quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

 


Por THEODIANO BASTOS

Papa Francisco sobre Javier Milei: “diferente o que um político dia e o que ele realmente faz”, em entrevista com uma correspondente do Vaticano, o pontífice disse que o discurso político usa falas "provisórias" que são usadas para "criar um pouco de atenção".   

O Papa Francisco tem toda razão, fiquei impressionado com um discurso de Milei falando que vai fazer quando chegar no poder.

Milei é um excelente orador, revolucionário, tem carisma, mas vai ser muito difícil implantar seu plano e a lua de mel vai durar apenas dias.                 Já avisou que a situação vai piorar nos próximos meses até começar a melhorar. Os preços subirão muito, de 30 a 40% nas passagens de ônibus, metrô, gasolina, alimentos etc.   

A Argentina é a terceiro parceiro comercial do Brasil, atrás da China e EUA.   

Milei terá que garantir alianças políticas no Congresso para conseguir governar, isso porque o seu partido, o Liberdade Avança, é minoria tanto na Câmara, como no Senado. O grupo conta com 39 dos 257 deputados, e 7 dos 72 senadores, na nova composição do Congresso.

Além disso, os ultraliberais não têm nenhum governador nas 23 províncias argentinas – atualmente, metade delas é governada por peronistas.  

As dúvidas sobre choque econômico anunciado por Milei para enfrentar crise na Argentina                                    

Dois dias depois da posse do ultraliberal Javier Milei como presidente da Argentina, o ministro da Economia, Luis Caputo, anunciou na terça-feira (12/12) as primeiras 10 medidas econômicas de seu governo.

Após a breve fala de Caputo, que levou apenas 18 minutos, ficaram muitas dúvidas sobre a implementação das importantes ações propostas.

A medida anunciada que mais chamou atenção foi a designação da nova taxa de câmbio oficial do dólar, que passa de 400 para 800 pesos, o que desvalorizada a moeda argentina em cerca de 50%.

Outra medida que foi destacada – embora anunciada anteriormente – foi o corte de ministérios de 18 para 9 e das secretarias de 106 para 54, o que representa uma redução inédita de cargos políticos, segundo a imprensa argentina. O primeiro pacote de medidas econômicas tem como objetivo, segundo o governo, reduzir o déficit fiscal da Argentina, que, segundo Caputo e Milei, explica a elevada inflação e pobreza do país.                                                                                                      SAIBA MAIS EM: - https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/como-a-esquerda-quer-atrapalhar-os-planos-do-governo-de-milei-na-argentina/ - https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/12/14/aumento-no-streaming-no-paozinho-na-gasolina-e-nas-passagens-de-onibus-o-impacto-do-plano-motosserra-de-milei-no-bolso-do-argentino.ghtml E https://www.bbc.com/portuguese/articles/cw80wg729y5o

domingo, 10 de dezembro de 2023

JOGOS DE PODER ENTRE O EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO

 

Por THEODIANO BASTOS

Diz José Casado que o Partido dos Trabalhadores celebra o primeiro ano do retorno de Lula ao Palácio do Planalto empenhado na organização das eleições municipais de 2024. Venceu cinco das nove disputas presidenciais realizadas mas continua magro no Congresso, com 13% dos votos no plenário, e desnutrido de prefeituras: sem nenhuma capital, controla apenas 4,3% dos 5569 municípios, dois terços deles com menos de 50000 habitantes.

O PT vive uma crise silenciosa. Semana passada, numa reunião em São Paulo, antigos e novos dirigentes do partido extravasaram angústia com a apatia interna, para eles refletida na falta de debate sobre as alternativas — com ou sem Lula —, sobre o rumo do governo e o futuro das alianças com bancadas referenciais da direita no Congresso, como as de Progressistas e Republicanos.

Paira uma espécie de censura, dissimulada, queixou-se José Dirceu, ex-­presidente do PT e chefe da Casa Civil (2003-2005) no primeiro governo Lula: — Às vezes, você começa a discutir um pouco e fica c... fica com a sensação de ser inconveniente, indesejado — Nosso governo — disse — tem problemas de governabilidade, de organização, de avaliação de cada ministério. Então, precisa fazer uma avaliação. Mas onde se discute isso? Ou não é para discutir? É pra fazer de conta que está tudo bem?

Bastidores das indicações de Dino e Gonet. A escolha do novo ministro do STF e do novo PGR acontece em meio a uma delicada reacomodação de forças entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário

Nos quatro anos de governo Bolsonaro, os Poderes da República experimentaram momentos de alta tensão. No papel de político antissistema, uma caracterização que tem feito eclodir personagens singulares em várias partes do mundo, o ex-presidente se concentrou em medir forças com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal. No caso do STF, os embates incluíram atos de hostilidade com a participação de grupos que defendiam, entre outros absurdos, o fechamento da instituição — manifestações que contavam com a simpatia de pessoas importantes do governo como um todo, especialmente os militares. Em relação ao Parlamento, Bolsonaro seguiu uma outra estratégia. Para garantir o avanço de seus projetos, o mínimo de estabilidade e afastar a ameaça de um eventual pedido de impeachment, o presidente abriu mão de algumas prerrogativas do Executivo, entregando a deputados e senadores cargos na administração federal e o controle de bilionárias verbas do Orçamento.

Na segunda-feira 27/11, em um desses movimentos, o presidente Lula anunciou a indicação do ministro da Justiça Flávio Dino para o STF e do subprocurador Paulo Gonet para o cargo de procurador-geral da República.                                                                              

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/brasil/o-jogo-entre-poderes-nos-bastidores-das-indicacoes-de-dino-e-gonet/

sábado, 9 de dezembro de 2023

TENSÃO NA GUIANA: MADURO TELEFONA PARA LULA

 

                           Por THEODIANO BASTOS                             

De coração e alma, queremos Paz e compreensão, disse o ditador venezuelano. Já o Presidente brasileiro fala em “crescente preocupação”                                                                                                              O presidente Lula recebeu neste sábado (09) um telefonema do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. De acordo com o Palácio do Planalto, Lula falou sobre a “crescente preocupação” dos países da América do Sul com a situação de Essequibo. 
Segundo o governo venezuelano, a população aprovou, através de um referendo, a intenção do País de anexar o território da Guiana. Lula também falou sobre os termos da declaração aprovada na Cúpula do Mercosul tratando do tema e que foi assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile.

De acordo com o Planalto, Lula sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, Ralph Gonsalves, trate do tema com as duas partes. Segundo ele, o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas.

Pela primeira vez desde a aprovação do referendo, Maduro mudou o discurso sobre Essequibo e disse que será necessária uma negociação entre Venezuela e Guiana em busca de um acordo sobre o território. "A Guiana e a ExxonMobil terão que sentar e conversar conosco, o Governo da República Bolivariana da Venezuela.                                                                         SAIBA MAIS EM: https://www.band.uol.com.br/bandnews-fm/noticias/lula-recebe-telefone-de-maduro-e-fala-em-crescente-preocupacao-16653111 E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/tensao-com-guiana-maduro-fala-em-paz-e-entendimento-em-manha-de-conversa-com-lula/

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

NICOLÁS VAI CAIR DE MADURO

 

Por THEODIANO BASTOS

Assim como o general Leopoldo Galtieri antecipou a queda da junta militar que governava a Argentina ao invadir as Malvinas (Falklands). A Guerra das Malvinas,  entre os dias 2 de abril e 14 de junho de 1982 terminou com a derrota humilhante da Argentina.

O saldo final da guerra foi a recuperação do arquipélago pelo Reino Unido e a morte de 649 soldados argentinos, 255 britânicos e 3 civis das ilhas. Na Argentina, a derrota no conflito fortaleceu a queda da Junta militar que governava o país e que havia sucedido as outras juntas militares instaladas através do golpe de Estado de 1976 e a restauração da democracia como forma de governo. Por outro lado, no Reino Unido, a vitória no confronto permitiu ao governo conservador de Margaret Thatcher obter a vitória nas eleições de 1983

A Marinha do Reino Unido entregou no porto do Uruguai os prisioneiros argentinos.

