terça-feira, 11 de setembro de 2018

ELEIÇÃO EMBOLADA E INDEFINIDA


ELEIÇÃO EMBOLADA E INDEFINIDA



A imprensa está festejando o Datafolha, que frustrou a expectativa de crescimento de Jair Bolsonaro parece que ele alcançou o teto com 24% dos votos e perder para todos os concorrentes e é o mais rejeitado, com 43%

Para algum candidato vencer no primeiro turno, segundo especialistas, terá de ter 60 milhões de votos e isso nenhum candidato conseguirá e para vencer no segundo turno, ainda segundo especialistas, deverá ter 55 milhões de voto. Vamos aos números da pesquisa :   

 
Bolsonaro sobe 4 pontos e chega a 26% após atentado, aponta Ibope, mas rejeição está em 41%

Levantamento mostra Ciro Gomes (PDT) com 11%; Marina Silva (Rede) e Geraldo Alckmin com 9% cada; e Fernando Haddad (PT) com 8%
 
 

Datafolha: empate quádruplo em 2º lugar e pouco efeito para Bolsonaro após ataque

Esta é a primeira pesquisa do instituto que não traz nenhum cenário com o ex-presidente Lula.
Jair Bolsonaro ( 24%) Ciro Gomes (13%), Marina Silva (11%), Geraldo Alckmin (10%) e Haddad (9%) tecnicamente empatados
A primeira pesquisa Datafolha divulgada após o atentado ao deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), na última quinta-feira, mostra uma pequena oscilação positiva para o candidato do PSL à presidência da República, de 22% para 24%, dentro da margem de erro, de 2 pontos para mais ou para menos. Quem apresentou maior oscilação positiva foi o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que tinha 4% e, agora, aparece com 9% — a expectativa é de que sua candidatura seja oficializada em substituição à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira.
O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) teve o segundo melhor desempenho: saiu de 10% para 13%. Já o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) teve oscilação modesta, de 9% para 10%. O pior cenário é o da ex-ministra Marina Silva (Rede), que tinha 16% na última pesquisa e agora aparece com 11%. A queda de Marina foi mais acentuada entre as mulheres, passando de 19% para 12%. Já Bolsonaro aumentou sua popularidade entre o público feminino, com oscilação de 14% para 17%.
Essa é a primeira pesquisa Datafolha que não inclui o nome do ex-presidente Lula, cuja candidatura foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento divulgado nesta segunda-feira — e pesquisado também nesta segunda-feira, com perguntas a 2.804 pessoas — chegou a ser adiado por conta das dúvidas em relação às formalidades decorrentes da decisão do TSE em relação Lula. Boa parte da expectativa em relação a essa pesquisa estava depositada no efeito da comoção causada pelo ataque a faca a Bolsonaro. O deputado não apenas oscilou pouco positivamente como sua rejeição subiu de 39% para 43%.
A segunda candidata mais rejeitada da pesquisa é Marina Silva, com 29% — antes era 25%. Outra rejeição que oscilou para cima foi a de Haddad, de 21% para 22%. Alckmin teve queda na rejeição, de 26% para 24%, assim como Ciro, que deixou o patamar de 23% para o de 20%. A pesquisa também mostra uma queda na taxa de indecisos, de 22% para 15%. O segundo pelotão tem o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) com 3%. O restante dos deputados não soma mais de 1% cada.
Nos cenários de segundo turno, Bolsonaro não tem vida fácil contra nenhum adversário, e teria chance de vitória apenas contra Haddad. Os dois aparecem tecnicamente empatados: 39% para o petista e 38% para o deputado do PSL. Bolsonaro perderia para Marina (por 43% a 37%), Alckmin (43% a 34%) e Ciro (45% a 35%). Ciro ganharia em todos os outros cenários pesquisados: de Alckmin (39% a 35%) e Marina (41% a 35%).     
REJEIÇÃO DOS CANDIDATOS
Jair Bolsonaro (PSL): 43% (39%), Marina Silva (Rede): 29% (25%), Geraldo Alckmin (PSDB): 24% (26%), Ciro Gomes (PDT): 20% (23%), Fernando Haddad (PT): 22% (21%), Rejeita todos/não votaria em nenhum: 5% e Poderia votar em todos: 1%, Não sabe/não respondeu: 10%
                                                                                  Fontes: Folha de São Paulo, El Pais e O Antagonista.  


domingo, 9 de setembro de 2018

ADÉLIO, EPISÓDIOS NEBULOSOS


Advogados de agressor usaram avião privado

Advogados de Adélio não revelam financiador

 
Ouvidos pela Polícia Federal em Minas Gerais, os advogados de Adélio Bispo, que tentou matar Jair Bolsonaro, não quiseram revelar a identidade de quem contratou o escritório.
Pedro Augusto Possa contou aos policiais que Zanone Júnior ficou responsável pelo contato com o patrocinador e que a primeira parcela dos honorários foi paga nos primeiros dias após a prisão.
Ele disse que até hoje, porém, recebeu apenas R$ 2,8 mil.
Fernando Magalhães, outro advogado da banca, contou que cobra em média R$ 200 mil por um caso do gênero.
Zanone alegou estar em viagem e pediu adiamento de seu depoimento.
06/09- Bolsonaro é esfaqueado em Juiz de Fora/MG. Imediatamente o bandido, desempregado e ex-filiado ao PSOL, passa a ser assessorado pelo escritório do adv. Zanone de Oliveira, um dos mais caros de MG.
 
Em mais um episódio nebuloso do atentado ao presidenciável Jair Bolsonaro, os advogados Zanone Manuel de Oliveira Júnior e Fernando Costa Oliveira Magalhães, integrantes da defesa de Adelio Bispo de Oliveira, o autor do crime, viajaram às pressas de Belo Horizonte a Juiz de Fora, em avião particular, para atendê-lo já no dia seguinte ao ataque, antes de ele ser transferido para um presídio federal em Mato Grosso do Sul.    

Ibope: ‘Difícil reverter preferências de Bolsonaro’

A diretora executiva do Ibope, Márcia Cavallari, disse ao Estadão que as intenções de voto do presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL, estão consolidadas e que deverá ser muito difícil reverter esse quadro até a realização do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro. O levantamento mais recente do Ibope apontou Bolsonaro com 22% das preferências na pesquisa estimulada e 17%, na espontânea. Segundo o Ibope, 77% dos que declararam voto nele na pesquisa estimulada já o tinham citado antes, de forma espontânea.
“É um fenômeno. É muito difícil reverter esse voto”, afirmou Márcia. “Não me lembro de ter visto uma pergunta espontânea que caiu ao longo da campanha. Nunca vi espontânea cair de uma pesquisa para outra, oscilar negativamente. Sempre crescente. O voto dele é firme e consistente.” / J.F.           

Perícia em celulares e notebook de agressor

As investigações para averiguar quem é exatamente Adelio Bispo de Oliveira, autor confesso do atentado contra Jair Bolsonaro, o que ele fazia e se agiu mesmo sozinho, como disse inicialmente, tiveram novos desdobramentos no sábado, 8. Segundo reportagem do Estadão, a juíza Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), autorizou a quebra do sigilo dos dados de quatro celulares e um notebook encontrados no quarto de pensão em que ele estava morando.
Todos os contatos feitos com os aparelhos eletrônicos serão monitorados pela perícia, em busca de informações sobre sua rede de contatos. Os investigadores já descobriram que, nos últimos 15 anos, Oliveira passou por 39 empresas distintas, com salários baixos, o que parece incompatível com a posse de quatro celulares e um notebook. Eles ainda devem pedir a quebra de sigilo bancário. / J.F.                                                                       Fonte: O Estadão https://br18.com.br/ 09/0918