sexta-feira, 31 de outubro de 2025

QUARTEL GENERAL DO CV FICAVA NO COMPLEXO DO ALEMÃO E DA PENHA

 

                                        Por THEODIANO BASTOS

Penha e Alemão viraram “QG nacional do Comando Vermelho”, diz secretário Felipe Curi diz que complexos do Rio concentram decisões da facção e abrigam líderes de 8 Estados.

Complexos do Alemão e da Penha se tornaram QGs do CV no país, diz secretário; 40 mortos em operação são de fora do Rio

O secretário detalhou, citando os apelidos, que entre os mortos na operação estavam chefes do tráfico de diferentes Estados: PP, chefe do tráfico no Pará; Oruan, também do Pará; Chico Rato, líder do tráfico em Manaus (AM); Gringo, também atuante em Manaus (AM); DG, chefe do tráfico na Bahia; FB, também ligado ao tráfico na Bahia; Russo, apontado como chefe do tráfico em Vitória (ES). Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana (BA); Fernando Henrique dos Santos, líder em Goiás; Rodinha, chefe do tráfico em Itaberaí (GO). 

Três dias após a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, um novo balanço da cúpula da segurança do estado do Rio atualizou os números da ação. Dos 117 mortos, 99 foram identificados: ao menos 78 tinham passagens pela polícia, e 40 são de fora do Rio, detalhou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi. O titular da pasta mencionou ainda a grande quantidade de traficantes de outras unidades da federação abrigada nos conjuntos de favelas: dos 113 presos, um terço são de outros estados. A partir disso, o secretário definiu as localidades como bases da facção, a nível nacional.

— Os complexos da Penha e do Alemão, até aquela ocupação de 2010, eram o QG (quartel-general) do Comando Vermelho apenas aqui no estado do Rio de Janeiro. Essa constatação de hoje mostra que os complexos da Penha e do Alemão passaram a ser o QG do Comando Vermelho em nível nacional — disse Curi. — São desses complexos que partem todas as ordens, decisões e diretrizes da facção para todos os outros estados onde o Comando Vermelho tem atuação, praticamente em todos os estados do Brasil.

Curi afirmou ainda que os dois conjuntos de favelas se tornaram bases de treinamento de manuseio de armamento, com papel central na cooptação de criminosos de fora do estado. Segundo o secretário, esses forasteiros são "formados" no Rio e, posteriormente, retornam para seus estados de origem para implementação da cultura do CV nesses locais.

Ainda em suas falas, o secretário afirmou que, atualmente, os policiais atuam em algo que "já não é mais um trabalho de polícia". Para ele, "polícia nenhuma do mundo faz o que as polícias do Rio de Janeiro fazem":

— Esse cenário que nós vivenciamos aqui é um cenário de guerra irregular, de guerra assimétrica. Então, aproveito o momento, tendo em vista os dados que nós estamos apresentando, para fazer essa reflexão. Acho que é importante que haja uma mobilização nacional no sentido de combate a essas organizações, que não são mais organizações criminosas, são, sim, narcoterroristas.

Mais cedo, o governador Cláudio Castro, através de anúncio nas redes sociais, havia destacado que todos os identificados até o momento possuem antecedentes criminais e que a maioria ocupava posições de chefia no crime organizado. Segundo o governador, 22 dos mortos eram de outros estados: seis do Pará, seis do Amazonas, três da Bahia, dois de Goiás, dois do Espírito Santo, dois do Ceará e um da Paraíba.

No dia seguinte à megaoperação, moradores levam corpos para praça do Complexo da Penha

Entre eles, há nomes apontados como chefes do tráfico em diferentes regiões do país, como Russo, de Vitória (ES); Chico Rato, de Manaus (AM); Mazola, ligado ao tráfico em Feira de Santana (BA); e Fernando Henrique dos Santos, identificado como chefe de facção em Goiás.

SAIBA MAIS EM: https://www.poder360.com.br/poder-seguranca-publica/penha-e-alemao-viraram-qg-nacional-do-comando-vermelho-diz-secretario/   - https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2025/10/31/complexos-do-alemao-e-da-penha-se-tornaram-qgs-do-comando-vermelho-do-pais-diz-secretario-de-policia-civil.ghtml

CORRUPÇÃO NA PM DO RIO, MAJOR PEDE AJUDA AO CV PARA RECUPERAR CARRO

 

~                                      Por THEODIANO BASTOS

Major da PM do Rio pediu ajuda a líder do CV para recuperar carro roubado, mostra investigação. O major da Polícia Militar do Rio de Janeiro Ulisses Estevam Barros enviou uma mensagem a Washington César Braga da Silva, apontado como integrante da cúpula do Comando Vermelho, pedindo ajuda para recuperar um carro roubado.

Investigação que embasou a megaoperação realizada na última terça-feira ainda mostrou que CV tem responsável para pagar propina para PMs corruptos

Gerente do Comando Vermelho negociou recuperação de carro com major da PM, diz MP

Uma conversa no WhatsApp foi anexada à denúncia do MP que embasou a megaoperação realizada na terça (28/10), que terminou com 121 pessoas mortas na Zona Norte do Rio.

Investigação mostra major da PM pedindo ajuda de traficante da Penha para recuperar carro roubado

Carro foi roubado em 26 de abril do ano passado e recuperado três dias depois

A partir da quebra do sigilo telefônico de Washington César Braga da Silva, conhecido como Grandão e apelidado de “síndico da Penha”, a polícia teve acesso a uma mensagem em que um major da Polícia Militar pede ajuda para recuperar um carro roubado. A conversa consta em uma troca de mensagens reproduzida no relatório da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE),

SAIBA MAIS EM: https://cbn.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/30/gerente-do-comando-vermelho-negociou-recuperacao-de-carro-com-major-da-pm-diz-mp.ghtml E https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/10/major-da-pm-do-rio-pediu-ajuda-a-lider-do-cv-para-recuperar-carro-roubado-mostra-investigacao.shtml#:~:text=Major%20da%20PM%20do%20Rio,recuperar%20carro%20roubado%2C%20mostra%20investiga%C3%A7%C3%A3o&text=O%20major%20da%20Pol%C3%ADcia%20Militar,para%20recuperar%20um%20carro%20roubado

 https://extra.globo.com/rio/casos-de-policia/noticia/2025/10/preciso-recuperar-investigacao-mostra-major-da-pm-pedindo-ajuda-de-traficante-da-penha-para-recuperar-carro-roubado.ghtml

  

 

Cenas de guerra no Rio escancaram o fracasso da segurança no Brasil

 


Por THEODIANO BASTOS

Operação que deixou 121 mortos mostra como a cidade é o exemplo mais gritante de um problema de décadas que atingiu hoje proporções alarmantes.

 A operação foi concebida para retomar o território dominado pelos bandidos, que reagiram abrindo fogo pesado. Empurrados para a região da mata atrás dos complexos, acabaram derrotados em um embate digno de uma guerra, com uma quantidade compatível de baixas. Até quinta-feira, 30/10, havia 121 mortos (incluindo quatro policiais), o maior número em uma intervenção do tipo no país. “A operação foi um sucesso. De vítimas, tivemos apenas os policiais”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL). 

100 ônibus foram usados para fechar o trânsito nas principais avenidas da cidade e provocaram o caos

Um bando camuflado na mata, armado de fuzis, que tentou reagir aos soldados do Bope. Até que se prove o contrário (o trabalho de perícia dos corpos já foi prejudicado pela remoção deles), não havia por lá nenhum inocente realmente digno de ser chamado de inocente.

Do ponto de vista policial, portanto, a operação foi um sucesso, mas está longe de significar uma vitória definitiva contra o crime. Ela provocou baixas consideráveis no CV, mas foi incapaz de retomar o controle do território, não capturou o principal chefão da gangue e as discussões que se seguiram entre as autoridades responsáveis pela segurança, no âmbito estadual e federal, não inspiram muito o controle do território, não capturou o principal chefão da gangue e as discussões que se seguiram entre as autoridades responsáveis pela segurança, no âmbito estadual e federal, não inspiram muito otimismo de que finalmente o país avançará em uma atuação mais coordenada e eficaz contra as facções, ainda que várias promessas nesse sentido tenham sido renovadas. 

SAIBA MAIS EM https://veja.abril.com.br/brasil/cenas-de-guerra-no-rio-escancaram-o-fracasso-da-seguranca-no-brasil/






quinta-feira, 30 de outubro de 2025

OPERAÇÃO CONTRA O CV NO RIO É POLITIZADA PARA TRANSFORMAR CLÁUDIO EM VILÃO


         Por THEODIANO BASTOS

O CV atua em 24 estados e no Distrito Fral, tem mais de 10 mil “batizados” e usa armamentos de caros e de precisão, com lunetas pode atingir alvos com 500m e drones com explosivos e tudo isso é ignorado pelo governo Lula. 

Para evitar mortes de moradores, os bandidos foram confrontados com o Bope na mata.

O CV mostrou sua organização e força na operação no Rio. Tão logo foi atacada por 2.500 policiais, imediatamente fez bloqueis em 64 pontos no Rio, provocando um caos em toda a cidade e drones jogavam explosivos nos policiais. Resultando em 122 mortes, entre elas dois policiais militares e dois da Polícia Civil e mais de 93 fuzis foram apreendidos.

"contra fatos não há argumento" diz o ditado popular mas a expressão é frequentemente usada para encerrar discussões, mas é considerada uma falácia, pois os fatos podem ser interpretados e apresentados de maneiras diferentes, e dados podem ser mal utilizados, é o caso da Operação de combate ao Comando Vermelho no Rio.

Lula orienta ministros a confrontar Cláudio Castro para   transformá-lo em vilão. Presidente quer embate de versões e investida nas redes sociais.

Atuação nas redes sociais

Nas redes sociais, Lula quer auxiliares mobilizados para evitar que o discurso de que o governo não tem capacidade para atuar sobre a segurança ganhe força.

A ordem é para impedir que governadores de direita — não apenas Castro, mas Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) — assumam o discurso contra a esquerda.

O PT tem monitorado o debate sobre a operação nas redes. Uma pesquisa encomendada pelo partido mostra que 45% das opiniões foram favoráveis à megaoperação, porém, com maioria desfavorável no Rio de Janeiro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) orientou ministros a confrontarem as versões do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), sobre a megaoperação policial na capital fluminense, nesta semana, que já deixou mais de 120 mortos, de acordo com dados do governo do estado.

Aos ministros, Lula pediu que reforçassem a informação de que o governo federal não teria ajudado a gestão do estado. O presidente pediu que o governo esclarecesse que o pedido de ajuda não havia sequer chegado à Brasília.

Argentina e Paraguai fecham fronteiras com o Brasil para evitar fuga dos bandidos. Comando Vermelho amplia influência na Argentina e movimenta esquema milionário de lavagem de dinheiro; entenda

Rede ligada à facção carioca usava criptomoedas, imóveis e carros de luxo para legalizar recursos do tráfico

 

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/taina-falcao/politica/lula-orienta-ministros-a-confrontar-claudio-castro/


Mortos em megaoperação no RJ: governo confirma 121 óbitos, 4 policiais e 117 suspeitos

 

                                        Por THEODIANO BASTOS

No dia seguinte à operação, moradores afirmam ter encontrado mais de 70 corpos em área de mata. Secretário da Polícia Civil fala em 63 corpos.

O secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi, informou no início da tarde desta quarta-feira (29) ter contabilizado 121 mortes na operação desta terça (28) nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. Quatro eram policiais, e os demais 117 eram suspeitos de envolvimento com o crime organizado. Foi a ação policial mais letal da história do Rio.

Curi explicou que nesta terça havia “58 neutralizados” e que até o fim da manhã desta quarta eram “63 corpos achados na mata”. Mas moradores da Penha afirmam ter retirado 74 corpos da Vacaria, no alto da Serra da Misericórdia, morro que separa os complexos e onde se concentraram os embates entre as forças de segurança e o CV.

Entenda os números divulgados até agora:

  • O governo havia informado em balanço na terça que havia 64 mortos, sendo que 4 eram policiais civis e militares.
  • Mas, na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) só confirmou oficialmente 58 mortos, sendo que eram 54 criminosos. Ele não esclareceu por que o número do balanço de ontem foi alterado.
  • Em coletiva, a cúpula da segurança do RJ atualizou os números: 4 policiais e 117 suspeitos mortos.
  • Moradores afirmam ter encontrado 74 mortos na mata, que foram levados uma praça na Penha. Secretário da Polícia Civil fala em "63 corpos achados na mata".
  • Haverá uma perícia para ver se há relação entre essas mortes e a operação.
  • Curi disse também que foram 113 presos, 33 de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.

O governador Cláudio Castro disse considerar que a ação foi um "sucesso" e que só os quatro policiais mortos são "vítimas". Mais cedo, o governador não comentou os corpos encontrados pelos moradores na mata.

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/10/29/atualizacao-numero-mortos-operacao-rio-de-janeiro.ghtml

 

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

COMANDO VERMELHO ATUA EM TODO O BRASIL E TEM MAIS DE 10 MIL "BATIZADOS"


                                               Por THEODIANO BASTOS

O CV mostrou sua organização e força na operação no Rio. Tão logo foi atacada por 2.500 policiais, imediatamente fez bloqueis em 64 pontos no Rio, provocando um caos em toda a cidade e drones jogavam explosivos nos policiais. Resultando em 122 mortes, entre elas dois policiais militares e dois da Polícia Civil e mais de 93 fuzis foram apreendidos.

Com 10 mandamentos e hierarquia rígida, "exército" do CV cresce 1150% - conheça. Com a estrutura de uma máquina de poder paralelo, a facção criminosa Comando Vermelho conseguiu, de 2014 a 2020, elevar o número de integrantes em 1150%, chegando a 10 mil batizados e atua em quase todos os estados do Brasil.

Facções criminosas "ultracapitalizadas" explicam "caos" no Rio, diz Dino.

Papel do governo federal na segurança pública é inexistente, diz Jungmann

Ex-ministro da Defesa e Segurança Pública, Raul Jungmann, durante o WW, defende que atual estrutura constitucional impede atuação federal efetiva no combate ao crime organizado que ultrapassa fronteiras estaduais

Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública, aponta que a atual estrutura constitucional brasileira limita severamente a capacidade do governo federal de atuar na área de segurança pública, criando um vácuo significativo no combate ao crime organizado. A análise foi feita durante sua participação no WW.

Durante sua fala, Jungmann destaca que, enquanto organizações criminosas como o Comando Vermelho e o PCC operam em dezenas de estados e expandem sua influência até mesmo no sistema financeiro, as polícias estaduais permanecem legalmente restritas aos seus territórios de origem, impossibilitando uma resposta eficaz à criminalidade interestadual.

Limitações constitucionais

O ex-ministro ressalta que, ao longo das sete constituições brasileiras, negligenciou-se a necessidade de conferir ao governo federal maior protagonismo na segurança pública. Diferentemente da maioria dos países, o Brasil carece de "musculatura" e respaldo constitucional para uma atuação federal mais robusta nessa área.

Jungmann enfatiza que essa fragmentação da segurança pública, onde cada estado opera de forma isolada, cria vulnerabilidades significativas no sistema. "O governo federal não tem capacidade, nem comando constitucional para investir de fato e somar esforços com estados e municípios", explica.

A situação atual, segundo sua análise, demanda uma revisão do papel do governo federal na segurança pública, considerando especialmente o caráter transnacional e interestadual das organizações criminosas modernas. A falta de uma coordenação central efetiva dificulta o enfrentamento de desafios que ultrapassam as fronteiras estaduais.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/faccoes-criminosas-ultracapitalizadas-explicam-caos-no-rio-diz-dino/ - https://www.cnnbrasil.com.br/politica/papel-do-governo-federal-na-seguranca-publica-e-inexistente-diz-jungmann/

GUERRA URBANA NO RIO, VIOLÊNCIA AUMENTOU NO GOVERNO LULA

 

                                      Por THEODIANO BASTOS

Mortos em megaoperação no RJ: governo confirma 121 óbitos, 4 policiais e 117 suspeitos

No dia seguinte à operação, moradores afirmam ter encontrado mais de 70 corpos em área de mata. Secretário da Polícia Civil fala em 63 corpos.

Corpos foram encontrados em região de mata no Complexo da Penha na manhã desta quarta-feira (29/10); balanço oficial do governo falava em 64 mortos

A Praça da Penha, na zona Norte do Rio, amanheceu com uma fila de corpos estendidos em uma lona na manhã desta quarta.

Segundo ativistas e moradores, mais de 60 corpos foram retirados pelos próprios cidadãos de uma região de mata do Complexo da Penha durante toda a madrugada. O número atualizado de mortos não consta no saldo oficial do governo do Rio de Janeiro, que disse na terça (28) que a operação havia sido finalizada com 64 mortos.

O que sabemos sobre operação

A Operação Contenção foi uma megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, realizada nessa terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense.

A ação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes das forças estaduais de segurança, foi resultado de mais de um ano de investigação conduzida pela DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SESP) e o Governo do Estado, o objetivo principal era combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes e lideranças criminosas do CV.

Entre os alvos, 30 seriam membros da facção oriundos de outros estados, com destaque para o Pará, que estariam escondidos nessas comunidades.

Operação mais letal da história

A Operação Contenção se tornou a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, totalizando, segundo o balanço oficial do governo, 64 mortos. O saldo final incluiu 60 suspeitos de crimes e 4 policiais mortos (dois policiais civis e dois policiais militares do Bope).

Além dos mortos, 81 pessoas foram presas, incluindo Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como Belão, que é apontado como o operador financeiro do CV no Complexo da Penha e braço direito do chefe do Comando Vermelho, Edgar Alves de Andrade, vulgo "Doca" ou "Urso".

A operação resultou na retenção de 93 fuzis, um número que superou os balanços mensais de apreensão dessa arma em quase todos os meses do ano, ficando próximo do recorde histórico.

O dia da operação foi marcado por intensos tiroteios, com drones policiais registrando criminosos fortemente armados fugindo em fila indiana pela mata da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.

Em resposta à atuação policial, criminosos do CV também utilizaram tecnologia, sendo flagrados arremessando bombas em uma comunidade através de um drone. O suporte logístico da polícia incluiu, além dos drones, dois helicópteros, 32 blindados e 12 veículos de demolição.

A megaoperação gerou "caos" na cidade, com escolas municipais e estaduais fechadas, unidades de saúde suspendendo o funcionamento inicial, e linhas de ônibus tendo seus itinerários desviados. Quase metade do eleitorado acha que a situação da segurança pública no Brasil piorou desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo para o seu terceiro mandato, segundo levantamento ...

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/politica/pesquisa-quase-metade-do-eleitorado-acha-que-seguranca-publica-piorou-com-lula/ - https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/ex-capitao-do-bope-conflito-no-rj-e-quase-uma-guerra-civil/ - https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/numero-de-mortes-em-megaoperacao-no-rio-passa-de-120-diz-defensoria/