sábado, 8 de abril de 2023

GUERRA NA UCRÂNIA, PROPOSTA DE PAZ DE LULA FRACASSOU

 


XADREZ GEOPOLÍTICO

Ucrânia rebate sugestão de Lula de ceder Crimeia para encerrar guerra

Em reação à sugestão de dar a Crimeia para encerrar a guerra, porta-voz de Kiev rebate: "nem um centímetro" passará ao inimigo

A Ucrânia rebateu, ontem, a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que uma forma de se colocar fim à guerra será o governo de Kiev ceder à Rússia a região da Crimeia — invadida pelas forças de Moscou, em 2014. Em uma publicação no Facebook, o porta-voz da diplomacia ucraniana, Oleg Nikolenko, deixou claro que o país rejeita qualquer possibilidade de entregar parte do seu território como forma de encerrar o conflito.

"Não há razão legal, política nem moral que justifique abandonar um só centímetro de território ucraniano", alertou Oleg, apesar de reconhecer "os esforços do presidente brasileiro para encontrar uma maneira de deter a agressão russa".

A sugestão de Lula foi dada na conversa com jornalistas em Brasília, na quinta-feira. Ele disse que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "não pode querer tudo", mas também rechaçou a ideia de que a Rússia controle os territórios anexados no país vizinho. "Putin não pode ficar com o terreno da Ucrânia. Talvez se discuta a Crimeia. Mas o que ele invadiu de novo, tem que se repensar", propôs Lula.

Também por meio das redes sociais, Zelenski afirmou que a paz só será obtida quando a Crimeia for recuperada. "O mundo deve saber: o respeito e a ordem retornarão às relações internacionais apenas quando a bandeira ucraniana retornar a Crimeia — quando houver liberdade lá, assim como em qualquer outro lugar da Ucrânia", anunciou o presidente ucraniano.

Ao assumir a Presidência da República, Lula vem tentando se colocar como um interlocutor para costurar a paz entre russos e ucranianos — mas sem sucesso. Chegou a dizer, em janeiro, depois do encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz — que veio ao Brasil para, entre outros assuntos, pressionar o país a ceder munição aos tanques Leopard que seriam entregues à Ucrânia —, que "quando um não quer, dois não brigam".

Desconfianças

Desde o governo de Jair Bolsonaro, a posição do Brasil em relação ao conflito é vista com desconfiança pelo governo de Zelensky, uma vez o Ministério das Relações Exteriores tenta manter alguma equidistância — mas dá frequentes demonstrações de simpatia à Rússia. Uma semana antes da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, o ex-presidente se reuniu com o líder russo, Vladimir Putin, em Moscou. Afirmou que a conversa foi sobre acordos comerciais, como a venda de fertilizantes ao Brasil.

Nas Nações Unidas, a diplomacia brasileira se absteve de tomar uma posição logo após a agressão à Ucrânia. Mas, dias depois da ida de Bolsonaro a Moscou, o embaixador brasileiro na ONU à época, Ronaldo Costa Filho, votou a favor da resolução que condena a agressão russa.

As desconfianças dos ucranianos em relação ao Brasil têm muito a ver com as conexões diplomáticas do país. Ao lado da Rússia, integra o BRICS — bloco econômico que inclui, ainda, a China, a Índia e a África do Sul —, cujo banco será presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff. Lula, inclusive, segue para Pequim, que apoia abertamente Putin no conflito, na próxima terça-feira.

O presidente brasileiro pretende reunir um grupo de nações para mediar o fim da guerra e será um dos assuntos tratados na ida à China — principal parceiro comercial brasileiro. Como prova de boa vontade, em 23 de março o governo de Pequim suspendeu o embargo à carne bovina brasileira, como informou o Ministério da Agricultura e Pecuária. O mesmo movimento fez a Rússia — conforme anunciou, ontem, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) —, que suspendeu a restrição ao produto, imposta em 1º de março por conta de um caso de vaca louca em Marabá (PA).

