sexta-feira, 4 de junho de 2021

REMOER PENSAMENTOS, COMO PARAR?

O hábito de ficar pensando demais sobre os problemas dificulta a tomada de decisão, prejudica o sono e pode causar ansiedade, alertam especialistas

Pessoas que pensam demais costumam ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar

Você se deita em sua cama disposto a dormir, mas logo já está olhando para o teto fixamente e lembrando dos acontecimentos do dia, como a conversa difícil com seu chefe. Essa propensão a ficar pensando demais sobre tudo, ou “ruminando pensamentos”, pode acontecer a qualquer hora do dia ou da noite e fazer com que as pessoas “congelem”.

Ficamos presos em nossos pensamentos com frequência devido à busca por perfeição ou por uma maneira de controlar determinada situação, segundo a psicóloga americana Kimber Shelton. “Queremos prever tudo o que pode acontecer e controlar todas as possíveis consequências, por isso acabamos presos nesse processo de pensar demais”, afirma. 

Segundo ela, quando as pessoas pensam demais, seus pensamentos começam a girar em círculos e elas não chegam a uma conclusão.

Ruminar sobre acontecimentos dolorosos ou embaraçosos do passado tendem a nos perturbar, fazendo com que revivamos essas situações repetidas vezes, conclui.

Quem pensa demais costuma ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar, diz a psicóloga americana Deborah Serani, do Instituto de Estudos Psicológicos Avançados da Universidade Adelphi, em Garden City, Nova York. Para ajudar a escapar desse ciclo infinito, ela criou os cinco passos a seguir:

Como quebrar o ciclo de pensar demais

Passo 1- ficar consciente de que está pensando demais. Em alguns momentos, outras pessoas irão de te alertar sobre isso, e em vez de se irritar, ouça o que elas estão falando e preste atenção se isso está mesmo acontecendo. Alguns indivíduos apresentam sinais físicos de que estão nesse processo, como aceleração dos batimentos cardíacos e ficar com as mãos suadas.

Passo 2: distancie-se dos pensamentos para enxergar melhor se você pode ter algum controle sobre a situação que está ruminando. “Você não tem controle sobre o trânsito, mas consegue mudar o caminho da próxima vez”, exemplifica Serani. Se você está pensando sobre algo que não pode controlar, diga a você mesmo: “Preciso priorizar o que eu posso mudar, e isso está além do meu controle”.

Passo 3- se você pode controlar a situação, mantenha-se no momento presente e isole o problema.

Passo 4- após identificar o problema, estabeleça um limite para a quantidade de tempo que você irá precisar para resolvê-lo. “É importante não ficar dando voltas no problema”, diz Serani. Por exemplo, se você está parado no trânsito e irá se atrasar para um compromisso, algumas maneiras de resolver são tentar uma rota alternativa, ligar para a pessoa que está esperando e avisar que irá se atrasar ou respirar fundo, relaxar e ouvir uma música. “A reação de quem fica dando voltas no problema tende a ser ficar reclamando, o que não leva a nada”, afirma Serani. 

Passo 5- por fim, reconheça os pequenos passos que você deu em direção à resolução do problema, mesmo que não tenha conseguido resolvê-lo completamente. “Celebre o fato de que você tomou uma atitude diante da situação”, diz Serani. Ela diz que muitas pessoas podem não ter sucesso nas primeiras vezes que praticam esse método e ficam estressadas, o que é normal. O conselho é continuar tentando.

Muitas pessoas são atormentadas pelos pensamentos durante a noite, quando estão tentando dormir. Para resolver o problema, Shelton recomenda estipular um prazo para ruminar os pensamentos. 

Diga a você mesmo: “Vou me dar cinco minutos e permitir que meu cérebro vá para onde ele quiser”. Depois disso, pratique alguma atividade relaxante e de autocuidado como tomar um banho ou ouvir música. “Outra estratégia e escrever suas preocupações para que elas saiam do seu cérebro”, diz Shelton. Anote-as assim que elas vierem à sua cabeça.

