sábado, 31 de maio de 2014

BRASIL, DEMOCRACIA CORRE PERIGO





Na antiga União Soviética, os conselhos populares foram usados pelos comunistas para conquistar o poder absoluto. Foi Lenin, líder da revolução comunistas quem instituiu o totalitarismo na Rússia por meio dos ”sovietes”, ou “conselhos populares”. A palavra de ordem era: “todo o poder aos sovietes” e foi o sinal verde para os militantes esmagarem as instituições.  Esse plano está sendo implantado no Brasil.
 
E quem está liderando e coordenando este plano é nada mais nada menos que o “comissário” Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República é o coordenador dentro do Palácio do Planalto para implantação do projeto de  sovietização, dentro do modelo da ideologia reinante na Venezuela, Bolívia, Equador e Argentina. Acorda Brasil!
 

Dilma decidiu extinguir a democracia por decreto.                   É golpe!                                             Por Reinaldo Azevedo
Atenção, leitores!
Seus direitos, neste exato momento, estão sendo roubados, solapados, diminuídos. A menos que você seja um membro do MTST, do MST, de uma dessas siglas que optaram pela truculência como forma de expressão política.
De mansinho, o PT e a presidente Dilma Rousseff resolveram instalar no país a ditadura petista por decreto. Leiam o conteúdo do decreto 8.243, de 23 de maio deste ano, que cria uma tal “Política Nacional de Participação Social” e um certo “Sistema Nacional de Participação Social”. O Estadão escreve nesta quinta um excelente editorial a respeito. Trata-se de um texto escandalosamente inconstitucional, que afronta o fundamento da igualdade perante a lei, que fere o princípio da representação democrática e cria uma categoria de aristocratas com poderes acima dos outros cidadãos: a dos membros de “movimentos sociais”.
O que faz o decreto da digníssima presidente? Em primeiro lugar, define o que é “sociedade civil” em vários incisos do Artigo 2º. Logo o inciso I é uma graça, a saber: “I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações”.
Pronto! Cabe qualquer coisa aí. Afinal, convenham: tudo aquilo que não é institucional é, por natureza, não institucional. Em seguida, o texto da Soberana estabelece que “todos os órgãos da administração pública direta ou indireta” contarão, em seus conselhos, com representantes dessa tal sociedade civil — que, como já vimos, será tudo aquilo que o governo de turno decidir que é… sociedade civil
Todos os órgãos da gestão pública, incluindo agências reguladoras, por exemplo, estariam submetidos aos tais movimentos sociais — que, de resto, sabemos, são controlados pelo PT. Ao estabelecer em lei a sua participação na administração pública, os petistas querem se eternizar no poder, ganhem ou percam as eleições.
Isso que a presidente está chamando de “sistema de participação” é, na verdade, um sistema de tutela. Parte do princípio antidemocrático de que aqueles que participam dos ditos movimentos sociais são mais cidadãos do que os que não participam. Criam-se, com esse texto, duas categorias de brasileiros: os que têm direito de participar da vida pública e os que não têm. Alguém dirá: “Ora, basta integrar um movimento social”. Mas isso implicará, necessariamente, ter de se vincular a um partido político.
A Constituição brasileira assegura o direito à livre manifestação e consagra a forma da democracia representativa: por meio de eleições livres, que escolhem o Parlamento. O que Dilma está fazendo, por decreto, é criar uma outra categoria de representação, que não passa pelo processo eletivo. Trata-se de uma iniciativa que busca corroer por dentro o regime democrático.
O PT está tentando consolidar um comissariado à moda soviética. Trata-se de um golpe institucional. Será um escândalo se a Ordem dos Advogados do Brasil não recorrer ao Supremo contra essa excrescência. Com esse decreto, os petistas querem, finalmente, tornar obsoletas as eleições. O texto segue o melhor padrão da ditadura venezuelana e das protoditaduras de Bolívia, Equador e Nicarágua. Afinal, na América Latina, hoje em dia, os golpes são dados pelas esquerdas, pela via aparentemente legal.
Inconformado com a democracia, o PT quer agora extingui-la por decreto." Fonte: veja.abril.com. br 

Partidos montam frente para barrar criação de conselhos populares

Daiene Cardoso e Rafael Moraes Moura, Estadão (04/06/14)
Dez partidos na Câmara dos Deputados decidiram apoiar pedido de urgência na votação de um projeto de decreto legislativo que pretende barrar os conselhos populares criados por decreto da presidente Dilma Rousseff.
Na semana passada, Dilma publicou um decreto que cria nove instâncias de negociação e comunicação com a sociedade civil. O texto, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), regula a relação do governo com os setores organizados.
 

VEJAM OS CONTEÚDOS DOS SITES QUE SEGUEM:






Conselhos Populares


Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo, 30 Maio 2014 


Para oposição, decreto que cria instâncias de consulta à sociedade civil é ‘antidemocrático’; governo diz que é previsto na Constituição
Brasília - O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), apresentou nesta sexta-feira, 30, um projeto de decreto legislativo para barrar os conselhos de consulta à sociedade civil criados por decreto nesta semana pela presidente Dilma Rousseff. O deputado ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o que chama de “medida antidemocrática”.
Na segunda-feira, Dilma editou um decreto que cria nove instâncias de negociação e comunicação com entidades civis e movimentos sociais. Embora já estivesse programada pelo Planalto desde 2010, a norma teve sua redação acelerada a partir das manifestações de junho do ano passado.

O texto, que institui a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), oficializará a relação do governo com os “novos setores organizados” e “redes sociais”. Os integrantes não serão remunerados e as propostas apresentadas nas reuniões dos conselhos não precisam necessariamente ser levadas adiante pelo governo. A orientação é que todos os órgãos públicos tenham seus conselhos consultivos.
Mendonça diz que o decreto presidencial é “eufemismo para o aparelhamento ideológico por meio de movimentos sociais, filiados do PT e sindicalistas ligados ao PT”. “É uma invasão à esfera de competência do Parlamento brasileiro e uma afronta à ordem constitucional do País. A democracia se dá por meio dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. Não bastasse as tentativas de controle da mídia e a ideologização e o aparelhamento da cultura no País, agora eles querem impregnar toda a máquina governamental”, disse Mendonça em nota. O líder promete fazer pressão para que sua proposta seja votada com celeridade na Câmara.
“Esse decreto da presidente Dilma é uma afronta à ordem constitucional do País. Sabedor que vai perder as eleições, o PT age no sentido de criar um sistema paralelo de poder como Hugo Chávez fez na Venezuela, que em um primeiro momento tenta vender a ideia de participação popular para depois ter suporte para implantar o sistema bolivariano no País”, condenou o líder da oposição no Congresso Nacional, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Legado. O diretor de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Pontual, afirma que a participação social está prevista na Constituição de 1988. “Um dos legados importantes que o governo Dilma vai deixar é a institucionalização dos instrumentos de participação, transformando-os em método de governo”, afirmou Pontual em entrevista na terça-feira.



 

sábado, 24 de maio de 2014

BRASIL, UM GOL CONTRA



 “Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora.

Ronaldo acredita que as críticas feitas pela Fifa ao Brasil por não ter cumprido prazos são justas, já que o país concordou com todas as exigências da entidade quando aceitou ser sede da competição, em 2007."          Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo



“E os nervos estão mais sensíveis. Na cúpula, governo e Fifa se estranham. Para Jérôme Valcke, o contato com as autoridades brasileiras foi um inferno. Para Dilma Rousseff, Valcke e Joseph Blatter são um peso.”

“É emblemático (e surpreendente) que justamente o futebol – “a pátria em chuteiras”, segundo Nélson Rodrigues – tenha se transformado no símbolo da rejeição popular aos desmandos do status quo governamental.
Ninguém – nunca, jamais – poderia supor que uma sociedade tão desigual, com interesses tão diversificados, se uniria num coro comum e indignado contra uma Copa do Mundo em solo nacional – que, desde sempre, tinha efeito exatamente oposto.
A Copa do Mundo era o único momento em que o país se sentia uma nação, com um elo unificador, que levava seus cidadãos a vestir-se com as cores nacionais e a ostentar a bandeira do país. Divergências clubísticas, regionalistas, desapareciam.
O Brasil tornava-se um só. Nenhum outro evento o unia de tal forma. Podia-se dizer que, se não éramos ainda uma pátria, éramos ao menos um time. Não se trata de elogio ou crítica, mas de uma constatação. Só a Copa nos unia.
Foi embalado por essa realidade que o governo Lula se empenhou em trazer esse evento para o Brasil. Muniu-se de algumas celebridades nacionais – Pelé, Ronaldo Fenômeno e Paulo Coelho – e deu início a um lobby que resultou triunfal. Disputou com países influentes, como Espanha e Inglaterra – e venceu.
Tudo foi calculado dentro de uma lógica cartesiana: ano de eleição, país do futebol, dividendos políticos para o governo, promotor do evento. Saiu pela culatra. Descartes, no Brasil, não iria muito longe. E política, aqui e em toda parte, não é exatamente um jogo lógico, racional. Ao contrário, nutre-se do imponderável.
A exigência do padrão Fifa, que tornou nossos estádios – inclusive o Maracanã, “o maior do mundo” – anacrônicos como o Coliseu, expôs aos olhos do público velhas práticas de nossa vida pública: superfaturamento das obras, licitações de araque (depois, inclusive, dispensadas por lei, em nome da aceleração das obras) e quadruplicação dos orçamentos inicialmente previstos.” Ruy Fabiano é jornalista.                                                                       Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/



Blatter diz que Brasil queria sediar Copa em 17 estádios

 
Tinha-se conhecimento de que a proposta da FIFA era realizar a Copa em 8 estádios, mas por pressão de Lula, foi elevado para 12 estádios. E agora o presidente da FIFA informa que queriam 17 estádios.  


“O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "um pouco nervoso"
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, revelou que o Brasil chegou a propor a construção de 17 estádios para sediar a Copa do Mundo de 2014, duas vezes mais que a exigência da entidade. Em uma entrevista ao jornal suíço Le Temps publicada neste sábado, Blatter alerta que foi o governo brasileiro quem decidiu levar a Copa para lugares como Manaus, e não a Fifa. 
Em 2007, a Fifa indicou para a CBF que queria entre oito e dez estádios para sediar a Copa. Mas o governo e a CBF acabaram convencendo a Fifa a realizar o Mundial em doze estádios, o que tornou o Brasil a Copa mais cara da história. Ao distribuir a Copa em doze sedes, o Brasil ainda criou problemas logísticos para seleções e torcedores. Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, chegou a alertar que os torcedores seriam os que mais sofreriam com a Copa.
Blatter, porém, agora revela que o plano era ainda mais ambicioso. "No início, queriam construir 17 estádios", disse. Segundo ele, a Fifa conseguiu convencer o País a reduzir esse número para 12.
Sobre levar a Copa para Manaus e construir um estádio que será pouco utilizado depois, Blatter faz questão de jogar a responsabilidade para as autoridades brasileiras. "Essa não foi uma decisão da Fifa de jogar em Manaus, mas do governo brasileiro", insistiu. 
Faltando menos de 20 dias para a Copa, Blatter também revelou seu estado de espírito. "Eu não estou estressado, mas um pouco nervoso, como um ator antes de subir no palco", declarou. Blatter garante que não está preocupado com os atrasos no Brasil. "Será minha 10ª Copa do Mundo e sempre existem preocupações três semanas antes da competição", disse. Na Itália, em 1990, ele lembra que os organizadores estavam colocando os assentos nos estádios um dia antes do início da competição. "No Brasil, tudo ficará pronto. Os estádios já foram utilizados. Fizemos ensaios". disse.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte