sábado, 1 de setembro de 2018

HADDAD, O FANTOCHE DE LULA



Já chamado de “poste”, “bem mandado” e “fantoche de Lula”, ele andou circulando pelo Nordeste usando uma máscara de Lula até ser proibido pela Justiça Eleitoral e agora vamos ver no que vai dar.

A campanha eleitoral começou mesmo para valer a partir de agora.                         

A partir de 31 de agosto a TV e rádio substituirão as redes sociais na avaliação dos 13 candidatos e o PT tem até 10 dias para indicar o substituto de Lula para a eleição presidencial, mas ao que tudo indica, o Fernando Haddad, será confirmado


O último prefeito com taxa de reprovação tão baixa foi Celso Pitta. Ele encerrou sua gestão, em 2000, com 81% de reprovação do paulistano. Já Haddad aparece com baixa aprovação desde os protestos de junho de 2013 e mostra pequenas oscilações. A rejeição às ciclovias criadas em sua gestão também vem aumentando. Desde então, o prefeito não conseguiu se recuperar. Indagados pelo Datafolha, os paulistanos deram uma nota média de 4,1 ao então prefeito.

Quem é Fernando Haddad?

Gestão de Fernando Haddad atinge a maior taxa de reprovação

A um ano da eleição, pesquisa do Datafolha mostra que atual prefeito tem a rejeição de 49% dos paulistanos e nota média de 4,1

Por Veja São Paulo:
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), enfrenta a pior avaliação de sua gestão desde janeiro de 2013, quando assumiu o mandato. Segundo pesquisa do Datafolha realizada nos dias 28 e 29 de outubro, 49% dos paulistanos reprovam a atual administração da cidade, considerando-a ruim ou péssima. Outros 34% consideram a gestão regular e apenas 15% a avaliam como ótima ou boa. Numericamente, é a pior marca de Haddad, acima dos 47% de julho de 2014 e dos 44% de fevereiro passado, datas de pesquisas anteriores. A margem de erro tem três pontos percentuais para mais ou para menos.

Haddad nasceu em (São Paulo, 25 de janeiro de 1963) é um acadêmico e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi prefeito da cidade de São Paulo entre 2013 e 2016
Professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo, instituição onde graduou-se em direito, fez mestrado em Economia e doutorou-se em Filosofia,[4] foi ministro da Educação entre julho de 2005 e janeiro de 2012, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff
Trabalhou como analista de investimento no Unibanco e, de 2001 até 2003, foi Subsecretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo da administração de Marta Suplicy.[6] Integrou, ainda, o Ministério do Planejamento do Governo Lula durante a gestão de Guido Mantega (2003–2004), oportunidade na qual elaborou o projeto de lei que instituiu as Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil.[7] Em 2012, foi eleito prefeito do município de São Paulo, vencendo no segundo turno o candidato tucano, José Serra. Fonte: https://pt.wikipedia.org/

FIM DA FARSA: TSE 6 X 1


TSE, 6 x 1: FIM DA DISSIMULAÇÃO

Lula fora das urnas, Lula fora das pesquisas, Lula fora da campanha, Lula fora do Palácio do Planalto.

Dia 31 de agosto será um dia lembrado com amargor pelos petistas. 

Bem no aniversário de dois anos do afastamento definitivo de Dilma Rousseff da Presidência da República, o TSE decidiu barrar Lula como candidato ao Palácio do Planalto.
A maioria dos ministros do TSE optou por seguir o relator, Luís Roberto Barroso, e indeferir o registro do ex-presidente.  Fontes: Estadão, O Globo e O Antagonista
 
COMITÊ DA ONU
A recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU não tem ação vinculante e não tem competência jurisdicional em ato de registro de candidatura, decidiram os ministros.


TSE suaviza secretamente efeitos do veto a Lula

Josias de Souza, 01/09/2018
Uma decisão tomada pelos ministros do TSE em reunião secreta na madrugada deste sábado abrandou os efeitos do veto à candidatura presidencial de Lula. Em sessão pública, a Corte havia decidido que a propaganda eleitoral do PT ficaria fora do ar até que o partido providenciasse, em dez dias, a troca do candidato. A defesa de Lula esperneou. A sessão foi suspensa. Os ministros se retiraram do plenário. Reuniram-se sigilosamente por meia hora. Na volta, anunciaram o abrandamento do veredicto: Fernando Haddad, provável substituto de Lula, poderá participar normalmente do horário político no rádio e na TV. O PT não perderá um mísero segundo de sua propaganda eleitoral.

Na prática, a suavização da sentença do TSE representou um prêmio à estratégia política do PT, baseada na negação da Lei da Ficha Limpa e na afronta ao Judiciário. A legenda qualifica como ''perseguição política'' a condenação imposta a Lula pelo TRF-4 por corrupção e lavagem de dinheiro. Foi graças a essa decisão que o ex-presidente petista tornou-se um ficha-suja inelegível.


JUÍZA COBRA 31 MILHÕES DE REAIS DE LULA
Além de ter impedido Gleisi Hoffmann de visitar Lula, a juíza Carolina Lebbos determinou também que o presidiário pague imediatamente os 31.195.712,78 de reais de multa no caso do triplex ou formule uma proposta de parcelamento em 15 dias.




quarta-feira, 29 de agosto de 2018

BRASIL E FILIPINAS, TÊM SEMELHANÇAS?


Rodrigo Duterte,          Presidente "Justiceiro"
Presidente "Justiceiro" disse que as drogas devem ser paradas "a qualquer custo"
Um dos principais advogados de direitos humanos do país, José Manuel Diokno, advertiu na semana passada que Duterte tinha "gerado uma explosão nuclear de violência que está fora de controle e está criando uma nação sem juízes"

Filipinas, reino do terror: política antidrogas já levou à execução quase 10.000 pessoas

Projeto de reinserção de usuários virou uma estratégia para "eliminar" dependentes e traficantes

O problema com o presidente Rodrigo Duterte é que ele é um político que cumpre o que promete. Prometeu aos filipinos acabar com a droga custe o que custar. E votaram nele com entusiasmo. Agora Duterte, que conhece as leis porque foi promotor, está cumprindo sua palavra por meio de execuções extrajudiciais. Semeou o terror entre os pobres viciados em shabu, a metanfetamina local, a droga mais popular. Eles são a presa.
Na noite de sua posse, há um ano, detalhou durante o jantar oficial a principal promessa de seu programa. Como sempre, falou como um valentão: “Esses filhos da puta estão destruindo nossos filhos. Faço um alerta para não mexerem com nisso, mesmo que sejam policiais, porque, estou falando sério, vou matar todos… Se conhecer algum viciado, mate-o você mesmo, porque seria muito doloroso pedir para seus pais fazerem isso… Os que continuam usando drogas já foram alertados durante a campanha. Aconteça o que acontecer, aviso: sem remorsos. Falei para pararem. Se acontecer algo [aos viciados], eles procuraram”.

Imediatamente, os assassinatos de consumidores e traficantes de drogas dispararam. Morrem como moscas. Morrem nas mãos da polícia ou de vizinhos mascarados ou de gangues rivais. Desde aquele discurso impiedoso, foram assassinadas 9.432 pessoas. Parece mais um extermínio de viciados que uma guerra contra as drogas. Para a poderosa Igreja católica das Filipinas é “um reino do terror”; para o Human Rights Watch (HRW), “uma campanha de execuções extrajudiciais” instigada por Duterte, que garante total impunidade aos policiais.
"Esses desgraçados estão destruindo nossos filhos. Se você conhecer algum viciado, mate-o você mesmo!", disse Duterte
Os assassinatos seguem um padrão. As autoridades telefonam ao usuário para que entre na reabilitação, como já fizeram 1,3 milhão de pessoas. Se não obedecer, policiais à paisana vão à sua casa. A operação para prendê-lo acaba quase sempre com o suspeito morto a tiros da polícia (97%, segundo a Reuters) e com uma explicação oficial que se resume em duas palavras: legítima defesa. E junto ao cadáver, quase sempre dois elementos: um revólver calibre 38 e um pacotinho de cristais de shabu. O caso de Napoleón Mirás, 27 anos, é típico. Condutor de triciclo, costumava levar a namorada para lá e para cá. Ela era a mula, mas ele estava viciado e às vezes traficava. Quando a polícia chegou a sua casa, tentou esconder-se, foi seu pai que o convenceu a se entregar. Os policiais o levaram para a rua, depois mudaram de ideia e subiram com ele para o segundo andar enquanto seus familiares ficavam embaixo ajoelhados com as mãos na nuca. Soaram oito disparos. Napoleón estava morto. Ao lado do corpo, um revólver 38 com um cartucho usado e quatro gramas de shabu, segundo a reconstrução documentada pelo HRW em seu relatório Licença para Matar. Segundo o atestado, Napoleón morreu “em uma troca de tiros depois de iniciar o tiroteio contra as operações”. No entanto, um vizinho contou ao HRW que viu de sua janela Napoleón de joelhos com os braços para cima quando atiraram nele. A família afirma que não tinha armas.

Um alto comandante da inteligência aposentado e crítico de Duterte, de 72 anos, revelou a Reuters as entranhas da cruzada: cada policial recebe 10.000 pesos (cerca de 650 reais) para matar viciados, mas também estupradores, bêbados, ladrões… Frequentemente é uma tarefa que fica para os policiais novatos. Uns o fazem pela experiência de matar; outros, por encomenda, o batismo de fogo. Apesar de haver diminuído, o apoio popular ao presidente ainda é enorme (76%). A guerra contra as drogas está obstruindo o resto de uma agenda de governo que atraiu o voto da crescente classe média: da reforma tributária à redução da desigualdade, ou um ambicioso plano de infraestrutura, ou a melhora dos sistemas de educação e saúde, com ênfase na mulher e no acesso aos anticoncepcionais.
Apesar de haver diminuído, o apoio popular ao presidente ainda é enorme (76%). A guerra as drogas está deixando de lado a agenda do governo
Entre os pobres o apoio caiu 11 pontos. “Não é surpresa, o alvo da campanha antidroga costumam ser os pobres que ganham a vida nas ruas e consomem ou traficam”, diz Rubén Carranza, jurista do Centro Internacional de Justiça Transicional que trabalhou na comissão estatal de drogas das Filipinas. “A guerra de Duterte nunca foi contra os grandes traficantes nem contra os fornecedores dos químicos importados da China que são usados para fabricar as drogas ilegais”. O analista acrescenta: “Tanto sua vitória eleitoral como sua contínua popularidade se explicam pelo mesmo motivo: a mentira de que o uso e o tráfico de drogas são tão altos que a única resposta são os assassinatos sob o amparo do Estado”. Com 100 milhões de habitantes, as Filipinas têm 1,8 milhão de usuários de drogas, segundo dados oficiais, mas Duterte afirma que são 4 milhões.
Duterte respondeu a todas as críticas com ameaças. À ONU, a ONGs, à União Europeia e à Corte Penal Internacional. Os Estados Unidos suspenderam, com Barack Obama, o envio de armas à polícia.

Sem dúvida, Duterte sabia que receberia críticas. Mas provavelmente jamais sonhou que seria parabenizado por um presidente dos Estados Unidos. Donald Trump telefonou para ele em 29 de abril. Foi direto: “Só queria parabenizá-lo porque me chegam notícias sobre seu incrível trabalho com o problema das drogas (…). É um problema que muitos países têm, nós temos esse problema”, disse-lhe, segundo a transcrição divulgada pelo The Intercept e pelo portal de notícias local Rappler. “Obrigado, senhor presidente”, respondeu Duterte. “É o flagelo de meu país e preciso fazer algo para preservar a nação filipina”. Trump o convidou a fazer uma visita oficial aos Estados Unidos. Até aquele momento, os elogios mais explícitos aos métodos de Duterte haviam partido de autoridades chinesas. Os filipinos elegiam um velho conhecido quando deram a Duterte 39% dos votos em maio de 2016. Foi prefeito da cidade de Davao por duas décadas, e apesar de ter deixado uma imagem de gestor eficaz, seu mandato foi marcado pelo populismo e pelos insultos – Obama cancelou uma reunião bilateral quando Duterte o chamou de “filho da puta” em público – e por uma campanha de execuções extrajudiciais na cidade (a estimativa é de 1.000 assassinatos) que foi a medula de seu programa eleitoral à presidência. Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/