sábado, 26 de julho de 2025

EUA DE OLHO NOS MINERAIS CRÍTICOS E ESTRATÉGICOS DO BRASIL

 

                                               Por THEODIANO BASTOS

Brasil deveria usar nióbio como arma para negociar com Trump?

Minerais e terras raras são carta na manga do Brasil para negociar com os EUA

Elementos considerados estratégicos para várias tecnologias podem entrar no cardápio pela negociação da suspensão (ou redução) do tarifaço. Estados Unidos precisam desses recursos para indústrias de ponta e China avança na prospecção

O Brasil é responsável por mais de 90% do volume de nióbio comercializado no planeta, do qual os EUA são o quarto maior consumidor

Há, também, um temor por parte das autoridades norte-americanas de que o avanço da China, maior parceiro comercial do Brasil, no controle dos minerais estratégicos, que são importantes também para a transição energética. Quando se fala do nióbio, por exemplo, a vantagem do Brasil frente aos norte-americanos fica clara. No território nacional estão 95% das reservas conhecidas no mundo, enquanto os EUA não têm extração deste minério em qualquer das suas regiões.

Com o prazo para início da vigência da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pela gestão Donald Trump cada vez mais próximo, o governo brasileiro continua conversando com diferentes setores para mapear alternativas para negociar ou mesmo retaliar a medida.

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue tentando discutir a derrubada do tarifaço antes da data prevista para que entre em vigor, 1º de agosto.

Diante da dificuldade de interlocução com o governo americano, entretanto, também se prepara para diferentes cenários caso os Estados Unidos não voltem atrás, conforme declarou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à imprensa nos últimos dias.

Em meio ao aumento de tensão, nesta quarta-feira (24/07) o encarregado de negócios da Embaixada americana no Brasil, Gabriel Escobar, manifestou interesse dos EUA em minerais críticos e estratégicos brasileiros em reunião realizada a pedido dele com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Em entrevista ao jornal O Globo, representantes da entidade afirmaram que o governo americano teria demonstrado interesse em fazer acordos para aquisição de minerais como nióbio, lítio e terras raras.

FONTE: https://draft.blogger.com/blog/post/edit/3554695571008189645/6416689694773570461

 

 

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