quinta-feira, 10 de junho de 2010

ISRAEL E TERRA SANTA, O QUE VI



ISRAEL E TERRA SANTA O QUE VI
                THEODIANO BASTOS

Foi uma viagem inesquecível, minha esposa Maria do Carmo e eu consideramos essa viagem como a mais importante e marcante de nossas vidas; superou em muito todas nossas melhores expectativas. O grupo tinha 38 pessoas, todas maravilhosas, sendo três padres, dois deles do Rio Grande do Sul e um do Paraná, de diversas partes do Brasil.
O guia nasceu na Argentina, cidadão israelense, mas fala português. Ficamos em excelentes hotéis: (Grand Beach Tel Aviv, perto de uma linda praia do Mediterrâneo), no Hagoshrim Kibbutz And Resort Hotel na Galiléia, que fica num bosque lindíssimo, com muitas, mas muitas flores e no Grand Court em Jerusa­lém. Nesses hotéis tremulavam as bandeiras de Israel, Estados Unidos e União Européia.
Voamos num 777 da El Al, empresa aérea israelense, com excelente tratamento aos passageiros.
Ao lado das estradas, em pleno deserto, muita agricultura irrigada por gotejamento, um emaranhado de finos tubos levando água e fertilizante para verduras e frutas tropicais, como banana, manga, laranja etc. Israel é um grande exportador de flores. Existem pomares em pleno deserto. Israel retira 70% da água que utiliza do Mar da Galiléia, que na verdade é um lago de água doce e está a mais de 20m abaixo do nível do mar, e que alimenta o Rio Jordão que leva água para o Mar Morto, que por sua vez está a mais de 400m abaixo do nível do mar e por isso existe uma comporta para evitar a vazão de maior volume de água.                                      
ISRAELENSES E PALESTINOS
Segundo um brasileiro que encontrei trabalhando no hotel em Tel Aviv, já cidadão israelense, disse que quem quiser trabalhar e viver em paz encontra ambiente favorável, e que o problema são os extremistas islâ­micos e também judeus (que até já assassinaram um presidente de Israel porque estava fazendo as pazes com os palestinos).
Muro das Lamentações: ninguém lê os pedidos, e quando as gretas ficam cheias, os pedidos são recolhidos, colocados em um saco e após cerimônia com preces a Javé, o saco é sepultado. Jerusalém tem 800 mil habitantes, m/m 60% são árabes/muçulmanos. Na parte murada (cidade velha) moram m/m 15 mil pessoas, a maioria árabes.
Shabat é o dia santificado que vai do por do sol da sexta ao por do sol do sába­do. Nesse dia ao visitarmos o Templo do Cenáculo onde está o túmulo de Davi, quase uma centena de jovens estavam trajando bermuda e camiseta que identificava uma tropa de elite, segundo o guia. Todos portando metralhadoras de última geração e estavam em treinamento e iam assistir a uma palestra.
CRISTIANISMO, JUDAÍSMO E ISLAMISMO
A Terra Santa é sagrada para as três religiões, e têm Abraão como patriarca e fundador dessas religiões. O Cristianismo, judaísmo e islamis­mo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé, Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do Islã. O Templo da Rocha em Jerusalém, tem a cúpula dourado. Os mulçumanos proibiram desde 2001 a visita dos turistas, e são reservadas somente para celebrações religiosas.
Tanto nas sinagogas como nas mesquitas, as mulheres ficam separadas dos homens, e até no Muro das Lamentações é assim. Em Safed, cidade da Cabala e do misticismo judaico, tivemos a sorte de ver uma procissão em direção a uma sinagoga para a iniciação religiosa de dois garotos de 13 anos (as meninas são aos 12 anos), tendo acima de suas cabeças uma espécie de manto suspenso por quatro pessoas da família, com uma vara em cada ponta do manto. Um trio tocava uma música muito alegre, com um tocando violão e cantando, um tocando clarinete e outro com um tambor cerimonial. Um dos garotos irradiava no semblante uma felicidade que não consigo esquecer.
Trata-se de uma região de grande valor estratégico, pois é ponto de passagem para três continentes: Europa, Ásia e África, e para as maiores reservas de petróleo do mundo. Jaffa, que tem 4.000 anos, por exem­plo, foi invadida e destruída 14 vezes... O conquistador que demorou menos ficou na área por mais de 100 anos. Napoleão invadiu a cidade para conquistar o Egito, mas logo se retirou porque a tropa ficou doente.
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom  (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.
CLIMA DE TENSÃO
A ONU, Estados Unidos, União Européia e Rússia trabalham para encontrar a paz na região, que só será possível com a criação do Estado da palestina independente, a demarcação das fronteiras, a aceitação do Estado de Israel e a internacionalização de Jerusalém, acredito.
Dia 7/6/10 na visita à Cidade Velha de Jerusalém (entre os muros) vi­mos muitos, mas muitos soldados do Exército de Defesa de Israel armados até o dentes e muitos, mas muitos policiais e um dirigível não-tripulado parando sobre a área, deslocando-se vagarosamente de um lado para o outro e filmando toda a movimentação.
Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de existência, 7,5 mi­lhões de habitantes, (80% são israelenses), mas já ganharam oito prêmios Nobel. 


Israel foi criado em 1948, tem apenas 62 anos de existência, 7,5 milhões de habitantes, 80% são israelenses, mas já ganharam oito prêmios Nobel.   

Você sabia que 152 personalidades judaicas já ganharam o Prêmio Nobel?

Desde seu lançamento, em 1901, o Prêmio Nobel foi conferido a 700 personalidades – 152 delas judeus. É uma estatística que impressiona: os judeus são, hoje um grupo de quase 13 milhões para o Escritório Central de Estatísticas de Israel, 14 milhões para a Enciclopédia Britânica de 1999 e cerca 16 milhões para outras fontes, num planeta habitado por 6 bilhões de pessoas. Mas são os responsáveis por grande parte das grandes novidades científicas e dos avanços na medicina no mundo todo, deste e do século passado.
Ao todo, já receberam o Prêmio Nobel de Literatura 12 judeus, o Nobel da Paz outros 9 judeus, o de Química 25, o de Economia 15, o de Medicina a impressionante quantidade de 50 judeus e a expressiva do de Física 41. Outros israelenses que já receberam o Nobel foram, em 1978, o então primeiro-ministro Menahem Begin, que dividiu o Nobel da Paz com o presidente egípcio Anuar Sadat; em 1994, o ministro das Relações Exteriores, Shimon Peres, e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, com o Nobel da Paz. E, em 1966, Shmuel Yosef Agnon conquistou o Nobel de Literatura com a escritora sueca Nelly Sachs, também judia.
Judeus com Nobel:
Literatura: 1910 – Paul Heyse, 1927 – Henri Bérgson, 1958 – Boris Pasternak, 1966 – Shmuel Yosef Agnon, 1966 – Nelly Sachs, 1976 – Saul Bellow, 1978 – Isaac Bashevis Singer, 1981 – Elias Canetti, 1987 – Joseph Brodsky, 1991 – Nadine Gordimer, 2002 – Imre Kertesz e 2004 – Elfriede Jelinek.
Paz: 1911 – Alfred Fried, 1911 – Tobias Michael Carel Asser, 1968 – Rene Cassin, 1973 – Henry Kissinger, 1978 – Menachem Begin, 1986 – Elie Wiesel ,1994 – Shimon Peres e Yitzhak Rabin e 1995 – Joseph Rotblat.
Química: 1905 – Adolph Von Baeyer, 1906 – Henri Moissan, 1910 – Otto Wallach, 1915 – Richard Willstaetter, 1918 – Fritz Haber, 1943 – George Charles de Hevesy, 1961 – Melvin Calvin, 1962 – Max Ferdinand Perutz, 1972 – William Howard Stein, 1977 – Ilya Prigogine, 1979 – Herbert Charles Brown, 1980 – Paul Berg e Walter Gilbert, 1981 – Roald Hoffmann, 1982 – Aaron Klug, 1985 – Albert A. Hauptman e Jerome Karle, 1986 – Dudley R. Herschbach, 1988 – Robert Huber, 1989 – Sidney Altman, 1992 – Rudolph Marcus, 1998 – Walter Kohn, 2000 – Alan J. Heeger, 2004 – Avram Hershko e Aaron Ciechanover.
Economia: 1970 – Paul Anthony Samuelson, 1971 – Simon Kuznets,1972 – Kenneth Joseph Arrow, 1975 – Leonid Kantorovich, 1976 – Milton Friedman, 1978 – Herbert A. Simon, 1980 – Lawrence Robert Klein, 1985 – Franco Modigliani, 1987 – Robert M. Solow, 1990 – Harry Markowitz e Merton Miller, 1992 – Gary Becker, 1993 – Rober Fogel, 1994 – John C. Harsanyi e 2002 – Daniel Kahneman.
Medicina: 1908 – Elie Metchnikoff, 1908 – Paul Erlich, 1914 – Robert Barany, 1922 – Otto Meyerhof, 1930 – Karl Landsteiner, 1931 – Otto Warburg, 1936 – Otto Loewi, 1944 – Joseph Erlanger e Herbert Spencer Gasser, 1945 – Ernst Boris Chain, 1946 – Hermann Joseph Muller, 1950 – Tadeus Reichstein, 1952 – Selman Abraham Waksman, 1953 – Hans Krebs e Fritz Albert Lipmann, 1958 – Joshua Lederberg, 1959 – Arthur Kornberg, 1964 – Konrad Bloch, 1965 – Francois Jacob e Andre Lwoff, 1967 – George Wald, 1968 – Marshall W. Nirenberg, 1969 – Salvador Luria, 1970 – Julius Axelrod, 1970 – Sir Bernard Katz, 1972 – Gerald Maurice Edelman, 1975 – David Baltimore e Howard Martin Temin, 1976 – Baruch S. Blumberg, 1977 – Rosalyn Sussman Yalow e Andrew V. Schally, 1978 – Daniel Nathans, 1980 – Baruj Benacerraf, 1984 – Cesar Milstein, 1985 – Michael Stuart Brown e Joseph L. Goldstein, 1986 – Stanley Cohen e Rita Levi-Montalcini, 1988 – Gertrude Elion, 1989 – Harold Varmus, 1991 – Erwin Neher e Bert Sakmann, 1993 – Richard J. Roberts e Phillip Sharp, 1994 – Alfred Gilman e Martin Rodbell, 1995 – Edward B. Lewis, 1997 – Stanley B. Prusiner, 2000 – Eric R. Kandel e 2002 – H. Robert Horvitz.
Física: 1907 – Albert Abraham Michelson, 1908 – Gabriel Lippmann, 1921 – Albert Einstein, 1922 – Niels Bohr, 1925 – James Franck, 1925 – Gustav Hertz, 1943 – Gustav Stern, 1944 – Isidor Issac Rabi, 1952 – Felix Bloch, 1954 – Max Born,1958 – Igor Tamm, 1959 – Emilio Segre, 1960 – Donald A. Glaser, 1961 – Robert Hofstadter, 1962 – Lev Davidovich Landau, 1965 – Richard Phillips Feynman e Julian Schwinger,1969 – Murray Gell-Mann,1971 – Dennis Gabor,1973 – Brian David Josephson,1975 – Benjamin Mottleson, 1976 – Burton Richter, 1978 – Arno Allan Penzias e Peter L Kapitza, 1979 – Stephen Weinberg e Sheldon Glashow, 1988 – Leon Lederman, Melvin Schwartz e Jack Steinberger, 1990 – Jerome Friedman, 1992 – Georges Charpak,1995 – Martin Perl, 1995 – Frederik Reines, 1996 – Douglas D. Osheroff e David M. Lee, 1997 – Claude Cohen-Tannoudji,1999 – Martinus J. Godefriedus Veltman, 2002 – Raymond Davis, 2003 – Vitaly Ginzburg, 2004 – David J. Gross e David Politzer.                     Fonte: https://www.facebook.com/notes/associa%C3%A7%C3%A3o-cultural-jewish-in/voc%C3%AA-sabia-que-152-personalidades-judaicas-j%C3%A1-ganharam-o-pr%C3%AAmio-nobel/10151974845690980

É densamente povoado e cercado por inimigos de todos os lados. Tem 3.324km (apenas 80km de largura). O Hebraico, até a criação de Israel em 1948, era uma língua que só era usada nas cerimônias religiosas, mas passou a ser a língua oficial. A moeda é o Shekel e pelas cotações em 01/06/10 um dólar equivalia 3,78 Shekels, e um real, dois Shekels.
Israel tem Jerusalém como Capital (surpreendentemente uma cida­de muito arborizada, mas muito quente e seca), onde mantém o poder executivo, judiciário e legislativo, mas todos os países que têm relações com Israel só tem consulados em Jerusalém e embaixadas em Tel Aviv, uma cidade bonita, muito arborizada, ao lado do mar Mediterrâneo. Desafiando os que lutam pela paz na região: ONU, União Européia, Estados Unidos e Rússia, Israel está construindo 1.600 residências no setor palestino da cidade, acirrando ainda mais os ânimos.
BELÉM NA CISJORDÂNIA
Na visita a Belém para ver o local de nascimento de Jesus Cristo, vimos com tristeza a cidade cercada por muros, muita pobreza e crianças pedindo esmolas. Um contraste gritante com o que se vê em Israel. A igreja tem três cruzes e em seu interior tem outras igrejas: a Ortodoxa Grega, a mais bonita, a Católica e a da Armênia, isso no local de nasci­mento de Cristo...
Observei a face triste e suja de um menino palestino malvestido na praça em frente à Igreja da Natividade em Belém pedindo esmola. Não costumo dar esmola a crianças e fiquei sem saber o que fazer com a situação. Mas essa cena não me sai da lembrança; isso me marcou na visita ao território da Palestina, onde a pobreza do gueto cercado por muros de mais de oito metros de altura é marcante.
NAVIOS ABORDADOS EM ÁGUAS INTERNACIONAIS
Quando chegamos a Tel Aviv dia 31/05/10, a marinha de Israel atacava com helicópteros, e os soldados desceram por cordas na frota humanitária, que tinha o Mavi Marmara como nau capitânia e que levavam 10 mil to­neladas de todo tipo de produtos, como ajuda para os palestinos sitiados na Faixa de Gaza; prendem 700 e matam nove, sendo oito turcos e um americano, morto com quatro tiros na cabeça. Em 09/06 deportam os 700 ativistas presos para a Turquia; o navio irlandês segue para tentar furar o bloqueio, e em 10/6 a marinha de Israel invade esse navio em águas internacionais, mas sem violência e 19 pessoas são presas.
O mais grave nesse perigoso episódio é que Israel acusa o Irã, que tem por meta aniquilar Israel, de estar por trás dessas ações para montar um porto em Gaza. Antes os israelenses ironizavam a recusa dos palestinos em aceitar a existência de Israel (o que viriam a fazer em 1993), e diziam que “os árabes não perdem oportunidade de perder oportunidade”, e atualmente Israel tomou dos palestinos o papel de perdedor contumaz de oportunidade, diz o editorial de O Estado de São Paulo de 08/06/10.
Ao voltarmos à tarde da Galiléia para Tel Aviv, o ônibus da excursão parou na estrada que passava paralela à fronteira com a Jordânia (Israel tem apenas 80km de largura) e encontramos diversos ônibus parados, e ao longe, colunas de fumaça subiam e por duas vezes novas bombas explodi­ram. O trânsito foi liberado nos dois sentidos e mais adiante vimos uma ambulância e um veículo da segurança se comunicando. Quando íamos visitar a Via Dolorosa, o ônibus parou e quando o grupo descia, ouviu-se estampido de tiro, e o motorista e guia mandaram voltarmos depressa para dentro do ônibus.
Sinceramente não consegui vislumbrar um clima de paz tão cedo na região, entre árabes e israelenses, pois os extremistas de ambos os lados sabotam os entendimentos. Todos nós nos lembramos a foto histórica na Casa Branca, com Bill Clinton, presidente dos Estados Unidos entre Yitzak Rabim, presidente de Israel apertando a mão de Yasser Arafat, presidente da Autoridade Palestina. Yaatzak Rabim foi assassinado em 04/11/95 frente ao teatro nacional com dois tiros, cujo local vimos com um monumento de pedra negra e três bandeiras de Israel. O assassino era um extremista judeu que se opunha a sua política de paz com os palestinos e que continua preso, condenado a prisão perpétua.
A confusão na Faixa de Gaza, uma pequena área onde moram espremidos 1,5 milhões de habitantes, de grande pobreza, com 45% desempregados, iniciou-se em 2007, com a vitória na região do grupo extremista Hamas, inimigos da Fatah que querem a paz com Israel em troca da criação da Palestina, e por isso Egito e Israel fecharam as fronteiras.

        Sobre o mesmo tema, leiam no blog: o artigo “Cristianismo, Judaísmo, Islamismo e a Terra Santa”

        

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE BRASIL

THEODIANO BASTOS

O CRACK DESTRÓI AS FAMÍLIAS: REAGE BRASIL

THEODIANO BASTOS

O Brasil está de joelhos perante o crime. Enfrentamos uma GUERRA QUÍMICA NO BRASIL.

É a (in) segurança pública tomando conta do território nacional, o medo difuso e avassalador tomando conta de todos. As drogas estão, principalmente o CRACK, destruíndo nossa juventude e é responsável por 80% dos homicídios no Brasil, além de todo tipo de violência, e nos perguntamos: O QUE FAZER?

"Gerado pela deterioração endêmica do tecido social, pela crescente onda de terrorismo praticada pelo crime organizado, pelo narcotráfico, pela violência urbana e ineficiência do aparelho policial" o medo difuso toma conta do Brasil. Carlos Roberto Siqueira Castro, professor da Uerj e conselheiro federal da OAB, em artigo no Jornal do Brasil de 24/03/07 intitulado “Maioridade penal: mito e realidade”, explica porque é contrário à redução da maioridade penal para 16 anos e analisa com propriedade as causas sociais do grave problema da insegurança pública.
O vasto contingente dos excluídos, diz, é duplamente vitimizado. Já sofrendo na origem a indigência econômica e a orfandade social, é vítima do processo de criminalização sumária e seletiva, que o transforma em autêntico grupo de risco nas ações policiais nas favelas, nos morros e na periferia urbana e passa a ser vista sob suspeição, clientela preferida da violência policial.
O tráfico se faz presente em todas as regiões do país, onde arregimenta jovens para o crime, decreta toque de recolher e substitui o estado e abre as portas para todo tipo de delito, como tráfico de armas, prostituição, seqüestros, homicídios e roubo de carros. Para tanto estão cooptando os jovens sem instrução, de famílias pobres e desestruturadas.

Não há golpe de caneta do legislador que possa resolver a situação de insegurança no Brasil. Não é nenhuma panacéia para todos os males da criminalidade urbana, que tudo se resume na legislação penal. É uma simplificação ilusória e mistificadora das reais dimensões do problema da criminalidade no Brasil.
Por que tantas crianças e adolescentes das favelas e dos guetos urbanos são levadas ao descaminho do crime e à prática de atrocidades? A esmagadora maioria desses jovens nascem e crescem no seio de famílias desestruturadas e com afetividade esfacelada pela falta de suprimento de toda sorte de necessidades vitais. Às vezes são três filhos de pais diferentes e nenhum dele presente.
Na maioria são negros e pardos, despossuídos e oriundos de comunidades onde a tônica é a completa ausência do Estado e de serviços públicos confiáveis, nas áreas de educação, da saúde e do lazer. A autoridade que conhecem já na tenra idade é a das gangues do narcotráfico, que os submete, os alicia e os deseduca para o crime e a violência. O apelo ao ganho fácil, e à sensação momentânea de poder que a arma de fogo lhe oferecem, concluem o processo prematuro de marginalização. E tudo não passa de uma resposta retaliativa e perversa contra a sociedade e o Estado que os abandonaram. O capítulo final dessa barbarização humana é o caixão ou o cárcere onde o indivíduo é despido de personalidade e laços sociais, conclui o Carlos Roberto Siqueira Castro, Professor da.Uerj – Universidade Estadual do Rio de Janeiro e conselheiro federal da OAB.
No ano passado, o Brasil teve 44 663 assassinatos, dado publicado pelo governo federal. No mesmo período, a guerra do Iraque produziu 18.665 mortes. E agora, com a chegada do óxi aos centros urbanos, ele é ainda mais destrutivo e barato, que o crack, é vendido por apenas 2 reais a pedra.

Sobre o tema, leia também no blog: theodianobastos.blogspot.com “A DESESPERANÇA DOS JOVENS E A VIOLÊNCIA”, “A IMPUNIDADE ALIMENTA A VIOLÊNCIA NO BRASIL” e “A MAIORIDADE PENAL”.
Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino e coletâneas publicadas pela UFES/CEPA e é presidente da ONG CEPA – Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, em Vitória – ES (www.proex.ufes.br/cepa)

terça-feira, 24 de novembro de 2009

LULA, O FILHO DO BRASIL

O texto está na Internet no Blog:
theodianobastos.blogspot.com

(*) Theodiano Bastos

O FILHO DO BRASIL acumula aposentadoria por invalidez, (aposentou por invalidez apenas por ter um dedo a menos e hoje trabalha como presidente do Brasil)? Tem aposentadoria de dep. federal, pensão vitalícia de 'perseguido político' isento de Imposto de Renda, porque ficou 31 dias preso, ganha quase R$ 5 mil por mês, salário de presidente de honra do PT e salário de presidente da república.fiscalização é proibida. Em 2008, o presidente Lula vetou um dispositivo legal que autorizava a auditoria das entidades pelo TCU – Tribunal de Contas da União ainda em 2008.

Já pensando em sua aposentadoria como presidente da república, assinou o decreto Nº 6.381 criando os serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal; a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.
César Benjamin – Folha de São Paulo de 27/11/09 e VEJA 02/12/09 pág. 79


...“Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.

Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos”.

Até hoje João Batista dos Santos – o menino do MEP – não desmentiu o episódio e Lula até hoje não processou o César Benjamin por calúnia e difamação. Por quê?

Como se vê, o homem é bem diferente do mito.

O texto está na Internet no Blog:
theodianobastos.blogspot.com
(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: 
O Triunfo das Idéias, A Procura do Destino, O Lulopetismo no poder, PEGADAS DA CAMINHADA, “Liderança, Chefia e Comando”. Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e “Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”. Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV. idealizador e presidente do Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES www.proex.ufes.br/cepa.

Leia também no Blog: “LULA É UM MITO, UMA ILUSÃO COLETIVA”, “OS LÍDERES MESSIÂNICOS”, “O FENÔMENO LULA”, “REFORMAS: LULA E FHC FALHARAM” e “O GOLPISMO NÃO PROSPEROU NO BRASIL”

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A DIMENSÃO OCULTA DA VIDA

                                
    A DIMENSÃO OCULTA DA VIDA
                     THEODIANO BASTOS (*)

O outono da vida é o tempo para as reflexões ponderadas da maturidade e compartilhar emoções.
Dizem os gregos que o destino conduz aquele que o consente e arrasta o que lhe resiste. A vida, segundo Kahlil Gibran, nos toma e nos atira de um lado para outro; o Destino nos leva de deu em deu. E nós, colhidos por essas duas forças, ouvimos vozes terríveis e só vemos aquilo que se fixa como uma dificuldade ou obstáculo em nosso caminho. “Fui encontrado por aqueles que não me procuraram. Revelei-me àqueles que não perguntaram por mim”, Bíblia.
Ao escrever este ensaio tenho em mãos os livros: “Jung, Sincronicidade e Destino Humano” de Ira Progoff (ed. Cultrix) e o “Segredo da Flor de Ouro” de C.G. Jung e Richard Wilhelm (ed. Vozes). A Teoria das Coincidências Significativas de C.G. Jung; — nada é por acaso, resolvi comentar os dois livros ao mesmo tempo, estabelecendo contato de um autor com o outro, porquanto ambos trabalham numa área altamente meritória, de ajudar os que sofrem e a se viver melhor. Leio bem devagar e quase sempre ao som de música clássica, desta feita ouvindo o Ofício de Trevas do Padre José Maria Xavier, magnífica obra da música barroca mineira com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e Coral Palácio das Artes.
 O conceito central nessa definição está expresso na seguinte frase: “A Sincronicidade considera a coincidência (ou co-ocorrências) de eventos no tempo e no espaço como significando algo mais do que mero acaso”. É este é o princípio subjacente ao uso que se faz do I Ching. Ele se vale de dois eventos independentes que ocorrem ao mesmo tempo e deles extrai enorme significado, ainda que não seja nenhuma relação de causa e efeito entre os eventos, esclarece Jung.
                         “Cada vez que um acontecimento numinoso faz vibrar fortemente a alma, há perigo de que se rompa o fio em que estamos suspensos. Então o ser humano pode cair. O perigo do numinoso é que ele impele aos extremos e então uma verdade modesta é tomada pela VERDADE e um erro mínimo por uma aberração fatal”, adverte o médico psicanalista Jung. Há milênios o sábio Heráclito descobriu a Enantiodromia, a mais fantástica das leis da psicologia: a função reguladora dos contrários, o correr em direção contrária e que um dia tudo reverte a seu contrário. A Enantiodromia é o estar dilacerado dos pares contrários, um estado de estraçalhamento interior, do qual só se escapa a essa punição divina, à crueldade da lei dessa importante descoberta da psicologia, quem for capaz de diferenciar do inconsciente o seu lado sombrio, colocando-o a sua frente para que tenha condições de dominá-la e mantê-la sob controle, fazendo prevalecer seu lado sadio e construtivo.Tem de tomar consciência da luta interior entre o bem e o mal, entre a luz (Yang) e a sombra (Yin). Estabelecer o relacionamento com o estranho em nós. A Enantiodromia, o correr em sentido contrário. A sabedoria popular a conhece como a “Lei do Retorno”, de causa e efeito.

                                  “Quando, durante o silêncio, o espírito é tomado ininterruptamente pela sensação de uma grande euforia, como se estivesse embriagado ou a sair de um banho em todo o corpo; então a flor de ouro já está em botão. Quando, depois, todas as aberturas estão tranqüilas e a lua de prata se acha no meio do céu e se tem a impressão de que a grande terra é um mundo de luz e de claridade, isto é um sinal de que o corpo do coração se abre para a lucidez. Este é o sinal de que a flor de ouro desabrocha”. Mas Dante adverte: “Na metade da vida me achei numa selva densa. Tomei o caminho errado”

E Edna Millay em O RENASCIMENTO:

“AH, DO SOLO EU BROTEI! / E SAUDEI A TERRA COM TAL GRITO/ QUE NINGUÉM CONHECE, EXCETO QUEM/ ESTAVA MORTO E RESSUSCITA”.   

         

(*) Theodiano Bastos é escritor, autor dos livros: “BRASIL: O Lulopetismo no Poder”, “O Triunfo das Idéias” , “A Procura do Destino” “Liderança, Chefia e Comando” ‘PEGADAS DA CAMINHADA .
Coordenador e introdutor das antologias publicadas pela UFES/CEPA: “Resgate da Família: alternativa para enfrentar sua dissolução, a violência e as drogas”, “Corrupção, Impunidade  e Violência: O que fazer?”, “Globalização é Neocolonialismo? Põe a Ciência e a Tecnologia a Serviço do Social e da Vida” e  Um Novo Mundo é Possível? Para Aonde Vamos”.  Idealizador e executor, em parceria com a UFES/CEPA, do JOCICA – Jovem Cientista Capixaba I,II,II e IV.  idealizador e presidente do  Círculo de Estudo, Pensamento e Ação, CEPA / ES  www.proex.ufes.br/cepa.

domingo, 11 de outubro de 2009

CRISTIANISMO, JUDAÍSMO, ISLAMISMO E A TERRA SANTA

CRISTIANISMO, JUDAÍSMO, ISLAMISMO E A TERRA SANTA

Por que a Bíblia e o nome de Cristo foram usados pelos católicos para promoverem a Inquisição e as Cruzadas? Por que Israel usa a Torá e o Talmude, Jeová e Javé para fazerem o que fazem com os palestinos? E que os muçulmanos usem o Alcorão e o nome de Alá para matarem inocentes nos atentados? O Cristianismo, judaísmo e islamismo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé, Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do Islã. Jesus é muito reverenciado nas suras do Alcorão, onde é citado como “Jesus, o filho de Maria”, “o Messias”, “a palavra de Deus”, “um espírito de Deus”, “o Mensageiro de Deus”, “um espírito de Deus”, “ilustre nesse mundo e no próximo”, etc. e só Maomé é mais reverenciado no Alcorão. Por isso a Terra Santa é sagrada para as três religiões. Abraão, por exemplo, é figura central, patriarca e pai do judaísmo, cristianismo e islamismo.
SUNITAS E XIITAS: com a morte de Maomé, duas versões surgiram e o islamismo dividiu-se em Sunitas: para os que acreditavam que Maomé ao morrer indicou Abu Bacre, pai de Ayiushah, que era a esposa mais querida para seu sucessor, e Xiitas, para os acreditaram que Maomé ao morrer indicou seu primo Ali, pai de Fátima, uma de suas esposas (Maomé tinha 10 esposas) e seus netos Hasan e Hussein como seus sucessores, e isso é a origem de toda essa violência e o terror que avassala até nossos dias.
Tanto os Evangelhos dos cristãos, como o Alcorão dos islâmicos (Islã quer dizer submissão) e a Torá dos judeus pregam a paz e não se justifica matar em nome de Deus.                                    Quando visitei a Terra Santa cada visitante tinha de pagar m/m US 200,00 de taxa de segurança... 
Ali Kamel, é um brasileiro de origem árabe, filho de pai e avô mater­no muçulmanos nascidos na Síria, (a avô materna é baiana, devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro) e a mãe também é católica e devota de Cosme e Damião porque Ali Kamel (que é diretor da Rede Globo) é gêmeo, e se casou com uma judia de família praticante. O autor do livro “SOBRE O ISLÔ (Editora Nova Fronteira), que recomendo, tem no seio da própria família as três religiões monoteístas e trata neste livro da afinidade entre muçulmanos judeus e cristãos e as origens do terrorismo. O Pentateuco (a Torá dos Judeus e parte do Antigo Testemunho dos cristãos) e do Novo Testamento foram extraídas da Bíblia de Jerusalém.
Por que três tradições que têm uma origem comum, são tão próxi­mas, se vêem tão distantes? Por isso, minha esposa e o autor deste livro, num grupo de 35 pessoas e pela New Age Turismo, fomos conhecer a Terra Santa, e com os próprios olhos, sentir a vibração de ver todos esses lugares sagrados, como:
Em JERUSALEM: o Horto de Getsemani, a Basílica da Agonia, e o Muro das Lamentações. Em Ein Karem para conhecer o lugar de nasci­mento de São João Batista, o Museu do Holocausto e a Cidade velha de Jerusalém, a Esplanada do Templo, as 14 estações da Via Dolorosa, a Igreja da Flagelação, a Capela da Condenação, o Calvário e o Santo Sepulcro, o bairro Judaico e o Cardo Romano, o Museu da Cidadela e a Torre de Davi, a Cidade Nova: a Kneset (Parlamento), a Residência Presidencial, o Teatro Municipal. Visita ao Museu de Israel onde se encontra o Santuário do Livro e a Maquete de Jerusalém da época de Jesus e Massada, conhecer as principais mesquitas, sinagogas e templos cristãos, inclusive o de Canaan e, com tristeza, ver o muro construído por Israel para se separar dos palestinos.
Em BELÉM: Basílica da Natividade, a Gruta de São Jerônimo e a Igreja de Santa Catalina.
Na GALILÉIA: Vale do Jordão até Jericó. Visita panorâmica pela cidade e do Monte da Tentação. Continuação através do deserto até Jerusalém. Continuação pelo Vale do Jordão até Nazaré para visitar a Basílica da Anunciação, a carpintaria de São José e a Fonte da Virgem. Visita a Yar­denit, parada no Rio Jordão, lugar do batismo de Jesus. Continuação até Capernaum para visitar a antiga sinagoga e a casa de São Pedro. Saída até Tabgha, lugar do milagre da Multiplicação dos pães e dos peixes, e logo, ao Monte das Bem Aventuranças, lugar do Sermão da Montanha.
Em HAIFA: Santuário da Fé Bahai e os Jardins Persas. Visita panorâmica desde o alto do Monte Carmel e visita ao Mosteiro Carmelita. Saída até Cesárea para visita ao Teatro Romano, Cidade Cruzada e o Aqueduto.
Em TEL AVIV: Conhecer um kibutz e suas diferentes instalações, a Safed, São João de Acre e as fortificações medievais.
E em JAFFA: Bairro dos Artistas e o Mosteiro de São Pedro. Visita panorâmica dos principais pontos de interesse da cidade: Rua Dizengo­, o Palácio da Cultura, o Museu de Tel Aviv, a Praça Yitzhak Rabin, o Mercado Carmel, e o famoso Museu da Diáspora.

A Terra Santa é sagrada para as três religiões, e têm Abraão como patriarca e fundador dessas religiões. O Cristianismo, judaísmo e islamis­mo têm a mesma origem e têm mais pontos em comum do que o leitor imagina; as três religiões têm muitos profetas e um só Deus. Adão, Noé, Abraão, Jacó, José e Moisés estão nas três religiões, e Maomé, é o profeta do Islã. O Templo da Rocha em Jerusalém, tem a cúpula dourado. Os mulçumanos proibiram desde 2001 a visita dos turistas, e são reservadas somente para celebrações religiosas.
Tanto nas sinagogas como nas mesquitas, as mulheres ficam separadas dos homens, e até no Muro das Lamentações é assim. Em Safed, cidade da Cabala e do misticismo judaico, tivemos a sorte de ver uma procissão em direção a uma sinagoga para a iniciação religiosa de dois garotos de 13 anos (as meninas são aos 12 anos), tendo acima de suas cabeças uma espécie de manto suspenso por quatro pessoas da família, com uma vara em cada ponta do manto. Um trio tocava uma música muito alegre, com um tocando violão e cantando, um tocando clarinete e outro com um tambor cerimonial. Um dos garotos irradiava no semblante uma felicidade que não consigo esquecer.
Trata-se de uma região de grande valor estratégico, pois é ponto de passagem para três continentes: Europa, Ásia e África, e para as maiores reservas de petróleo do mundo. Jaffa, que tem 4.000 anos, por exem­plo, foi invadida e destruída 14 vezes... O conquistador que demorou menos ficou na área por mais de 100 anos. Napoleão invadiu a cidade para conquistar o Egito, mas logo se retirou porque a tropa ficou doente.
Consta nas Professias de Nostradamus (1.503/1.566) que a batalha do Armagedom  (um vale ao lado do Monte Carmel em Israel, perto do Iraque), marcará o final dos tempos, e o “Livro das Revelações” das Bíblia tem um texto fantástico e confuso de São João, dizendo que surgirão as figuras sinistras de Gog e Magog e os quatro cavaleiros do Apocalipse: morte, fome, peste e guerra.