quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

ESPÍRITO SANTO: VIDA VOLTOU AO NORMAL EM 13/02/17

A vida voltou ao normal na Grande Vitória em todas as demais cidades do Estrado. ônibus circulando normalmente, repartições públicas, comércio, bancos, escolas, postos de saúde,  Justiça, tudo funcionando normalmente. 
Veículos brindados do Exército,  dos Fuzileiros Navais da Marinha e caminhonetes da Força Nacional estão circulando pelas ruas e alguns PMs estão a pé, mas ainda não se vê carros da Rádio patrulha circulando. Mais de 1.700 PMs desistiram da grave, os protestos dos parentes de PMs chega ao 10º dia e mortes passam de 147, mas número de homicídios caem após volta parcial da Polícia Militar do ES

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Receio de punições leva uma parte dos policiais militares do Espírito Santo a voltar ao trabalho
O plano de ação das Forças Armadas no Espírito Santo não se limita a restabelecer e manter a segurança nas ruas de Vitória e cidades vizinhas. Prevê um leque de providências que Inclui a remoção de mulheres de policiais militares que acampam há mais de uma semana defronte dos quartéis da PM. Consta do planejamento o uso da força, se necessário. A medida, considerada extrema, foi mencionada em reunião de autoridades federais e estaduais, neste sábado, na sede do governo capixaba.
No final da tarde, parte dos policiais havia retornado ao trabalho na região da Grande Vitória —algo como 600, segundo a estimativa divulgada pela Secretaria de Segurança Pública. Menos do que os 2 mil que costumam se revezar nas ruas diariamente. Muito menos do que o contingente mobilizado pela União: 3,1 mil soldados das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança.
O serviço de inteligência militar detectou a presença de policiais fazendo, à distância, a proteção das mulheres acampadas diante dos portões dos quartéis. Estavam à paisana e armados. O plano das Forças Armadas leva em conta também a hipótese de uma reação adversa dos PMs aquartelados, que perderiam com a dispersão das mulheres o pretexto para permanecer de braços cruzados.
Além de desmontar os acampamentos, as tropas federais estão preparadas para abrir acessos alternativos aos quartéis das PM. De resto, o Exército se equipou para oferecer combustível aos veículos da polícia e abrigo nas suas instalações para policiais que se dispusessem a retornar ao trabalho. O timbre das autoridades que se reuniram em Vitória era de impaciência com os amotinados. O ''piquete'' das mulheres foi tratado nas conversas como um ''teatro'' ensaiado e dirigido pelos próprios policiais.
Deslocaram-se de Brasília para Vitória o procurador-geral da República Rodrigo Janot e quatro ministros: Raul Jungmann (Defesa), general Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Coordenação Política do Planalto) e José Levi Mello (interino da Justiça). Encontraram-se, entre outros, com o governador licenciado Paulo Hartung, o governador em exercício César Colnago, comandantes do Exército e da Força Nacional, além de representantes do Tribunal de Justiça e da Procuradoria-Geral do Estado.
Houve consenso quanto à necessidade de asfixiar os policiais amotinados. Sinalizou-se a disposição das Forças Armadas de permanecer no Espírito Santo pelo tempo que for necessário. Esvaziaram-se as promessas de deputados federais capixabas de providenciar no Congresso anistia para os policiais punidos por desobediência. De resto, esgrimiu-se a ameaça da Procuradoria da República de requerer a federalização dos processos, enquadrando os aquartelados na Lei de Segurança Nacional.                                                                                                             Fonte: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/ 13/02/17
 

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ACORDO FRACASSOU E O IMPASSE CONTINUAM
Governo fecha acordo com associações de PMs para fim da paralisação
A informação sobre o acordo entre as partes foi confirmada pelo secretário estadual de Diretos Humanos, Júlio Pompeu, e pelo presidente da OAB-ES



Associações representantes dos policiais militares e membros do governo do Espírito Santo entraram em acordo na noite desta sexta-feira (10). A informação sobre o acordo entre as partes foi confirmada pelo secretário estadual de Diretos Humanos, Júlio Pompeu, e pelo presidente da OAB-ES, Homero Mafra.
O acordo não prevê reajuste de salário. De acordo com a ata, o governo desiste de todas as ações judiciais contra as associações dos policiais militares e se compromete a formar comissão para regulamentar carga horária dos PMs.
Acordo não atende mulheres de PMs
As mulheres dos policiais militares não participaram da reunião e, portanto, não assinaram a ata. "Por enquanto continua tudo igual. O governo não decide pelo movimento. Houve uma reunião, uma proposta, e a gente ainda não sabe se aceita a proposta do governo. Assim como o governo ainda não aceitou a nossa. As mulheres ainda vão se reunir", disse uma das manifestantes.
"É mais uma mentira. As associações nunca estiveram com nosso movimento. Estamos reunidas agora discutindo isso. Mas para as esposas o movimento continua", afirmou outra esposa de PM. 
Para o Governo a reunião foi feita com os legítimos representantes das categorias.  
A comissão de negociações do governo convocou uma coletiva de imprensa às 21 horas desta sexta-feira (10).

Também amanhã os ônibus da Grade Vitória voltam a circular. 

MOTIM E REVOLTA NA POLÍCIA MILITAR
Manifesto a Vossas Senhorias minha apreensão com a situação de segurança no Espírito Santo, principalmente na Grande Vitória.

Ninguém pode impor suas reivindicações à custa da vida de inocentes como está fazendo a Polícia; já passam de 120 assassinados em seis dias e os rumos apontam para a probabilidade de guerra intestina; tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. O Espírito Santo pode ser o estopim de uma Guerra Civil. 

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis

Daí a necessidade de até de se aplicar a LSN – Lei de Segurança Nacional, se for o caso.
“Funções das leis de segurança nacional
A garantia da ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir contra grupos secessionistas e também contra seus apoiadores e patrocinadores tanto internos como externos, prevenir e reprimir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular exercício dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito pela legalidade democrática.
Lei de Segurança Nacional do Brasil é uma lei que visa garantir a segurança nacional do Estado contra a subversão da lei e da ordem. No Brasil, a atual Lei de Segurança Nacional (LSN) é a de número 7.170, de 14 de dezembro de 1983, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, além de estabelecer seu processo e julgamento.”
Os responsáveis devem ser severamente punidos na forma da Lei, inclusive as senhoras que interditaram os quartéis.



Até esta postagem, 10/02/17, 126 pessoas foram assassinadas em 07 dias na Grade Vitória (4 apenas no mês de janeiro/2017), segundo o jornal A GAZETA, mas se desconfia de acertos de contas nas periferias.
Fui na Internet pesquisar e constatei que tem fundamento a reclamação pelos baixos salários recebidos pelo policiais e chama a atenção a disparidade salarial entre um soldado que trabalha nas ruas, no enfrentamento com os bandidos, arriscando a própria vida, com o que recebe, por exemplo, um Coronel; VEJAM:  
Salário das Polícias Militares no BRASIL em 2015 (salário inicial):

1 – BRASILIA – R$ 7.190,98
2 – RONDÔNIA – R$ 5.952,80
3 – TOCANTINS – R$ 4.872,80
4 – GOIAS – R$ 4.485,92
5 – SANTA CATARINA – R$ 4.173,85
6 – MINAS GERAIS – R$ 4.098,01
7 – PARANÁ – R$ 3.651,75
8 – ALAGOAS – R$ 3.368,86
9 – CEARÁ – R$ 3.336,14
10 – MARANHÃO – R$ 3.333,57
11 – ACRE – R$ 3.278,65
12 – AMAPÁ – $ 3.230,02
13 – RONDÔNIA – R$ 3.182,66
14 – PARÁ – R$ 3.155,49
15 – PIAUÍ – R$ 3.101,21
16 – MATO GROSSO – R$ 3.067,40
17 – MATO GROSSO DO SUL – R$ 3.055,49
18 – RIO DE JANEIRO – R$ 2.909,50
19 – RIO GRANDE DO NORTE – R$ 2.904,01
20 – SÃO PAULO – R$ 2.901,63
21 – AMAZONAS – R$ 2.726,37
22 – ERGIPE – R$ 2.702,78
23 – PERNAMBUCO – R$ 2.819,88
24 – ESPIRITO SANTO – R$ 2.632,97
25 – RIO GRANDE DO SUL – R$ 2.632,88
26 – PARAÍBA – R$ 2.548,16
27 – BAHIA – R$ 2.497,79

Salários Polícia Militar do Estado do Espírito Santo
Empresa
Salário
Localização
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - Soldado
R$ 2.859
Brasil
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - Operador de Cabo
R$ 3.758
Brasil
Polícia Militar do Estado do Espírito Santo - Policial Militar
R$ 3.200

Cargos Média Salarial
Soldado 26 salários postados
Operador de Cabo 3 salários postados
Policial Militar 2 salários postados *
2º Tenente 1 salário postado *
Aluno Oficial 1 salário postado *
Soldado PM 1 salário postado *
Policial 1 salário postado *
Mas pesquisando no Google descobrimos que existe uma tabela com novos salários do governo de Renato Casagrande e não se sabe se está em vigor:
Coronel:                                     R$ 18.041,41
Tenente-coronel:                           R$ 16.107,05
Major:                                R$ 14.657,11
Capitão:                                       R$ 12.725,64
Tenente:                         R$ 9.988,48
Tenente:                    R$ 8.340,29
Aspirante: 7.576,71
Subtenente:                   R$ 6.592,37
Sargento: 5.889,05
Sargento: 5.333,59
Sargento: 4.538,83
Cabo:                       R$ 4.365,64
Soldado:                                                                                                       R$ 3.596,96

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

CRIME ORGANIZADO NO ES: MÁFIA DA VENDA DE SENTENÇAS



CRIME ORGANIZADO NO ESPÍRITO SANTO

CRIME ORGANIZADO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES 


TJES: MÁFIA DAS SENTENÇAS


Depois de 8 anos, STJ vai julgar denúncia de venda de sentenças no Judiciário do Espírito Santo

O ministro Francisco Falcão pautou para 15 de agosto o julgamento da denúncia da PGR no âmbito da Operação Naufrágio, que investigou esquema de venda de sentenças no Judiciário do Espírito Santo.

O Antagonista lembrou, na segunda-feira, que até hoje o STJ não decidiu sobre o recebimento da denúncia, que data de 2010 e envolve 26 acusados.

A investigação passou pelo gabinete de Laurita Vaz, no STJ, voltou para a Justiça do Espírito Santo, depois foi parar nas mãos de Cármen Lúcia, que a encaminhou novamente a Laurita, antes de ser ‘herdada’ por Falcão no ano passado.

Nesse período, desembargadores denunciados se aposentaram, um juiz (Robson Albanez) foi promovido ao TJES e um procurador (Eliezer Siqueira de Souza) virou ouvidor do Ministério Público do Espírito Santo. https://www.oantagonista.com/ 06/06/18 



Supremo manda processo da Operação Naufrágio ao STJ - STF negou recurso em julgamento ocorrido na quarta-feira (29).

Operação foi deflagrada em 2008 e apurar venda de sentenças no TJ-ES.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão de enviar os autos da Operação Naufrágio, deflagrada no Espírito Santo em 2008, para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), após negar um recurso, o agravo regimental. O julgamento ocorreu na quarta-feira (29).
Realizada pela Polícia Federal, Operação Naufrágio foi deflagrada em dezembro de 2008 para apurar um suposto esquema de venda de sentenças em troca de vantagens pessoais no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES).
Foram denunciadas 26 pessoas, entre elas quatro desembargadores, quatro juízes, seis advogados, um procurador de Justiça do Ministério Público Estadual, dois empresários, um ex-prefeito e ex-servidores do TJ-ES.
No final de 2014, a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso no STF, já havia decidido mandar os autos para o STJ. Isso ocorreu após a promoção do juiz Robson Albanez, denunciado na operação, a desembargador. O foro para julgamento de desembargadores é o STJ.

