domingo, 5 de junho de 2016

MOROFOBIA CRIA PÂNICO ENTRE POLÍTICOS E EMPREITEIRAS



Graças à morofobia, personagens como Eduardo Cunha e Lula revelam-se capazes de tudo para que seus processos permaneçam no STF, o foro dos suspeitos privilegiados. Receiam ser presos. No intervalo de dois anos, dois meses e 19 dias, tempo de duração da Lava Jato, Sérgio Moro já proferiu 105 condenações. Juntas, somam 1.140 anos, 9 meses e 11 dias de prisão. No STF, não há vestígio de condenação. (veja no quadro abaixo os feitos que a força-tarefa da Lava Jato obteve em Curitiba)
 
Entre agosto e setembro de 2014, os delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff jogaram no ventilador os nomes de 28 congressistas — sete senadores e 11 deputados federais. Esse pedaço da investigação subiu para o Supremo. Desde então, avolumaram-se as delações e os suspeitos com direito a foro privilegiado.
Hoje, correm no STF 70 processos relacionados à Lava Jato. Desse total, 59 estão na fase de inquérito. Neles, são investigados 134 acusados. Outros 11 processos foram convertidos pelo procurador-geral Rodrigo Janot em denúncias formais, envolvendo 38 políticos. Por ora, o único denunciado que o Supremo converteu em réu foi Eduardo Cunha. E não há prazo para o julgamento da ação penal protagonizada pelo deputado. (veja abaixo os dados sobre o pedaço da Lava Jato que corre em Brasília)

sábado, 28 de maio de 2016

AGOSTO, FIM DO VELÓRIO DE DILMA, DO LULOPETISMO E DO FÓRUM DE SÃO PAULO




VELÓRIO DE CINCO ANOS
Com as idas e vindas, finalmente em agsto termina o velório do governo Dilma, do lulopetismo e do Fórum de São Paulo, com a votação no Senado para o afastamento definitivo de Dilma.

A vitória nas eleições de 2014 foi o pior dos resultados para o lulopetismo. O PT venceu perdendo porque a bomba estourou no próprio colo da Dilma e o Aécio acabou recebendo a Graça do Livramento perdendo as eleições, ou seja, perdeu ganhando.

São mais de 12 milhões de desempregados, (12 mil perdem o emprego por cada dia útil),  200 mil lojas fechadas, um rombo de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.  Dívida pública,  em abril, de R$ 2,79 trilhões, segundo o Tesouro. Dívida pública poderá encerrar 2016 em R$ 3,3 trilhões.

Os gastos do governo com juros são altos e devem permanecer em níveis elevados. Só neste ano, R$ 277,3 bilhões estão autorizados em orçamento com “juros e encargos da dívida”. O montante é semelhante ao que o governo federal desembolsou para o principal programa social, o Bolsa Família. Nos últimos 15 anos, R$ 221,7 bilhões foram destinados para transferência de renda às famílias mais carentes do país.
Os brasileiros estão se mantando: São 116 homicídios por dia e 54 mortes por dia no trânsito. Resultado: Dilma sairá com  apenas 9% de aprovação...
“Nesta paisagem de terra arrasada, a economia é apenas uma das variáveis. O processo político degradou-se, os valores foram embrulhados por uma linguagem cínica, a credibilidade desapareceu já há tempo.
 Um governo que já nasceu morto e a lei nos determina um velório de cinco anos. Muito longo,até os velórios costumam ser animados. E algo que anima este velório é a revelação dos últimos segredos das delações da Lava Jato.
O PT é uma nave sem rumo.
 Não defende as medidas de ajuste econômico por as considerarem como “neoliberal”, como se fosse “neoliberal” o bom senso na administração das contas públicas. Imaginem se um(a) chefe de família pudesse gastar indiscriminadamente sem atentar para o orçamento doméstico! Teria de cortar gastos se quisesse sobreviver. Seria, por isto, “neoliberal”?
O partido, porém, está radicalizando. O campo e a cidade já se encontram em tensão. A ofensiva do MST e de seu braço urbano, os sem-teto, está claramente delineada. Diga-se, a seu favor, que acreditaram no discurso eleitoral. São eles, porém, os bolivarianos do Brasil, pretendendo implantar o “socialismo do século XXI”. Embora não contem com o apoio da população, não deixam de fazer um jogo extremamente perigoso.
Invasões e depredações no campo, ocupações de rodovias e ruas das principais cidades já estão se tornando “normais”, em uma “anormalidade” que pode vir a ameaçar as instituições. Os que os estão apoiando e insuflando jogam gasolina no fogo. Não reclamem depois das consequências.
Não havendo uma recuperação da economia, uma recomposição governamental de sua base parlamentar, um afastamento da imagem da presidente do esquema do petrolão e um arrefecimento de ânimos dos movimentos sociais, poderemos viver uma crise institucional. Uma crise institucional significa a falência da capacidade de a presidente da República governar o país, havendo paralisia decisória e comprometimento do funcionamento de nossas instituições democráticas.
Sem condições, a presidente Dilma, nesse cenário, teria de cair. A sua continuidade no cargo, em determinado momento, poderá vir a ser interpretada por congressistas e população em geral como uma “ameaça existencial” à vida republicana. Trata-se de um cenário extremo, porém não descartável, devido à rapidez com que o cenário está se deteriorando no país.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/
   TEMPOS SOMBRIOS
A Violência vêm da descrença nas instituições, diz especialista Segundo pesquisa, 70,5% das pessoas não acreditam nas leis e 76,3%, no Congresso. Falta de confiança aumentou desde 2006.
“Mata sem dó, diz internauta” diz um internauta sobre o linchamento de Fabiane Maria de Jesus, uma mulher de 33 anos na cidade de Guarujá, no litoral paulista, casada, mãe de dois filhos. Ela era inocente, uma barbaridade!




sexta-feira, 27 de maio de 2016

LULA GERENCIOU CORRUPÇÃO PESSOALMENTE



Ex-deputado conta como Lula gerenciava o roubo à Petrobras

O ex-presidente Lula gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras, segundo afirmou em depoimento o ex-deputado Pedro Corrêa, condenado do mensalão e preso na Lava Jato. 
Corrêa disse que Lula coordenada tudo, inclusive a indicação dos diretores corruptos da estatal e a divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. A revista Veja teve acesso aos 72 anexos do depoimento de Pedro Corrêa 
Em seus depoimentos, sob acordo de delação premiada, o político pernambucano descreveu situações em que Lula tratou com os caciques do seu partido, o PP, sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho, preso e condenado na Operação Lava Jato.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". 
Os caciques do PP se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras.