segunda-feira, 20 de abril de 2020

MILITARES REPROVAM PARTICIPAÇÃO DE BOLSONARO EM ATO ANTIDEMOCRÁTICO


BOLSONARO RECUA

Um dia após ato, Bolsonaro diz que não atacou Poderes e defende Congresso e STF abertos


Presidente recriminou apoiador que pediu fechamento do Supremo em manifestação que pedia intervenção e criticava as duas instituições
Após vigorosas manifestações contra sua inaceitável  participação em manifestação favorável ao AI-5, Bolsonaro faz pronunciamento nesta manhã de 20/04, dizendo que a manifestação era para a reabertura das atividades econômicas e que houve infiltração com faixas pedindo o fechamento do Congresso e do STF e que ele contra isso.  

QG militar
O Estadão consultou sete oficiais-generais (cinco do Exército, um da Aeronáutica e um da Marinha) sobre a carreata golpista de Jair Bolsonaro.
Eles disseram que o gesto foi uma “provocação”, “desnecessária” e “fora de hora”.
Um deles acrescentou: “Se a manifestação tivesse sido na Esplanada, na Praça dos Três Poderes ou em qualquer outro lugar seria mais do mesmo. Mas em frente ao QG, no dia do Exército, tem uma simbologia dupla muito forte. Não foi bom porque as Forças Armadas estão cuidando apenas das suas missões constitucionais, sem interferir em questões políticas.”
O golpe no WhatsApp
O discurso de Jair Bolsonaro na carreata do AI-5 foi programado por sua turma.
Diz o Estadão: “Embora Bolsonaro tenha tentado passar a ideia de que o ato foi de improviso, na esteira de carreatas pela reabertura do comércio, seguidores bolsonaristas convocaram as manifestações pelas redes sociais para comemorar o Dia do Exército.
‘O Brasil vai parar. Na frente dos quartéis’, dizia uma das convocações, ao pregar a ‘deposição’ do Supremo e de governadores.
Além disso, mensagens de WhatsApp traziam endereços de vários quartéis e batalhões pelo país. O texto era acompanhado das hashtags #abaixoSTF e #abaixoCongressoNacional”.

UM FREIO PARA BOLSONARO
Jair Bolsonaro “ultrapassa limites e desafia o estado de direito”, diz O Globo, em editorial.
“Ele tem sido coerente com seu passado e, à medida que se sente legalmente tolhido a praticar um enfrentamento sem base científica da epidemia da Covid-19, radicaliza, tendo chegado a um ponto perigoso ontem, ao participar de manifestação em Brasília em que se pregou golpe militar (…).
Bolsonaro demonstra conviver mal com os freios e contrapesos de uma democracia representativa. Desde o início do seu governo ele já teve várias oportunidades de aprender que Legislativo e Judiciário existem para atuar ao lado do Executivo de forma harmônica, mas que existem barreiras institucionais para conter um poder que tente se sobrepor aos outros.” https://www.estadao.com.br/ e https://www.oantagonista.com/brasil/ 20/04/20


domingo, 19 de abril de 2020

CRISE INSTITUCIONAL À VISTA, A DEMOCRACIA CORRE PERIGO


Por Theodiano Bastos

Quando o Brasil deveria procurar a união interna para enfrentar essa terrível pandemia, vejo com grande preocupação que teremos dias sombrios pela frente; uma tempestade perfeita à vista.
Governadores assinam carta contra ataques de Bolsonaro a Maia e Alcolumbre
Os governadores de 20 estados assinaram uma carta em defesa dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre.
O documento diz que o presidente Jair Bolsonaro afrontou “princípios democráticos que fundamentam nossa nação” por suas declarações contra o Congresso na semana passada.
Divulgado na tarde deste domingo, o documento foi intitulado “Carta Aberta à Sociedade Brasileira em Defesa da Democracia”.
“O Fórum Nacional de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação”, dizem. 
A carta é assinada pelos govenadores Renan Filho (Alagoas), Waldez Góes (Amapá), Rui Costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ronaldo Caiado (Goiás), Flávio Dino (Maranhão), Mauro Mendes (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Helder Barbalho (Pará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Wilson Witzel (Rio de Janeiro), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Carlos Moisés (Santa Catarina), João Doria (São Paulo), Belivaldo Chagas (Sergipe) e Mauro Carlesse (Tocantins).
Marco Aurélio: “Não há espaço para retrocesso”
Questionado neste domingo sobre a participação de Jair Bolsonaro em ato que defendia intervenção militar, o ministro Marco Aurélio Mello afirmou que “não há espaço para retrocesso”.
“Os ares são democráticos e assim continuarão. Visão totalitária merece a excomunhão maior”, disse.
Mais cedo, os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes também se manifestaram sobre os atos deste domingo que defendiam, entre outras coisas, o fechamento do Congresso Nacional e do STF.
Os ‘especialistas’ e os ‘democratas de retroescavadeira’
O procurador Ailton Benedito se manifestou sobre os atos deste domingo que pediam, entre outras coisas, a intervenção militar e o fechamento do Congresso. “Não esqueçam, ‘especialistas’, burocratas, jornavírus e democratas de retroescavadeira:
Constituição, art. 1º, parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Ailton é secretário de Direitos Humanos da Procuradoria-Geral da República.



quarta-feira, 15 de abril de 2020

A CHINA QUE ASSUSTA 2


“Quando A China Despertar... O Mundo Tremerá” disse Napoleão Bonaparte, citado em livro por Alain Peyrefitte


Por Isaac Averbuch, ex-diretor da ANEEL
Amigos, esta é uma leitura obrigatória!
Quando a URSS desintegrou-se e caiu o Muro de Berlim, muita gente pensou que o comunismo havia acabado. Ledo engano: nunca esteve tão vivo e perigoso. Mas a ameaça agora vem do outro lado do planeta.
O comportamento da China tem revelado que se trata da pior e mais temível ditadura que a humanidade já conheceu. Esqueçam a URSS, porque diante do dragão chinês Lênin e Stalin eram aprendizes de feiticeiro. O pavoroso regime nazista durou pouco mais de uma década e, felizmente, não deixou filhotes pelo mundo afora. Para quem gosta de números, basta dizer que estima-se que o regime implantado por Mao matou, só na China, mais gente do que a Segunda Guerra Mundial inteira. Detalhe: eram seus próprios compatriotas. Nem vou mencionar as mortes causadas por regimes inspirados por ele em outros países.
O regime chinês é muito mais ameaçador que outros regimes totalitários porque se trata de uma ditadura rica (como a URSS jamais foi), com meios tecnológicos nunca vistos, um poderio militar cada vez maior e com atuação global como nenhuma outra alcançou. A China, de forma cada vez mais explícita, apresenta seu projeto de hegemonia mundial, algo assustador e que precisa ser combatido o mais breve possível. O Ocidente precisa entender que no nosso planeta há vários mundos e os valores praticados em cada um deles são muito distintos. A China é um desses outros mundos. Não se pode tratar a China como as nações ocidentais tratam-se, umas às outras, simplesmente porque seu governo e seu povo têm valores e concepções de mundo totalmente diferentes e não estão dispostos a abrir mão deles para se comportar como achamos que todas as nações deveriam, inclusive porque acreditam que ninguém tem poder suficiente para obrigá-los a fazer isso.
Para a China, valores como liberdade, democracia respeito a direitos humanos são assuntos totalmente irrelevantes. Afinal, seu povo nunca conheceu a liberdade. Lá não há respeito a tratados e contratos, exceto quando lhes beneficiam. O Judiciário é uma simulação grotesca. Não se respeita a propriedade intelectual. Não há liberdade religiosa. É um regime racista, pois tem como política a eliminação física ou cultural de minorias étnicas, algumas das quais submetidas à força ao regime chinês, como é o caso do Tibet ou dos muçulmanos de Xinjiang, esses submetidos a "campos de reeducação". Para a China só existe uma coisa: os interesses do partido comunista e seus líderes e burocratas e não há escrúpulos na busca desses interesses. Evidentemente, eles negam toda essa realidade.
Na China não existe mais privacidade. O controle sobre a internet é amplamente conhecido. Quem quiser usar o wi-fi de um aeroporto precisa usar um chip adquirido na China, ou seja, tudo o que for feito no telefone poderá ser rastreado. Não há "ponto cego" nas estradas chinesas. Todos os carros são fotografados em cada uma das estradas. Nas salas de aula os estudantes são filmados e recursos de inteligência artificial analisam as expressões dos alunos para saber se estavam atentos ou sonolentos durante as aulas. O que os professores dizem, claro, é gravado. Eu estive na Praça da Paz Celestial. Mais de 30 depois, ainda hoje a praça é cercada, todos que lá entram são revistados e cada poste tem, no mínimo, seis câmeras.
Dito isso, agora se observa que ao regime chinês não é suficiente exercer uma implacável censura e sufocar qualquer forma de oposição dentro das suas fronteiras. Pretende exercer essa censura pelo mundo afora, determinando o que as pessoas podem dizer ou não a respeito do seu regime cruel. A China nos pretende "conceder o direito" apenas de elogiá-la, já que a ditadura de Xi Jin Ping não aceita qualquer espécie de crítica. Quem a critica fica sujeito a sanções comerciais. Ou seja, uma espécie de chantagem: o silêncio sobre o regime atroz é obtido mediante ameaça. O regime contrariado com as opiniões de uma pessoa usa isso para ameaçar um país inteiro.
Quanto ao fato de a China ser o maior parceiro comercial do Brasil, isto é um fato, mas na verdade isso é um espantalho, como se a China comprasse as nossas mercadorias por amizade, quando, na verdade o faz por puro interesse comercial: os produtos que lhes vendemos são bons e competitivos. Além disso não há muitas alternativas no mundo para fornecer, de uma hora para outra, os milhões de toneladas de ferro e soja que a China precisa. Se a China criar alguma dificuldade no comércio e for buscar produtos em outros mercados, nossos exportadores terão um pouco mais de trabalho, mas conseguirão vender suas mercadorias. Aliás, qualquer pessoa do mundo dos negócios sabe que a dependência de um único grande comprador ou fornecedor nunca é uma situação muito segura. Seria bom que nossos exportadores buscassem diversificar a sua atuação ao invés de, alegremente, se submeterem às ameaças chinesas.
Essa pandemia mostrou claramente ao mundo o risco que é depender da China e contar com a inexistente boa fé do seu regime. A esmagadora maioria dos produtos de uso médico é produzida na China. Só que a China também "produz" epidemias e não avisa tempestivamente quando elas ocorrem. A China manipula dados, para esconder os fracassos do governo (algo típico dos regimes comunistas). E, não mais que de repente, o mundo fica de joelhos, sem poder sequer reclamar de quem causou os problemas e tendo que agradecer pela "ajuda" que recebe e pela "boa vontade" chinesa de vender produtos e insumos médicos. Isso tudo enquanto assiste, sem piar, a China leiloando essas mesmas mercadorias que já haviam sido pagas por diversos países. Não vou acusar a China de ter criado ou espalhado propositalmente o novo coronavírus, mas a esta altura, estão estudando minuciosamente as fragilidades sanitárias e econômicas do Ocidente frente a uma eventual guerra biológica.
Há pouco anos a China anunciou um projeto gigantesco, a "Nova Rota da Seda", para, supostamente, ampliar o comércio mundial. O plano é outro: aumentar ainda mais a dependência do mundo em relação aos produtos fabricados na China e ampliar sua influência política, emparedando o Ocidente. A pandemia deixou evidente que a "Nova Rota da Seda" é o caminho para o suicídio do mundo ocidental. Não há como competir com a China. Para usar o vocabulário marxista, lá há um "exército industrial de reserva" de centenas de milhões de pessoas dispostas a trabalhar em condições inimagináveis em troca de um prato de arroz. O desrespeito escancarado à propriedade industrial elimina os custos e os riscos de pesquisa que as empresas nos países do Ocidente precisam assumir para criar novos produtos. As práticas comerciais chinesas são condenadas no restante do mundo.
A pergunta que fica é: como enfrentar a China e garantir a liberdade e a prosperidade, a longo prazo, do mundo livre? nenhum país sozinho pode fazer isso, nem os EUA. Mas, por sua sobrevivência, o Ocidente precisa encontrar um modo de fazê-lo. O mundo não pode ficar à mercê dos hábitos alimentares exóticos dos chineses e das manipulações do seu governo comunista. Isso não é trabalho para um governante, é um trabalho para gerações e para estadistas. A atual geração de líderes ocidentais é extremamente medíocre e não tem capacidade intelectual ou de liderança para tal empreitada, mas é importante que o trabalho de contenção comece já. Seja no campo comercial, seja no campo militar, começando por barrar as pretensões hegemônicas da China sobre o Pacífico e restringir as suas práticas comerciais desleais. É preciso recuperar a autonomia ocidental na produção da maioria dos produtos hoje fabricados na China. Também é necessário evitar o domínio da China sobre as organizações multilaterais, como a OMS, onde instalou um lacaio na presidência. Os chineses já começaram a apropriar-se dos recursos naturais da África, valendo-se da miséria crônica e dos governos corruptos que abundam naquele continente e já colocou seus pés firmemente na Europa. Já instalou a sua primeira base militar fora da Ásia, no Djibuti, um país paupérrimo, bem na rota do petróleo pelo Canal de Suez. Também se apropriou do petróleo venezuelano ao apoiar o criminoso regime de Maduro, que ainda não desabou apenas por esse motivo. Já começaram a investida no terreno das comunicações (no Brasil associaram-se à Globo e compraram parte da Band). Um eventual controle chinês sobre a internet é uma ameaça global para a qual a imensa maioria das pessoas ainda não se atentou, mas deveria, porque o risco é real e imediato e os danos provavelmente serão irreversíveis.
Importante ressaltar: quando eu falo da China, estou me referindo ao seu regime comunista, não ao seu povo. O povo chinês já trouxe importantes contribuições à humanidade, como a bússola, o papel e a pólvora. Nos deram grandes filósofos, como Confúcio e Lao Tsé e têm manifestações artísticas admiráveis. Tirando os excessos de exotismo, sua culinária é admirada no mundo inteiro. Ao contrário do seu Partido Comunista, o povo chinês é pacífico. Basta observar o comportamento de Taiwan, um país etnicamente composto por chineses e comparar com o da Coreia do Norte, que a China sustenta para ameaçar, por procuração, o Ocidente e seus aliados na Ásia enquanto Xi Jin Ping faz discursos pela cooperação mundial e pela liberdade de comércio.
O povo chinês é uma coisa, o partido comunista e seu regime são outra. Não nos enganemos: a ditadura chinesa é um perigo que ou enfrentamos de forma decidida ou em poucas décadas estaremos tomando sopa de morcego e sendo obrigados a dizer que é gostoso.



AVISO AOS NAVEGANTES



Por Theodiano Bastos

Quase chegando aos 84 anos, agradeço a Deus por ainda estar forte, lúcido e produtivo e não fui derrubado pelo vírus chinês...

De um cantinho da sala em Manguinhos, Serra/ES, meu blog é publicado pelo GOOGLE, através do Blogspot, tem 994 textos publicados, 189.770 visualizações com a denominação de 

O PERISCÓPIO (theodianobastos.blogspçot.com) e acessado por 134 países, mais 10.091 visualizações quando a denominação era OFICINA DE IDEIAS. Vejam os 10 países que mais visualizam meu blog:
Brasil
80.601
Estados Unidos
72.635
Rússia
15.150
Alemanha
5.218
Ucrânia
1.828
França
1.375
Portugal
1.133
Romênia
799
Países Baixos
789
China
530
E modéstia à parte, tenho orgulho de informar que até hoje não tive de deletar um único texto por ter publicado notícia sem fundamento, uma fake news.   


terça-feira, 14 de abril de 2020

3ª GUERRA MUNDIAL, O INIMIGO É INVISÍVEL


Theodiano Bastos
É muito estranho que todas as pandemias sempre começam na China, vejam: 1957 – 1958, H2N2, 1968 -1969, H2N2, 2003, SARS, 2006, Grupe Aviária, 2010, Gripe Suína, 2013, Peste Suína e 2019/2020  o Coronavírus – Covid 19

Não acho que foi intencional a disseminação do coronavírus, mas estou convencido de que teve  origem em laboratório da China que fazia experiência virais e que fugiu do controle.
"Um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, concluiu que se o governo chinês tivesse atuado três semanas antes, o número de infectados seria reduzido em 95%, o que limitaria muito seu alcance mundial..."

A imagem pode conter: texto que diz "Coronavirus veio da China. A Vacina da cura está vindo da China. Os testes rápidos para diagnóstico está vindo da China. Os EPls estão vindo da China. Só eu que estou achando isso estranho?"

O repórter Duda Teixeira, em reportagem exclusiva da Crusoé, mostra que o alastramento da pandemia do novo coronavírus foi acompanhado por bloqueios governamentais (não só na China) que frearam a livre circulação de informações. A reportagem mostra que, durante três semanas, Pequim censurou informações de sua própria população e do mundo, impedindo que medidas de prevenção fossem adotadas.  https://crusoe.com.br/ 07/04/20

Não podemos esquecer, lembra o amigo Sílvio Moraes, que o processo de tornar a China toda poderosa hoje foi fruto dos próprio governos ocidentais democráticos e capitalistas capitaneado pelos Estados Unidos no governo Nixon, (veja o livro Kissenger e a China) que foi a China negociar a sua abertura de mercado para o mundo, quando o mundo inteiro passou a transferir suas fábricas para lá utilizando uma mão de obra barata. Esse processo de abertura permitiu que o mundo desenvolvido pudesse manter seu crescimento até o momento. Mas a China foi muito esperta e fez um grande desenvolvimento científico através de suas universidades e superaram o desenvolvimento tecnológico dos maiores do resto do mundo. Infelizmente a maioria dos países do mundo não perceberam isso é agora estão dependentes da China em muitos aspetos.

Murillo de Aragão, cientista político, em seu artigo UMA NOVA GUERRA MUNDIAL, publicado em VEJA 22/01/20, defende a tese de que a terceira mundial pode ter sido o marco inicial da “mundialização” do conflito ora em curso. em 11 de setembro de 2001 com os atentados, nos Estados Unidos, às Torres Gêmeas em Nova Iorque e no Pentágono em Washington, 
provocados pela Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama bin laden (Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden). O 11 de Setembro teve efeito globalizante ao deflagar a Guerra do Golfo e as invasões do Afeganistão em 2001 e do Iraque em 2003 e ao afetar o transporte aéreo em todo o mundo. 

Este texto foi publicado do blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blogspot.com.br

A novidade dos tempos atuais é que a guerra mundial não tem motivações ideológicas, estratégicas e religiosas. O que surge como uma novidade nos tempos correntes é a intensidade de conflitos entre nações e redes não nacionais, como organizações terroristas, além do uso intenso da internet, em fronts não lineares, es especial nos campos tecnológicos e econômico. 

“Existem dois equívocos sobre conflitos mundiais.             O primeiro é que eles serão reproduções atualizadas das duas Grandes Guerras. Não serão. Os combates hoje, não envolvem invasões de grandes extensões de terra, como fronts e deslocamento de milhões de soldados de um lado para outro. Também não há motivação ideológica, na maioria das grandes potências, para fazer milhões de pessoas engajar-se espontaneamente. A preferência é por guerras de videogame, com drones, mísseis, hackers, intensa atividade nas redes sociais, propaganda e mobilização da sociedade civil.   
     
