Por THEODIANO BASTOS
Vejam caros leitores, segundo o TSE Tribunal Superior
Eleitoral, que atualiza todo mês os dados, o Brasil tem hoje 147.918.483
eleitores. São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro com
33.565.294 eleitores.
As eleições serão ainda no dia 02 de
outubro, primeiro turno e 30 de outubro o segundo turno. Tem muita água para
passar por baixo da ponte até lá.
Pois bem, nunca se viu tantos institutos
de pesquisas publicando pesquisas de intenção de votos. A maioria consulta
apenas 2.002 eleitores na maioria dos casos, como foi o do IPEC (ex-IBOPE) ou
3.666 como fez o DATAFOLHA em sua última pesquisa e aí todos os órgãos de
imprensa divulgam à exaustão que Lula é lidera em todas as pesquisas desde que
recuperou os direitos políticos, o ex-presidente Lula confirma o seu
favoritismo na eleição de 2022 quando avança sobre o eleitorado mais pobre.
Uma delas mostra que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% das intenções de voto para
as eleições presidenciais de 2022, contra 21% do
presidente Jair
Bolsonaro (PP); seguidos pelo ex-ministro Sergio Moro (PODEMOS)
com 8%; ex-ministro Ciro Gomes (PDT),
com 6%; pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
com 2%; e pelo presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD), com 1% e
Simone Tebet, do MDB também com 1%.
Ao todo, o ex-presidente garante 56% das intenções de
voto nesse segmento. O volume é levemente maior do que em 2006, quando
alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até 2
salários mínimos.
Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad
(PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre
a seu favor.
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro amarga
apenas 16% das intenções de voto entre os mais vulneráveis. Essa fatia da
população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual
presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica
brasileira.
63,7% dos entrevistados avaliam que seu poder de
compra diminuiu no governo Bolsonaro;
Entre os vilões da inflação nos últimos meses, os
maiores impactos foram alimentação, combustível, energia elétrica e moradia;
Devido à inflação, 76,2% afirmam que tiveram que
reduzir as compras de alimentos nos últimos meses. No caso da carne (maior
evidência de bem-estar alimentar), 36,5% dos pesquisados afirmam que reduziram
muito seu consumo e outros 35,4% diminuíram as compras em geral.
O favoritismo, no entanto, não significa eleição
ganha. "À medida em que a campanha esquentar,
Lula será cada vez mais questionado em duas frentes: os escândalos de corrupção
em seu governo, como mensalão e o petrolão
Nenhum comentário:
Postar um comentário