sábado, 3 de novembro de 2018

MORO SUPERMINISTRO


"Quais são os poderes oferecidos a Moro no novo superministério da Justiça? Bolsonaro anunciou que vai juntar as pastas da Justiça e Segurança Pública

O juiz federal Sergio Moro aceitou na manhã desta quinta-feira (1) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para assumir o Ministério da Justiça e da Segurança Pública. O nome do juiz, que é responsável pela Lava Jato em Curitiba, é uma cartada de Bolsonaro para mostrar o compromisso com o combate à corrupção no novo governo. Moro vai ser responsável por trazer resultados referentes a outra importante bandeira de campanha do presidente: a segurança pública.

Bolsonaro já anunciou que vai unificar os ministérios da Justiça e da Segurança Pública a partir do ano que vem. Com isso, atribuições que haviam sido separadas pelo presidente Michel Temer voltarão a ficar sob o mesmo guarda-chuva. Entre as atribuições do Ministério da Segurança Pública que ficarão a cargo do ministro da Justiça estão o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Rodoviária Federal. https://www.gazetadopovo.com.br/


“Sergio Moro atribuiu sua decisão de trocar a Lava Jato pelo Ministério da Justiça à “perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado.”
A base da agenda de Moro é o pacote com 70 “novas medidas contra a corrupção”. 
O embrulho foi preparado sob a coordenação da Fundação Getúlio Vargas e da Transparência Internacional. Contém projetos de lei e emendas constitucionais duras de roer para a maioria dos parlamentares.” https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/
 
 
Indicação de Sérgio Moro vira notícia no mundo

Vários veículos de comunicação internacionais deram destaque a nomeação de Moro para o cargo de Ministro da Justiça

A indicação do juiz federal Sérgio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, para o cargo de ministro da Justiça repercutiu na imprensa internacional, desde antes mesmo de Moro aceitar o cargo.
Jornais estrangeiros apontam que a indicação é uma sinalização de que o Brasil vai intensificar a luta contra a corrupção. Veículos também fazem críticas à conduta do juiz na Lava Jato, dizendo que as investigações teriam dado mais peso às acusações ao PT.
Moro vai assumir o superministério da Justiça, que deve englobar as áreas de Segurança Pública, Controladoria-Geral da União e Conselho de Controle de Atividades Financeiras.
A indicação ganhou destaque em veículos como os americanos The New York Times e The Wall Street Journal, o inglês The Times, o espanhol El País, o francês Le Monde, a agência de notícias britânica Reuters, a empresa pública BBC e a agência americana Associated Press.
 Se tudo der certo, o ministro Sérgio Moro será candidato inevitável em 2022, diz o Diário do Poder
A sugestão de Gilmar a Moro
O ministro Gilmar Mendes, do STF, elogiou na sexta-feira, 2, o juiz Sergio Moro, indicado para o Ministério da Justiça pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo Gilmar, Moro “dispõe de toda qualificação para exercer o cargo”. Ele disse que a questão da segurança pública é “prioridade absoluta” no País e sugeriu que Moro não deve limitar sua atuação ao combate à corrupção. “A tarefa de segurança pública é muito maior que a questão da corrupção”, afirmou 

Indicação de Moro para o Ministério da Justiça divide opiniões
Publicado em 01/11/2018 Por Luiza Damé - Repórter da Agência Brasil Brasília
A confirmação do juiz federal Sergio Moro para comandar o Ministério da Justiça e Segurança gerou reações distintas. Nesta quinta-feira (1º), Moro aceitou o convite feito pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. Enquanto aliados do presidente eleito elogiaram a escolha, a oposição criticou. "Sem dúvida alguma, a sua posição à frente do ministério vai resgatar cada vez mais a esperança do povo brasileiro", disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), eleito governador de Goiás, no primeiro turno.
Em vídeo publicado nas mídias sociais, Caiado se dirigiu diretamente ao presidente eleito, enaltecendo a sensibilidade de Bolsonaro ao escolher "um homem do quilate, da competência e da capacidade de Sergio Moro para combater a corrupção em nosso país".
Caiado finalizou a breve fala colocando-se à disposição para trabalhar em sintonia com o futuro governo: "Contem com Goiás para poder dar dignidade a toda esta nação e fazer a política com altivez."
Para o deputado Daniel Coelho (PPS-PE), a escolha segue o anseio da população de combate no que se refere ao combate à corrupção e representa o fortalecimento da Operação Lava Jato. "A gente sabia que teria chiadeira da velha política para a indicação de Moro, mas, pelo trabalho que ele fez e pelo desejo do povo brasileiro de combater a corrupção, sem nenhuma dúvida é uma grande escolha”, disse o deputado em vídeo postado nas mídias sociais.
Após elogiar a escolha de Moro, Coelho disse que o PPS terá posição crítica em relação ao futuro governo e criticou a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
Politização
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, manifestou-se no Twitter, primeiro em tom irônico, quando Moro estava reunido com Bolsonaro, depois atacando a decisão do juiz federal. “Moro será ministro de Bolsonaro depois de ser decisivo para sua eleição, ao impedir Lula de concorrer”, escreveu a senadora.
Segundo Gleisi, o PT “denunciou a politização” das decisões de Moro, no episódio do grampo da ex-presidente Dilma Rousseff em conversa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e no vazamento da delação do ex-ministro Antônio Palocci, nas vésperas do primeiro turno. “Ajudou a eleger, vai ajudar a governar”, afirmou.
Antes da confirmação de Moro, Gleisi criticou o encontro dos dois, lembrando que Bolsonaro afirmou que “Lula vai apodrecer na cadeia" e queria "exterminar os vermelhos”. “Viva juízes isentos como Moro e presidentes democráticos como Bolsonaro”, finalizou.
Ajufe
Em nota à imprensa, o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mendes, manifestou apoio a Moro na nova função. “Sergio Moro sempre foi um juiz federal exemplar e que muito contribuiu para o fortalecimento da Justiça Federal”, disse.
“Competência profissional e dignidade pessoal não lhe faltam para exercer as maiores funções em nossa República”, completou o juiz federal Marcelo Bretas.
Peritos criminais
A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) também comemorou a indicação de Moro. “Esperamos que o novo ministério, sob a chefia de Sergio Moro, possa avançar em medidas concretas necessárias para o enfrentamento do crime organizado, buscando minar o sistema financeiro das organizações criminosas, fortalecer ações de inteligência de combate ao crime organizado e criar centros integrados de ferramentas e de expertise nessa área”, disse o presidente da associação, Marcos Camargo, em nota.
Delegados
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) diz que Moro está credenciado para a função pela carreira “brilhante e atuação notável na Operação Lava Jato”.
“Ao aceitar o desafio de chefiar um reformulado Ministério da Justiça, Moro terá a oportunidade de fazer no âmbito do Poder Executivo aquilo que mais demonstrou ao longo da atuação no Poder Judiciário: combater, de forma efetiva, o crime organizado e a corrupção endêmica no Brasil”, diz a entidade, em nota. http://agenciabrasil.ebc.com.br


PT: R$ 4 MILHÕES DE DÉFICIT NO PRIMEIRO TURNO


Contas de campanha do PT apresenta déficit de 4 milhões e dirigentes pedem ajuda
Através de sua página na Twitter, o PT está pedindo ajuda à sua militância para quitar dívidas de campanha do candidato derrotado no segundo da eleição presidencial, Fernando Haddad, e sua companheira de chapa Manuel d’Ávila (PCdoB). Conforme a mensagem endereçada aos apoiadores do petista, as doações podem ser feitas até o dia 15 de novembro.
Segundo dados disponíveis no TSE sobre prestação de contas da campanha, o representante do PT possui um déficit de R$ 4 milhões, pois declarou despesas de R$36.988.826,09 e arrecadou um total de R$32.674.099,94.
As informações do TSE dizem respeito a movimentação financeira da campanha desde o primeiro turno. Ainda não estão descritos os gastos do segundo turno.
Pelo calendário eleitoral, as receitas e despesas da campanha devem ser declaradas pelos candidatos e seus respectivos partidos à Justiça Eleitoral até 6 de novembro para primeiro turno e 17 de novembro para segundo turno. (Com informações do Estadão) http://www.blogjorgevieira.com/

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

“O LULOPETIS VIROU UM CAUDILHISMO CORRUPTO E CORRUPTOR"


CIRO GOMES: “O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor”

“O lulopetismo virou um caudilhismo corrupto e corruptor que criou uma força antagônica que é a maior força política no Brasil hoje. E o Bolsonaro estava no lugar certo, na hora certa. Só o petismo fanático vai chamar os 60% do povo brasileiro de fascista. Eu não, de forma nenhuma.”