Pensar demais durante a meditação

Meditação é uma prática comum de autocuidado cujo objetivo é acalmar a mente. Para alguém que pensa demais, isso pode ser especialmente difícil. “Quando perceber que sua mente está divagando durante a meditação, tome consciência disso e se concentre em sua respiração”, diz Shelton. 

Se você é iniciante, comece com 30 segundos de meditação e vá aumentando o tempo gradualmente. Meditar não é algo que todo mundo consegue fazer, segundo Serani. “Se é o seu caso, não se sinta mal com isso. Tente outras atividades que também acalmam a mente, como caminhar ou ouvir música”, aconselha.

Quando procurar ajuda

Se você já está ruminando pensamentos durante semanas ou meses sem parar, é hora de procurar ajuda profissional, diz Serani. Ela diz que isso pode ser um sinal de distúrbio psicológico, como ansiedade. “A ansiedade generalizada é muito comum, principalmente durante o período de pandemia, quando as pessoas estão lidando com muita pressão devido às mudanças em suas vidas”, afirma.

Os excessos de pensamentos também podem ser desencadeados por traumas do passado, ressalta Shelton. "Nesse caso, terapia pode ser uma alternativa para que seus pensamentos não sejam mais ditados por eventos passados, mas baseados na realidade atual”, diz. https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/06/04/cinco-passos-para-parar-de-remoer-seus-pensamentos

terça-feira, 1 de junho de 2021

COVID-19 FOI CRIADA EM LABORATÓRIO NA CHINA, concluem cientistas em importante descoberta •

 

EUA revelam documentos comprovando que China estava se preparando para uma Terceira Guerra Mundial com armas biológicas, incluindo o coronaví

Um sinal revelador de suposta manipulação que os dois homens destacaram foi uma fileira de quatro aminoácidos que encontraram no pico SARS-Cov-2

Em novo artigo científico de 22 páginas, publicado neste sábado (29), o cientista norueguês Dr. Birger Sørensen e o professor britânico Angus Dalgleish, concluiram que a Covid-19 ‘não tem ancestral natural confiável’ e que está ‘além de qualquer dúvida razoável’ de que o vírus foi criado por meio de ‘manipulação de laboratório’ na China.

O estudo, que deve ser publicado na revista científica Quarterly Review of Biophysics Discovery, está definido para fazer ondas entre a comunidade científica, já que a maioria dos especialistas negou veementemente até recentemente que as origens do COVID-19 não fossem uma infecção natural saltando de animais para humanos.

Enquanto analisavam amostras de COVID-19 no ano passado na tentativa de criar uma vacina, Dalgleish e Sørensen afirmam que descobriram ‘impressões digitais únicas’ no vírus que, segundo eles, só poderiam ter surgido da manipulação em um laboratório. Eles disseram que tentaram publicar suas descobertas, mas foram rejeitadas pelas principais revistas científicas que, na época, decidiram que o vírus passava naturalmente dos morcegos ou outros animais para os humanos.

Mais de um ano depois, importantes acadêmicos, políticos e a mídia finalmente mudaram de ideia e começaram a contemplar a possibilidade de o COVID-19 ter escapado do Instituto de Virologia de Wuhan na China – um laboratório onde experimentos incluíam a manipulação de vírus para aumentar sua infecciosidade a fim de estudar seus efeitos potenciais em humanos.

O anúncio ocorreu após a revelação de que um relatório de inteligência anteriormente não divulgado foi feito à Casa Branca, alegando que vários pesquisadores do instituto Wuhan foram hospitalizados com doença em novembro de 2019. O documento foi descoberto esta semana pelo Wall Street Journal.

Autoridades de saúde dos EUA também foram criticadas por supostamente financiar experimentos controversos e arriscados de pesquisadores no laboratório de Wuhan.

Como teria de FATO originado a COVID-19?

No artigo de 22 páginas que será publicado na revista científica Quarterly Review of Biophysics Discovery, os cientistas descrevem sua ‘análise forense’ de meses de duração, olhando para os experimentos feitos no laboratório de Wuhan entre 2002 e 2019.

Vasculhando arquivos de periódicos e bancos de dados, Dalgleish e Sørensen juntaram como os cientistas chineses, alguns trabalhando em conjunto com universidades americanas, supostamente construíram as ferramentas para criar o coronavírus.

Muito do trabalho foi centrado em torno da polêmica pesquisa de ‘ganho de função’ – temporariamente proibida nos Estados Unidos durante o governo Obama.

Ganho de função envolve ajustes de vírus que ocorrem naturalmente para torná-los mais infecciosos, de modo que possam se replicar em células humanas em um laboratório, permitindo que o efeito potencial do vírus em humanos seja estudado e melhor compreendido.

Dalgleish e Sørensen afirmam que os cientistas que trabalham em projetos de ganho de função pegaram uma ‘espinha dorsal’ de coronavírus natural encontrada em morcegos das cavernas chineses e uniram nela um novo ‘pico’, transformando-o no mortal e altamente transmissível SARS-Cov-2.

Um sinal revelador de suposta manipulação que os dois homens destacaram foi uma fileira de quatro aminoácidos que encontraram no pico SARS-Cov-2.

Em uma entrevista, Sørensen disse que todos os aminoácidos têm carga positiva, o que faz com que o vírus se adira firmemente às partes negativamente carregadas das células humanas como um ímã, tornando-se mais infeccioso.

Mas porque, como os ímãs, os aminoácidos carregados positivamente se repelem, é raro encontrar até três em uma linha em organismos que ocorrem naturalmente, enquanto quatro em uma linha é “extremamente improvável”, disse o cientista.

“As leis da física significam que você não pode ter quatro aminoácidos carregados positivamente em uma fileira. A única maneira de conseguir isso é fabricando-o artificialmente ‘, disse Dalgleish.

Seu novo artigo diz que essas características do SARS-Cov-2 são ‘impressões digitais únicas’ que são ‘indicativas de manipulação intencional’ e que ‘a probabilidade de ser o resultado de processos naturais é muito pequena.’

“Seria de se esperar que uma pandemia de vírus natural sofresse mutação gradual e se tornasse mais infecciosa, mas menos patogênica, o que muitos esperavam com a pandemia de COVID-19, mas que não parece ter acontecido”, escreveram os cientistas.

‘A implicação de nossa reconstrução histórica, postulamos agora além de qualquer dúvida razoável, do vírus quimérico propositalmente manipulado SARS-CoV-2 torna imperativo reconsiderar quais tipos de experimentos de ganho de função é moralmente aceitável empreender.

‘Devido ao amplo impacto social, essas decisões não podem ser deixadas apenas para cientistas pesquisadores.’Conteúdo de fact-checking do PaiPee. Covid-19 foi 'criada' em laboratório na China, concluem cientistas em importante descoberta (msn.com)

segunda-feira, 31 de maio de 2021

BRASIL, PAÍS PREDESTINADO

 

BRASIL - ESTADOS UNIDOS                E A NOVA SÍNTESE

Por Theodiano Bastos

O Brasil sempre se saiu melhor quando o Partido Republicano está no poder e agora com o excelente entrosamento  entre Trump e Bolsonaro poderemos esperar dias melhores para o Brasil e quem sabe a construção de uma “Nova Síntese”, de que fala Vianna Moog em seu extraordinário livro 'BANDEIRANTES E PIONEIROS".

Este texto está no blog O PERISCÓPIO: theodianobastos.blobspot.com.br

Nesta grande obra de Vianna Moog, consta: “Encontramos que entre os países de extensão continental e grandes populações, tais como os Estados Unidos, Rússia, China, o Brasil se insere com grandes possibilidades de obter êxito numa “NOVA SÍNTESE”, capaz de conciliar os vários conflitos que lavram no ocidente e no mundo... surgirá no Ocidente, não nos países situados na órbita protestante, mas algum dos países de origem e tradição latina, de preferência no México, no Brasil e no Canadá francês ou a hipótese de que a NOVA SÍNTESE acabe surgindo no sei das minorias católicas americanas”, diz profeticamente Vianna Moog. Creio que o Brasil, por ser de extensão continental, grande população multirracial e de língua única, falada em toda a sua extensão, apresenta-se como um laboratório social viável para a NOVA SÍNTESE

Trump: “Brasil e EUA nunca estiveram tão próximos como estão agora”

Donald Trump disse ser uma honra receber Jair Bolsonaro na Casa Branca.

“Ele tem feito trabalho espetacular e liderou uma das campanhas mais impressionantes dos últimos tempos. O Brasil é um grande amigo. Brasil e Estados Unidos nunca estiveram tão próximos como estão agora”.

O presidente americano citou a Venezuela e o comércio como temas das conversas. Deu de presente a Bolsonaro uma camisa da seleção americana de futebol, que retribuiu com uma da CBF com o número 10.                

   UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL?

Tenho repetido nos livros de minha autoria “A Procura do Destino”, “O Triunfo das Ideias” e “Pegadas da Caminhada”, e em artigos, e onde mais posso, as obras de Erich Fromm, principalmente "A Revolução da Esperança" e "Ter ou Ser?", nelas encontramos luzes: "Creio que nem o capitalismo ocidental nem o comunismo soviético (que já faz parte do passado) — ou chinês, podem resolver o problema do futuro. Ambos criam burocracias que transformam o homem numa coisa". “O homem deve colocar as forças da natureza e da sociedade sob o seu controle consciente e racional, mas não sob o controle de uma burocracia que administra coisas e homem, mas sob o controle dos produtores livres e associados que administram coisas e as subordinam ao homem, medida de todas as coisas”.

                                    “O homem pode destruir toda a vida civilizada e os valores que restarem e construir uma organização bárbara, totalitária, que domine o que sobrar da humanidade. Ter consciência desse perigo, analisar as expressões dúbias por ambos os lados para impedir que os homens vejam o abismo para onde estão marchando, é obrigação, o mandamento intelectual e moral que o homem deve obedecer hoje. "Se não o fizer, seu fim será certo", alerta Erich Fromm.

                                    A resposta para o problema da liberdade não será encontrada na mudança da forma política de governo, mas na transformação econômica e social da sociedade. Mudanças simultâneas na esfera da organização industrial e política da estrutura do caráter e das atividades culturais. A concentração dos esforços em qualquer uma dessas esferas com a exclusão ou negligência de qualquer das outras, tem ação destrutiva sobre toda a modificação, continua ensinando Fromm, que conclui: "Um passo de progresso integrado em todas as esferas da vida, terá resultados de maior alcance e mais duradouros para o progresso da raça humana, do que cem passos numa só direção". Hoje, com os recursos disponíveis no Brasil na área de comunicação social de massa, e principalmente a televisão e o rádio, como também jornais e revistas, com o que é possível atingir até cidadãos analfabetos, hoje bem informados  do que acontece no Brasil e no mundo, com seu radinho a pilha, não é ser sonhador pensar que já se pode dar no Brasil um passo decisivo para o fim da história "humanóide", na qual o homem ainda não é completamente humano, mas ainda "O lobo do próprio homem", na visão pessimista de Hobbes.

                                      A mídia vem sendo usado para tornar as criaturas infelizes com o que possuem, impingindo uma sociedade de consumo com o uso da propagando subliminar, a saturação psicológica inconsciente de nossas crianças. As empresas do futuro, numa "nova síntese", ficarão com a iniciativa privada, mas de natureza comunitária de fins comuns, que tenham de viver do lucro, porque sem lucro não sobrevivem, mas cujo fim não seja o lucro em si, mas a prestação de serviços públicos. O mundo se tornou uma imensa aldeia e a interdependência dos países é de tal ordem, tão estreita, que quando se fala do destino do Brasil, também se fala do destino de Gaia, a nave mãe Terra em viagem pelo espaço sideral, e creio que o Brasil tem um grande destino a cumprir na história da humanidade, na sobrevivência da espécie humana, com possibilidade de criar as condições que apontem para um futuro de convivência mais fraterna. Todavia  se observa e nos faz refletir, é a atual ausência de reações por parte dos jovens diante do que se vê nesse descomunal descalabro no Brasil dos nossos dias. Alienação, desesperança, egoísmo, dos jovens?  “Como explicar e compreender os jovens brasileiros diante do descomunal descalabro que está marcando a realidade brasileira. É voz corrente que jamais, em tempo algum da história brasileira”?, pergunta a escritora Raquel Stivelman, em seu artigo Jovens: ontem e hoje. (JB 08/4/06 p.All). 

                              André Malreaux diz: "A civilização atual está ocupada, provavelmente, em inventar algo tão importante quanto o que o século XIX inventou. Mas não sabemos exatamente o que é. É o ponto de passagem com as três hipóteses para o futuro da humanidade: a) Uma grande tragédia; b) Um grande fenômeno espiritual (não necessariamente religioso); c) Uma espécie de "terra de ninguém", como a que já é habitada pelos especialistas". Almeja-se uma globalização solidária: "Esse novo projeto crítico da sociedade não pretenderia mais mudar o modo de produzir — do capitalismo para o socialismo — mas procuraria universalizar direitos e bens dentro da sociedade de mercado". Mesmo sem mudanças no modo de produzir, se está buscando um aumento do bem-estar", disse ainda, citando Eric Hobsbawm, pensador inglês, e Norberto Bobbio, filósofo italiano.

 

                                      Enfim, os humanos estão, hoje em dia, diante da escolha mais fundamental: não é a escolha entre o capitalismo e o comunismo (já reprovado pela história), mas entre o robotismo e o socialismo comunitário humanista, um socialismo com liberdade, com produtores livres e associados, que administram coisas e as subordinam ao homem, medida de todas as coisas, continua ensinando o mestre Erich Fromm, que em suma diz que estamos a ponto de atingir um estado humano correspondente à visão dos nossos grandes Mestres, tais como Lao-Tsé, Buda, Cristo, Isaías, Sócrates e Maomé, pois todos ensinaram o uso da razão, do amor e da justiça; no entanto, estamos diante do perigo da destruição da civilização, ou da robotização, e dentre deste contexto é missão do Brasil realizar essa "nova síntese". Se a Inglaterra e os Estados Unidos moldaram a economia mundial, e a França, a partir de sua revolução de 1789, se transformou em laboratório de experiências políticas, o Brasil moldará a "nova síntese" no Século XXI. "Os grandes líderes da raça humana são os que despertam o homem de seu meio-sono", diz Fromm.

                                    Mas com o advento da Internet – o mundo tornou-se uma grande aldeia, com os  e-mails, Orkuts, Blogs, Chats, vlogs, os chamados instant messengers (Ims)  etc,  o ágora (da civilização grega) é agora, porquanto permite, de forma global,  uma propagação de idéias na busca de outro mundo possível. “Todo grande país se faz pelas idéias, nunca pelos acontecimentos, pois os acontecimentos têm sempre a dimensão das ideias que o produzem... os fatos, sem as idéias, não criam realidades, mas sucessivas ilusões, que trazem erros aos atos daí decorrentes.... A ideia é a verdadeira orientadora da ação política, ensina Afonso Arinos de Melo Franco. Como Gabriel Garcia Márquez, continuo obcecado pela fé na possibilidade de existirem outras formas de se viver — mais justas, menos absurdas, mais dignas.

                                    José Samarago: “...estou a manifestar a minha perplexidade por este tempo que vivemos, cínico, desesperançado, sombrio, terrível em mil dos seus aspectos, ter gerado uma pessoa (é um homem, podia ser uma mulher) que levanta a voz para falar de valores, de responsabilidade pessoal e coletiva, de respeito pelo trabalho, também pela memória daqueles que nos antecederam na vida”.

Estes conceitos que alguma vez foram o cimento da melhor convivência humana sofreram por muito tempo o desprezo dos poderosos, esses mesmos que, a partir de hoje (tenham-no por certo), vão vestir à pressa o novo figurino e clamar em todos os tons - “Eu também, eu também”. Barack Obama, no seu discurso, deu-nos razões (as razões) para que não nos deixemos enganar. O mundo pode ser melhor do que isto a que parecemos ter sido condenados. No fundo, o que Obama nos veio dizer é que outro mundo é possível. Muitos de nós já o vínhamos dizendo há muito. Talvez a ocasião seja boa para que tentemos pôr-nos de acordo sobre o modo e a maneira. Para começar. Este texto foi publicado em meia página pelo jornal A GAZETA

 

domingo, 30 de maio de 2021

COMO ASSIM

 


Fonte: Revista VEJA 

segunda-feira, 24 de maio de 2021

“ESTAMOS EM GUERRA”

 Por Theodiano Bastos

O mundo está "em guerra" contra a Covid-19, afirmou nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU, António Guterres, que pediu à comunidade internacional a adoção de uma lógica de guerra para deter a pandemia. "Nós estamos em guerra contra um vírus. Precisamos da lógica e da urgência de uma economia de guerra para aumentar a capacidade de nossas armas", declarou Guterres no início da principal reunião anual dos países membros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Estamos em guerra contra a Covid-19", diz secretário-geral da ONU

António Guterres definiu a pandemia como um tsunami de sofrimento

"Estamos em guerra contra a Covid-19", diz secretário-geral da ONU https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/mundo/estamos-em-guerra-contra-a-covid-19-diz-secret%C3%A1rio-geral-da-onu-1.624645

3ª GUERRA MUNDIAL, O INIMIGO É INVISÍVEL

É muito estranho que todas as pandemias sempre começam na China, vejam: 1957 – 1958, H2N2, 1968 -1969, H2N2, 2003, SARS, 2006, Grupe Aviária, 2010, Gripe Suína, 2013, Peste Suína e 2019/2020  o Coronavírus – Covid 19

Não acho que foi intencional a disseminação do coronavírus, mas estou convencido de que teve  origem em laboratório da China que fazia experiência virais e que fugiu do controle.

 

sábado, 22 de maio de 2021

ISRAEL E PALESTINA,: A PAZ SO VIRÁ COM DOIS ESTADOS

 

por THEODIANO BASTOS 

Plano de Paz para Israel e Palestina

A ideia de criar dois Estados, um palestino e um israelense, na região da Palestina histórica é praticamente tão antiga quanto o conflito em si. Sua implementação parece cada vez mais distante.  

Biden apoia cessar-fogo entre Israel e Hamas

Entenda a interferência norte-americana no conflito entre Israel e Palestina

Disputa centenária é impactada por decisões políticas norte-americanas, especialmente a partir da década de 70

Israel tem feito ataques aéreos à Faixa de Gaza desde 10 de maio - Ali Jadallah/Agência Anadolu

Não se começa uma guerra com um disparo, mas com uma sucessão de desacordos e desencontros. No caso do conflito entre Israel e Palestina, por exemplo, as recentes mortes são frutos de uma série de eventos religiosos e políticos que envolvem os dois povos e muitos agentes externos, sobretudo os Estados Unidos.

Apenas nas últimas semanas, cerca de dez israelenses morreram num ataque atribuído ao Hamas, enquanto mais de 210 palestinos, entre eles 61 crianças, morreram em decorrência da resposta israelense.

Para o professor de história da Universidade da Califórnia campus de Los Angeles (UCLA), James Gelvin, PhD em Estudos do Oriente Médio, a interferência americana nesta parte do mundo ficou mais evidente na década de 1970.

"A aproximação dos EUA e Israel foi parte de uma estratégia norte-americana que previa, por um lado, isolar a União Soviética e, por outro, fortalecer os israelenses de tal modo que o poder árabe seria obrigado a se abrir para negociações", conta à reportagem do Brasil de Fato.

Sempre tentando mostrar uma postura imparcial em relação ao conflito, os Estados Unidos atuaram de maneira incisiva na assinatura dos Acordos de Oslo, em agosto de 1993. Na época, o então presidente democrata, Bill Clinton, intermediou os termos de paz assinados por Yasset Arafat, na condição de presidente da Organização para a Libertação da Palestina à época, e o governo de Israel.

Ainda hoje, as regras previstas no compromisso são conhecidas como "Parâmetro Clinton", que previam, entre outras coisas, a retirada das forças armadas israelense da Faixa de Gaza e Cisjordânia, assim como o direito dos palestinos ao auto-governo nas zonas governadas pela autoridade palestina.

Leia também: Palestina: 212 mortos e cerca de 1,5 mil feridos por bombardeios de Israel

Embora muitas das propostas não tenham sido colocadas em prática, os Estados Unidos continuaram mantendo certa neutralidade, até a chegada de Donald Trump à Casa Branca em 2017. No mesmo ano, o presidente republicano reconheceu Jerusalém como capital de Israel e transferiu, em maio de 2018, a Embaixada Americana de Telaviv para lá.

A mudança de administração nos Estados Unidos, com a chegada de Joe Biden, trouxe a esperança de mudanças, mas primeiro seria preciso refazer a imagem americana perante o mundo.

"Depois do que aconteceu na gestão de Trump, os Estados Unidos passaram a ser visto como um negociador parcial, o que não é nada positivo", comenta ao Brasil de Fato o escritor e advogado Kenneth Stern, diretor do Centro de Estudos do Ódio da Bard University.

Ainda de acordo com Stern, o Egito talvez possa ter agora uma posição mais relevante no conflito, assumindo, inclusive, o papel de mediador. "O Egito já construiu um relacionamento com Israel e faz fronteira com Gaza, além de ter alguma influência, até certo ponto, sobre o Hamas", diz.

Isso não significa que os Estados Unidos sejam carta fora do baralho. A pressão por uma posição americana é tanta que, na última terça-feira, 18 de maio, o presidente Joe Biden "ameaçando" atropelar os jornalistas e repórteres que levantassem questões relativas à disputa de Israel e Palestina. A brincadeira do presidente americano foi feita no mesmo dia em que a Casa Branca finalmente apóia um pedido de cessar-fogo na região.

A Casa Branca de Joe Biden enfatizou repetidamente o direito de Israel de se defender, recusando-se a condenar os ataques de retaliação na Faixa de Gaza.

Saiba mais: Entenda as origens e extensão dos ataques de Israel contra palestinos; veja vídeo

Para Stern, a única maneira de estabelecer paz nessa região do mundo é com os dois lados, Palestinas e Israel, abrindo mão de algumas de suas exigências, inclusive sobre assuntos religiosos.

Já para o historiador James Gelvin, os Estados Unidos e o mundo deveriam retomar os termos dos Acordos de Oslo, "mas isso é o que deveríamos fazer, e não o que vai acontecer, o que é totalmente diferente".

Segundo o professor, a política americana deve optar pelo silêncio: "Não vai acontecer nada, porque há muito interesse político do lado de Israel, da Palestina e dos Estados Unidos também". E conclui: "A Guerra Fria acabou e a gestão de Trump chegou ao fim. Qual seria o nosso interesse agora? Na administração anterior, era o 'rabo israelense quem sacudia o cachorro americano', mas isso acabou. Então o que nos sobra? Se queremos ser fiéis aos valores que afirmamos ter, então estamos do lado errado da história".                                                                                                                                                                                                 https://www.brasildefato.com.br/2021/05/20/entenda-a-interferencia-norte-americana-no-conflito-entre-israel-e-palestina

Pela primeira vez, presidente americano se posiciona a favor de trégua no conflito, mas reitera que governo israelense tem direito de se defender. EUA voltam a bloquear declaração de Conselho de Segurança da ONU.

UE pede cessar-fogo entre israelenses e palestinos

Ministros de 26 dos 27 Estados-membros condenam ataques do "grupo terrorista Hamas", mas afirmam que reposta de Israel deve ser proporcional. Apenas a Hungria escolheu não apoiar a posição do bloco.  Fonte: https://www.dw.com/pt-br/biden-apoia-cessar-fogo-entre-israel-e-hamas/a-57565673   

 

 

sexta-feira, 21 de maio de 2021

FHC E LULA SE ENCONTRAM

 

Lula e Fernando Henrique se reuniram em SP para discutir ameaças à democracia e crise da pandemia.

Encontro foi na casa do ex-ministro Nelson Jobim. Os dois ex-presidentes não se viam desde que FH visitou a ex-primeira dama Marisa Letícia no hospital em 2017 https://oglobo.globo.com/brasil/lula-fernando-henrique-se-reuniram-em-sao-paulo-para-discutir-democracia-crise-sanitaria-1-25027745

Wellington Dias: encontro de Lula e FHC é um "gesto grande"

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), comentou hoje o encontro entre Lula e FHC.

“São dois importantes líderes brasileiros que, independentes de posições diferentes sobre alguns temas e disputas eleitorais, juntos estiveram e estarão em temas importantes para o povo brasileiro”, escreveu o governador, em nota.

“Num momento de tanto ódio, agressões e líderes querendo destruir o outro por disputas eleitorais, o diálogo entre estes dois ex-presidentes é um gesto grande, que amplia esperança e fé na democracia”, acrescentou.

“A pauta do povo brasileiro torna maior ainda a importância deste encontro. São dois líderes que tem destacado legado de serviços prestados ao Brasil. Eu me alegro, pois sei o quanto o Brasil e o povo brasileiro precisam de diálogo e entendimento para, em respeito à reais necessidades do nosso povo, nossa economia, nossa soberania e prioridade para o compromisso com desenvolvimento sustentável, cuidando de forma especial dos mais pobres e ainda de respeitosa relação ao internacional, é um passo muito grande e anima para outros passos”.

Wellington Dias, que virou uma espécie de porta-voz dos governadores do Nordeste, já foi chamado por Lula de “gênio da política”.

"Todos contra Bolsonaro", diz tucano, sobre encontro de Lula e FHCE-MAIL

Em reservado, um integrante da executiva nacional do PSDB disse a O Antagonista que considera algo positivo a aproximação entre FHC e Lula — os dois ex-presidentes almoçaram juntos.

“A prioridade número um é uma frente contra Bolsonaro: todos contra ele”, disse a fonte tucana.

Perguntamos se essa estratégia — de uma “frente ampla” que inclua Lula e com o objetivo de derrotar Bolsonaro custe o que custar — não pode acabar fazendo efeito contrário ao desejado, fortalecendo o atual presidente em 2022.

“Não é possível que seja assim. Bolsonaro não tem espírito público, empatia, compaixão, enfim, característica alguma que um homem público deve ter.”

Ainda sobre o encontro de Lula e FHC, a fonte afirmou que “é preciso exercitar o diálogo entre os que pensam diferente, até para dar exemplo”. https://www.oantagonista.com/brasil/wellington-dias-encontro-de-lula-e-fhc-e-um-gesto-grande/