sábado, 31 de maio de 2025

EDUARDO BOLSONARO SE DIZ CANDIDATO A PRESIDENTE EM 2026

 


                                  Por THEODIANO BASTOS

Entrevista a VEJA: ‘São sucessivos abusos’, diz Eduardo Bolsonaro sobre Moraes

Deputado afirma que ministro pratica jogo de cartas marcadas contra seu pai e fala pela primeira vez de forma explícita em concorrer ao Planalto

"Se for missão de meu pai eu aceito"

Em meio a mais uma crise institucional que envolve o Supremo Tribunal Federal e a base de apoio ao ex-presidente, que é o réu principal do julgamento em curso por tentativa de golpe, um dos personagens centrais do embate, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), resolveu partir para o ataque. Alvo de investigação da Procuradoria-­Geral da República por suposta articulação de sanções internacionais por suposta articulação de sanções internacionais contra o ministro Alexandre de Moraes, o parlamentar deu uma entrevista exclusiva a VEJA em Dallas, nos Estados Unidos, onde tem vivido os últimos meses — longe do Congresso Nacional, mas no centro de articulações políticas e diplomáticas que acendem alertas em Brasília.

A entrevista, que aconteceu num escritório de advocacia de um amigo do deputado, ocorre num momento de ebulição.

A tensão entre bolsonaristas e o STF atingiu um novo patamar após a revelação de que o filho do ex-presidente tem atuado, nos bastidores, para que o governo Donald Trump adote sanções formais contra Moraes, incluindo restrições de entrada nos Estados Unidos e bloqueio de movimentações financeiras do escritório de sua mulher, Viviane. Na última quarta-feira, 28, tomou forma um ato nessa direção: o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou uma nova política de visto que tem como alvo estrangeiros que censuram americanos, mas sem citar Moraes. Há alguns dias, no entanto, Rubio havia dito durante audiência na Câmara americana que o ministro poderia ser alvo de sanções.

Durante a conversa com a reportagem de VEJA, Eduardo não apenas defendeu sua atuação como legítima, como também dobrou a aposta: disse que Alexandre de Moraes se comporta como “um tirano”, que há pers... que há perseguição política em curso no Brasil e que as instituições precisam de uma “descontaminação”. Foi além: sugeriu que sua saída do Brasil se deu por razões de segurança pessoal e de liberdade e de liberdade política, uma justificativa que, para os críticos, escancara a desconfiança cada vez mais aberta do clã Bolsonaro em relação às instituições brasileiras.

Leia mais em: https://veja.abril.com.br/politica/entrevista-a-veja-sao-sucessivos-abusos-diz-eduardo-bolsonaro-sobre-moraes/

Um comentário:

  1. Mércia Maioli, Serrra ES: Pela primeira vez no Brasil temos uma situação desta, uma interferência de outro país, no caso dos EUA para conter um abuso de poder do supremo.

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