Ciro diz que “Lula se corrompeu”

Ciro Gomes, em sua entrevista à Folha de S. Paulo, foi perguntado se votou em Fernando Haddad.
Ele respondeu:

“Vou continuar calado, mas você acha que votei em quem com a minha história? Eles podem inventar o que quiserem. Pega um bosta como esse Leonardo Boff [que criticou Ciro por não declarar voto a Haddad]. Estou com texto dele aqui. Aí porque não atendo o apelo dele, vai pelo lado inverso. Qual a opinião do Boff sobre o mensalão e petrolão? Ou ele achava que o Lula também não sabia da roubalheira da Petrobras? O Lula sabia porque eu disse a ele que, na Transpetro, Sérgio Machado estava roubando para Renan Calheiros. O Lula se corrompeu por isso, porque hoje está cercado de bajulador, com todo tipo de condescendências.”

A Folha de S. Paulo perguntou quem são os bajuladores.
Ele respondeu:
“É tudo. Gleisi Hoffmann, Leonardo Boff, Frei Betto. Só a turma dele. Cadê os críticos? Quem disse a ele que não pode fazer o que ele fez? Que não pode fraudar a opinião pública do país, mentindo que era candidato?” 


Ciro diz que foi “miseravelmente traído” por Lula

 Aí, é traição, traição mesmo. Palavra dada e não cumprida, clandestinidade, acertos espúrios, grana (…).
Você imagina conseguir do PSB neutralidade trocando o governo de Pernambuco e de Minas? Em nome de que foi feito isso? De qual espírito público, razão nacional, interesse popular? Projeto de poder miúdo. De poder e de ladroeira. O PT elegeu Bolsonaro.
Todas as pesquisas, não sou eu quem estou dizendo, dizem isso. O Haddad é uma boa pessoa, mas ele, jamais, se fosse uma pessoa que tivesse mais fibra, deveria ter aceito esse papelão. Toda segunda ir lá visitar Lula, rapaz. Quem acha que o povo vai eleger pessoa assim? Lula nunca permitiu nascer ninguém perto dele.”   Fonte: https://br18.com.br/





terça-feira, 30 de outubro de 2018

SISTEMA PARTIDÁRIO APODRECEU


SISTEMA PARTIDÁRIO APODRECEU
Josias de Souza

A vitória de Jair Bolsonaro consolidou o processo eleitoral de 2018 como uma pequena revolução. Desde a transição da ditadura para a democracia, há 33 anos, não se via um vendaval semelhante na política brasileira. A guinada promovida agora pelo eleitor foi maior do que aquela ocorrida em 2002, quando Lula se tornou presidente da República pela primeira vez.

O triunfo de Bolsonaro se deve menos às qualidades do novo presidente e mais aos defeitos do sistema político que ele confrontou. O sistema partidário apodreceu. Bolsonaro é o resultado desse apodrecimento. Em termos partidários, os dois maiores perdedores da temporada foram o PT e, subsidiariamente, o PSDB. 

Em termos pessoais, o maior derrotado foi Lula.

Ironicamente, Bolsonaro é um personagem do sistema que o eleitor escolheu para dar uma resposta antissistêmica. Sua vitória caiu sobre a estrutura partidária como uma lápide. Para ressuscitar, os partidos terão de se reinventar. Quanto a Bolsonaro, ele terá de oferecer resultados práticos rapdiamente. Do contrário, o pedaço do eleitorado que enxergou nele uma solução logo começará a vê-lo como uma espécie de São Jorge às avessas, capaz de abandonar o plano de salvar a donzela para se casar com o dragão. https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/