O
fim da regra que prevê prisão após condenação em segunda instância não levará
felicidade apenas aos facínoras que clamam por impunidade. Felizes também
estarão seus defensores, que o ministro Luís Roberto Barroso chamou de “os mais
brilhantes e caros advogados do País”. Que devem multiplicar suas fortunas com
ações para abrir as portas da cadeia à fina flor da bandidagem nacional. Eles
próprios estimam “bandeirada” R$3 milhões para cada caso relevante.
O padrão era este: o acordo de
delação dos 77 diretores da Odebrecht rendeu a criminalistas R$2 milhões por
cabeça. Total: R$144 milhões.
Criminalistas famosos cobram até R$3
milhões só para estudar o caso e decidir se o aceitam. Se topar, R$20 milhões
de honorários por réu.
Criminalistas falam mal da Lava Jato
da boca para fora. Adorariam homenagear a operação pela montanha de dinheiro
que ganharam.
Ex-ministro e advogado de Lula,
Márcio Thomaz Bastos, já falecido, deixou herança de R$393 milhões para sua
família, segundo o Conjur.
As “onze monocracias do arquipélago STF”, como os definiu seu ex-presidente Francisco Rezek, não dão a menor pelota para o que os outros falam nas sessões. É incrível que ministros tenham repetido sem pudor, ontem, falácias demolidas por Luís Roberto Barroso na véspera.
As “onze monocracias do arquipélago STF”, como os definiu seu ex-presidente Francisco Rezek, não dão a menor pelota para o que os outros falam nas sessões. É incrível que ministros tenham repetido sem pudor, ontem, falácias demolidas por Luís Roberto Barroso na véspera.
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