quinta-feira, 4 de setembro de 2014

ELEIÇÃO DE 2014



CHEGA DE PT, VOTE 45                       AÉCIO PRESIDENTE
Continuo convicto de que Dilma está mesmo de “aviso prévio”, como também da forte migração dos que iriam votar em Marina e votarão em Aécio, porque objetivam tirar o PT do poder.


A rejeição é tamanha que já ouvi de muitos: "voto no Capeta mas não voto nessa mulher (Dilma), por isso sou a favor do voto útil, já votando no primeiro turno na Marina"  
 
Como não voto em Dilma de jeito nenhum, no primeiro turno darei meu voto para AÉCIO.  Mas se ele não for para o segundo turno, votarei na Marina.
Considero Aécio o candidato mais preparado e que tem o melhor programa e a melhor equipe e representa a mudança segura.



Aécio representa esta oposição que vem junta há muitos anos. Sobre sua capacidade de mobilizar e coordenar equipes técnicas, organizar e liderar maiorias políticas, não cabe dúvida. Ele a demonstrou reiteradas vezes como deputado federal, presidente da Câmara e governador de Minas Gerais.




Marina é uma “onda emocional” e se espera que essa onda passe.

Entre razão e emoção, também se espera que a população brasileira escolha a razão, para o bem do Brasil. Quando o eleitor for comparar as propostas, vai entender que a candidatura de Aécio Neves é a melhor que as outras, e que a alternativa de mudança é Aécio.



“A grande mudança seria, claro, a social-democracia apta a desfazer as boquinhas e os pavorosos erros com que o PT nos brindou. Aécio, se eleito, pode trazer a agenda correta. Mas, se Marina ganhar, teremos um outro tipo de mudança, uma virada para um “novo” desconhecido, uma virada psicológica e cultural inesperada. Não adianta analisar Marina com os instrumentos de análise costumeiros.
Agora em vez dos óbvios vexames do PT, estamos diante do mistério Marina.
Marina é “sonhática” ou não? Marina é populista? Marina é de esquerda ou não? Nada. No entanto, amigo leitor, Marina pode ser o olho de um furacão que, claro, jamais conseguirá renovar a velha política sólida; mas ela pode criar um “caos” na vida politica. Talvez até um “caos progressista” pelo avesso. Que é isso que quero dizer? Marina pode vir a bagunçar mais a bagunça existente, mas poderá ser uma “bagunça crítica”, que pode trazer uma espécie de “destruição criadora” nesta zorra instalada.
Para falar em termos de “contradições negativas” que eles tanto amam, o caos que Lula, Dilma e o PT criaram na vida nacional pode ter sido o gatilho para uma revisão em busca de um modelo melhor. Se Marina vencer, será sabotada continuamente pelos vagabundos que se instalaram no Estado, será confrontada pelas barreiras fisiologistas dos parlamentares, talvez quebre a cara tentando. Mas, mesmo que fracasse, teremos um “caos mais moderno”, tirando do poder a velha cartilha regressista dos nossos bolivarianos. Mesmo que ela se perca na selva dos meliantes da política, não será mais irracional que os atuais governantes. O súbito surgimento inconcebível dessa moça da floresta e suas abstratas declarações são uma prova encarnada do delírio político do país.



Marina pode ser o olho de um furacão que, claro, jamais conseguirá renovar a velha política sólida; mas ela pode criar um 'caos' na vida política, diz Arnaldo Jabor.
Vejam o seu programa:
1 - Atrair capital externo nas concessões de rodovias, ferrovias, portos e infraestrutura em geral;
 2 - Criação do Ministério da Infraestrutura, englobando os atuais min. dos Transportes e Minas e Energia;
3 - Extinção do inútil Ministério da Pesca;
4 - Redução dos 39 atuais ministérios para 22/23;
 5 - Criação do Ministério da Justiça e da Segurança Pública;
 6 - Redução em 1/3 dos 25 mil cargos comissionados do governo federal, usados para atender os 'companheiros':
 7 - Atualização rápida do Código Penal e do Código de Processo Penal, para acabar com a impunidade;
 8 - Política clara e eficiente para a reforma agrária ('invasão de terras é crime e isso será tratado assim');
 9 - Fim da reeleição para cargos no Executivo, com mandato de cinco anos para Presidente e Governadores;
 10 - Mudar o nível das relações internacionais do País, sem alinhamento ideológico;
 11 - Não manter relação mercantilista com o PMDB e partidos aliados ('herança maldita dos governos do PT', disse ele);
 12 - Ele anunciou que Anastasia e uma equipe de alto coturno estão 'redesenhando o Estado brasileiro', o que será feito, caso se eleja.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MARINA PODE SER O OLHO DO FURACÃO



O BICHO VAI PEGAR EM QUEM?                    por Arnaldo Jabor

Marina pode ser o olho de um furacão que, claro, jamais conseguirá renovar a velha política sólida; mas ela pode criar um 'caos' na vida política

O Brasil se move por acaso. Os rumos da História, se é que tem rumos, tendem a se enrolar em si mesmos e só fatos, traumas inesperados disparam a mutação. Que quer dizer essa frase? Que não são apenas as “relações de produção” que explicam nossa marcha, mas os detalhes, as ínfimas causas, as bobagens casuais e tragédias intempestivas fazem o Brasil andar.
Getúlio deu um tiro no peito e adiou a ditadura por dez anos. Jânio tomou um porre e pediu o boné, um micróbio entrou na barriga do Tancredo e mudou nossa vida, encarando o Sarney por cinco anos, o Collor foi eleito por sua pinta de galã renovador e acabou “impichado” por suas maracutaias. Roberto Jefferson mostrou sua carteirinha de corrupto, se denunciou junto com os mensaleiros e mudou a paisagem política. E agora Marina Silva pode ser presidente, em vez da Presidenta.
Com a população mal-informada em sua maioria (não falo dos miseráveis e analfabetos, mas de gente de terno e gravata) sobre as complexas questões da política e da economia, a emoção e a catarse movem o país.
Agora, estamos na expectativa; somos o país do eterno suspense: Marina vai ser eleita ou não? Será que o efeito “tragédia” vai se evaporar? A grande mudança seria, claro, a social-democracia apta a desfazer as boquinhas e os pavorosos erros com que o PT nos brindou. Aécio, se eleito, pode trazer a agenda correta. Mas, se Marina ganhar, teremos um outro tipo de mudança, uma virada para um “novo” desconhecido, uma virada psicológica e cultural inesperada. Não adianta analisar Marina com os instrumentos de análise costumeiros.
Agora em vez dos óbvios vexames do PT, estamos diante do mistério Marina.
Marina é “sonhática” ou não? Marina é populista? Marina é de esquerda ou não? Nada. No entanto, amigo leitor, Marina pode ser o olho de um furacão que, claro, jamais conseguirá renovar a velha política sólida; mas ela pode criar um “caos” na vida politica. Talvez até um “caos progressista” pelo avesso. Que é isso que quero dizer? Marina pode vir a bagunçar mais a bagunça existente, mas poderá ser uma “bagunça crítica”, que pode trazer uma espécie de “destruição criadora” nesta zorra instalada.
Para falar em termos de “contradições negativas” que eles tanto amam, o caos que Lula, Dilma e o PT criaram na vida nacional pode ter sido o gatilho para uma revisão em busca de um modelo melhor. Se Marina vencer, será sabotada continuamente pelos vagabundos que se instalaram no Estado, será confrontada pelas barreiras fisiologistas dos parlamentares, talvez quebre a cara tentando. Mas, mesmo que fracasse, teremos um “caos mais moderno”, tirando do poder a velha cartilha regressista dos nossos bolivarianos. Mesmo que ela se perca na selva dos meliantes da política, não será mais irracional que os atuais governantes. O súbito surgimento inconcebível dessa moça da floresta e suas abstratas declarações são uma prova encarnada do delírio político do país. Com a queda do avião, houve uma grande reviravolta trágica que resultou em uma comédia de erros. Ninguém sabe o que vai nos acontecer.
Podemos decifrar, analisar, comprovar crimes ou roubos, mas nada se move, porque a maior realização deste governo foi justamente a desmontagem da Razão. Se bem que nunca antes nossos vícios ficaram tão explícitos, nunca aprendemos tanto de cabeça para baixo. Já sabemos que a corrupção no país não é um “desvio” da norma, não é um pecado ou crime; é a norma mesmo, entranhada nos códigos e nas almas. O caudilhismo sindicalista de Lula serviu para entendermos melhor nossa deformação. Os comentaristas ficam desorientados diante do nada que os petistas criaram com o apoio do povo analfabeto. Os conceitos críticos como “democracia, respeito à lei, ética”, viraram insuficientes raciocínios contra um cinismo impune. Lula com seu carisma de operário sofredor nos decepcionou, revelando-se um narcisista egoísta e despreparado, enquanto o melhor governo que tivemos, do FHC, ficou no imaginário da população como um fracasso, movido pela campanha de difamação sistemática e pela babaquice dos tucanos que não se defenderam. Os petistas têm mania da ideologia da contramão. Fizeram tudo ao contrário do óbvio, movidos por uma ridícula utopia revolucionária, quando na realidade só fizeram avacalhar o país.
Meu Deus, que prodigiosa fartura de novidades fecundas como um adubo sagrado, belas como nossas matas, cachoeiras e flores. Ao menos, estamos mais alertas sobre a técnica do desgoverno que faz pontes para o nada, viadutos banguelas, estradas leprosas, hospitais cancerosos, esgotos à flor da terra, tudo como plano de aceleração do crescimento. Fizeram tudo para a reestatização da economia, incharam a máquina pública, invadiram as agências reguladoras, a Lei de Responsabilidade Fiscal, em busca de um getulismo tardio, com desprezo pelas reformas, horror pela administração e amor aos mecanismos de “controle” da sociedade, esta “massa atrasada” que somos nós. A esquerda psicótica continua fixada na ideia de “unidade”, de “centro”, ignorando a intrincada sociedade com bilhões de desejos e contradições. Acham que a complexidade é um complô contra eles, acham a circularidade inevitável da vida uma armação do neoliberalismo internacional.
Os petistas têm uma visão de mundo deturpada por conceitos acusatórios: luta de classes, vitimização, culpados e inocentes, traidores e traídos. Petistas só pensam no passado como vítimas ou no futuro como salvadores e heróis. O presente é ignorado, pois eles não têm reflexão crítica para entendê-lo. Reparem que Dilma na TV só fala do que “vai fazer”, se for eleita. Por que não fez antes, nos 12 anos da incompetência corrosiva? A solução é mentir: números falsos, contabilidade falsa. Antigamente, se mentia com bons álibis; hoje, as tramoias e as patranhas são deslavadas; não há mais respeito nem pela mentira. É isso aí, amigos, o bicho vai pegar. Em quem?
Fonte:  http://www.estadao.com.br/ (02/09/14)

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

BRASIL, LEGADOS PARA O PRÓXIMO PRESIDENTE





SONHO VERSOS PROJETO,                 por Theodiano Bastos

ALTERNÂNCIA, SIM. CONTINUÍSMO, NÃO.
Como não acredito na reeleição de Dilma, a escolha será entre Marina Silva e seus sonhos ou Aécio Neves e seu projeto a vencerem em outubro de 2014, mas eis o que espera o novo presidente da república em 2015.
Legados para o próximo presidente:


 um Brasil em plena convulsão social, 300 mortes violentas por dia (mais de 110 mil no ano), seja por assassinatos ou mortes no trânsito. Segundo o DPVAT, em 2013, a média de inválidos por dia foi de 1.376, segundo o Bom Dia Brasil da TV Globo de 29/07/14; uma calamidade que supera em muito as guerras atuais. Furtos, roubos, assaltos, estupros, balas perdidas, medo de não voltar vivo para casa...

Em 2012, 56.337 mil foram assassinados no Brasil, 7,9% a mais do que em 2011, segundo o Mapa da Violência e o Nordeste está no topo da violência.

Sem reformas estruturais que mexam no sistema penitenciário, reestruturação das polícias civil e militar, atualização da legislação penal e maior agilidade do Poder Judiciário, sem o que não seguiremos resolver o problema da violência. Temos uma taxa de homicídios 100 vezes maior que a do Japão.

563,5 mil presos, quase três vezes do que o total de vagas no sistema prisional que é 206,3 segundo o CNJ, um quadro dantesco, embora a sensação de impunidade seja muito grande, o Brasil tem 358 presos por 100 mil habitantes, três vezes mais que a média dos países civilizados.

Com o 7º PIB do mundo, temos a renda per capta ficamos na 54ª posição e no IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, ficamos na 85º posição; 13 milhões de analfabetos, 54 milhões de brasileiros com mais de 25 anos não terminaram o Ensino Fundamental e 70 milhões não terminaram o Ensino Médio.  

Quem ganha de R$ 291,00 a R$ 1.019,00 pertence a classe média e assim fingimos que temos 94,9 milhões nessa classe média... e o Brasil é líder mundial em agressão a professores!

Inflação em alta, pibinho, desemprego aparecendo, 57 milhões de brasileiros endividados,  dívida pública  em julho/14, de R$ 2,17 trilhões etc...
É esse o Brasil Maravilha deixado pelo lulopetismo.

sábado, 30 de agosto de 2014

MARINA VENCERÁ NO PRIMEIRO TURNO



A ONDA SE FORMA
MERVAL PEREIRA

Ontem (29/08/14) deve ter sido o dia mais difícil da presidente Dilma nos últimos tempos, só teve notícia ruim. Pela manhã, o anúncio oficial de uma recessão econômica, à noite a pesquisa Datafolha no Jornal Nacional anunciando o que a maioria já previa: Marina Silva alcançou-a no primeiro turno, preparando a ultrapassagem previsível nas próximas sondagens, e tem vitória confirmada no segundo turno por 10 pontos de vantagem.
Para o tucano Aécio Neves, sobra a constatação de estar no lugar certo no momento errado, pois antes do acidente trágico que matou o ex-governador Eduardo Campos tinha condições de chegar ao segundo turno, e até mesmo ganhar a eleição.
Preparado para uma disputa que tinha como mote o fim da era PT, de repente o candidato do PSDB foi atirado em meio a uma nova eleição, que abriu outra perspectiva eleitoral, com o mesmo sentido mas com outros ingredientes: a emoção superando a razão, os símbolos ganhando dimensões de realidade, trocada pelos sonhos.
Basicamente, o programa lançado ontem pela candidata Marina Silva é o mesmo de um programa econômico que o PSDB apresente, já defendido em diversas ocasiões tanto pelo candidato quanto por aquele que seria (será?) seu ministro da Fazenda, o economista Armínio Fraga.
Natural, pois Campos e Aécio estiveram muito próximos no início da campanha, e a própria Marina tem em sua equipe economistas de pensamentos similares aos dos do PSDB, inclusive um, André Lara Resende, que já esteve no governo de Fernando Henrique Cardoso. Outro, Gianetti da Fonseca, já disse que um eventual governo Marina a economia poderia ser comandada pelo mesmo Armínio, o que, mais que uma revelação de decisão, é uma indicação da proximidade na visão econômica dos dois partidos.
O ponto talvez mais polêmico do programa do PSB seja o deslocamento de prioridades na política energética, com o incentivo para fontes de energia alternativas ao petróleo. O pré-sal, que se transformou em ponta de lança dos governos petistas, passaria a ter um papel secundário, dentro do entendimento de que o crescimento econômico deve obedecer à preservação do meio ambiente.
O petróleo seria "um mal necessário" para Marina, e o país deve preparar-se para viver sem ele, que é um insumo finito e poluidor. Implícito nessa política está também que o incentivo ao consumo de automóveis, com isenção de impostos e controle do preço da gasolina, será abandonada.
Há outro ponto de aproximação importante entre PSB e PSDB: a intenção de retirar a centralidade do Mercosul na nossa política de comércio exterior, abrindo espaços para acordos bilaterais como vêm fazendo os países da Aliança Atlântica como Peru e Chile. Além dos aspectos econômicos, está embutida nessa decisão estratégica uma mudança geopolítica importante, que nos afastaria dos países chamados "bolivarianos" da América Latina.
Essa coincidência de pontos de vista pode facilitar um acordo com o PSDB no segundo turno. Ontem, até mesmo o mote de Aécio de chamar o eleitorado "para conversar" foi utilizado por Marina no twitter, se propondo a conversar com os eleitores para esclarecer as denúncias que estão pipocando nas redes sociais.
Para a presidente Dilma, em queda e com uma crise econômica pela frente, uma visão esquizofrênica: para explicar o fracasso da economia, seus aliados dizem que a recessão ficou para trás nos dois primeiros trimestres e já estamos crescendo novamente, embora nada indique que isso seja verdade.
Com relação à pesquisa que mostra Dilma sendo alcançada por Marina, uma caindo, a outra em ascensão, veem uma situação imutável, com seu favoritismo mantido. A pesquisa Datafolha indica que Marina vem crescendo e já superou Dilma no Sudeste e no Centro-Oeste (regiões em que o PSDB venceu nas eleições presidenciais anteriores) e nas cidades médias e grandes em todo o país.
Não parece uma mera onda passageira.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/posts/2014/08/30/