sexta-feira, 26 de março de 2021

ORIGEM DO VÍRUS: LABORATÓRIO DE WUHAN OU O MERCADO QUE FICA AO LADO?

THEODIANO BASTOS



Por ser muito sensível, a resposta é um Segredo de Estado, conhecido pela CIA e demais agências de Inteligência dos EUA.

ORIGEM DO COVID-19:                            EUA afirmam ter provas "abundantes" da origem da Covid-19 em laboratório chinês. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, declarou neste domingo, 3 de maio de 2020, que há uma "enorme" quantidade de provas de que a pandemia do novo coronavírus surgiu em um laboratório de Wuhan, na China.                                                       

Relatório da CIA de 2005 previu pandemia grave a começar na China em 2020.       Tenho esse relatório, publicado em livro.  https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2020-03-16-relatorio-da-cia-de-2005-previu-pandemia-grave-a-comecar-na-china-em-2020/

O Covid-19 já infectou 124.3787.693 e matou 2.736.980 no mundo e on Brasil 301.081 mil mortos até 23/06/21 arruinou a economia no mundo todo, arruinou a economia, aumentou a fome e o desemprego.

 

“O coronavírus não é natural. Se fosse natural, não afetaria o mundo inteiro dessa forma. Porque a temperatura varia de país para país dependendo da espécie. Se fosse natural, só afetaria países com a mesma temperatura da China. Em vez disso, está se espalhando da mesma forma para um país como a Suíça e para áreas desertas. Se fosse natural, se espalharia em lugares frios, mas morreria em lugares quentes. Com base em todos os meus conhecimentos e pesquisas anteriores, posso dizer com 100% de certeza que Corona19 não é natural. Não é de morcegos. China fez isso.”

“Estudei animais e vírus por 40 anos. Não é natural. É feito e o vírus é totalmente artificial. Trabalhei em um laboratório de Wuhan na China por 4 anos. Conheço bem todos os funcionários deste laboratório. Liguei para todos eles após o acidente da coroa. Mas todos os seus telefones estão desligados há meses e agora se sabe que todos esses técnicos de laboratório estão mortos.”

Consta num texto que circula em diversos idiomas, atribuído ao Professor japonês de fisiologia e medicina, prof. Tasuku Honjo, ganhador do prêmio Nobel.

 

 

Em uma declaração publicada no site da Universidade de Kyoto, o imunologista disse estar "muito triste" por seu nome ter sido usado para espalhar "falsas acusações e desinformação, causou um rebuliço na mídia hoje...

quinta-feira, 25 de março de 2021

STF NA LAMA: CARMÉM LÚCIA ENVERGONHA O MUNDO JURÍDICO



 

UM VOTO E O JULGAMENTO DA HISTÓRIA

(já encaminhado ao gabinete da Ministra)

Excelentíssima Senhora Ministra CARMEN LÚCIA

Atônito, como milhões de brasileiros, manifesto-lhe respeitosamente surpresa e indignação com sua inusitada mudança de voto no emblemático julgamento da 2a. Turma do STF, no dia de ontem, 23/03/2021, destinado a ter repercussões históricas e sociais gravíssimas.

 Não o faço, senhora Ministra, por viés ideológico, partidário ou pessoal, que não os posso ter como advogado, ex-juiz, ex-presidente de tribunal e com 47 anos de atividade profissional no Direito. A surpresa e o choque seriam os mesmos, qualquer que fosse o réu.

 Bem sei que o magistrado pode reconsiderar o voto até o momento em que ainda não proclamado o resultado do julgamento. Mas jamais sem que nenhum - repito e enfatizo! - absolutamente NENHUM "fato novo" tenha vindo ao processo, lícito, legal e constitucional, no intervalo entre o seu primeiro voto e o de ontem!

 É justo conceder-lhe o "benefício da dúvida", de que agiu com respeito às suas mais sagradas convicções – somando-se a dois outros votos, dentre cinco, para verem o que não viram nem o juiz de 1o, grau, nem os três desembargadores do TRF da 4a. Região, nem os Ministros do STJ, nem o Ministério Público em seus três graus.

 Mas o seu voto, Senhora Ministra, vai muito além da dúvida sobre suposto e sagrado  direito constitucional do réu, que até o momento só foi vislumbrado como violado por três, dentre onze Ministros da Corte Suprema.

 Extrapola o julgamento isolado. Espraia-se pelo país como inequívoco sinal de premiação à impunidade. Promove o desalento entre nosso sofrido povo, que voltará a acreditar que, cedo ou tarde, o Excelso STF faz tábula rasa de detalhada instrução processual e se apega a derradeiros pedúnculos e a contorcionismos de linguagem, desprezando a inteligência e a imparcialidade de todos os magistrados que antes trabalham no feito, em três instâncias inferiores.

 Aterrador que o voto decisivo de uma só penada absolva por via indireta um réu já condenado em três graus de jurisdição e por mais da metade da opinião pública do país e condena e execra o mais corajoso, intrépido, célere, preparado e leal juiz que, ao risco da própria integridade física, foi um sopro de alento para 215 milhões de brasileiros, acostumados e conformados com a impunidade dos poderosos, herança e cultura malditas que nos acompanham há 521 anos.

 O seu voto, e mais do que ele, a circunstância da reconsideração tardia, sem argumentos técnicos sólidos e convincentes, restabelece a desesperança de todo um povo e fortalece os pregoeiros da ditadura, mediante atos delinquentes que pregam até intervenção em nosso sagrado STF. Talvez tenha sido, também, ainda que inconsciente, a martelada que faltava no último prego do caixão da mais importante operação de combate e desestímulo à corrupção em nosso querido país – talvez no mundo.

 Um dia, a Senhora Ministra haverá de se aposentar por ato próprio ou disposição constitucional. Quando, e se, retornar à seu berço natal, em Montes Claros-MG, terá de conviver com o julgamento inexorável da História. Nele infelizmente entrará apequenada, pois o que ficará na memória não será a defesa de um direito individual, por mais relevante, mas sim de ter-se vergado à verborragia de diatribes e achincalhes de um seu Par, este sim, claramente “suspeito”, por infatigável guerra contra um homem de bem, íntegro e digno cujo único crime foi ter sido JUIZ na maior acepção da palavra, ter cumprido sua missão e ter trabalhado por um Brasil melhor.

 Então, poderá voltar os olhos para as consequências danosas de seu voto para o Brasil e a própria ordem jurídica e também para as montanhas do Serro, a pouco mais de 300 quilômetros. E haverá de se lembrar da grandeza de seu conterrâneo PEDRO LESSA, ali nascido, tido como o maior dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Talvez porque foi súdito dos autos e da Justiça  e sempre viu o juiz como “vivificador da norma e construtor das soluções.” E, como pregava ele em histórico voto no STF, no HC 2793,  “... é ocioso indagar se pelo habeas corpus se podem resolver questões políticas. Nem políticas, nem civis...”

 

Felicidades, e que os Céus apaziguem seu coração e mente, quando cedo ou tarde se der conta da enormidade do erro ontem cometido, e de suas danosas consequências para a Justiça e o Brasil!

Ricardo Sampaio - OAB-PR 25.788

terça-feira, 23 de março de 2021

VENCER O MEDO DA MORTE E CELEBRAR A VIDA



THEODIANO BASTOS

Aos nascermos sabemos que um dia vamos morrer e não se sabe quando e como, infelizmente.

Aos 39 anos minha mãe morreu de Doença de Chagas e eu tinha apenas 11 anos e os sete irmãos ficaram órfãos, o caçula com apenas 8 meses, uma tragédia e perdi o medo da morte. 

O principal medo do vírus é a morte. Aos 84 anos, vivencio uma guerra mundial contra o Coronavírus, um inimigo invisível, poderoso, mutante e traiçoeiro e o Brasil está com a saúde pública em colapso e caminha rapidamente para 300 mil mortes e já somos uma ameaça para o mundo já com quase 3 milhões de mortes, é a realidade.            

MEDO: 8 dicas de como você pode superar esta sensação!                                                                                  Superar o medo: 8 dicas de como você pode lidar com esta situação! (psicologiaviva.com.br)

ISABEL ALENDE, famosa escritora chilena, autora do livro A Casa dos Espíritos, sobrinha de Salvador Alende, ex presidente do Chile, assassinado pela tropas de Pinochet, diz em seu texto sobre O MEDO DA MORTE:

 “percebi que a morte é como o nascimento - uma transição, um limiar - e perdi o medo pessoal.

Neste momento, se apanhar o vírus - tenho 77 anos e pertenço ao grupo dos mais vulneráveis - posso morrer.  E esta possibilidade, neste momento da minha vida, apresenta-se muito clara, mas olho-a com curiosidade e sem medo.

O que esta pandemia me tem ensinado é a libertar-me de coisas. Nunca foi tão claro para mim que preciso de muito pouco para viver. Não preciso comprar, não preciso de mais roupas, não preciso ir a lugar nenhum, nem viajar. Agora, vejo que tenho coisas demais.

Não necessito de mais de dois pratos!

Começo a perceber quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem eu quero estar."

E quando questionada sobre o ensinamento da pandemia para o coletivo, Isabel respondeu:

"Ensina-nos a fazer a triagem das prioridades e mostra-nos a realidade. Esta pandemia sublinha as desigualdades de oportunidade e recursos em que vive a sociedade em um nível global. Alguns passam a pandemia num iate e outros passam fome, nas ruas ou em casa fechados.

Também traz a mensagem de que somos uma única família.

O que acontece com um ser humano em Wuhan tem um reflexo no planeta inteiro.

Estamos todos ligados e isso é uma evidencia. Na realidade, a ideia tribal de que estamos separados por grupos e que podemos defender o nosso pequeno grupo dos outros grupos é uma ilusão.

Não existem muralhas ou paredes que possam separar as pessoas.

O vírus trouxe uma nova mentalidade e, atualmente, um grande número de pessoas, entre eles criadores, artistas, cientistas, jovens, homens e mulheres, caminham para uma nova normalidade.

Eles não querem voltar à normalidade antiga.”

O vírus convidou-nos a desenhar um novo futuro.

O que sonhamos para nós como humanidade global?

Percebi que viemos ao mundo para perder tudo.

Quanto mais se vive, mais se perde.

Primeiro, a gente perde os pais ou pessoas muito queridas, os animais de estimação, alguns lugares. E depois, lentamente, vamos perdendo

as nossas próprias faculdades físicas e mentais.

Não podemos viver com medo.  O medo estimula um futuro "turvo" para ser vivido no presente.

É necessário relaxar e apreciar o que temos e viver o agora".

Medo: 8 dicas de como você pode superar esta sensação!


Quem não já se viu na situação de suar frio, gelar as mãos e pés, perder a voz, a respiração, chegar até a porta e voltar atrás na iminência de enfrentar determinadas tarefas e situações?

O coração dispara, as pupilas dilatam, a respiração acelera e os músculos se contraem. Essas são apenas algumas das reações que o corpo apresenta quando sentimos medo.

O medo tem início a partir de situações de gatilho que estimulam o estresse, como por exemplo, uma entrevista de emprego, um auditório lotado esperando por você, uma prova escrita, ou até mesmo uma pergunta inesperada.

Medo é uma característica inata do ser humano. Todo ser humano tem medo, e este faz parte da evolução humana e está relacionado com o nosso instinto de sobrevivência, mas, em alguns casos o medo pode nos paralisar e impedir de executarmos determinadas atividades, cumprir nossas metas e objetivos.

Geralmente nossos medos vão em três direções: medo de perder, medo do processo e medo do fracasso. Existem os medos reais (que sinalizam possibilidades reais de perigo) e os medos irracionais (que são maioria dos medos que temos), porque o medo em si é produto da nossa mente diante das situações, e portanto podem ser trabalhados e superados.

Tem gente que tem medo de tudo, mas tem alguns medos mais comuns. Vamos conhecer os medos mais comuns da maioria das pessoas e ver as nossas dicas de como superar diferentes tipos de medo: medo de escuro, medo de altura, medo de insetos, medo de sangue, medo da morte, medo de dirigir, medo do fracasso, medo de lugares fechados, medo de falar em público, medo de tempestade e claro, medo de baratas.

1. Altura

Todos os medos só podem ser vencidos se enfrentados. Toda vez que você estiver no alto, tente pensar que geralmente a probabilidade de acontecer algum acidente é mínima porque essas estruturas e equipamentos relacionados ao medo de altura, como por exemplo aviões e prédios altos, são projetados para oferecer máxima segurança.

O medo não vai sumir de um dia para o outro, mas pode ser vencido gradualmente. Lembre daquela história de um degrau de cada vez e, já já, você vai estar no topo da escada.

2. Falar em público

Aquele frio na barriga quando você está diante de uma plateia não é prerrogativa só sua! Tem gente que nem consegue chegar diante da plateia. O medo de falar em público é comum a uma grande parcela da população. Uma boa dica para superar esse medo é praticar.

Fale sozinho para o espelho, apresente-se para alguém da família ou grave a sua apresentação para ver depois. Tente vencer esse medo começando por estar diante de grupos pequenos, e aos poucos isso te ajudará a se sentir mais seguro.

3. Escuro

De repente deu um pico de luz, acabou a energia, é aquela gritaria louca. Que aconteceu? O medo do escuro pode afetar tanto crianças quanto adultos e, geralmente, está associado a acontecimentos da infância.

Algo que pode ajudar a superar isto é reduzir a luminosidade de forma gradual, à noite. Se você costuma dormir com as luzes ligadas, desligue uma das luzes na primeira noite. Na noite seguinte, desligue mais uma e assim por diante para ir se acostumando com o escuro.

4. Fracasso

Muitos dos nossos medos estão ligados ao medo de fracassar. As pessoas que têm medo de fracassar colocam muitas expectativas na primeira tentativa. Caso não tenham sucesso, isso as desanima e as fazem pensar que são fracassadas.

Muitas vezes perdemos oportunidades e nem tentamos porque o medo do fracasso nos impede colocando aquele pensamento negativo em nossa cabeça. É difícil aceitar que a falha é uma oportunidade de acertar da próxima vez e faz parte do processo de aprendizado.

Um bom conselho é tentar ser mais realista: só porque não conseguiu na primeira vez, isso não representa fracasso e sempre podemos aprender com nosso erros.

Muitos pensam em função do medo que nunca conseguem empreender na vida, e assim boicotam a si mesmas, nunca tentando realizar nada, num processo que chamamos de auto-sabotagemSempre deixam para depois.

5. Lugares fechados

Claustrofobia é o nome do medo de lugares fechados, e se trata de um medo muito comum. Para lidar com esse medo, em vez de evitá-lo, exponha-se a ele de forma controlada, quando se sentir em segurança. 

Faça um exercício: imagine-se em lugares fechados, veja fotografias de ambientes fechados e preste atenção ao seu comportamento.

Quanto mais você se expor ao medo, contando com a ajuda de pessoas em quem confia, aos poucos vai perceber que não existe nenhuma ameaça real ali.

6. Dirigir

Comece aos poucos. Primeiro, tente dar uma volta no quarteirão, depois dê uma volta no bairro. Quando se sentir mais seguro, dirija até lugares conhecidos, como a padaria ou a escola do seu filho, por exemplo, e assim por diante. Ter alguém de confiança ao lado pode ajudar nessa etapa.

O importante é traçar objetivos cada vez mais desafiadores e celebrar cada conquista. Existem pessoas que só conseguem vencer esse medo com a ajuda de um profissional.

7. Medo de morrer

Existem pessoas que ficam apavoradas diante da possibilidade de morrer, não conseguem viver com medo de morrer.  O medo da morte faz com que nos preocupemos em cuidar de nossa saúde e nos mantenhamos saudáveis.

O medo nos ajuda a termos cautela diante de situações que podem colocar em perigo nossa integridade física, mas não podemos evitar a vida com medo de morrer.

Enfrente o medo da morte não fugindo das situações em que você deve lidar com a morte. Ir a enterro de pessoas próximas, imaginar o dia da própria morte e ter o contato com esse medo de forma que ele se torne menos ameaçador .

8. Fobia Social

É o medo de estar com as pessoas. Normalmente quem têm esse distúrbio são pessoas muito tímidas e com baixa autoestima.

A pessoa se isola dos contatos sociais, às vezes até da própria família, com medo de ser julgada, ridicularizada, humilhada.

O sentimento de inadequação e incapacidade é muito presente para estas pessoas, que às vezes se sentem incapazes de estabelecer relações interpessoais. Saiba mais sobre esse medo e como superá-lo.

Para vencer esse medo é preciso trabalhar a autoestima, e aos poucos e de forma gradual interagindo com as pessoas nas atividades da vida normal.

Quando o problema se torna mais grave a ponto de interferir na vida social, é necessário ajuda profissional.

Não deixe seu medo crescer

Medo não é oposto de coragem.

Mesmo quem tem coragem tem medo.

Diz Napoleon Hill “ medos são apenas estados mentais”. O medo é como uma planta, quanto mais você cultiva mas ela cresce. O medo cresce à medida que você não o enfrenta, que você procrastina o enfrentamento. Quanto você deixa o medo lá e se recusa a enfrentá-lo, mais ele cresce.

Ele cria vida própria em nossa cabeça e só cresce, cresce. O medo é produto da nossa mente, portanto temos que vencer nossos medos e cultivar a nossa mente com pensamentos positivos.

Esses conselhos podem ajudar você a superar o medo, mas saiba que ele pode estar associado a acontecimentos passados. Por isso, se o seu medo é recorrente e atrapalha o seu dia a dia ou te impede de aproveitar oportunidades, procure um psicólogo

O medo sempre é melhor tratado com acompanhamento e suporte.

Superar o medo: 8 dicas de como você pode lidar com esta situação! (psicologiaviva.com.br)

sexta-feira, 19 de março de 2021

VENCENDO O MEDO E CELEBRANDO A VIDA



Por THEODIANO BASTOS

Aos 18 anos fui voluntário para fazer parte de um grupo especial da FAB treinado pelo Exército no Centro de Instrução Militar na Base Aérea de Natal. Eram 1.523 sendo preparados para uma possível 3ª Guerra Mundial por causa da Guerra da Coréia. Outros tantos eram treinados no Campo dos Afonsos no Rio, também pelo Exército.

Levo a vantagem de ter recebido treinamento para um Guerra Mundial na década de 50 e estamos numa guerra mundial contra um inimigo invisível, poderoso e imprevisível que é a Covid-16. E o Brasil está com a saúde pública em colapso com quase 300 mil mortos.

Aos 84 anos, ao longo de um ano de pandemia, mesmo contrariando todos as recomendações de familiares, nunca aceitei ficar isolado em casa. Sempre venci o medo e saí diariamente para caminhar na praia, entrar no Mar celebrando a vida, e saudando a quem encontrava: Bom dia! Ainda estamos vivos, hein? E todos abriam em sorrisos: “Graças ao bom Deus”

E quando preciso pegava o carro para e fazer compras em feiras livres e supermercados e às vezes ônibus urbanos e filas em terminais para ir em Vitória pagar contas e efetuar compras em farmácias e na Vila Rubin para comprar produtos naturais.

Forte, saudável e sem comorbidades, aos 58 anos, o senador Major Olímpio morre após 16 dias internado com covid-19. Deveria ter uma predisposição genética que potencializava a morbidez do coronavírus ou tinha chegado seu dia...  

OS VENCIDOS PELO MEDO

Isolado num apto. no Leblon no Rio, há mais de um ano, o autor de novelas Manoel Carlos, 88 anos, tem lidado com suas angustias e medos. Dia que segue à risca a cartilha antivírus. “Fora a minha mulher (Elisabety, com quem está casado há 43 anos), todas as pessoas com quem precisei ter contato em casa neste período entraram totalmente cobertas: macacão esterilizado, proteção para o sapato, luva, máscara, face shield ...” https://veja.abril.com.br/cultura/sonho-com-a-minha-liberdade-diz-o-autor-manoel-carlos/

terça-feira, 16 de março de 2021

BOLSONARO PARA LUDHMILA HAJJAR :“Você não vai fazer lockdown no Nordeste para me f..., né?”



Durante a primeira reunião com a cardiologista 
Ludhmila Hajjar, realizada ontem, o presidente Jair Bolsonaro questionou se a médica pretendia instituir um lockdown na região Nordeste com o intuito de prejudicá-lo politicamente.

“Você não vai fazer lockdown no Nordeste para me f…, né?”, perguntou Bolsonaro à médica, conforme o site Poder 360.

Ludhmila Hajjar recusou o convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde. Médica cotada para Ministério da Saúde relata reação de Bolsonaro a ameaças; Parlamentares reagem

 Após recusar o cargo, tentaram invadir seu quarto no hotel e ela e sua Família passaram a receber ameaças de morte.

https://www.poder360.com.br/governo/se-voce-fizer-lockdown-no-ne-vai-me-foder-e-perco-a-eleicao-diz-bolsonaro/ E https://br.noticias.yahoo.com/ludmila-hajjar-relata-reacao-de-bolsonaro-a-ameacas-parlamentares-reagem-191807908.html

segunda-feira, 15 de março de 2021

PAPA FRANCISCO NO IRAQUE, “O triunfo da vida sobre a morte”

 A força simbólica do encontro entre o pontífice e o grã-aiatolá Ali Sistani, líder religioso dos xiitas iraquianos

Por Fábio Altman 

Pôr os pés no Iraque foi sonho de diversos papas. João Paulo II preparava uma viagem em 2000, mas desistiu na última hora em decorrência das tensões na região. Bento XVI, pouco antes de renunciar, em 2013, também foi convidado, mas a guerra o impediu. Francisco, o pontífice obstinado, conseguiu ir. A viagem de três dias encerrada na segunda-feira 8 fez história — apesar das críticas, por ter provocado aglomerações em plena pandemia, com boa parte das pessoas sem máscara sanitária. Mas por que o Iraque? O país é berço das religiões monoteístas, reverenciado por cristãos, muçulmanos e judeus. Em um palco montado diante de uma planície desértica em Ur, a mais relevante cidade-Estado da antiga Mesopotâmia, onde nasceu Abraão, Jorge Mario Bergoglio resumiu: “Precisamos uns dos outros”. Dois dias antes, ele se encontrara em Mossul, a portas fechadas, com o grã-aiatolá Ali Sistani, líder religioso dos xiitas iraquianos. A força simbólica dos dois sentados numa sala franciscana é imensa. Sistani, em aceno de paz, foi direito ao ponto. “Temos de proteger todos aqueles que sofreram injustiças e danos nos últimos anos, especialmente durante os quais terroristas tomaram grandes áreas iraquianas, nas quais cometeram crimes.” Ele se referia ao período, entre 2014 e 2017, em que o grupo jihadista Estado Islâmico estava prestes a chegar a Bagdá. Francisco, que se apresentou como “peregrino da paz”, foi ainda mais claro: “Nosso encontro aqui hoje mostra que o terrorismo e a morte nunca têm a palavra final”, disse, emoldurado pelos escombros de uma antiga igreja que poucos anos atrás foi usada como prisão e campo de treino de tiro pelos extremistas. “Mesmo em meio à destruição provocada pelo terrorismo e pela guerra podemos ver, com os olhos da fé, o triunfo da vida sobre a morte.” É comovente, diante das atuais dificuldades do mundo.

Publicado em VEJA de 17 de março de 2021, edição nº 2729