domingo, 19 de dezembro de 2021

PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTOS

 Por THEODIANO BASTOS

Vejam caros leitores, segundo o TSE Tribunal Superior Eleitoral, que atualiza todo mês os dados, o Brasil tem hoje 147.918.483 eleitores. São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro com 33.565.294 eleitores.  

As eleições serão ainda no dia 02 de outubro, primeiro turno e 30 de outubro o segundo turno. Tem muita água para passar por baixo da ponte até lá.  

Pois bem, nunca se viu tantos institutos de pesquisas publicando pesquisas de intenção de votos. A maioria consulta apenas 2.002 eleitores na maioria dos casos, como foi o do IPEC (ex-IBOPE) ou 3.666 como fez o DATAFOLHA em sua última pesquisa e aí todos os órgãos de imprensa divulgam à exaustão que Lula é lidera em todas as pesquisas desde que recuperou os direitos políticos, o ex-presidente Lula confirma o seu favoritismo na eleição de 2022 quando avança sobre o eleitorado mais pobre.

Uma delas mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022, contra 21% do presidente Jair Bolsonaro (PP); seguidos pelo ex-ministro Sergio Moro (PODEMOS) com 8%; ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%; pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%; e pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com 1% e Simone Tebet, do MDB também com 1%.        

Ao todo, o ex-presidente garante 56% das intenções de voto nesse segmento. O volume é levemente maior do que em 2006, quando alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até 2 salários mínimos.

Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad (PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre a seu favor.

Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro amarga apenas 16% das intenções de voto entre os mais vulneráveis. Essa fatia da população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica brasileira.

63,7% dos entrevistados avaliam que seu poder de compra diminuiu no governo Bolsonaro;

Entre os vilões da inflação nos últimos meses, os maiores impactos foram alimentação, combustível, energia elétrica e moradia;

Devido à inflação, 76,2% afirmam que tiveram que reduzir as compras de alimentos nos últimos meses. No caso da carne (maior evidência de bem-estar alimentar), 36,5% dos pesquisados afirmam que reduziram muito seu consumo e outros 35,4% diminuíram as compras em geral.

O favoritismo, no entanto, não significa eleição ganha.                  "À medida em que a campanha esquentar, Lula será cada vez mais questionado em duas frentes: os escândalos de corrupção em seu governo, como mensalão e o petrolão


Nenhum comentário:

Postar um comentário