“A atual guerra mundial está sendo disputada em vários rounds, em múltiplas arenas, e poderá ser longa como a Guerra dos 100 anos, travada entre ingleses e franceses de 1337 a 1453” conclui Murillo de Aragão 
Os diplomatas-lobos da ditadura chinesa

É quase um consenso de que a democracia tem muitos defeitos, mas é a melhor forma de governo que existe. Basta olhar para a China para ter certeza desse axioma.
A segunda maior potência econômica do planeta é cruel com seus cidadãos, que vivem sob intensa vigilância do estado. Qualquer chinês que se manifeste contra o governo corre o risco de desaparecer “misteriosamente” ou ir parar em algum dos campos de “reeducação” espalhados pelo país.

As consequências não se limitam à pessoa considerada infratora pelo regime ditatorial comunista. A família também é atingida. O escritor Ma Jian, no belíssimo livro ‘Pequim em Coma’, publicado no Brasil pela Editora Record, conta em um trecho ficcional, mas baseado na realidade, como sua mãe precisou usar uma camiseta escrita “ESPOSA DE UM DIREITISTA” e o médico se recusou a ajudar no seu parto por se tratar do “filho de um cão capitalista”.

Você pode até achar que a repressão chinesa é um assunto interno que deve ser resolvido pelos chineses. Essa falta de sutileza típica de um urso panda em uma loja de cerâmica é o mais novo produto de exportação da China. Existe uma nova geração de diplomatas chineses, conhecidos como diplomatas-lobos, que não está para brincadeira.

A alcunha de diplomatas-lobos faz referência ao estilo brucutu dessa turminha da pesada que apronta altas confusões ao redor do mundo. Entrou para os anais da relação Brasil-China a ferocidade com a qual o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, respondeu a uma provocação do deputado federal Eduardo Bolsonaro. E Eduardo Bolsonaro, goste-se ou não dele, foi eleito pelo povo. Na China, ninguém pode dizer a mesma coisa.

Engana-se, no entanto, quem acha que a postura dos diplomatas-lobos não foi autorizada e, mais do que isso, estimulada pelo PCC (Partido Comunista Chinês). Por isso, está na hora dos países livres do Ocidente pensarem como reagir à alcateia chinesa.

Eles estão aqui, e “não têm medo de impor as narrativas de Pequim, mesmo que isso lhes custe relações. Eles ameaçam jornalistas e organizações de direitos humanos, exploram a liberdade de expressão ocidental para desinformar e perseguir as democracias. Eles viraram manchetes ao se comportarem de uma forma que rompe com as normais diplomáticas. As democracias ainda terão de descobrir como reagir.”
https://www.gazetadopovo.com.br/ 13/04/20




segunda-feira, 13 de abril de 2020

BRASILEIRO ‘NÃO SABE SE ESCUTA O MINISTRO OU O PRESIDENTE’, diz Mandetta


Em entrevista ao Fantástico, Luiz Henrique Mandetta cobrou “uma fala unificada” do governo em relação às medidas de isolamento durante a pandemia do novo coronavírus.
“Eu espero uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva o brasileiro a uma dubiedade. 
Ele não sabe se ele escuta o ministro da Saúde, se ele escuta o presidente, quem ele escuta”, afirmou.
Sem citar Jair Bolsonaro diretamente, o ministro da Saúde disse ainda que é uma “coisa equivocada” as pessoas “encostadas” em padarias.
“Quando você vê as pessoas entrando em padaria, entrando em supermercados, encostadas, grudadas, isso é claramente uma coisa equivocada.”
Na última quinta-feira, o presidente provocou uma aglomeração numa padaria que visitou em Brasília.
A disputa entre Jair Bolsonaro e Luiz Henrique Mandetta chegou à TV aberta na noite deste domingo.
BOLSONARO DO SBT, MADETTA NA GLOBO
Duas horas depois, na Globo, foi a vez do ministro da Saúde aparecer na TV e cobrar, em entrevista a Murilo Salviano, uma fala unificada do governo federal sobre o isolamento domiciliar e o combate ao coronavírus.
“Ele (o brasileiro) não sabe se escuta o ministro da Saúde, se escuta o presidente, quem ele escuta”, disse.
A entrevista de Mandetta chegou a 25 pontos de audiência. A live de Bolsonaro, a 9,5.

Mandetta fez o que tinha de fazer
Parte inferior do formulário
Luiz Henrique Mandetta não quer se tornar cúmplice de uma irresponsabilidade.
Ele disse ao Fantástico:
“No mês de maio, junho, teremos os dias muito duros. Dias em que seremos tachados. ‘Ah, vocês não fizeram o que tinham de fazer’, ‘deviam ser mais duros’, ‘menos duros, porque a economia está assim’. Sempre vai haver os engenheiros de obra pronta. Serão dois, três meses de muitos questionamentos das práticas.”
O ministro da Saúde fez o que tinha de fazer.
Brasil 13.04.20 05:34



domingo, 12 de abril de 2020

O IDOSO É UM ESTORVO


     Por Theodiano Bastos
Com a pandemia, o idoso passou a ser um estorvo ainda maior.
Como Ignácio de Loyola Brandão, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras, Nascido em Araraquara (SP), autor de contos, crônicas, livros infanto-juvenis e romances. Vencedor de prêmios como Jabuti, Biblioteca Nacional e Machado de Assis. também tenho 83 anos. Em um de seus livros diz que os idosos estão autorizados a optarem por uma 'autoeutanásia', para que não sobrecarreguem as famílias.
Com o coronavírus, os idosos são um grupo de risco. No livro, largam eles para que morram, se jogam de uma montanha. Nós, idosos, estamos sendo jogados do alto das montanhas. Não poderiam sair, mas estão autorizando a sair na rua, que se trabalhe. Está autorizada a eutanásia no país. Meu livro não é o futuro, é o agora. Fico feliz e infeliz de constatar isso. Fiquei muito triste.
Tenho 83 anos, nunca vi um presidente assim, tosco, sem cultura, analfabeto, autoritário, um soldadinho de chumbo que está lá, continua Ignácio de Loyola Brandão.

A vida normalizara-se naquela anormalidade'. O senhor abre o livro com essa frase de Euclides da Cunha, em 'Os Sertões'. Por quê? No momento em que a normalidade é o normal, com os índices de feminicídios, as milícias que comandam o Rio de Janeiro e as facções, isso não é o normal. Isso é uma anormalidade dentro do cotidiano.

A gente vive uma situação de medo, de sobressalto, de pânico.
Somos governados pelo gabinete do ódio, que exalta a tortura
Um presidente que constrange o ministro dele, da Saúde, o único que estava fazendo alguma coisa, mas teve que alinhar ao lado dos absurdos dele. Faltam leitos, exames e se estourar, vai ser um sufoco.

Não é o momento de tentar impeachment, mas por meios legais [contê-lo]. Há uma história de provar a insanidade mental [do presidente], outros dizem que a insanidade é toda planejada. Mas também se disse que o Hitler era insano e não era, era tudo realidade.

'Depois de sucessivos impeachments, a classe Astuta [políticos] e parte da população tomaram gosto e passaram a apoiar um impeachment atrás do outro. Para os parlamentares, foi um alto negócio. A cada pedido de impeachment, o presidente acuado passava a comprar os votos, disfarçados em emendas necessárias ao desenvolvimento da nação.' Assim como no livro, o senhor acha que teremos mais um impeachment? Não tem muita condição. Tem os motivos, mas não tem um Congresso preparado. Tem um grupo, que vem diminuindo, que apoia [Bolsonaro]. Se um impeachment é posto em votação e não se realiza, aí teremos a instalação de uma ditadura fascista. Ele vai aproveitar e dá o golpe, responde Loyola.
 José Simão: Páscoa! Ovo em cloroquina!
Bolsonaro tá comprando chocolate em barra porque a Terra é plana

Breaking News! “Presidente da Câmara de Guanambi diz que o coronavírus é um inseto que vem de outro planeta.” Discos voadores desceram em Wuhan e um chinês comeu um ET! Um verdinho de olho arregalado!

“Nós sofre, mas nós goza. Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!”