domingo, 16 de junho de 2013

EUROPA: GUERRAS E PAZ





EUROPA: GUERRAS E PAZ
Este texto está no blog: theodianobastos.blogspot.com

“mas se a maioria dos homens têm sido cordeiros, por que a vida do homem é tão diferente da do cordeiro?
A sua história foi escrita com sangue; é uma história de violência contínua, na qual quase invariavelmente a força foi usada para vergar-lhe a vontade...
... Foi Hitler sozinho que exterminou milhões de judeus? Foi Stalin sozinho que exterminou milhões de inimigos políticos?
Esses homens não estavam sós; tinham milhares de homens  que matavam para eles, torturavam para eles, e faziam isso não só de bom grado como até com prazer”, diz o psicanalista e escritor Erich Fromm

“Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras." Albert Einstein

Esse pensamento aflora ao visitar o Velho Continente – veja neste blog o texto “EUROPA: O que vi nas cidades visitadas”, quando viajei de ônibus de Berlim a Roma e assim conheci boa parte da Europa, em excursão pela CVC/EUROPAMUNDO.

De 1914 a 1918 a Alemanha liderou a 1ª Guerra Mundial, foi derrotada, mas provocou pelo menos 10 milhões de mortos e 30 milhões entre feridos, mutilados e desaparecidos. Com essa guerra desapareceram os impérios Austro- Húngaro e Otomano,  devastação terrível na Europa, e toda uma geração da faixa etária produtiva e promissora foi praticamente dizimadas.
Derrotada, a Alemanha teve de assinar o Tratado de Versalhes (1919) foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Após seis meses de negociações, em Paris, o tratado foi assinado como uma continuação do armistício de Novembro de 1918, emCompiègne, que tinha posto um fim aos confrontos.
O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que, sob os termos dos artigos 231-247, fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.
Os termos impostos à Alemanha incluíam a perda de uma parte de seu território para um número de nações fronteiriças, de todas as colônias sobre os oceanos e sobre o continente africano, uma restrição ao tamanho do exército e uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. A República de Weimar também aceitou reconhecer a independência da Áustria. O ministro alemão do exterior, Hermann Müller, assinou o tratado em 28 de Junho de1919. O tratado foi ratificado pela Liga das Nações em 10 de Janeiro de 1920. Na Alemanha o tratado causou choque e humilhação na população, o que contribuiu para a queda da República de Weimar em 1933 e a ascensão do Nazismo.
No tratado foi criada uma comissão para determinar a dimensão precisa das reparações que a Alemanha tinha de pagar. Em 1921, este valor foi oficialmente fixado em 33 milhões de dólares. Os encargos a comportar com este pagamento são frequentemente citados como a principal causa do fim da República de Weimar e a subida ao poder de Adolf Hitler, o que inevitavelmente levou à eclosão da Segunda Guerra Mundial apenas 20 anos depois da assinatura do Tratado de Versalhes.   Fonte: Google/Wikipédia,

Tempos difíceis, por Paulo Guedes

Paulo Guedes, O Globo (13/08/13)
“Sob a pressão de uma carnificina sem fim, dois impérios — o austro-húngaro e o otomano — se dissolvem completamente, o kaiser alemão perde seu trono e o czar da Rússia e sua família inteira são executados. Mesmo os vitoriosos se tornam perdedores: a Inglaterra e a França contam mais de dois milhões de homens mortos e terminam a guerra com enormes dívidas. A magnitude da tragédia foi muito além do imaginável, em dimensões jamais experimentadas pelos europeus: mais de 35% dos alemães entre 19 e 22 anos e metade de todos os franceses entre 20 e 32 anos foram mortos na I Guerra Mundial”, o grande choque que deveria trazer “O fim de todas as guerras” (2011), como relata Adam Hochschild.
“A grande guerra foi uma monstruosa aberração cultural, o resultado de um incontrolável e imprudente impulso dos europeus de se tornarem uma sociedade guerreira. Podemos ver Clausewitz como o ideólogo desse cataclísmico episódio”, diagnostica John Keegan, em “Uma história da guerra” (1994).
“Dois milhões de alemães não podem ter caído em vão. Nós não perdoaremos, nós exigimos vingança”, fulminava Adolf Hitler menos de quatro anos após o fim da guerra.
A derrota deflagrou uma sequência de eventos desastrosos sobre a Alemanha. As reparações de guerra e perdas territoriais pelo Tratado de Versalhes, uma hiperinflação, a violência política, os impactos da Grande Depressão e a ascensão dos nazistas.
“O III Reich chegou ao poder em 1933 sobre as ruínas da República de Weimar, primeira e malsucedida tentativa de regime democrático na Alemanha. A guerra radicalizou a política, com revolucionários comunistas à esquerda e bandos armados como Os Capacetes de Aço e As Brigadas Livres à direita. A democracia alemã, improvisada na esteira da derrota militar, jamais teve a chance de se estabelecer sobre fundamentos estáveis”, registra Richard Evans, em “O III Reich no poder” (2005), segunda obra de sua monumental trilogia.
Com o espírito de Bismarck, com Parsifal e Sigfried de Wagner, com a guerra total de Clausewitz, com o ressentimento por Versalhes, com o homem superior de Nietzsche e sob o comando do Führer, a Alemanha dominaria a Europa. Aqueles foram tempos terríveis. Com a morte das ideologias, para a supremacia econômica dos alemães teria bastado criar o euro.
2ª GUERRA MUNDIAL
25 anos depois, de 1939 a 1945, novamente a Alemanha iniciava a 2ª Guerra Mundial, tendo como aliados a Itália de Mussolini, a Áustria, Hungria, Tchecoeslováquia e o Japão, e novamente  foi derrotada,  mas provocou a morte de 60 milhões de pessoas (somente a Rússia perdeu 22 milhões) e uma quantidade incalculável de feridos, mutilados e desaparecidos. Foi a maior carnificina que a história conheceu até hoje. Dessa guerra resultaram o fim das colônias do Reino Unido, França que existiam em muitos continentes, e a consolidação dos Estados Unidos da América, como a maior potência que o mundo já viu até hoje, uma hegemonia militar, financeira, cultural e tecnológica.

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a1945, envolvendo a maioria das nações do mundo – incluindo todas as grandes potências – organizadas em duas alianças militares opostas: os Aliados e o Eixo. Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões demilitares mobilizados. Em estado de "guerra total", os principais envolvidos dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares. Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, resultando entre 50 a mais de 70 milhões de mortes.
Geralmente considera-se o ponto inicial da guerra como sendo a invasão da Polônia pela Alemanha Nazista em 1 de setembro de 1939 e subseqüentes declarações de guerra contra a Alemanha pela França e pela maioria dos países do Império Britânico e da Commonwealth. Alguns países já estavam em guerra nesta época, como Etiópia e Reino de Itália na Segunda Guerra Ítalo-Etíope e China e Japão na Segunda Guerra Sino-Japonesa.2 Muitos dos que não se envolveram inicialmente acabaram aderindo ao conflito em resposta a eventos como a invasão da União Soviética pelos alemães e os ataques japoneses contra as forças dos Estados Unidos no Pacífico em Pearl Harbor e em colônias ultramarítimas britânicas, que resultou em declarações de guerra contra o Japão pelos Estados Unidos, Países Baixos e o Commonwealth Britânico.
A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos. Nesse ínterim, a aceitação do princípio de autodeterminação acelerou movimentos de descolonização na Ásia e na África, enquanto a Europa ocidental dava início a um movimento de recuperação econômica e integração política.
Rendição incondicional
Assinada pelo Chefe de Operações do Alto-Comando da Wehrmacht, General Alfred Jodl , acompanhado pelo Major Wihelm Oxenius e pelo Almirante Hans-Georg von Friedeburg, mostra o momento em que os alemães assinaram os termos de rendição incondicional aos aliados no QG de Rheims, na França, dando fim à Segunda Guerra Mundial.
Esse momento histórico, que pôs um fim aos 6 anos de sangrentos conflitos na Europa, completou 68 anos. Apesar de a Alemanha ter assinado vários termos de rendição em 1945, foi esse retratado acima, exatamente no dia 7 de maio, que formalizou a entrega das Forças Nazistas de Adolf Hitler, pouco depois de o Fürher cometer suicídio durante a Batalha de Berlin, em 30 de abril.
Ao concordar com a rendição incondicional, os alemães abriram mão de qualquer garantia, inclusive das descritas pelas leis do direito internacional. Depois da assinatura dos termos, que ocorreu às 2:41 da madrugada do dia 7 de maio de 1945, as atividades e operações do exército alemão cessaram às 23:01 do dia seguinte.
A data ficou conhecida como “VE Day”, de Victory in Europe Day (ou Dia da Vitória na Europa, em tradução livre), e deu início a grandes celebrações na Europa e nos EUA, mas que foram especialmente grandiosas no Reino Unido, onde mais de 1 milhão de pessoas invadiram as ruas de Londres para festejar. Fonte: Google/Wikipédia,
Hoje, graças a diplomacia, a Alemanha e França são aliados e são as principais potências da União Européia,  usam até a mesma moeda, o Euro, envolvendo atualmente 27 países da Europa e fazem parte da OTAN, força militar que também envolve os Estados Unidos da América. 
UNIÃO EUROPEIA: OBJETIVOS
A UE (União Europeia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, BélgicaBulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.
Promover a unidade política e econômica da Europa; - Melhorar as condições de vida e de trabalho dos cidadãos europeus; - Melhorar as condições de livre comércio entre os países membros;- Reduzir as desigualdades sociais e econômicas entre as regiões; - Fomentar o desenvolvimento econômico dos países em fase de crescimento; Proporcionar um ambiente de paz, harmonia e equilíbrio na Europa.
Com o propósito de unificação monetária e facilitação do comércio entre os países membros, a União Europeia adotou uma única moeda. A partir de janeiro de 2002, os países membros (exceção da Grã-Bretanha) adotaram o euro para livre circulação na chamada Zona do Euro, que envolve 17 países.



sábado, 15 de junho de 2013

EUROPA, CIDADES VISITADAS



          EUROPA:
O QUE VI NAS CIDADES PERCORRIDAS
          
Antes dessa viagem fantástica ao belíssimo continente europeu, realizada pela CVC, já havíamos conhecido Paris, Madri e outras cidades da Espanha, Israel : Terra Santa, Jerusalém, Tel Aviv e Cisjordânea (Belém, onde Cristo nasceu), uma viagem marcante, Londres, Lisboa e Atenas, com minha esposa Maria do Carmo (Lila), com quem estou casado há 52 anos, agora fomos conhecer de ônibus da Europamundo, as seguintes cidades da Europa, velho continente, palco de muitas guerras, inclusive duas Guerras Mundiais.



O que mais enche os olhos nas cidades visitadas, são a profusão e qualidade das rodovia e ferrovias e a mobilidade urbana nas cidades, com linhas de metrô, uma fantástica rede de trilhos por toda a cidade onde rodam os bondes articulados e os ônibus.
Orquestra de violinos tocando uma linda música, trecho de estrada nos Alpes, arco-íris.
 

BERLIM, linda e organizada cidade, com mais de meio milhão de árvores, toda reconstruída depois da 2ª Guerra Mundial, parte do Muro de Berlim edificado pela União Soviética em 1961 e derrubado em 1989, para separar a República Democrática Alemã, da Alemanha Ocidental, tinha 3m de altura (já a que Israel construiu para cercar os Palestinos tem 8m de altura...), a Ilha dos Museus, a monumental torre de TV, O Portão de Brandemburgo, o Reichstag, os imensos parques da cidade e a culinária deliciosa.
Como sempre faço nas viagens que realizo, aproveito o tempo livre para conhecer os bairros das cidades que visitamos. Berlim tem um emaranhado de trilhos de bondes articulados para tudo que é lado e assim levamos um dia inteiro conhecendo a cidade. Nos pontos têm um painel indicando em quantos minutos chega um bonde para o destino escolhido. E ônibus articulados circulando para todo canto, além do metrô. É impressionante o sistema de transporte público de Berlim e que deixa os brasileiros com muita, mas muita inveja.

DRESDEN: (ainda na Alemanha), considerada a pérola do vale do Rio Elba, a chamada Toscana alemã, com seus lindos palácios, para chegar a esta cidade, que foi totalmente destruída pelos bombardeiros ingleses, três meses antes de terminar a 2ª Guerra Mundial, ato totalmente condenável, pois a Alemanha já estava derrotada. Pilhas de 2m de altura de cadáveres foram queimados, porque não tiveram como sepultá-los. Mas como se salvaram as plantas, depois da reunificação pode ser totalmente reconstruída. Na viagem se conheceu as belas paisagens da Saxônia e colinas arborizadas. E na visita guiada se conheceu a cidade, os  Belos prédios públicos, a Ópera etc e a também bela igreja católica da Santíssima Trindade. Muita bonita a cidade de Dresden.

PRAGA: para se chegar a capital da República Tcheca, se conheceu no percursos belíssimas paisagens, a parte mais antiga, medieval, da cidade com seus castelos e cidadelas e igrejas, a “cidade com 100 torres”, parte da cidade chamada de Malá Strana ou cidade pequena, se cruzou o rio Mondava pela famosa ponte de Carlos IV, uma jóia da arquitetura, a bonita vista panorâmica da cidade e se entrou no Satare Mesto com sua bela e antiga praça, uma das mais belas da Europa Central; a Igreja de Tyn e a famosa Prefeitura com seu relógio astronômico e carrilhão, e centro com as cervejarias. Nesta cidade conhecemos a linda cátedra e numa outra igreja se assistiu a uma linda e inesquecível missa, um belo conjunto de jovens cantando e tocando, com uma bela jovem como maestrina, a primeira comunhão de crianças com 7 anos; o fervor dos fiéis era impressionante. Nunca tinha visto nada igual.  

CEST KRULOV: ainda na República Tcheca, região da Boêmia, uma linda cidade medieval, muito bem conservada, com suas belíssimas paisagens de montanhas cobertas de bosques, vista do Danúbio, bonitos povoados; suas muralhas, calçadas com pequenos restaurantes típicos, a bela igreja de San Vitor, o canyon do rio protegendo o imenso castelo, uma lembrança inesquecível e assustadora, pois o Danúbio subiu tanto que os barcos de passeio estavam ancorados, pois não podiam passar sob as pontes; era a maior enchente dos últimos 500 (quinhentos) anos no Rio Danúbio. A água passava pelo canyon com um volume e velocidade impressionante.

DURSTEIN: já na Áustria, uma pequena cidade dominada pelo castelo medieval às margens do Rio Danúbio.

VIENA: sempre com guias locais, como nas outras cidades visitadas, realizamos uma visita panorâmica na cidade e assim conhecemos a famosa Ringstrasse, o principal boulevard (avenida)  de Viena, a Ópera, o castelo de Belvedere e de  Schonbrum, o exterior do palácio de Holfburg, passagem pelos jardins de Prater, o palácio onde morou a famosa imperatriz Sissi, os jardins de Prater, o bairro de Grinzing, área de antigas videiras, onde hoje tem simpáticos restaurantes. A belíssima catedral de Viena, onde assistimos missa e minha esposa comungou.
Adolf Hitler nasceu em Lins, Áustria e pobre fui estudar em Viena e vimos a academia onde estudou e foi reprovado, pois o consideram um pintor medíocre. Que erro cometeu esse professor que o reprovou, pois seu aluno liderou a 2ª Guerra Mundial, maior carnificina que a humanidade conheceu. Ele havia lutado na 1ª Guerra Mundial. EleTransformou em ruína não só a Alemanha, mas toda a Europa. E por ironia, como era pobre, foi um marchand Judeu que o sustentou por anos, comprando seus quadros... E depois ele promoveu o Holocausto e exterminou mais de 6 milhões de judeus na Europa.
De Viena ele foi para Munich, na Alemanha, onde fundou o Partido Nazista. Tentou dar um golpe de estado e foi preso e na prisão escreveu o livro “Minha Luta”, onde disse tudo que iria fazer se chegasse ao poder. Não enganou a ninguém.
Fundou O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão:Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP), mais conhecido como Partido Nazista  foi um partido político levado ao poder na Alemanha por Adolf Hitler em 1933. O termo Nazi é uma contração da palavra alemãNationalsozialist, onde o <t> de Na<t>ional tem o mesmo som do <z> em alemão. (Nacional Socialista), refletindo a ideologia do NSDAP. O partido estabeleceu o Terceiro Reich após ter sido democraticamente eleito para liderar o governo alemão em 1933.
O NSDAP foi a única força política na Alemanha Nazista depois da queda da República de Weimar, em 1933, até o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, quando foi declarado ilegal e seus líderes presos e julgados por crimes contra a humanidade nos Julgamentos de Nuremberg. O partido adotou dentre seus símbolos, a suástica, e uma saudação à Hitler, inspirada na saudação romana, símbolos estes que atualmente estão profundamente ligados à ideologia racista dos nazistas, tendo se tornado proibidos. A ideologia e as práticas do partido nazista deram origem a um novo ramo de ciência política, popularmente conhecido como "Nazismo". Fonte: Wikipédia/Google.
BRATISLAVA: capital da Eslováquia e antiga capital do Reino da Hungria, ao lado do Rio Danúbio na visita panorâmica com guia local, conhecemos o belo centro histórico, a Catedral San Martin e igreja de São Miguel onde se construíam um monumento para comemorar o fim das pestes que assolavam a Europa medieval. E os barcos de passeios parados por causa da enchente do Danúbio não podiam passar por baixo das pontes.

VENEZA: na viagem para essa cidade (sempre de ônibus), antiga República de Veneza, atravessamos a cadeia de montanhas de Apeninos e com guia local, fomos de barco para  conhecermos a zona de San Marcos, uma fábrica do famoso cristal Murano. Veneza é uma das mais cidades visitadas da Itália, é uma multidão de turistas de tudo quanto é lugar, pois junho já é alta temporada e assim vimos seus canais, suas igrejas, o exterior do palácio dos Doges, os canais com as gôndolas, as pontes, inclusive a dos “Suspiros” onde os condenados passavam para a prisão subterrânea e viam pela última vez o sol. Uma coisa triste. 

FLORENÇA (Firenze): No percurso até esta cidade conhecemos agradáveis povoados históricos, como Tronchetto. Em visita guiada, caminhando pelo centro histórico (nosso o grupo tinha 61 pessoas, mas somente dois casais de brasileiros, (em outro grupo de 60 turistas, 55 eram brasileiros e em outro, 45 brasileiros em 50) a maioria era do México, Argentina, Colômbia, Peru, Porto Rico, e até da Guatemala), fomos conhecer o mirante onde está a famosa estátua de Davi de Miguel Ângelo, de onde se tem uma belíssima vista da cidade. Conhecemos a Catedral, as praças, a Ponte Vecchio sobre o rio Arno entre outros locais.

