domingo, 18 de fevereiro de 2018

INTERVENÇÃO NO RIO: SERÁ INÓCUA SEM ATOS DE GUERRA



A intervenção na segurança pública pode não produzir os efeitos esperados a menos que o general Braga Netto, o interventor, entenda que as forças militares estarão em guerra e atue como preconiza o general Augusto Heleno, primeiro comandante das forças da ONU no Haiti, para quem seu primeiro ato deveria ser avisar que as pessoas armadas, como traficantes que se exibem com fuzis e metralhadoras, serão consideradas inimigas da sociedade e poderão ser alvejadas.

O modelo de intervenção federal adotado no Rio só faz sentido, dizem os especialistas, se for um primeiro passo para o Estado de Defesa.
O decreto de intervenção não passa de “GLO reforçada”, como a que vigorou até dezembro. É a sigla de Garantia da Lei e da Ordem.
O general Heleno pede segurança jurídica, para que os militares não sejam alvo de processos, por cumprirem a missão de vencer o inimigo.
É essencial, diz Augusto Heleno, garantir ao interventor meios aéreos, como helicópteros armados, e forças especiais de elite disponíveis. Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/ 18/02/18

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

HUCK NÃO É MAIS CANDIDATO



Desde o dia 15/02/18 o Luciano Huck não é mais candidato a Presidente e voltou a ser animador o animador de auditório.

Sem Huck, jogo eleitoral se afunila em nomes tradicionais

Eleitor quer novidades, mas 'outsiders' têm dificuldade de consolidar candidatura, constata O Globo.
Rodrigo Maia e FHC conversaram antes de ontem sobre a candidatura de Luciano Huck.
Segundo a Folha de S. Paulo, Paulo Hartung participou do encontro.
Como revelou O Antagonista algumas semanas atrás, Hartung deve se filiar ao DEM e ocupar a vaga de vice-presidente na chapa de Huck.

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Huck e FHC discutem candidatura
O Antagonista 08.02.18
Luciano Huck encontra-se hoje com Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Merval Pereira, “a conversa será fundamental para uma decisão final” sobre sua candidatura.

“Se Huck decidir voltar à disputa”, prossegue o colunista, “provavelmente trará junto o DEM, que poderia dar o vice, e enfraquecerá mais ainda a candidatura tucana.

O quadro mais provável é que, se a candidatura de Huck decolar, Alckmin corre o risco de ser cristianizado em meio à campanha.”

E nesse caso Alckmin sairia com candidato ao Senado 

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Movimentando-se na direção da retomada de uma candidatura presidencial que dizia ter abandonado, Luciano Huck deve se encontrar com o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. Informado de que a conversa poderia ocorrer já nesta quinta-feira, em São Paulo, um correligionário do presidenciável tucano Geraldo Alckmin reagiu com um palavrão. Classificou de “sabotagem” o estímulo de FHC às pretensões políticas do apresentador da TV Globo.

Há dois dias, em entrevista à Joven Pan, FHC soou explícito:
 “É bom ter gente como Luciano, porque precisa arejar, botar em perigo a política tradicional, mesmo que seja do meu partido. É preciso que ela seja desafiada por pessoas portadoras de ideias e processos políticos novos para que o próprio partido possa avançar. Está havendo sinal nessa direção.”

O grão-mestre do tucanato como que antecipou a pauta da reunião: “Eu gosto do Huck. Sou amigo dele e da família. Acho que para o Brasil seria bom. Seria bom ter mais opções. Não quer dizer que esteja apoiando. Mas as pessoas que não têm partido para governar têm muita dificuldade. Ele tem boas intenções. Não sei por qual partido viria. Falam que pelo PPS. Mas o PPS não tem estrutura.”
Conforme já noticiado aqui, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, de fato se mantém em contato com Huck. E ainda cultiva a expectativa de abrigar seu projeto presidencial no partido.

Não é difícil entender as razões da irritação de Alckmin e seus correligionários com a movimentação de FHC. Disseminava-se no ninho a suspeita de que o líder número um dos tucanos guardasse a candidatura de Huck sob a manga como uma alternativa de centro. Aos poucos, a suspeita vai se convertendo em certeza. Daí a irritação.

Empacado nas pesquisas, Alckmin tornou-se motivo de preocupação para os empresários e líderes partidários que enxergavam nele uma opção conservadora para a sucessão de Michel Temer. E a aproximação de FHC com Huck potencializa as dúvidas quanto à capacidade de Alckmin de chegar ao segundo turno da eleição.

Geraldo Alckmin e seus apologistas tucanos afirmam, em privado, que FHC precisa decidir se é aliado ou um mero estorvo para atrapalhar a vida do candidato do seu partido ao Planalto. Os operadores políticos de Alckmin recordam que foi FHC quem estimulou o governador de São Paulo a assumir a presidência do PSDB, para cuidar de sua candidatura ao Planalto. E não se conformam com o seu aparente encantamento com Huck.                                                                                                                                           Fonte: https://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ 08/02/18
 

SEPÚLVEDA PERTENCE, QUEM É



Agora quem está à frente da defesa de Lula é o ex-presidente do STF Sepúlveda Pertence.

Quando Sepúlveda Pertence foi nomeado para o STF, Roberto Campos disse:

 “Para ser ministro do Supremo é preciso ter saber jurídico, gosto pelo trabalho e reputação ilibada. A este senhor que está como candidato, tenho o desprazer de dizer que lhe faltam todas essas qualidades”.

“Tenho o desprazer de dizer que lhe faltam todas essas qualidades”
O episódio foi lembrado pelo Valor.                                                                      Fonte: https://www.oantagonista.com/ 08/02/18