Por THEODIANO BASTOS
Inteligência artificial afetará quase 40% de empregos no mundo, diz FMI
Do sonho à frustração: como a IA está desbancando os antes disputados profissionais de TI e computação
Cresce o desemprego entre os formados em Ciência da computação e Engenharia de software com disseminação de ferramentas de inteligência artificial
Alguns culparam a indústria de tecnologia, dizendo sentir-se “enganados” quanto às suas perspectivas de carreira. Outros descreveram a experiência de busca de emprego como “sombria”, “desanimadora” ou “destruidora de alma”.
O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) deve afetar quase 40% dos empregos em todo o mundo, segundo análise do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgada na semana passada.
O estudo “Geração IA: Inteligência Artificial e o Futuro do Trabalho” mostra que essa parcela será ainda mais acentuada em países desenvolvidos, que estão mais expostos a esse tipo de tecnologia. Em alguns casos, a cifra pode chegar a 60% de cargos afetados.
Profissões ligadas à saúde, tecnologia, sustentabilidade, serviços essenciais e aquelas que exigem habilidades humanas únicas como empatia e criatividade, têm menos probabilidade de serem substituídas por tecnologias emergentes.
Áreas como medicina, enfermagem, psicologia, serviços de emergência, ciência e pesquisa, gestão, direito, áreas criativas e algumas funções técnicas especializadas, tendem a manter-se relevantes.
— A retórica era: se você aprender a programar, trabalhar duro e se formar em Ciência da Computação, poderá ganhar seis dígitos já no salário inicial — recorda Mishra sobre o que ouvia enquanto crescia em San Ramon, na Califórnia.
— Acabei de me formar em Ciência da Computação e a única empresa que me ligou para uma entrevista foi o Chipotle (rede de comida mexicana) — disse Mishra em um vídeo de “get ready with me” no TikTok, publicado neste verão, que já acumula mais de 147 mil visualizações.
"Normalmente, o salário inicial deles é superior a US$ 100 mil”, além de bônus de contratação de US$ 15 mil e concessões de ações no valor de US$ 50 mil, disse Brad Smith, executivo da Microsoft, em 2012, ao lançar uma campanha da empresa para que mais escolas de ensino médio ensinassem computação.
Entre os recém-formados na faculdade, com idades entre 22 e 27 anos, os estudantes de Ciência da Computação e Engenharia da Computação enfrentam algumas das maiores taxas de desemprego, 6,1% e 7,5%, respectivamente, de acordo com um relatório do Federal Reserve Bank de Nova York.
FONTES; https://almapreta.com.br/sessao/cotidiano/inteligencia-artificial-afetara-quase-40-de-empregos-no-mundo-diz-fmi/?gad_source=1&gad_campaignid=22546923003&gbraid=0AAAAAqda5pxho3W5X_OhwdMepuJz_zTxa&gclid=Cj0KCQjwqebEBhD9ARIsAFZMbfxxfaBQYgfFwnCDc02DBkMJJaYZYJ54R7h3jBMfVVV7_XIPFPdoWr8aAiPkEALw_wcB E https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2025/08/11/do-sonho-a-frustracao-como-a-ia-esta-desbancando-os-antes-disputados-profissionais-de-ti-e-computacao.ghtml
Gabriel Bastos de Freitas, Vitória ES: bom texto. Um dos exemplos que você utilizou é de uma pessoa do TikTok, que bem provável que esteja captando visualização utilizando de informações sensacionalistas. Ou fez uma piada com isso. A verdade do mundo da tecnologia é que ainda há muita vaga para quem é capacitado e continua melhorando, de acordo com as atualizações e crescimento do mercado. A utilização de inteligência artificial, hoje, não tira vaga de pessoas capacitadas. Ela faz melhor: auxilia esses profissionais a serem melhores ainda. As pessoas recém formadas precisam entender que o mercado é uma guerra, como qualquer outro. Se não se adaptar e melhorar, vai ser passado para trás por muita gente boa que almeja crescer junto do mercado.
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