terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DIVIDA PÚBLICA DO BRASIL NÃO FECHA


Dívida pública do Brasil não fecha na média

RACIOCÍNIO CLARO  E  PALATÁVEL

R$ 217 bilhões para pagar juros em 2011, quantia suficiente para a construção de 332 novos aeroportos, ou 3,7 milhões de casas populares. Os números são da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), que lançou em 29 de novembro de 2011, o “Jurômetro”.
Texto para quem não entendeu a mágica (de curso primário) do Lula e do Mantega.


Consta no Orçamento de 2011 um rombo de 50 bilhões para reequilibrar o orçamento. paga-se de juros numa semana o que se gasta em um ano com o Bolsa Família. “isto é, “consiste em agradar os carentes financeiros de um lado e acariciar os carentes sociais de outro”, diz Daniel Pizza no artigo “Falsos Confetes” Estado de São Paulo, 07/03/11.
E assim, R$ 13 bilhões vão para o Bolsa Família; R$ 60 bi para a saúde e apenas R$ 27 bilhões para a educação.
E cada vez que o Copom eleva os juros em 0,25%, o custo da rolagem da dívida pública cresce algo como R$ 4 bilhões. Cobre os R$ 560 e sobra dinheiro.

"BRASIL - DÍVIDA INTERNA E DÍVIDA EXTERNA."

Leiam abaixo e observem a análise ponderada, muito bem explicada pelo Economista Waldir Serafim.
SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA /EXTERNA" DO BRASIL
Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:

"DIVIDA EXTERNA."
“É uma dívida com os Banco Mundial, o FMI e outras Instituições do exterior, em moeda externa.

"DIVIDA INTERNA."
"É uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional), feita no país.

Então, quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, devíamos:

Dívida externa = 212 Bilhões
Dívida interna = 640 Bilhões
Total da Dívida = 851 Bilhões."


"Em 2007 Lula alardeou que o Brasil tinha quitado toda s sua dívida externa.

E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a dívida externa, ele aumentou a dívida interna:"

"Em 2007 no governo Lula:

Dívida Externa = 0 Bilhões
Dívida Interna = 1.400.000 Bilhões
Total da Dívida = 1.400.000 Bilhões

Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou."
"Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV nem em jornais, dizerem sobre a Dívida Externa quitada." "Sabe por que? ... É que ela voltou..."
"Em 2010 no governo Lula:

Dívida Externa = 240 Bilhões de reais
Dívida Interna = 1.650.000 Bilhões de reais
Total da Dívida = 1.890.000 Bilhões de reais."

"Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão de reais!!! "

"Aumentando a divida é de onde vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras mais bolsas... e de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza, para eleger a Dilma!!!"

"Não foi com dinheiro do crescimento, mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO. "

"Compreenderam? Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares para Lula gastar? "

"Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil? " "acesse o site: "

http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista

"Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lulla, que não está
conseguindo pagar os juros dessa "Dívida trilhardária!"
"Terão que engolir uma taxa.de juros muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas: DIVIDAS A PAGAR, por todos os brasileiros, que pagam seus impostos...!!! "

"A pergunta que não quer calar é: Dilma vai continuar esta gastança?"

"O maior castigo para aqueles que não se interessam por política, é que serão governados pelos que se interessam." Arnold Toynbee

domingo, 21 de novembro de 2010

DILMA, PARTICIPAÇÃO NA LUTA ARMADA

FOLHA ABRE O COFRE DO STM - Superior Tribunal Militar.
Em 16/11/10, o STM liberou o acesso a processo de Dilma. Os ministros do STM desautorizaram decisão do presidente da corte e liberaram à Folha de São Paulo o acesso aos autos do processo que levou a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) à prisão, na ditadura (1964-85).

Em seu primeiro discurso como presidente eleita, Dilma Rousseff disse:: “Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu, e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento. Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”.
Mas a verdade é que todos os que pegaram em armas, como ela, não o fizeram para o retorno da democracia no Brasil, mas para substituir a ditadura militar vigente na época, para implantar o comunismo no Brasil, isto é, um regime totalitário nos moldes da Rússia de Stalin, da China de Mao Tse-Tung, de Cuba de Fidel Castro, isto é, uma ditadura ainda mais terrível que a dos militares de 1964, essa é a verdade. E Dilma era Trotskista, a corrente mais radical da Revolução Russa e a corrente do PT que está no poder é a do “Campo Majoritário” e majoritário em Russo é Bolchevique.
E, segundo Fernando Gabeira, “o sonho do PT é o modelo chinês: autoritarismo político e liberalismo econômico”.
Aí está o perigo da Dilma presidente, mas ela merece o benefício da dúvida.

Taís Gasparian, advogada do jornal, comemorou a decisão, "uma vitória não só da Folha, mas de toda a sociedade". "O STM honrou com sua tradição liberal. É uma vitória um pouco óbvia, já que esse processo jamais poderia ficar sob sigilo." Em agosto, a Folha revelou que o processo de Dilma foi trancado em um cofre do tribunal, em março, por decisão do presidente do STM. Além de querer evitar uso político do processo, Soares disse que os documentos estavam deteriorados. Arquivado desde 1970, o processo traz informações de Dilma e outros militantes que atuaram na VAR-Palmares, organização da esquerda armada. Presa no início de 1970, ela foi condenada por subversão, torturada e solta no final de 1972.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985). Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de "dinamite granulada" e 30 frascos com substâncias para "confecção de matérias explosivas", como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições. A descrição consta do processo que a ditadura abriu contra Dilma e seus colegas nos anos 70. A Folha teve acesso a uma cópia do documento. Com tarja de "reservado", até anteontem ele estava trancado nos cofres do Superior Tribunal Militar. Por dez votos contra um, os ministros do tribunal reconheceram o direito do jornal de ter acesso aos papéis. Depois de manusear um primeiro lote de cópias, os repórteres Matheus Leitão e Lucaz Ferraz, da Folha, informam o seguinte:

1. Dilma Rousseff detinha, junto com outros dois militantes, os códigos que, combinados, levavam a um arsenal.

2. Eram as armas da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985).

3. A revelação foi levada aos autos num “depoimento” arrancado de João Batista de Sousa em março de 1970.

4. Companheiro de Dilma, João Batista falou sob tortura. Mas, procurado pelos repórteres, confirmou o conteúdo do processo, adicionando detalhes.

5. Responsável pela guarda do armamento da VAR-Palmares, João Batista desenvolveu um código que identificava o endereço, em Santo André (SP).

6. Dividiu o segredo com outras duas pessoas da organização. Um pedaço do código foi repassado a Dilma. Nessa época, ela se escondia sob o codinome de “Luíza”.

7. O outro naco do código foi às mãos de Antonio Carlos Melo Pereira, que, na clandestinidade, atendia pelo nome de “Tadeu”.

8. Na hipótese de prisão de João Batista, Dilma e Antonio Carlos teriam como chegar ao “aparelho” das armas. Bastaria que juntassem as duas partes do código.

9. "Fiz isso para que Dilma, minha chefe na VAR, pudesse encontrar as armas", declara, hoje, já decorridos 40 anos, João Batista.

11. João Batista participou de assaltos a bancos e mercados. Hoje, conta: "Informava todas as ações para Dilma com três dias de antecedência".

19. No caso específico, os dados foram corroboradas por quem as prestou. De resto, até o “lixo” e os métodos da ditadura têm inestimável valor historiográfico.

Não é por outra razão que o petismo, Dirceu incluído, defende a criação de uma "Comissão da Verdade". O companheiro não há de supor que a verdade é via de mão única. No mais, um país que desconhece o seu passado perde a oportunidade de aproveitar, no presente, os acertos pretéritos. Perde também a chance de esquivar-se dos erros.

Tenho um amigo que esteve preso com Dilma na OBAN e na Penitenciária Tiradentes em São Paulo e confirma que todos foram, inclusive a Dilma, “barbaramente torturados” na OBAN. Esse amigo testemunhou para vários companheiros de prisão para receberem indenização, mas ele próprio se recusa a esse benefício. E informa que Dilma era tida como a mais radical dos presos.

sábado, 18 de setembro de 2010

A REPÚBLICA SINDICAL

                    

          

           A REPÚBLICA SINDICAL
                    (*) THEODIANO BASTOS

“Toda grande causa começa como um movimento, vira um negócio e finalmente degenera numa quadrilha”, diz Eric Hoffer, cientista político americano.

A proliferação acirrou-se a partir de 2008, quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu formalizar as centrais - a fatia do bolo que elas recebem é proporcional ao número de entidades filiadas. E tudo ficou mais fácil quando Lula decidiu que os sindicatos e as centrais não precisam prestar contas do dinheiro que recebem. As centrais passaram a disputar uma fatia de até 10% da contribuição sindical. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, no ano passado elas receberam R$ 81 milhões. Em 2010, a CUT recebeu R$ 32 milhões e a Força Sindical teve R$ 29 milhões.
A maior fatia, de R$ 26,8 milhões, foi para a CUT. O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. São 14.000 sindicatos oficialmente reconhecidos e, neste ano, o Ministério do Trabalho recebeu uma média de 105 pedidos de registros por mês.

João Oreste Dalazen (Veja 21/12/11) presidente do Tribunal Superior do Trabalho, depois de 31 anos atuando na solução de litígios entre empregados e empregadores, diz: “SINDICATO NO BRASIL VIROU NEGÓCIO. Há uma grave anomalia na organização sindical brasileira, a começar por essa desenfreada e impressionante proliferação de sindicatos, que está na contramão do mundo civilizado. Aqui, os sindicatos, em sua maioria, são fantasmas ou pouco representativos”.

“os sindicatos são numerosos e, em geral, estão interessados apenas em uma fatia do bilionário bolo da contribuição sindical que todo trabalhador brasileiro é obrigado a recolher, que é uma excrescência. É dinheiro público transferido para entidades sindicais que o gastam sem prestar contas.  
E denuncia que o Brasil até hoje não assinou a convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT),  que dará ao trabalhador brasileiro ampla liberdade de escolha e contribuir para o sindicato de sua preferência. No Brasil, infelizmente o panorama é sombrio”.
E conclui: “Nem reforma política, nem reforma tributária. Para João Oreste Dalazen, presidente do TST, a reforma mais urgente hoje no Brasil é a reforma sindical”

A reportagem da jornalista Laura Diniz “PRA QUEBRAR TUDO É MAIS CARO”, em VEJA de 28/10/09 os. 73 a 79: “Poucos negócios no Brasil são tão lucrativos quanto montar um sindicato. Sim, você leu direito. Na república sindical instalada no Brasil pelo governo petista, conseguir representar uma categoria de trabalhadores virou excelente negócio”. O dinheiro cai no caixa automaticamente, sem que seja preciso mexer uma palha, as contribuições são compulsórios e estão dispensados de prestar contas “os sindicalistas chegaram não apenas ao Planalto, mas ao paraíso”, diz Laura Diniz. A partir de 2008, o gangsterismo sindical em São Paulo, contrata capangas armados ou não por até R$ 250 reais para  impedir assembléias de sindicatos concorrentes, denuncia a reportagem.

O modelo sindical do Brasil já tem 72 anos e foi copiado por Getúlio Vargas da Carta del Lavoro do ditador Benito Mussolini e o atual governo petista, ao invés de substituí-la, aprofundou de maneira significativa o peleguismo, como seja:   

1 –  Monopólio do setor.  Só pode existir um sindicato por categoria, o trabalhado não  tem como escolher a entidade que vai representá-lo.

2 – A contribuição é obrigatória.  Os trabalhadores são obrigados a doar aos sindicatos, uma vez por ano, o equivalente a um dia do trabalho.

3 -  A fiscalização é proibida.  Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União.
4 -  Ninguém tem de prestar contas.  A lei não obriga as entidades a dar satisfação da destinação de suas verbas. “O governo petista é uma traição à classe trabalhadora”, dispara o jurista Plínio de Arruda Sampaio, fundador do PT e agora no PSOL.

5 –  Sindicatos indicam ocupantes de altos postos. Estima-se que l2% dos cargos de confiança do governo do PT estão ocupadas por pessoas ligadas às centrais sindicais.
Por trás disso tudo, há 80 mil cargos de petistas, aparelhando o estado com muitos aloprados; enfim, é o neopeleguismo no poder, é o lulismo nos moldes do peronismo que tantos males provocaram na Argentina.

6 –  10% do imposto  para as centrais sindicais.  Em 2008  o presidente Lula determinou a transferência de 10% da receita para as centrais sindicais. O repasse FOI de R$ 146,5 milhões do governo à seis centrais sindicais.  Desta forma a CUT – Central única dos Trabalhadores arrecadará R$ 25 milhões em  2009; a Força Sindical, R$ 21 milhões;  a UGT – União Geral dos Trabalhadores, R$ 12,5 milhões; a NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores, R$ 9 milhões; a CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, R$ 4 milhões e a CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, R$ 3 milhões.
Peleguismo sindical Dos anos 1940 até 2008, nenhuma central dependeu do imposto sindical. Mais que isso: as centrais não pediram alvará do governo para existir, elas simplesmente foram fundadas.O lulismo recuperou o getulismo sindical e o levou ao limite extremo.
 Lula completou o processo de sujeição dos sindicatos ao Estado, iniciado por Getúlio. Faltava as centrais para fechar a estatização. Os trabalhadores perderam uma oportunidade monumental de conseguir ganhos e de ampliarem sua representação social. Os ganhos são de pequena monta, e mesmo assim ocorrem por um preço alto, de servidão ao Estado. Não vejo, nas centrais que recebem dinheiro do governo, nenhuma possibilidade de florescimento do novo. Elas, eventualmente, apoiam greves de sindicatos filiados. Mas não fazem por ideologia ou por luta sindical, mas porque, se não fizerem, alguma outra o fará e, com isso, atrairá aquele sindicato. Como a representação conta para ganhar fatia maior do imposto, as centrais esforçam-se para manter e ampliar a base de filiados. É uma luta por dinheiro, não sindical”. Essa é a avaliação de Ricardo Antunes, professor de sociologia do trabalho da Unicamp. Para Antunes, os trabalhadores sindicalizados perderam uma oportunidade “monumental” de elevar ganhos reais e fortalecer sindicatos e representação social.
A “Carta del Lavoro”, promulgada em 1927 pelo regime fascista de Benito Mussolini,  representou um marco no processo de implantação do regime fascista na medida em que, nela, se explicitaram os princípios do Estado Fascista como expressão da grandeza da Nação Italiana, onde se exaltava o trabalho, em todas as suas formas,  como fator de produção e dever social e foi copiada pelo governo ditatorial de Getúlio Vargas em 1937. Toda a estrutura da Justiça do Trabalho e da legislação do trabalho foi elaborada entre 1930 e 1943, durante a Era Vargas, com um forte apelo nacionalista.
O Governo de Getúlio Vargas atuou em várias frentes para garantir a intervenção estatal na área. No setor sindical, foi criada uma estrutura baseada no sindicato único, em 1631e posteriormente reafirmada pela Constituição de 1937 e pela Lei Sindical,  de 1939.

              O texto está na Internet no Blog OFICINA DE IDÉIAS – theodianobastos.blogspot.com

(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e a publicar, “Mitos Políticos no Brasil”. Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade  e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e  “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”.  Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV.  idealizador e presidente do  Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES  www.proex.ufes.br/cepa.
                      Leia também no Blog: “LEGADOS DA ERA DA MEDIOCRIDADE”, “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA” e “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM”


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS

(República Sindicalista/lulo-petismo)

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar-se da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto".

[Ruy Barbosa]

domingo, 11 de julho de 2010

BRUNO, ELIZA E O DINHEIRO

THEODIANO BASTOS

Bruno e Eliza, ambos com 25 anos e criados em famílias desestruturadas. Bruno Fernandes, ídolo e capitão do Flamengo foi abandonado pelos pais com três meses e criado pela avó. De má índole, ligações com gente perigosíssima, saiu direto do CEU PARA O INFERNO. A Eliza foi abandonada pela mãe aos três meses, autêntica “maria chuteira”, mulheres que assediam jogadores famosos de olho na grana e ela era presença constante em festas orgiásticas de jogadores de futebol e até estrelou um filme pornô de nome impublicável e presença constante em orgias e para melhorar de vida quis aplicar o golpe da barriga. “Vou ficar com aquela” disse Bruno para o colega do Flamengo, também goleiro, que promovia a festa que “era uma orgia só” e que “esse tipo de festa é comum no nosso meio”, disse ainda. A camisinha rompeu, disse ele ou foi rompida com a unha? Eliza fica grávida e diz que foi nessa relação. Sem teste para comprovar a paternidade, ela vai logo aos jornais no Rio e põe na internet sua foto com barriga e afirma que o pai da criança é o Bruno e entra na justiça pedindo mundos e fundos.
E passa a telefonar constantemente para o Bruno, em assédio insuportável. (a tragédia faz lembrar o filme “Atração Fatal”) e tudo isso enfurece o Bruno, pois não desejava assumir a paternidade, porque é casado e tem duas filhas. E a tragédia se delineia porque o Bruno tem má índole e ligações com pessoas da maior periculosidade, conforme se viu. A senha do computador de Eliza era “amor e ódio”... onde estava registrado e-mail falando que o Bruno “estava cutucando a onça com vara curta” e ameaçava promover um barraco no hotel.
Não sabia ela que estava mexendo com um psicopata da maior periculosidade. (O PSICOPATA ENTENDE INTELECTUALMENTE A DIFERENÇA ENTRE O BEM E O MAL, MAS É DESPROVIDO DE PIEDADE, EMPATIA, REMORÇO, EMOÇÕES QUE ESTÃO NA BASE DO SENSO MORAL DAS PESSOAS. INDIVÍDUOS E ASSIM SÃO IRRECUPERÁVEIS). Mulher em inglês é womam (UU = desgraça e MAM = homem); mulher: desgraça do homem, se escolher mal e muitas mulheres se lamentam: “arruinei minha vida ao me juntar a esse homem”.
Bruno é ídolo e capitão do Flamengo, com salário mensal de R$ 200 mil, fora gratificações e já com grande patrimônio e propostas de grandes times da Itália e todos vimos o Maracanã lotado, gritando: Bruno, Bruno, Bruno, quando o Flamengo foi Campeão brasileiro de 2009 ("eu sou o máximo", se convence...) e hoje está preso com roupa de presidiário, como suspeito de um crime hediondo como também está presa a sua esposa Dayane, casada com Bruno há 11 anos e mãe de duas filhas, (tem o nome do marido tatuado no braço), vendo que seu casamento estava ameaçado, entra no jogo ao lado do marido. E a Eliza foi morta de forma cruel, um crime hediondo. É uma pena o final de uma carreira tão brilhante. No fundo, no fundo, estava por trás da tragédia o dinheiro e uma paternidade indesejada.
“O instinto da morte é um fenômeno maligno que cresce e predomina na medida em que Eros (o amor) não desabrocha”; e Erich Fromm que continua: “O caráter da criança é modelado pelo de seus pais, pois se desenvolve como réplica deste e tanto Bruno como Eliza foram criados em famílias desestruturadas.

SOBRE O DINHEIRO, diz Shakespeare: “Ó tu, amado regicida, caro divorciador da mútua afeição do filho e do pai; brilhante corruptor dos mais puros leitos do
Himeneu! Valente Marte! Sempre viçoso, amado galanteador, cujo brilho faz derreter a virginal neve do colo de Diana... Ó tu, pedra de toque dos corações; tratas os homens, teus escravos, como rebeldes, e, pela tua virtude, arremessa-os a todos em discórdias devoradoras, a fim de que as feras possam ter o mundo por império”
Perdidos de sua identidade, jogadores se alienam em personalidades forjadas e vivem a ilusão de que tudo podem para dominar a angústia causada pelo sucesso. A saída da pobreza e do anonimato para a riqueza e a fama, subitamente, gera uma forte crise de identidade: Quer alguma coisa, compra; quer um amor, toma; quer ter razão, impõe. "Usam o dinheiro para conseguir tudo o que querem, não precisam fazer nada." E Esse sentimento de quebra de fronteiras às vezes acaba em tragédia, como é o caso Bruno. "A linha que une todos os casos de escândalos envolvendo celebridades do esporte, no mundo inteiro, é uma pseudo-idealização que esses atletas têm de si mesmos". Seja onde for, vida é sempre vida; está dentro de nós e não fora de nós, lembra Dostoievski em “Crime e Castigo”.
Mas o que leva um ser humano a cometer crimes bárbaros, verdadeiras monstruosidades? Ausência de Deus, obra de Satanás? Tentando entender essa terrível tragédia humana, procuramos explicações e alguma luz na psicologia analítica, como na magistral obra de Erich Fromm: “O Coração do Homem e seu Gênio para o Bem e para o Mal”.
A sombra, o segundo eu de todos nós, nossos impulsos autodestrutivos.A terrível luta interna entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e as trevas (Yin). E todos nós temos a sombra, mas muitos têm medo de admiti-la. É nossa vida secreta, a parte primitiva de todos nós que reside o perigo. Nosso lado sombrio: Divino e demoníaco, sagrado e profano, o santo e o pecador. Essas porções convivem melhor quando reconhecemos sua existência. Jung sempre advertiu: “Junto todos os inimigos que você possa ter e nada se compara ao inimigo que se tem dentro de nós”. Mas infelizmente temos a tendência de negar esse lado sombrio e quanto mais ignoramos o lado sombrio, mais perigoso ele fica. Devemos nos conhecer para aprendermos a nos defender de nós mesmos. O Bruno se destruiu e a Eliza foi a espoleta que fez detonar e emergir das profundezas do inconsciente do Bruno o que nele havia de mais tenebroso e monstruoso, ao tentar aplicar o golpe da barriga e tentar tirar-lhe parte de seu dinheiro, “para melhorar de vida”.
O livro “O TRIUNDO DAS IDEIAS”, publicado pelo autor deste texto, tem como tema o lado sombrio de todos nós. Está esgotado e só se encontra no WWW.ESTANTEVIRTUAL.COM.BR

O texto está na Internet no Blog OFICINA DE IDÉIAS – (O Blog do Thede): theodianobastos.blogspot.com e theodianobastos.blog.terra.com.br
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas publicadas pela UFES/CEPA e é idealizador e presidente da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES www.proex.ufes.br/cepa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

ISRAEL E TERRA SANTA, O QUE VI



ISRAEL E TERRA SANTA O QUE VI
                THEODIANO BASTOS

Foi uma viagem inesquecível, minha esposa Maria do Carmo e eu consideramos essa viagem como a mais importante e marcante de nossas vidas; superou em muito todas nossas melhores expectativas. O grupo tinha 38 pessoas, todas maravilhosas, sendo três padres, dois deles do Rio Grande do Sul e um do Paraná, de diversas partes do Brasil.
O guia nasceu na Argentina, cidadão israelense, mas fala português. Ficamos em excelentes hotéis: (Grand Beach Tel Aviv, perto de uma linda praia do Mediterrâneo), no Hagoshrim Kibbutz And Resort Hotel na Galiléia, que fica num bosque lindíssimo, com muitas, mas muitas flores e no Grand Court em Jerusa­lém. Nesses hotéis tremulavam as bandeiras de Israel, Estados Unidos e União Européia.
Voamos num 777 da El Al, empresa aérea israelense, com excelente tratamento aos passageiros.
Ao lado das estradas, em pleno deserto, muita agricultura irrigada por gotejamento, um emaranhado de finos tubos levando água e fertilizante para verduras e frutas tropicais, como banana, manga, laranja etc. Israel é um grande exportador de flores. Existem pomares em pleno deserto. Israel retira 70% da água que utiliza do Mar da Galiléia, que na verdade é um lago de água doce e está a mais de 20m abaixo do nível do mar, e que alimenta o Rio Jordão que leva água para o Mar Morto, que por sua vez está a mais de 400m abaixo do nível do mar e por isso existe uma comporta para evitar a vazão de maior volume de água.                                      
ISRAELENSES E PALESTINOS
Segundo um brasileiro que encontrei trabalhando no hotel em Tel Aviv, já cidadão israelense, disse que quem quiser trabalhar e viver em paz encontra ambiente favorável, e que o problema são os extremistas islâ­micos e também judeus (que até já assassinaram um presidente de Israel porque estava fazendo as pazes com os palestinos).
Muro das Lamentações: ninguém lê os pedidos, e quando as gretas ficam cheias, os pedidos são recolhidos, colocados em um saco e após cerimônia com preces a Javé, o saco é sepultado. Jerusalém tem 800 mil habitantes, m/m 60% são árabes/muçulmanos. Na parte murada (cidade velha) moram m/m 15 mil pessoas, a maioria árabes.
Shabat é o dia santificado que vai do por do sol da sexta ao por do sol do sába­do. Nesse dia ao visitarmos o Templo do Cenáculo onde está o túmulo de Davi, quase uma centena de jovens estavam trajando bermuda e camiseta que identificava uma tropa de elite, segundo o guia. Todos portando metralhadoras de última geração e estavam em treinamento e iam assistir a uma palestra.
CRISTIANISMO, JUDAÍSMO E ISLAMISMO
A Terra Santa é sagrada para as três religiões, e têm Abraão como patriarca e fundador dessas religiões. O Cristianismo, judaísmo e islamis­mo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé, Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do Islã. O Templo da Rocha em Jerusalém, tem a cúpula dourado. Os mulçumanos proibiram desde 2001 a visita dos turistas, e são reservadas somente para celebrações religiosas.
Tanto nas sinagogas como nas mesquitas, as mulheres ficam separadas dos homens, e até no Muro das Lamentações é assim. Em Safed, cidade da Cabala e do misticismo judaico, tivemos a sorte de ver uma procissão em direção a uma sinagoga para a iniciação religiosa de dois garotos de 13 anos (as meninas são aos 12 anos), tendo acima de suas cabeças uma espécie de manto suspenso por quatro pessoas da família, com uma vara em cada ponta do manto. Um trio tocava uma música muito alegre, com um tocando violão e cantando, um tocando clarinete e outro com um tambor cerimonial. Um dos garotos irradiava no semblante uma felicidade que não consigo esquecer.
Trata-se de uma região de grande valor estratégico, pois é ponto de passagem para três continentes: Europa, Ásia e África, e para as maiores reservas de petróleo do mundo. Jaffa, que tem 4.000 anos, por exem­plo, foi invadida e destruída 14 vezes... O conquistador que demorou menos ficou na área por mais de 100 anos. Napoleão invadiu a cidade para conquistar o Egito, mas logo se retirou porque a tropa ficou doente.
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom  (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.
CLIMA DE TENSÃO
A ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia trabalham para encontrar a paz na região, que só será possível com a criação do Estado da palestina independente, a demarcação das fronteiras, a aceitação do Estado de Israel e a internacionalização de Jerusalém, acredito.
Dia 7/6/10 na visita à Cidade Velha de Jerusalém (entre os muros) vi­mos muitos, mas muitos soldados do Exército de Defesa de Israel armados até o dentes e muitos, mas muitos policiais e um dirigível não-tripulado parando sobre a área, deslocando-se vagarosamente de um lado para o outro e filmando toda a movimentação.
Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de existência, 7,5 mi­lhões de habitantes, (80% são israelenses), mas já ganharam oito prêmios Nobel. 


Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de existência, 7,5 milhões de habitantes, 80% são israelenses, mas já ganharam oito prêmios Nobel.   

Você sabia que 152 personalidades judaicas já ganharam o Prêmio Nobel?

Desde seu lançamento, em 1901, o Prêmio Nobel foi conferido a 700 personalidades – 152 delas judeus. É uma estatística que impressiona: os judeus são, hoje um grupo de quase 13 milhões para o Escritório Central de Estatísticas de Israel, 14 milhões para a Enciclopédia Britânica de 1999 e cerca 16 milhões para outras fontes, num planeta habitado por 6 bilhões de pessoas. Mas são os responsáveis por grande parte das grandes novidades científicas e dos avanços na medicina no mundo todo, deste e do século passado.
Ao todo, já receberam o Prêmio Nobel de Literatura 12 judeus, o Nobel da Paz outros 9 judeus, o de Química 25, o de Economia 15, o de Medicina a impressionante quantidade de 50 judeus e a expressiva do de Física 41. Outros israelenses que já receberam o Nobel foram, em 1978, o então primeiro-ministro Menahem Begin, que dividiu o Nobel da Paz com o presidente egípcio Anuar Sadat; em 1994, o ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, com o Nobel da Paz. E, em 1966, Shmuel Yosef Agnon conquistou o Nobel de Literatura com a escritora sueca Nelly Sachs, também judia.
Judeus com Nobel:
Literatura: 1910 – Paul Heyse, 1927 – Henri Bérgson, 1958 – Boris Pasternak, 1966 – Shmuel Yosef Agnon, 1966 – Nelly Sachs, 1976 – Saul Bellow, 1978 – Isaac Bashevis Singer, 1981 – Elias Canetti, 1987 – Joseph Brodsky, 1991 – Nadine Gordimer, 2002 – Imre Kertesz e 2004 – Elfriede Jelinek.
Paz: 1911 – Alfred Fried, 1911 – Tobias Michael Carel Asser, 1968 – Rene Cassin, 1973 – Henry Kissinger, 1978 – Menachem Begin, 1986 – Elie Wiesel ,1994 – Shimon Peres e Yitzhak Rabin e 1995 – Joseph Rotblat.
Química: 1905 – Adolph Von Baeyer, 1906 – Henri Moissan, 1910 – Otto Wallach, 1915 – Richard Willstaetter, 1918 – Fritz Haber, 1943 – George Charles de Hevesy, 1961 – Melvin Calvin, 1962 – Max Ferdinand Perutz, 1972 – William Howard Stein, 1977 – Ilya Prigogine, 1979 – Herbert Charles Brown, 1980 – Paul Berg e Walter Gilbert, 1981 – Roald Hoffmann, 1982 – Aaron Klug, 1985 – Albert A. Hauptman e Jerome Karle, 1986 – Dudley R. Herschbach, 1988 – Robert Huber, 1989 – Sidney Altman, 1992 – Rudolph Marcus, 1998 – Walter Kohn, 2000 – Alan J. Heeger, 2004 – Avram Hershko e Aaron Ciechanover.
Economia: 1970 – Paul Anthony Samuelson, 1971 – Simon Kuznets,1972 – Kenneth Joseph Arrow, 1975 – Leonid Kantorovich, 1976 – Milton Friedman, 1978 – Herbert A. Simon, 1980 – Lawrence Robert Klein, 1985 – Franco Modigliani, 1987 – Robert M. Solow, 1990 – Harry Markowitz e Merton Miller, 1992 – Gary Becker, 1993 – Rober Fogel, 1994 – John C. Harsanyi e 2002 – Daniel Kahneman.
Medicina: 1908 – Elie Metchnikoff, 1908 – Paul Erlich, 1914 – Robert Barany, 1922 – Otto Meyerhof, 1930 – Karl Landsteiner, 1931 – Otto Warburg, 1936 – Otto Loewi, 1944 – Joseph Erlanger e Herbert Spencer Gasser, 1945 – Ernst Boris Chain, 1946 – Hermann Joseph Muller, 1950 – Tadeus Reichstein, 1952 – Selman Abraham Waksman, 1953 – Hans Krebs e Fritz Albert Lipmann, 1958 – Joshua Lederberg, 1959 – Arthur Kornberg, 1964 – Konrad Bloch, 1965 – Francois Jacob e Andre Lwoff, 1967 – George Wald, 1968 – Marshall W. Nirenberg, 1969 – Salvador Luria, 1970 – Julius Axelrod, 1970 – Sir Bernard Katz, 1972 – Gerald Maurice Edelman, 1975 – David Baltimore e Howard Martin Temin, 1976 – Baruch S. Blumberg, 1977 – Rosalyn Sussman Yalow e Andrew V. Schally, 1978 – Daniel Nathans, 1980 – Baruj Benacerraf, 1984 – Cesar Milstein, 1985 – Michael Stuart Brown e Joseph L. Goldstein, 1986 – Stanley Cohen e Rita Levi-Montalcini, 1988 – Gertrude Elion, 1989 – Harold Varmus, 1991 – Erwin Neher e Bert Sakmann, 1993 – Richard J. Roberts e Phillip Sharp, 1994 – Alfred Gilman e Martin Rodbell, 1995 – Edward B. Lewis, 1997 – Stanley B. Prusiner, 2000 – Eric R. Kandel e 2002 – H. Robert Horvitz.
Física: 1907 – Albert Abraham Michelson, 1908 – Gabriel Lippmann, 1921 – Albert Einstein, 1922 – Niels Bohr, 1925 – James Franck, 1925 – Gustav Hertz, 1943 – Gustav Stern, 1944 – Isidor Issac Rabi, 1952 – Felix Bloch, 1954 – Max Born,1958 – Igor Tamm, 1959 – Emilio Segre, 1960 – Donald A. Glaser, 1961 – Robert Hofstadter, 1962 – Lev Davidovich Landau, 1965 – Richard Phillips Feynman e Julian Schwinger,1969 – Murray Gell-Mann,1971 – Dennis Gabor,1973 – Brian David Josephson,1975 – Benjamin Mottleson, 1976 – Burton Richter, 1978 – Arno Allan Penzias e Peter L Kapitza, 1979 – Stephen Weinberg e Sheldon Glashow, 1988 – Leon Lederman, Melvin Schwartz e Jack Steinberger, 1990 – Jerome Friedman, 1992 – Georges Charpak,1995 – Martin Perl, 1995 – Frederik Reines, 1996 – Douglas D. Osheroff e David M. Lee, 1997 – Claude Cohen-Tannoudji,1999 – Martinus J. Godefriedus Veltman, 2002 – Raymond Davis, 2003 – Vitaly Ginzburg, 2004 – David J. Gross e David Politzer.                     Fonte: https://www.facebook.com/notes/associa%C3%A7%C3%A3o-cultural-jewish-in/voc%C3%AA-sabia-que-152-personalidades-judaicas-j%C3%A1-ganharam-o-pr%C3%AAmio-nobel/10151974845690980

É densamente povoado e cercado por inimigos de todos os lados. Tem 3.324km (apenas 80km de largura). O Hebraico, até a criação de Israel em 1948, era uma língua que só era usada nas cerimônias religiosas, mas passou a ser a língua oficial. A moeda é o Shekel e pelas cotações em 01/06/10 um dólar equivalia 3,78 Shekels, e um real, dois Shekels.
Israel tem Jerusalém como Capital (surpreendentemente uma cida­de muito arborizada, mas muito quente e seca), onde mantém o poder executivo, judiciário e legislativo, mas todos os países que têm relações com Israel só tem consulados em Jerusalém e embaixadas em Tel Aviv, uma cidade bonita, muito arborizada, ao lado do mar Mediterrâneo. Desafiando os que lutam pela paz na região: ONU, União Européia, Estados Unidos e Rússia, Israel está construindo 1.600 residências no setor palestino da cidade, acirrando ainda mais os ânimos.
BELÉM NA CISJORDÂNIA
Na visita a Belém para ver o local de nascimento de Jesus Cristo, vimos com tristeza a cidade cercada por muros, muita pobreza e crianças pedindo esmolas. Um contraste gritante com o que se vê em Israel. A igreja tem três cruzes e em seu interior tem outras igrejas: a Ortodoxa Grega, a mais bonita, a Católica e a da Armênia, isso no local de nasci­mento de Cristo...
Observei a face triste e suja de um menino palestino malvestido na praça em frente à Igreja da Natividade em Belém pedindo esmola. Não costumo dar esmola a crianças e fiquei sem saber o que fazer com a situação. Mas essa cena não me sai da lembrança; isso me marcou na visita ao território da Palestina, onde a pobreza do gueto cercado por muros de mais de oito metros de altura é marcante.
NAVIOS ABORDADOS EM ÁGUAS INTERNACIONAIS
Quando chegamos a Tel Aviv dia 31/05/10, a marinha de Israel atacava com helicópteros, e os soldados desceram por cordas na frota humanitária, que tinha o Mavi Marmara como nau capitânia e que levavam 10 mil to­neladas de todo tipo de produtos, como ajuda para os palestinos sitiados na Faixa de Gaza; prendem 700 e matam nove, sendo oito turcos e um americano, morto com quatro tiros na cabeça. Em 09/06 deportam os 700 ativistas presos para a Turquia; o navio irlandês segue para tentar furar o bloqueio, e em 10/6 a marinha de Israel invade esse navio em águas internacionais, mas sem violência e 19 pessoas são presas.
O mais grave nesse perigoso episódio é que Israel acusa o Irã, que tem por meta aniquilar Israel, de estar por trás dessas ações para montar um porto em Gaza. Antes os israelenses ironizavam a recusa dos palestinos em aceitar a existência de Israel (o que viriam a fazer em 1993), e diziam que “os árabes não perdem oportunidade de perder oportunidade”, e atualmente Israel tomou dos palestinos o papel de perdedor contumaz de oportunidade, diz o editorial de O Estado de São Paulo de 08/06/10.
Ao voltarmos à tarde da Galiléia para Tel Aviv, o ônibus da excursão parou na estrada que passava paralela à fronteira com a Jordânia (Israel tem apenas 80km de largura) e encontramos diversos ônibus parados, e ao longe, colunas de fumaça subiam e por duas vezes novas bombas explodi­ram. O trânsito foi liberado nos dois sentidos e mais adiante vimos uma ambulância e um veículo da segurança se comunicando. Quando íamos visitar a Via Dolorosa, o ônibus parou e quando o grupo descia, ouviu-se estampido de tiro, e o motorista e guia mandaram voltarmos depressa para dentro do ônibus.
Sinceramente não consegui vislumbrar um clima de paz tão cedo na região, entre árabes e israelenses, pois os extremistas de ambos os lados sabotam os entendimentos. Todos nós nos lembramos a foto histórica na Casa Branca, com Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos entre Yitzak Rabim, presidente de Israel apertando a mão de Yasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina. Yaatzak Rabim foi assassinado em 04/11/95 frente ao teatro nacional com dois tiros, cujo local vimos com um monumento de pedra negra e três bandeiras de Israel. O assassino era um extremista judeu que se opunha a sua política de paz com os palestinos e que continua preso, condenado a prisão perpétua.
A confusão na Faixa de Gaza, uma pequena área onde moram espremidos 1,5 milhões de habitantes, de grande pobreza, com 45% desempregados, iniciou-se em 2007, com a vitória na região do grupo extremista Hamas, inimigos da Fatah que querem a paz com Israel em troca da criação da Palestina, e por isso Egito e Israel fecharam as fronteiras.

        Sobre o mesmo tema, leiam no blog: o artigo “Cristianismo, Judaísmo, Islamismo e a Terra Santa”