Por THEODIANO BASTOS
Brasil vive disputa de poder entre dois populistas
sem projeto, diz Lamounier sobre Lula e Bolsonaro
Ato
com Bolsonaro na Paulista a favor da anistia em 6/4, reúne cerca de 44,9 mil
manifestantes, segundo metodologia da USP
Método usado pelo Monitor do Debate Político do
Cebrap e pela ONG More In Common utiliza imagens da multidão capturadas por
drones. Entenda como foi feita a contagem.
Mas outras fontes
calculam em 50 mil, quase 3 vezes mais que em Copacabana.
Há 3 semanas, uma outra manifestação, no Rio de
Janeiro, também convocada por Bolsonaro e aliados, reuniu cerca de 18,3 mil
pessoas, segundo a mesma metodologia da USP
Para o sócio-diretor da Augurium Consultoria, o
Judiciário está corroído pelo corporativismo, e os supersalários só não são
tratados como corrupção porque seus beneficiários os legalizaram.
Os governadores que foram ao ato pró-anistia de
domingo (6) buscavam o espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Estavam presentes:
- Wilson
Lima (União), do Amazonas;
- Jorginho
Melo (PL), de Santa Catarina;
- Mauro
Mendes (União), de Mato Grosso;
- Tarcísio
de Freitas (Republicanos), de São Paulo;
- Ratinho
Junior (PSD); do Paraná;
- Romeu
Zema (Novo), de Minas Gerais;
- e
Ronaldo Caiado (União), de Goiás.
Desses sete, três (Melo, Mendes e Tarcísio) estão em
primeiro mandato e podem, portanto, disputar a reeleição em 2026.
E quatro são potenciais candidatos à presidência em
2026: Ratinho, Zema e Caiado têm tentado se viabilizar como alternativas a
Bolsonaro, que está inelegível. Além deles, há Tarcísio, cuja pressão por parte
do Centrão para sair candidato tem aumentado, apesar das negativas do
governador.
Para todos, a
bênção de Bolsonaro é fundamental para a disputa de 2026.
"Caso
dê algo ruim para o Jair Bolsonaro, eles estão sugando sua popularidade. Isso é
cristalino", diz um aliado do ex-presidente que esteve no ato.
Isso foi o que os levou à Avenida
Paulista no domingo, mais do que respaldo à anistia dos responsáveis pelos
atentados de 8 de janeiro, uma
pauta rejeitada por 56% dos brasileiros (mesmo entre os eleitores de
Bolsonaro, 32% são contra, segundo a Quaest), e que levou para a rua bem menos
gente que há um ano.
Defender a anistia é um pedágio: nenhum
dos governadores tem força suficiente ou energia para se dedicar a essa pauta.
Aqui, importa a foto: se mostrarem ao
lado de Bolsonaro na imagem e no discurso. Assim, na hora da escolha do
candidato, não haverá questionamentos de que houve traição ao ex-presidente,
que todos querem como cabo eleitoral de quem querem herdar o espólio, cientes
que Bolsonaro é carta fora do baralho em 2026, diz o jornal O GLOBO
SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/governadores-se-encontram-com-bolsonaro-antes-de-ato-na-paulista/
E https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/04/07/governadores-vao-a-ato-de-anistia-de-olho-no-espolio-de-bolsonaro.ghtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário