quarta-feira, 2 de julho de 2025

LULA E BOLSONARO, SÃO IRMÃOS - SIAMESES. UM PRECISA DO OUTRO PARA SOBRRVIVEREM POLITICAMENTE

 

Por THEODIANO BASTOS 

O governo Lula parece trabalhar diariamente para dificultar a própria reeleição em 2026.

BOLSONARO TEM VÔMITOS E SOLUÇOS, 30 DIAS DE REPOUSO ABSOLUTO

A sequência de equívocos, recuos e declarações desastradas vem marcando negativamente a administração e criando uma imagem de instabilidade e insegurança política. Outro fator agravante é a centralidade dada à primeira-dama, Janja da Silva, cuja influência crescente faz com que ela seja percebida como uma espécie de eminência parda no Planalto.

Essa dinâmica, somada às rusgas com o Congresso e à falta de arbitragem presidencial nas tensões entre a equipe econômica, demais ministros e a Casa Civil, agrava as disputas internas e torna o ambiente decisório mais conflituoso e improdutivo, diz Murilo Aragão em VEJA

BOLSONARO TEM VÔMITOS E SOLUÇOS, 30 DIAS DE REPOUSO ABSOLUTO

Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar. Obrigado, Jair Bolsonaro”, publicou Flávio em nome do pai em suas redes.

Bolsonaro passa mal, cancela compromissos e ficará de repouso em julho.

Determinação médica se deu para que ex-presidente possa se recuperar de quadros de vômitos e soluços

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou mal na noite desta terça-feira, 1º/7, em Brasília, e deverá ficar em repouso domiciliar absoluto durante todo o mês de julho para se recuperar completamente do quadro de saúde. Com a determinação, também ficam cancelados todos os compromissos para as próximas semanas. O anúncio foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

SAIBA MAIS EM: https://veja.abril.com.br/coluna/maquiavel/bolsonaro-passa-mal-cancela-compromissos-e-ficara-de-repouso-em-julho/ E https://veja.abril.com.br/coluna/murillo-de-aragao/irmaos-siameses-3/

ISRAEL CONTINUA O GENOCÍDIO EM GAZA, MAIS DE 64 MIL MORTOS

 

                                             Por THEODIANO BASTOS

Horrores do massacre em Gasa. Hamas usa seu povo como escudo e Israel ataca sem piedade, matando crianças e mulheres na maioria

Número de mortos em Gaza é maior que o de contagem oficial, diz estudo

Pesquisadores estimaram número 41% maior do que o indicado pelo Ministério da Saúde palestino

Uma contagem oficial do número de mortos na guerra entre Israel e o Hamas, feita pelo Ministério da Saúde palestino, provavelmente subestimou o número de vítimas em 41% até meados de 2024, à medida que a infraestrutura de saúde da Faixa de Gaza se desintegrava, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira (9).

A análise estatística, revisada por pares e publicada na revista The Lancet, foi conduzida por acadêmicos da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, da Universidade de Yale e de outras instituições.

Usando um método estatístico chamado análise de captura-recaptura, os pesquisadores procuraram avaliar o número de mortes causadas pela campanha aérea e terrestre de Israel em Gaza nos primeiros nove meses da guerra, entre outubro de 2023 e o final de junho de 2024.

Eles estimaram 64.260 mortes devido a lesões traumáticas durante esse período, cerca de 41% a mais do que a contagem oficial do Ministério da Saúde palestino. O estudo disse que 59,1% eram mulheres, crianças e pessoas com mais de 65 anos. Ele não forneceu uma estimativa de combatentes palestinos entre os mortos.

De acordo com as autoridades de saúde palestinas, mais de 46 mil pessoas foram mortas na guerra de Gaza.

O conflito começou em 7 de outubro, depois que homens armados do Hamas atravessaram a fronteira com Israel, matando 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

O estudo da Lancet disse que a capacidade do Ministério da Saúde palestino de manter registros eletrônicos de óbitos havia se mostrado confiável anteriormente, mas se deteriorou durante a campanha militar de Israel, que incluiu ataques a hospitais e outras instalações de saúde e interrupções nas comunicações digitais.

Israel afirma que se esforça ao máximo para evitar a morte de civis e acusa o Hamas de usar hospitais como cobertura para suas operações, o que o grupo militante nega.

Método de estudo empregado em outros conflitos

Relatos informais sugeriram que um número significativo de mortos permaneceu enterrado nos escombros de edifícios destruídos e, portanto, não foi incluído em algumas contagens.

Para melhor considerar essas lacunas, o estudo da Lancet empregou um método utilizado para avaliar as mortes em outras zonas de conflito, incluindo Kosovo e Sudão.

Médico relata horror vivido em hospital de Gaza: “desastre humano”

Infectologista francês trabalhou em hospital de Khan Younis

A situação dos hospitais na Faixa de Gaza piora a cada dia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 10 dos 36 hospitais da região seguem funcionando e, ainda assim, de forma parcial, com escassez de medicamentos, combustível e pessoal.

O ataque de Israel, nos últimos dias, ao hospital Al Shifa, no Norte do enclave, reduziu ainda mais a capacidade de atendimento às centenas de milhares de feridos. A OMS exige o fim dos ataques aos hospitais em Gaza e apela pela proteção do pessoal da saúde.

O médico francês Pascal André, de 60 anos, trabalhou como voluntário por uma temporada no Hospital Europeu, em Khan Yunis, no sul de Gaza, e relatou, em entrevista para Agência Brasil e TV Brasil, os horrores de se trabalhar em um hospital da região.

“É sempre a mesma coisa: às 5h, bum, bam, bum (barulho de bombardeios) e, meia hora depois, os primeiros carros chegando, carros particulares, com pacientes moribundos, com pacientes muito graves e com casos não muito importantes, mas muitos pacientes chegando nas emergências sem qualquer triagem”, contou Pascal, que foi para Gaza como voluntário do PalMed France, ONG de médicos palestinos em países europeus.

Pacientes no chão do Hospital Europeu, em Khan Younis, na Faixa de Gaza - Pascal André/ ONG PalMed France

O infectologista relatou que é preciso escolher qual paciente atender diante da demanda, que é difícil dormir por causa do barulho dos drones, que a fome tem tirado a vida de muitas crianças, especialmente as recém-nascidas, que não há material nem mesmo para higiene, e que as equipes médicas estão exaustas.

“Você tem que escolher um paciente. Se ele não estiver muito bom, ele morrerá. Ou não é muito urgente, ele tem que esperar”, relatou o profissional, que gravou dezenas de depoimentos, trouxe imagens perturbadoras dos atendimentos e da desnutrição para denunciar na Europa.

Você ouve, o que talvez sejam combatentes, lá fora. Às vezes ouvíamos alguns pa pa pa (sons de tiros). Talvez dois minutos depois, os drones estavam lá, os tanques estavam lá, e se não bastasse, os F-16 (aviões de guerra) estavam lá.

Pascal André: A maioria dos médicos palestinos que conheci perderam entre 10 e 15 quilos. Todos eles nos explicam que é muito difícil encontrar comida. Mas o mais difícil está realmente no Norte. Mas mesmo no Sul, por exemplo, você pode ver algumas fotos muito impressionantes de pessoas passando fome.

SAIBA MAIS EM: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-04/medico-relata-horror-vivido-em-hospital-de-gaza-desastre-humano - https://draft.blogger.com/blog/post/edit/3554695571008189645/5093212607765188011


terça-feira, 1 de julho de 2025

AGU, PSOL e PL levam IOF ao Supremo: entenda as ações

 


                               Por THEODIANO BASTOS

“Quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”, diz Hugo

Presidente da Câmara dos Deputados publicou um vídeo nas redes sociais em que rebate governo federal sobre derrubada do decreto do IOF

Ministro da AGU, Jorge Messias, acionou o STF nesta manhã; Congresso derrubou decreto do governo no dia 25 de junho

Nesta terça-feira (1º), a AGU (Advocacia-Geral da União) anunciou que irá acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a derrubada do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Além da iniciativa do governo, outras duas ações sobre o tributo tramitam na Corte.

O ministro da AGU, Jorge Messias, divulgou detalhes da medida nesta manhã, alegando que "não é decisão tomada no calor da emoção, e sim medidas jurídicas que estabelecem a atribuição do chefe do Executivo. Nossa ação tem racionalidade. Não poderia ser objeto de sustação. É de interesse de qualquer governo saber os limites da sua atribuição".

Ele destacou ainda, por várias vezes, que não houve outra razão a não ser a jurídica para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levar a questão do IOF ao STF. Messias falou também que a conclusão da AGU é de que "o decreto que altera as alíquotas do IOF é constitucional e não poderia ser objeto de PDL".

Haddad prevê corte de R$ 15 bi em gasto tributário para fechar contas

Ação do PL

Antes da derrubada do aumento do IOF no Congresso Nacional, o Partido Liberal (PL), enviou uma ação ao Supremo contra o decreto do governo sobre os impostos.

O PL pediu a suspensão integral dos decretos até que o STF julgue o caso. O processo é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o partido, os decretos transformam o IOF em um “mecanismo arrecadatório” que viola a Constituição e exige a edição de lei para instituir ou aumentar tributos.

O PL também argumenta que não há critérios técnicos que justifiquem o aumento da alíquota.

Ação do PSOL

Já o partido PSOL entrou com uma ação no Supremo pedindo a suspensão da decisão do Congresso.

No dia 25 de junho, tanto a Câmara, quanto o Senado aprovaram a derrubada da medida feita pelo Executivo. Todos os deputados do PSOL foram contrários à queda do decreto — no Senado, a votação foi simbólica.

O PSOL alega que o decreto é uma medida constitucional do chefe do Executivo.

"Ao sustar o decreto presidencial sem que haja demonstração de qualquer transgressão aos limites constitucionais e legais, o Congresso Nacional extrapolou os contornos do art. 49, V, da Constituição, convertendo prerrogativa de controle em mecanismo de ingerência político-legislativa indevida", diz a ação do partido.

O partido falou ainda que a "paralisação abrupta" do decreto do governo compromete a política monetária e o equilíbrio orçamentário da União.

"O não deferimento da medida cautelar implicará grave insegurança jurídica e poderá desencadear a proliferação de litígios tributários em massa", complementa o documento.

No anúncio de hoje, Jorge Messias expôs que a ação do governo no STF é diferente da ação do PSOL.

"Queria destacar uma coisa que é muito importante. A ação do PSOL busca atacar, de maneira direta, frontal, um ato do Congresso Nacional. A nossa ação é diferente, ela se dá em favor do ato adotado pelo presidente da república. A nossa ação tem uma lógica e uma racionalidade", disse o ministro.

A ação do partido vai tramitar sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Diferença entre ações

Vale destacar que o governo entrou com uma ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade) e o PSOL com uma ADI (Ação direta de inconstitucionalidade).

A ADC pode ser proposta pelo presidente da República, pelas Mesas do Senado e da Câmara e pelo procurador-geral da República. O objetivo é confirmar se uma lei ou norma federal está de acordo com a Constituição. A decisão final da ação deve ser seguida por todos e tem efeito vinculante (quando vale para outros órgãos da Justiça e do governo).

Já a ADI é levada ao STF para decidir se uma lei ou norma, federal ou estadual, está contra a Constituição. Elas podem ser propostas pelo presidente da República, pelos presidentes do Senado, da Câmara ou de assembleias legislativas, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo procurador-geral da República, por partidos políticos ou por sindicatos de nível nacional.

SAIBA MAIS EM: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/quem-alimenta-o-nos-contra-eles-acaba-governando-contra-todos-diz-hugo/ - https://www.cnnbrasil.com.br/politica/agu-psol-e-pl-levam-iof-ao-supremo-entenda-as-acoes/