O DITADOR DA VENEZUELA VAI CAIR

O ditador Nicolás Madura vai antecipar sua que queda com essa loucura de anexar 70% do território da Guiana, que já pertenceu ao Reino Unido até 1966, quando ficou independente. Georgetown é o nome da capital da Guiana a língua oficial é o inglês e amoeda usada é o dólar.  

Maduro vai à Rússia se encontrar com Putin em meio à crise com Guiana.                                                            O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu recorrer a Vladimir Putin, líder da Rússia e seu maior aliado externo, em meio à crise crescente com a Guiana. Ele deve chegar em Moscou no próximo domingo, dia 10/11.

A visita ao maior aliado externo acontece pouco depois de referendo para anexação de região de Essequibo

A cúpula militar pressiona Lula para que dê um recado duro a Maduro, na tentativa de evitar um conflito que leva a presença do exército americana na fronteira do Brasil. Querem que Lula dê declarações ao lado de militares, A diplomacia de gogó não vai funcionar nessa grave crise.  

SAIBA MAIS EM: https://x.com/JHFonseca/status/1732860134630523354?t=lrN4ys_lf_41mMoOnfVA_A&s=08 E

https://veja.abril.com.br/mundo/maduro-vai-a-russia-se-encontrar-com-putin-em-meio-a-crise-com-guiana/

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ALIANÇA MILITAR RÚSSIA-VENEZUELA É UMA AMEAÇA PARA A AMÉRICA LATINA


Por THEODIANO BASTOS

RISCO DE CONFRONTO EUA RÚSSIA NA FRONTEIRA DO BRASIL

Tem razão a cúpula do Mercosul em declarar que vê a situação com profunda preocupação e Lula dizer que “Não queremos guerra”, diz Lula, mas sem condenar Maduro Presidente falou em reunião do Mercosul; propôs declaração conjunta pela paz e apenas pediu que escalada de tensão entre Venezuela e Guiana seja mediada por Celac e Unasul.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (7.dez.2023) não querer uma guerra na América do Sul diante da escalada da tensão entre a Venezuela e a Guiana, que fazem fronteira com a região Norte do Brasil. Lula fez a declaração sem condenar a atitude beligerante do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que já afirmou que mais da metade do território da Guiana será anexado ao seu país. O líder venezuelano até apresentou um novo mapa com a área que hoje é da Guiana.

A região que a Venezuela quer anexar representa 70% do território da Guina, que tem reserva de 11 bilhões de barris de petróleo, ou seja, 65% de toda a reserva de petróleo do Brasil.

“A Rússia conta com todo o apoio da República Bolivariana da Venezuela”, afirmou Nicolás Maduro da Venezuela, após receber no palácio de Miraflores o vice-primeiro-ministro russo Yuri Borisov, no dia 16 de fevereiro de 2022. “Ratificamos o caminho de uma poderosa cooperação militar entre a Rússia e a Venezuela”, acrescentou.

A Rússia e a China são os principais fornecedores de armas para o regime venezuelano. Segundo o Contra-Almirante (R) Carlos Molina Tamayo, ex-diretor de Armamentos da Força Armada Nacional Bolivariana, exilado na Espanha por ter participado do golpe contra Hugo Chávez em 2002, Moscou entregou à Venezuela sistemas de armas por um valor superior a US$ 15 bilhões desde a década de 2000.

Além disso, “a ONG venezuelana Controle Cidadão registrou em 2021 a compra da Rússia por parte da Venezuela de uma quantidade não especificada de Orlan 10, um veículo aéreo remotamente tripulado (drone) para operações de reconhecimento”, informou a Voz da América no dia 18 de janeiro.