A liberação da importação de carne veio na sequência da ida do ex-chanceler Celso Amorim, chefe da assessoria especial para assuntos internacionais, a Moscou para um encontro com Putin.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/04/5085876-ucrania-rebate-sugestao-de-lula-de-ceder-crimeia-para-encerrar-guerra.html

 

sexta-feira, 7 de abril de 2023

LULA, PUTIN NÃO PODE FICAR COM TERRITÓRIO DA UCRÂNIA E DEFENDE FIM DA GUERRA

 

Em café da manhã com jornalistas, presidente declarou que não vê justificativas para que conflito no leste-europeu continue e defende ação de "grupo de países" para negociar a paz

presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira (6), a integridade territorial da Ucrânia e o fim da guerra com a Rússia que, para ele, “não tem justificativa” para continuar.

“O que Putin quer? Ele não pode ficar com o território da Ucrânia. Talvez nem se discuta a Crimeia, mas, o que ele invadiu de novidade, vai ter que repensar”, afirmou o presidente em um café da manhã com jornalistas.

Macron pede a Xi Jinping que interceda com Rússia sobre a guerra na Ucrânia

“Não há nenhuma justificativa para essa guerra continuar. Quando uma guerra começa, a gente faz análise como se fosse uma coisa muito complicada, difícil e diferente do nosso dia a dia. Acho que essa guerra já passou da conta. O Brasil defende a integridade territorial de cada nação, portanto não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia.”

Na análise do mandatário, “o mundo desenvolvido”, sobretudo União Europeia e Estados Unidos, não gastou “muito tempo” em negociações de paz no início da guerra, e criticou a entrada “rápida” dos países no conflito do leste europeu.

O Brasil defende a integridade territorial de cada nação, portanto não concordamos com a invasão da Rússia à Ucrânia

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva                                 Lula tem defendido, desde o encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz no Brasil, no início do mês de fevereiro, a criação de um “grupo de países” para mediar e encontrar uma solução para por fim à guerra na Ucrânia — entre eles, China, Indonésia e Índia.

“A China tem peso, o Brasil tem peso, acho que a Indonésia pode participar, a Índia… Vamos lá conversar com o Putin, conversar com o Zelensky, com o Biden. Vamos tentar ver se encontramos um grupo de pessoas que não se conforme com a guerra. Não é necessário ter guerra”, afirmou o presidente.

“Uma coisa de sucesso em negociação é você ter que perguntar para o negociador. Você vai negociar para construir ou vai negociar para destruir? Porque se o cara for negociar com a visão de não querer fazer acordo, não vá. Não compensa negociar.”

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/lula-diz-que-putin-nao-pode-ficar-com-territorio-da-ucrania/

quinta-feira, 6 de abril de 2023

TRUMP CONTESTA ACUSAÇÃO DE ATRIZ PORNÔ

 



Por THEODIANO BASTOS

Stephanie Cliffordestrela de cinema adulto conhecida como Stormy Daniels, é uma das figuras centrais no processo contra Donald Trump. O republicano está sob investigação por seu papel em um esquema de suborno para Daniels.

Entenda o caso

Atriz pornô perde recurso em caso contra Trump e deve quase R$ 1,5 mi Stormy Daniels terá que pagar honorários de advogados de Trump.                                   Após processo de difamação contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Stormy Daniels deverá pagar 300 mil dólares a ele - na cotação atual, quase R$ 1,5 milhão. O pagamento dos honorários com advogados foi exigido da estrela pornô depois da rejeição da tentativa de anulação do processo. Ambos travaram uma disputa na justiça quando Daniels alegou que ela e Trump fizeram sexo uma vez, em 2006.

No fim de outubro de 2016, dias antes da eleição presidencial daquele ano, o então advogado pessoal de Trump, Michael Cohen, fez um pagamento de US$ 130 mil a Daniels para supostamente impedi-la de tornar público um suposto caso com o ex-presidente uma década antes. Trump negou o caso.

O advogado efetuou o pagamento com recursos próprios e posteriormente recebeu um reembolso que Donald Trump alegou ser de seu dinheiro e não da campanha presidencial.

Em 2018, ela publicou um livro no qual descrevia explicitamente o suposto caso com Trump.

O então advogado da estrela do cinema adulto disse que o livro pretendia provar que sua história sobre fazer sexo com Trump é verdadeira.                                 Quem é Stormy Daniels?

Stephanie Clifford nasceu em Louisiana, estado do sul dos Estados Unidos.

Em seu livro, ela revelou que teve uma difícil infância em meio à pobreza e constante abuso sexual.

Quando adolescente, ela se mudou para a Califórnia por se interessar por entretenimento adulto. Nessa indústria, onde ficou conhecida como Stormy Daniels, Clifford trabalhou como dançarina exótica, atriz, diretora e produtora de filmes pornográficos.

Clifford conta que em 2006 conheceu Donald Trump em um torneio de golfe em Lake Tahoe, Nevada.

Segundo ela, o guarda-costas de Trump a levou para o quarto dele, onde ela esperava jantar com ele, mas depois houve uma relação íntima.

Stormy Daniels garantiu que Trump prometeu incluí-la em seu programa de televisão “O Aprendiz” e por isso ela aceitou ter relações com ele, até que o então empresário lhe confirmou em 2018 que não poderia participar.

Em entrevista à CBS, Daniels revelou que em 2011 negociou para contar à revista In Touch sobre seu relacionamento com Trump em troca de US$ 15.000, mas que o negócio não deu certo porque Michael Cohen ameaçou processar a publicação. *publicado por Tiago Tortella, da CNN

SAIBA MAIS EM: https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/03/22/atriz-porno-perde-recurso-em-caso-contra-trump-e-deve-quase-r-15-mi.htm E https://www.google.com/search?q=atriz+porn%C3%B4+perde+a%C3%A7%C3%A3o+para+advogados+de+Trump&oq=atriz+porn%C3%B4+perde+a%C3%A7%C3%A3o+para+advogados+de+Trump&aqs=chrome..69i57.25000j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

As autoridades também afirmaram que pretendem que a ex-atriz de filmes adultos Stormy Daniels seja testemunha no caso.

 

terça-feira, 4 de abril de 2023

“LULA NÃO SE ATUALIZOU, NÃO DEVERIA TER VOLTADO”

 

Diz Ciro Nogueira

Para o parlamentar, gestão do petista não começou e considera fartas as indicações de que, ao fim de 4 anos, frustrará as expectativas

pesar de o governo de Luiz Inácio Lula da Silva ter pouco mais de três meses, para o senador Ciro Nogueira (PP-PI) — ex-ministro-chefe da Casa Civil e fervoroso defensor de Jair Bolsonaro — o atual presidente até agora não disse a que veio. O parlamentar não enxerga um único projeto que indique que a terceira passagem do petista pela Presidência será melhor que as anteriores — como prometeu na cerimônia de posse. Segundo Ciro, Bolsonaro não conseguiu a reeleição por causa de erros na campanha e episódios que serviram para desgastar a imagem do governo — como a resistência de Roberto Jefferson à prisão, com tiros e bombas, contra agentes federais, e a deputada Carla Zambelli correndo atrás de um homem negro, com arma em punho, na capital paulista, em reação a um xingamento. A seguir, os principais trechos da entrevista ao Correio.

Ciro Nogueira sobre reprovação de Lula: 'governo já está ladeira abaixo'

Que expectativas tem em relação ao arcabouço fiscal?

A gente notou que ele (o arcabouço) tem mais problemas no PT que na oposição. Temos, hoje, uma oposição muito responsável ao governo e não ao país. Temos toda boa vontade com o que for para que o país retome a estabilidade, o emprego, a renda, tenha condições de baixar os juros, e retome o crédito. Jamais vamos atrapalhar o Brasil.

Seu partido teve o desempenho esperado nas eleições? O PL conquistou mais do que o dobro de deputados.