 
O recurso contra a ida dos autos para a outra Corte foi interposto pelo advogado Raphael Câmara, que defende o desembargador aposentado Elpídio Duque. Para Câmara, a promoção de Albanez a desembargador não deveria interferir no julgamento.
“Os autos não foram para o STF devido ao foro dos envolvidos, mas sim porque houve a suspeição de parte dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Além disso, STF já firmou a própria competência”, afirmou Câmara.
Assim que acessar o inteiro teor da decisão da 2ª Turma, o advogado vai avaliar se apresenta embargos de declaração, mais um recurso contra a ida dos autos para o STJ.
 A denúncia contra as 26 pessoas foi apresentada em 2010, mas ainda não foi aceita. A indefinição do foro, ou seja, do local em que o julgamento deve ocorrer, é o que mais tem contribuído para o atraso.
O caso começou no próprio STJ, para onde agora deve voltar, passou pelo TJ-ES e pela mais alta Corte do país, o STF. Quando o andamento continuar, possivelmente no STJ, a expectativa é de mais demora. “Mesmo que tramitasse na primeira instância, seria lento. Tem que dar prazo para ouvir as defesas de todos e ouvir o Ministério Público, por exemplo”, avaliou Raphael Câmara.Edição do dia 30/06/2011
Juiz afastado na Operação Naufrágio tem pedido negado na OAB do ES
Sessão aconteceu nesta quarta-feira (29) e teve 34 votos.
Frederico Schaider Pimentel não gostou da decisão.
O juiz afastado após a Operação Naufrágio Frederico Schaider Pimentel tentou se inscrever na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo (OAB/ES), para trabalhar como advogado, mas o pedido foi negado. A operação foi deflagrada em 2008 e descobriu com um esquema de venda de sentenças no judiciário capixaba.
A sessão aconteceu nesta quarta-feira (29), teve a duração de 1h30 e, no total, teve 34 votos. O ex-juiz, Frederico Schaider Pimentel, não gostou da decisão. Para presidente da OAB/ES, Homero Mafra, o conselho agiu corretamente. "Se não serve para a Justiça, não serve para a advocacia", afirmou Mafra.
Entenda o Caso
Frederico Luís Schaider Pimentel foi demitido do cargo de juiz em processo disciplinar, após a Operação Naufrágio, deflagrada em 2008 com a descoberta de um esquema de venda de sentenças, em troca de vantagens pessoais no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). O Ministério Público Federal (MPF), com base nas investigações, denunciou 26 pessoas, entre elas quatro desembargadores, quatro juízes, seis advogados, um procurador de Justiça do Ministério Público Estadual, dois empresários, um ex-prefeito e ex - servidores do TJES.
No dia 9 de dezembro de 2008, foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sete mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão. As investigações da Operação Naufrágio começaram a partir da Operação Titanic, da Polícia Federal, que apurava crimes de evasão de divisas e sonegação fiscal, entre outros. A Naufrágio prendeu os desembargadores Frederico Guilherme Pimentel, Elpídio José Duque (aposentado) e Josenider Varejão Tavares.
Também foram presos o juiz Frederico Schaider Pimentel, filho de Frederico Pimentel, o advogado Paulo Duque, filho de Elpídio, o também advogado Pedro Celso Pereira e a ex-diretora de Distribuição do Tribunal de Justiça Bárbara Sarcinelli.
Os desembargadores foram afastados do cargo no dia 18 de dezembro por determinação do Pleno do Tribunal. O afastamento foi renovado pelo Pleno em 2009. Depois de 436 dias, desde a operação ser deflagrada, o Ministério Público Federal concluiu as investigações e formalizou a denúncia contra as 26 pessoas.
O crime organizado no ES chegou a mandou matar o juiz Alexandre Martins de Castro Filho, assassinado em 24 de março de 2003, tendo como suspeito de mandante, entre outros, o Juiz Leopoldo Teixeira, o que chocou e revoltou a população capixaba, e que também repercutiu em âmbito nacional, provocando uma série de manifestações, das quais participaram autoridades, empresários, professores, alunos e a sociedade em geral.

 
Alexandre estava à frente de investigações relacionadas ao crime organizado no estado.
E o juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos que atuava ao lado de Alexandre Martins vive até hoje (2017) ameaçado de morte e cercado por seguranças até hoje.
 

CRIME ORGANIZADO NA JUNTA COMERCIAL DO ESPÍRITO SANTO 

A JUCEES – Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, através da então secretária geral, Maria das Graças, na concessão de certidões de encomenda, nas quais o ramo de atividade não era o que constava no banco de dados em Brasília,  e assim criou a versão capixaba  do Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis do Comércio (SINREM),  órgão central do SINREM- Departamento de Registro Empresarial e Integração (DREI), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços – MDIC e a JUCESS, ato da maior gravidade.

A Maria das Graças, secretária geral, jamais conseguiria montar sozinha um esquema dessa magnitude sem contar com a participação e cobertura de outros servidores do órgão e o que intriga é que ela trabalhava ao lado do departamento jurídico.  Mas a JUCEES nunca instaurou um procedimento administrativo para que eu fosse ouvido.

Com o propósito de intimidar, desestabilizar e burlar o direito constitucional do cidadão em peticionar, o procurador chefe da Junta Comercial do ES, tão logo teve notícia da petição encaminhada ao Gov. Paulo Hartung  para que fosse investigado o crime organizado reinante na Junta Comercial do Estado do ES, ao invés de ser chamado para prestar depoimento num procedimento na Junta, o Sr. Franz, advogando em causa própria, pagou as custas no valor de R$ 1.000,00 e entrou com processo na Justiça pedindo indenização de R$ 500.000,00.

Tive informações junto ao então Ouvidor da Junta, que falou em off, de que apesar de ser Ouvidor, nenhum poder tinha e que eu tivesse muito cuidado porque correria perigo em mexer com o esquema e que Maria das Graça não agia sozinha e tinha a participação de outros servidores do órgão, inclusive do Departamento Jurídico. Através deste servidor tomei conhecimento de que na mesma época uma pequena metalúrgica de Vila Velha/ES, depois de ter vencido uma licitação pública do Estado, foi desclassificada porque o concorrente conseguiu uma “certidão” de encomenda na JUCEES, também assinada pela secretaria geral do órgão, informando que era outro o ramo de atividade da empresa.

O prédio da Junta é pequeno, com apenas dois pavimentos e era intrigante, quase  possível que o procurador chefe, trabalhando ao lado da Sra. Maria das Graças, de nada soubesse dos atos gravíssimos praticados e desconfiava que havia conluio ou prevaricação, pois não tomou nenhuma providência para cobrar da Sra. Maria das Graças dos valores pagou pela Junta na indenização, ressarcindo os cofres públicos.  

Enquanto a FINDES – Federação das Indústrias do ES, instaurou procedimento interno para apurar a denúncia, expulsou o SINDINFORMÁTICA do Sistema Findes, entrando no seu lugar um novo sindicato patronal com a denominação de SINDINFO -
Sindicato da Indústria de Informática (Hardware e Software), Robótica, Manutenção e Desenvolvimento de Hardware, Atividades Correlatas, Similares e Conexas do Estado do Espírito Santo.             

Já a Junta Comercial nada fez, nem instaurou nenhum procedimento administrativo, sob a esdrúxula alegação de que aguardaria o desfecho do processo movido procurador chefe...

REPRESÁLIAS CONTRA O AUTOR
Certa manhã recebi a visita de dois sujeitos que se diziam fiscais do estado e queria que publicasse um anúncio na revista do órgão e disse que não tinha condições, pois éramos uma pequena empresa em início de atividade.
Alguns dias depois publicavam matéria paga pela Secretaria da Fazenda, em ¼ de página no Jornal A GAZETA, com o título  APOLOGISTA DA SONEGAÇÃO como meu nome citado com destaque, matéria paga pela Secretaria da Fazenda do ES, SEFAZ, no governo de Victor Buaiz, PT, tendo o notório Rogério Medeiros como secretário. A empresa era isenta de inscrição estadual, pois seu ramo era de prestação de serviços e só tinha inscrição municipal.

Por ser vítima do crime organizado que reinava na Junta Comercial do ES, tive minha vida como pequeno empresário arruinada. Tinha legitimidade para levar minhas suspeitas ao Governador Paulo Hantung e em 2008, usando o direito constitucional de peticionar, para que mandasse investigar a participação, procurador geral da Junta Comercial do ES, na quadrilha montada pela Sra. Maria das Graças Gomes de Oliveira, secretária Geral da Entidade, pois não era possível acreditar que apenas uma pessoa tivesse montado sozinha um esquema criminoso de tamanha magnitude. Licitações públicas eram fraudadas com certidões falsas da Junta para desclassificar concorrentes, como fizeram com uma metalúrgica de Vila Velha. A JUCEES nunca instaurou procedimento para as denúncias.

E tão logo tomou conhecimento de minha petição ao governador Paulo Hartung, o procurador geral da junta, advogando em causa própria, usou o Judiciário intimidar e praticar o terrorismo jurídico, dando o valor de apenas R$ 1.000,00 para pagamento de custas, mas pedindo R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) por danos morais, que o juiz da 1ª Vara Cível de Vitória (Processo nº 0006017-06.2008.8.080024 de 2008).

O juíz mandou arquivar este processo e logo ele foi reapresentado por sua colega na Junta, isto é, sem gastar um centavo com honorários, (enquanto o autor foi obrigado a gastar com advogado) e foi condenado, pois a Juíza levou em conta as intenções do autor por trás do processo que era intimidar e anular o direito constitucional do cidadão em peticionar. 
Sua colega na Junta reapresentou o processo, sem gastar um centavo com honorários, e foi condenado, pois O Juíz levou em conta as intenções do autor por trás do processo que era intimidar e anular o direito constitucional do cidadão em peticionar.

A Maria das Graças, secretária geral, jamais conseguiria montar sozinha esse esquema criminoso, de tamanha magnitude sem contar com a participação e cobertura de outros servidores do órgão e o que intriga é que ela trabalhava ao lado do departamento jurídico, onde o Sr. Franz era procurador-geral.


Veja neste mesmo blog os textos: CRIME ORGANIZADO NO ESPÍRITO SANTO, COMO ERA e NEPOTISMO NO JUDICIÁRIO DO ES

domingo, 5 de fevereiro de 2017

TRUMP E A MALETA NUCLEAR



Trump é a Besta do Apocalipse de que fala a Profecia de Nostradamus?
O que é a maleta nuclear que o presidente Donald Trump receberá em sua posse?                        por Magno Oliver 20/01/17

Você sabe quanto é o salário de um presidente? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já revelamos para você quanto é o valor.
Às 15h no Brasil (12h em Washington) desta sexta-feira(20 de Janeiro de 2017), o eleito presidente dos Estados Unidos Donald Trump faz o seu tradicional juramento de posse diante da Suprema Corte Americana, em frente ao Congresso Americano, onde ele se torna o 45º presidente dos Estados Unidos.

E um momento interessante da cerimônia é o que um assessor militar entrega uma maleta nuclear para o novo presidente que tem um potencial espantoso. O que seria essa maleta? Para que ela serve?
A tal maleta nuclear que Trump receberá em sua posse tem significado e uma tradição por trás de sua simbologia.

Segundo a BBC, “um assessor militar desconhecido será visto acompanhando o presidente Barack Obama até a cerimônia de posse de Donald Trumo no Capitólio. Esse militar estará carregando uma bolsa contendo uma maleta chamada “a bola nuclear”.

Dentro dela há um aparelho digital que mede 12,7m por 7,3 cm conhecido como “o biscoito”. Ele contém os códigos de lançamento para um ataque nuclear americano.

Na hora da posse, o presidente eleito já terá passado por um treinamento sobre como ativar o dispositivo. Mas no momento em que Donald Trump fizer o juramento e assumir o cargo de presidente, o assessor militar e a bolsa passarão discretamente para o lado dele.
Trump terá a autoridade exclusiva de ordenar uma ação militar que poderia provocar mortes de milhões de pessoas em menos de uma hora“.

Você já tinha ouvido falar da “mala nuclear” que é repassada de presidente para presidente? O que você está achando da posse de Trump? Você acha que ele teria coragem de acionar essa mala? Mande seu comentário para gente!