No entanto, esse vínculo vai muito além. Julio Borges, encarregado das relações internacionais do presidente interino Juan Guaidó, advertiu que o objetivo de Maduro e Putin é desestabilizar a região, em aliança com os ditadores da Nicarágua e de Cuba, Daniel Ortega e Miguel Díaz Canel, respectivamente.

“Eles abriram as portas da região a Putin para importar um conflito que não nos pertence e que põe em risco a segurança do hemisfério. Nossa região não pode ser parte de um tabuleiro internacional da Rússia”, afirmou Borges, no dia 24 de fevereiro, em sua conta no Twitter, enquanto a Rússia iniciava uma invasão em grande escala à Ucrânia.

O Exército dos Estados Unidos vai conduzir, nesta quinta-feira (6), uma operação de voo ao lado das Forças de Defesa da Guiana, segundo a Embaixada dos EUA.

SAIBA MAIS EM: https://www.estadao.com.br/politica/fabiano-lana/ministros-do-stf-agem-como-politicos-estrategistas-com-causas-a-defender/ - https://www.poder360.com.br/governo/nao-queremos-guerra-na-america-do-sul-diz-lula/ E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eua-vao-conduzir-operacoes-de-voo-ao-lado-do-exercito-da-guiana/

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

NICOLÁS MADURO, UM DITADOR FANFARRÃO

 

Por THEODIANO BASTOS

ELEIÇÕES NA VENAZULA EM 2024. O objetivo de Maduro é cancelar a eleição, alegando questão de segurança nacional, pois teme que María Corina Machado vencedora das eleições primárias da oposição venezuelana e poderá enfrentar o atual chefe do Executivo e outros candidatos independentes no pleito que ocorrerá em 2024 e diz que irá derrotar Maduro para reconstruir o país.

O BRASIL NÃO APOIA e já deslocou tropa e 20 blindados para a fronteira e o Ministro da Defesa já disse que não permitirá que a Venezuela use o território do Brasil para invadir a GUIANA

Nicolás Maduro, anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou um general como “única autoridade” da área e GUIANA acionará o Conselho de Segurança da ONU contra a Venezuela.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, disse que vai acionar, ainda nesta quarta-feira (06), o Conselho de Segurança da ONU e a Corte Internacional de Justiça contra a Venezuela.

Mais cedo, o líder venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou um general como “única autoridade” da área.

Ali já conversou com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à medida que a tensão na fronteira aumenta.

“A Guiana reportará este assunto no início da manhã. Escreveremos ao Conselho de Segurança da ONU e ao Tribunal”, disse Ali durante um comunicado a todo país.

O líder da Guiana disse ainda que “a Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo. A Venezuela declarou-se claramente uma nação fora da lei.”

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-na-venezuela-opositora-diz-que-ira-derrotar-maduro-e-reconstruir-o-pais/ E https://www.bbc.com/portuguese/articles/czr2ze2gpjvo

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

DINO NO STF SERÁ O XANDÃO MERMELHO?

 


Por THEODIANO BASTOS

Flávio Dino foi filiado do PCdoB Partido Comunista do Brasil por 15 anos e governou o Maranhão desde a cisão com o PCB em 1962.                                           

Foi reeleito governador em 2018, também no primeiro turno, com 59,29% dos votos válidos. Em 2022, foi eleito senador. E deixou o partido depois de 15

STF, MANDATO DE 11 ANOS                                      

Em 6 de janeiro de 2009, O deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) afirmou, nesta terça-feira (6/1), à revista Consultor Jurídico, que entregará uma proposta de emenda dos artigos 101 e 102 da Constituição Federal para fixar mandato de 11 anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal, sem direito à reeleição. A proposta deverá ser entregue após as eleições das mesas das Casas do Legislativo, em fevereiro.

Michelle diz que Flávio Dino é ‘lobo em pele de cordeiro’ e que não existe ‘comunista cristão’

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu segundo homem de confiança no Supremo Tribunal Federal (STF), após a indicação de seu ex-advogado Cristiano Zanin em junho.

A confirmação de Dino no cargo ainda depende da aprovação do Senado, o que costuma ocorrer com tranquilidade — nenhuma indicação para a Corte foi rejeitada desde 1894.

O perfil político combativo do atual ministro da Justiça, porém, cria mais resistência ao seu nome entre parte dos senadores do que se observou na indicação de Zanin

                                    

Família Dino está na política desde o império e o tetravô até ajudou Pedro II

 Indicado aoSupremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça,Flávio Dino, é representante de uma linhagem que ocupa postos de poder desde os tempos do Império (1822-1889). A ascensão do clã começou com seu tetravô,Francisco Manuel Antônio Monteiro Tapajós, o Herói de Tapajós, que ajudou o então imperadorDom Pedro IIa esmagar militarmente a Cabanagem, um levante popular de negros, indígenas e mestiços na Amazônia. O pai de Dino foi deputado estadual e o avô, desembargador numa época em que os cargos no Judiciário se davam por indicação.  

As informações sobre a genealogia de Flávio Dino foram levantadas por uma dissertação de mestrado em Ciências Sociais apresentada à Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 2007. O trabalho chama-se “A Tradição Engajada: origens, redes e recursos eleitorais no percurso de um agente”, do advogado José Barros Filho. Flávio Dino formou-se em Direito na mesma universidade em 1986 e foi coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Fez mestrado em Direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e passou em 1º lugar no concurso para juiz federal em 1994, aos 26 anos. 

“Nicolau Dino (o avô de Flávio Dino) descende de uma tradicional família ‘amazonense’, a família Tapajós”, diz um trecho da dissertação. A linhagem começa com Francisco Tapajós (1815-1877), tetravô de Flávio Dino. Francisco “tornou-se um próspero proprietário de terras às margens do Rio Tapajós, na então província do Grão-Pará. Colaborou com o governo provincial no combate à ‘Revolta dos Cabanos’ (a Cabanagem) e, em sinal de gratidão pelos serviços prestados, foi proclamado pelo Imperador D. Pedro II ‘Herói de Tapajós’”. 

A dissertação destaca que, além de coronel-Comandante da Guarda Nacional, Francisco Tapajós enveredou pela política. Foi deputado provincial em 1874, ocupando a presidência da Assembleia Provincial do Grão-Pará”, diz a dissertação. Tapajós foi também empresário, tendo sido dono de uma grande olaria – que usava inclusive trabalho forçado de indígenas, segundo o artigo “Mundos cruzados: etnia, trabalho e cidadania na Amazônia Imperial”, apresentado em 2009 por Patrícia Melo Sampaio. 

O trabalho dos indígenas beneficiou “inúmeras vezes” o deputado “Francisco Antônio Monteiro Tapajós que contava também com o beneplácito de seus colegas de Assembleia para aprovar créditos, às custas dos cofres provinciais com juros e prazos amigáveis, para instalação de seus estabelecimentos industriais, entre eles, uma olaria destinada a fabricar tijolos e telhas para abastecer as obras públicas”, diz um trecho do artigo. 

Uma das filhas dele, Heloisa Clementina, casou-se com outro político, Nicolau Castro e Costa – este foi “deputado da Assembleia Provincial do Amazonas em 1874″, numa época em que o voto era censitário, isto é, restrito aos proprietários de terras. É daí que vem o ramo de Flávio Dino da família, e o político maranhense carrega hoje o sobrenome do trisavô (Castro e Costa), mas não o Tapajós. Desde Francisco Antônio Monteiro Tapajós até Flávio Dino, são cinco gerações de pessoas destacadas na política e na Justiça. Fonte: Agência estado 

SAIBA MAIS EM: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx018k98jdjo  - https://www.estadao.com.br/politica/familia-dino-esta-no-poder-desde-o-imperio-e-tetravo-ajudou-pedro-ii-contra-rebeliao-leia-perfil/