas e outros tédios e outras ansiedades. Então, não veja o amor como narrativa, mas como construção.

4. Não é só sobre você!

 

Comentei rápido lá em cima e achei por bem esmiuçar um pouco mais aqui.

Vi muita gente falando sobre os problemas da convivência em casa na quarentena. Casais ou grupos de pessoas (lembremos que não há apenas relações monogâmicas ou a dois) que estão tendo complicações em estar no mesmo espaço, confinados. Cheguei a ver, na tevê, casais reclamando essa convivência. E me chamou muito a atenção perceber como todos os problemas giram em torno delas próprias, do olhar autocentrado que elas têm. O cara que reclamava do horário que a companheira acordava, ela que reivindicava que ele comesse melhor. Não percebi em momento algum um tentando enxergar o outro, o mundo do outro, o momento do outro, como a ansiedade faz o outro descontar frustrações na comida, como a melancolia e o indeciso faz alguém querer não agir, ficar de forma mais passiva na cama. Se não houver abertura, espaço, respeito para que um perceba como o outro está enfrentando esse momento, então pode ser que estejamos todos confundindo ajudas e conselhos com imposições e pressão. E nada mais deliciosamente perigoso para uma relação que impor coisas e pressionar. 

Pandemia do coronavírus pode ampliar tensões e desentendimentos, mas período também tem potencial para fortalecer laços afetivos

quarta-feira, 22 de julho de 2020

INTERFACES ENTRE CÉREBRO E COMPUTADOR APLICADOS À TECNOLOGIA ASSISTIVA

Livro apresenta interfaces entre cérebro e computador aplicados à tecnologia assistiva

Explicar o funcionamento das interfaces entre o cérebro humano e o computador é o principal objetivo do novo livro do professor Teodiano Bastos Filho, do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Tecnológico (CT) da Ufes. Intitulado Introduction to Non-Invasive EEG-Based Brain-Computer Interfaces for Assistive Technologies (Introdução às interfaces cérebro-computador não invasivas baseadas em EEG para tecnologias assistivas), a obra será lançada nesta quinta-feira, 23, pela editora americana CRC Press.

“A publicação fornece uma revisão dos sinais do cérebro humano e do eletroencefalograma (EEG), descrevendo o cérebro anatômica e fisiologicamente. O objetivo é mostrar alguns dos padrões dos sinais de EEG utilizados para controlar as interfaces cérebro-computador”, explica o autor.

O eletroencefalograma (EEG) é um exame que avalia a atividade elétrica do cérebro. Ele amplifica os impulsos elétricos cerebrais e os registra de forma gráfica. Esses impulsos são os responsáveis pelas atividades realizadas pelo corpo humano, transmitidos como comandos cerebrais por meio de neurônios. O exame registra as atividades elétricas cerebrais durante as atividades mentais, motoras e sensórias dos indivíduos.

Já as interfaces entre cérebro e computador (BCIs, do inglês Brain-Computer Interfaces) consistem na comunicação direta entre o cérebro humano e um dispositivo externo. Geralmente, as BCIs auxiliam em assistir, aumentar ou reparar funções motoras ou cognitivas dos seres humanos. Essas tecnologias, que aproveitam os sinais cerebrais das pessoas, possibilitam, por exemplo, que indivíduos que sofreram algum tipo de acidente possam recuperar alguns de seus movimentos. São recursos tecnológicos que contribuem para a reabilitação e a melhoria na qualidade de vida de pessoas com algum tipo de deficiência ou com algum tipo de doença neuromuscular.

“Este livro tem como objetivo trazer ao leitor uma visão geral das diferentes aplicações das interfaces cérebro-computador, com base em mais de 20 anos de experiência trabalhando nessas interfaces. Uma publicação destinada a pesquisadores, profissionais e estudantes que trabalham com tecnologia assistiva”, enfatiza Bastos Filho.

Recursos de reabilitação

Na publicação, são apresentadas diferentes interfaces entre o cérebro humano e o computador, como o comando de uma cadeira de rodas robótica (e também de um sistema de bordo de comunicação alternativa com pessoas ao redor) por meio de sinais cerebrais de indivíduos com deficiências motoras severas; de um robô de telepresença; do carro autônomo da Ufes; de um monociclo robótico e de um exoesqueleto robótico. São recursos de reabilitação desenvolvidos que auxiliam na locomoção e na comunicação humana de indivíduos com deficiências motoras severas.

O livro apresenta também os primeiros passos para construir um sistema de neurorreabilitação baseado na imaginação do movimento e no uso de um ambiente virtual imersivo.

A obra será lançada on-line e poderá ser adquirida no site da Amazon ou diretamente no site da Editora. Mais informações sobre o livro estão disponíveis aqui

Tecnologia assistiva

O livro Introduction to Non-Invasive EEG-Based Brain-Computer Interfaces for Assistive Technologies é a segunda publicação do professor Bastos Filho lançada pela editora americana. A primeira, intitulada Devices for Mobility and Manipulation for People with Reduced Abilities (Dispositivos para mobilidade e manipulação para pessoas com habilidades reduzidas)foi editada em 2014.

Nesse primeiro livro (disponível aqui), o professor apresenta o desenvolvimento e a aplicação de tecnologia assistiva, com o objetivo de ajudar pessoas com habilidades reduzidas a melhorar sua qualidade de vida e reduzir sua dependência de outras pessoas. Destaca também várias tecnologias de mobilidade e apresenta um material técnico, mas também acessível para pessoas com habilidades reduzidas e para seus cuidadores.

O professor Teodiano Bastos Filho atua também nos programas de pós-graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) e em Biotecnologia (PPGBiotec), ambos da Ufes. Desenvolve pesquisas nas áreas de Engenharia Biomédica, robótica industrial, automação, uso de robôs para interagir com crianças autistas, tecnologia assistiva, bioinformática e processamento de sinais biológicos.