Tínhamos expectativa de eleger em torno de 50 parlamentares. Somos a quarta força na Câmara, segundo maior partido em número de prefeitos e vereadores. Acho que estamos muito bem. Temos uma força muito grande com a chegada do (deputado) Arthur (Lira) à Presidência da Câmara. Lógico que queremos sempre mais. O PL elegeu essa quantidade de deputados por conta do presidente Bolsonaro, é natural. O PT elegeu muitos deputados por conta do Lula. Um projeto de Presidência acaba puxando muitos deputados.
O PT ganhou a Presidência, mas perdeu no Congresso. Concorda?

Os partidos de esquerda só elegeram 140 deputados, são minoritários. Hoje, a maioria da população tem um perfil de centro e centro-direita. Perdemos essa eleição de presidente mais por erros nossos e, também, pelo massacre da mídia, de forma injusta, contra Bolsonaro, na reta final da campanha.

Que erros foram esses?

Uma pessoa que era aliada nossa jogando bomba em cima de policial (Roberto Jefferson) e uma deputada correndo atrás de um homem negro, com revólver na mão (Carla Zambelli). Se não fossem esses dois fatos, tínhamos vencido. Mas não foi só isso. Erramos em algumas frases na pandemia; frases erradas, de mudança de salário mínimo durante a campanha. Perdemos para nós mesmos.

Na época vocês perceberam esses erros?

Como você vai controlar um louco como o Roberto Jefferson? Difícil. Tem que condenar uma deputada que sai correndo atrás de homem negro com uma revolver na mão, dois dias antes da eleição. É inacreditável. São coisas do imponderável. Não é culpa do presidente Jair Bolsonaro ou minha. Como se evita situações como essas? O ministro da Fazenda (Paulo Guedes) falar de salário na véspera? Também devo ter tido meus erros, todo mundo é humano. Acho que, agora, é aprendermos, passarmos uma imagem de que vamos fazer uma oposição responsável, que não atrapalhe o país. Temos uma preocupação muito grande para que não haja retrocesso nas conquistas econômicas, do que fizemos no nosso governo. Se isso acontecer, vamos voltar ao poder com muita facilidade daqui a três anos.

Não é cedo para criticar o governo Lula?

Tenho até medo de, às vezes, ser processado por fake news, de dizer que esse governo começou. Porque, até agora, não começou. Um governo ineficiente, que só veio mudar nome de programa social de 20 anos atrás. Não há nada novo. A grande inauguração que tivemos foi de um letreiro de ministério por duas ministras — ainda há mais 36 ministérios. O grande anúncio de obras que vimos foi um gasoduto na Argentina com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Qual foi a grande obra que Lula disse que vai fazer? Nada. É um governo que ainda não começou. Espero que comece.

SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/04/5084540-lula-nao-se-atualizou-nao-deveria-ter-voltado-diz-ciro-nogueira.html

 

 

domingo, 2 de abril de 2023

CHATGPT, O QUE É? O CONHECIMENTO LIBERTA

 

           Por THEODIANO BASTOS

“Parem tudo,” pedem Musk, Wozniak e centenas de líderes tech em carta aberta fala em 'dramáticas perturbações econômicas e políticas' que a tecnologia irá causar, 'especialmente para a democracia'  

Amanda Graciano: ‘Uso massivo da IA irá provocar uma redução significativa de empregos  

Itália bloqueia ChatGPT e abre investigação sobre o chatbot

A Agência de Proteção de Dados italiana informou nesta sexta-feira (31), que abriu uma investigação sobre o ChatGPT, da OpenAI, após uma suspeita de violação das regras de coleta de dados do aplicativo. A inteligência artificial está temporariamente banida para os usuários italianos.                                                                                                                                             Tecnologia tem potencial para automatizar várias tarefas, mas não elimina o trabalho humano O ChatGPT é um modelo de linguagem natural de grande escala treinado pela OpenAI, baseado na arquitetura GPT (Generative Pre-trained Transformer). Ele foi treinado em uma vasta quantidade de dados em linguagem natural e é capaz de gerar respostas em linguagem natural para uma variedade de perguntas e tarefas.

Quando você faz uma pergunta ou tarefa ao ChatGPT, ele processa a entrada e tenta gerar uma resposta que seja relevante e informativa. Para isso, ele utiliza técnicas de processamento de linguagem natural, como análise semântica e sintática, além de modelos de previsão de texto e de resposta.

O ChatGPT é um sistema de inteligência artificial que está em constante evolução e atualização, com novas versões e melhorias sendo lançadas periodicamente. Ele pode ser utilizado para diversas finalidades, como atendimento ao cliente, assistentes virtuais, geradores de texto e muito mais.                                                      Como surgiu o conceito de inteligência artificial

O conceito de inteligência artificial (IA) tem suas raízes em ideias que remontam aos tempos antigos. No entanto, a IA como campo científico formal surgiu no final da década de 1950, quando um grupo de pesquisadores da ciência da computação se reuniu para discutir a possibilidade de criar máquinas que pudessem "pensar" como seres humanos.

O termo "inteligência artificial" foi criado em uma conferência realizada em Dartmouth College, em 1956, nos Estados Unidos. O objetivo da conferência era explorar maneiras de criar máquinas que pudessem executar tarefas que exigissem inteligência humana, como reconhecimento de fala, tomada de decisões e resolução de problemas.

Desde então, a IA evoluiu e se desenvolveu em várias áreas, como aprendizado de máquina, redes neurais, visão computacional, processamento de linguagem natural, entre outras. A IA é atualmente utilizada em diversas aplicações práticas, como assistentes virtuais, reconhecimento de voz e imagem, sistemas de recomendação, veículos autônomos, jogos, entre outros.

A inteligência artificial substituirá o trabalho humano?

A inteligência artificial tem o potencial de automatizar muitas tarefas e aumentar a eficiência em vários setores, o que pode levar à substituição de alguns empregos. No entanto, é importante notar que a IA também pode criar novos empregos em áreas como desenvolvimento de software, análise de dados e gerenciamento de sistemas de IA.

Além disso, a IA não é uma solução única para todos os problemas e não pode replicar completamente as habilidades e nuances do trabalho humano em muitas áreas, especialmente nas que exigem interações sociais, criatividade e empatia. Portanto, embora a IA possa levar à automação de algumas tarefas, é improvável que ela substitua completamente o trabalho humano em todos os campos. Em vez disso, é provável que a IA seja usada em conjunto com o trabalho humano para aumentar a eficiência e melhorar os resultados em várias áreas.               SAIBA MAIS EM: https://ohoje.com/noticia/curiosidades/n/1489624/t/italia-bloqueia-chatgpt-e-abre-investigacao-sobre-o-chatbot/E https://www.brasil247.com/ideias/saiba-como-funciona-o-chatgpt-e-como-surgiu-o-conceito-de-inteligencia-artificial

sábado, 1 de abril de 2023

PRISÃO ESPECIAL PARA QUEM TEM DIPLOMA ACABOU

 

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, por unanimidade, derrubar o benefício da prisão especial a pessoas que tenham curso superior e que estejam presas provisoriamente.

O caso foi analisado no plenário virtual da Corte. No formato, não há debate entre os ministros, que proferem seus votos em um sistema eletrônico. A análise durou de 24 até 31 de março.

Para o relator, ministro Alexandre de Moraes, a garantia vai contra o princípio constitucional da isonomia, além de ser “medida estatal discriminatória” e que promove desigualdades.

Todos os ministros acompanharam o voto de Moraes: Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Edson Fachin, Roberto Barroso, Luiz Fux, Gilmar Mendes, André Mendonça, Nunes Marques e Ricardo Lewandowski.

Entenda o caso

O que a lei garantia, segundo o CPP:

“Art. 295. Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: […] VII – os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República”.

A possibilidade de prisão especial continua valendo para outras categorias de presos, como ministros de Estado, governadores, prefeitos, vereadores, magistrados e oficiais das Forças Armadas.

O benefício da prisão especial é destinado a presos provisórios, ou seja, a pessoas que estão encarceradas sem uma condenação definitiva (quando não cabem mais recursos). Não se aplica à prisão que resulta de sentença condenatória definitiva.

O que é prisão especial?

Conforme o CPP, a prisão especial “consiste exclusivamente no recolhimento em local distinto da prisão comum”.

O código estabelece que, se não houver estabelecimento específico para o preso especial, ele “será recolhido em cela distinta do mesmo estabelecimento”.

A norma ainda afirma que a cela especial poderá ser um alojamento coletivo, desde que sejam atendidos os “requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana”.

Há outros direitos?

Além de ficar recolhido em cela à parte, o preso especial não poderia ser transportado junto com o preso comum.

“Os demais direitos e deveres do preso especial serão os mesmos do preso comum”, diz o CPP.

A ação

Em trâmite desde 2015, a ação julgada pelo Supremo foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão questionou se o “privilégio” ofende os princípios republicanos da dignidade da pessoa humana, da isonomia e os objetivos fundamentais da República.

Para Moraes, relator da ação, a concessão de um direito à prisão especial para portadores de diploma de nível superior “parece ser verdadeira ‘jabuticaba’ brasileira”.

O ministro disse que encontrou uma situação semelhante só no Código de Processo Penal espanhol.

Conforme o magistrado, a previsão é uma “medida estatal discriminatória”, que promove a “categorização” de presos e fortalece desigualdades, “especialmente em uma nação tão socialmente desigual como a nossa, em que apenas 11,3% da população geral possui ensino superior completo”.

“Não me parece existir qualquer justificativa razoável, à luz da Constituição da República, que seja apta a respaldar a distinção de tratamento a pessoas submetidas à prisão cautelar, pelo Estado, com apoio no grau de instrução acadêmica, tratando-se de mera qualificação de ordem estritamente pessoal que, por si só, não impõe a segregação do convívio com os demais reclusos”, afirmou.

O ministro Edson Fachin acompanhou o voto do relator, mas fez uma ressalva.

Disse que qualquer preso – seja com diploma universitário ou sem — pode ficar separado da população carcerária, se for constatada ameaça a sua integridade física, moral ou psicológica. Dias Toffoli seguiu esse voto.

O julgamento do caso havia começado em novembro de 2022, mas foi interrompido por um pedido de vista (mais tempo para análise) do ministro Dias Toffoli.

SAIBA MAIS EM: https://oantagonista.uol.com.br/brasil/por-unanimidade-stf-derruba-prisao-especial-a-reus-com-curso-superior/?utm_campaign=SAB_MANHA&utm_content=link-920568&utm_medium=email&utm_source=oa-email E https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/stf-derruba-prisao-especial-para-quem-tem-curso-superior-entenda/

LULA CHEGA AOS 100 DIAS SEM PACIFICAR O PAÍS

Por THEODIANO BASTOS

Ódio, rancor e espírito revanchista impedem a pacificação do país e o Brasil precisa de um plano para retornar o crescimento e gerar emprego e renda.

Taxa de desemprego sobe a 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, diz IBGE                      Reprovação de Lula se iguala à de Bolsonaro nos primeiros três meses de governo, mostra pesquisa 

Datafolha: 38% aprovam Lula, e reprovação de 29% se iguala à de Bolsonaro em 3 meses de governo

Presidente tem início de mandato com desempenho inferior ao de suas outras passagens pelo Planalto 


Já Pelo Genial/Quest o governo Lula é aprovado por 40% da população

Repetindo o que já se verificara nas eleições, o maior percentual vem da região Nordeste, onde 62% consideram o governo positivo. O menor percentual é na região Centro-Oeste, 29%. Há um empate dentro da margem de erro entre os que consideram positivo o governo e os que avaliam como negativo: 35% a 34%.

O presidente Lula (PT) deve ler com cautela seus índices de aprovação medidos na pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/economia/arcabouco-traz-sinal-de-alivio-mas-pressao-da-inflacao-impoe-desafios/ E https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/04/datafolha-38-aprovam-lula-e-reprovacao-de-29-se-iguala-a-de-bolsonaro-em-3-meses-de-governo.shtml   - https://istoe.com.br/reprovacao-de-lula-se-iguala-a-de-bolsonaro-nos-primeiros-tres-meses-de-governo-mostra-pesquisa/