ROMA: na viagem até Roma passamos pelo vale dos Alpes, uma estrada fantástica; uma sucessão interminável de túneis de até 2.600m e pontilhões por cima de despenhadeiros. Ao se aproximar do Roma, o guia que nos acompanhava na viagem disse: — Estamos agora chegando numa cidade com 1.200 igrejas, sendo que 600 merecem visitas e quatro se destacam. Tenham cuidado, a cidade tem mais 70 mil “carteiristas”,mas ninguém teve a carteira roubada. Com guia local, de ônibus, conhecemos 90% da parte histórica de Roma, como: a colina do Gianicolo, mirante sobre a Cidade Eterna, Coliseu, Arco de Constantino, Fórum Romano, `Praça Veneza, Campidoglio, Circo Máximo, Boca da Verdade nos templos republicanos, Termas de Caracala, Basílica de Santa Maria Maior, Basílica de São João de Latrão, Santa Cruz de Jerusalém, Praça Vittorio Emanuelle, Praça da República com a fonte Naiades, Porta de São Paulo, Pirâmica da Hóstia, Avenida Lugotevere com a sinagoga judaica de estilo babilônico, Ilha Tiberina, Castelo de Santo Ângelo e Tribunal da Justiça e a Praça de São Pedro.
As filas eram tão imensas que não conhecemos a Capela Sistina e o Museu do Vaticano. Na visita a fantástica Igreja de São Pedro, assistimos missa na Capela do Santíssimo, onde minha esposa comungou. Também assistimos em Roma a um casamento na catedral de São Marcos.
Minha esposa é católica fervorosa mas lhe faço companhia nas visitas a todas as igrejas das cidades que visitamos e assisto ao seu lado as missas.
Recebi a Graça da Fé, mas sou Panteísta, isto é, que vejo Deus em tudo: na natureza, em templos de qualquer religião, de preferência vazios, numa flor, nas árvores, nas aves, nos animais, nos insetos, nas tempestades.
O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente e imanente, ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos. Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador. A palavra é derivada do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o Cosmos como uma unidade abrangente. O panteísmo tende a divinizar os elementos da natureza, referindo-se à própria natureza por deus. Recorrendo ao Dicionário da Língua Portuguesa, lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres”.
O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia baseada na obra de Bento de Espinosa, que escreveu o tratado Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espírito. Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental de sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença
NÁPOLES: as visitas a estas cidades não faziam parte do pacote e com outra empresa de turismo efetuamos essa excursão. Foi um dia inteiro de visitas guiadas num grupo onde a maioria era de americanos, alemães, muitos brasileiros e de diversos outros países.

É impressionante o Porto de Nápoles, na verdade três portos, sendo um para os enormes transatlânticos, um porto para exportações/importação e outro para a cabotagem. Na entrada se encontra o imenso, imponente Castelo Nuovo o Maschio Angioino, fortaleza construída entre 1.279 a 1.284. Na visita guiada conhecemos essa bela cidade, seus edifícios públicos, igrejas, teatros etc.

POMPEYA: De lá fomos para Pompeya (cidade nova) onde almoçamos e na parte da tarde fomos as ruínas de Pompeya, destruída pelo Vesúvio em 79 d.C, depois de 1.000 anos inativo. Em 1944 voltou a ter nova erupção, mas de menos intensidade.

Uma cidade inteira e mais de 13 mil pessoas morreram por asfixia por gás venenoso na erupção e depois toda a cidade foi sepultada sob as cinzas. Ao tentarem construir um aqueduto as ruínas foram encontradas. É impressionante o que vê. Como era avançada essa  civilização no ano de 79 de nossa Era. Pinturas impressionantes e corpos foram preservados, muitos, muitos corpos. Uma mulher grávida deitada de bruços tapando o nariz, um sentado no sanitário, outro com expressão de horror com o crânio à mostra, estádios, Terme Centrali,Terme di Foro, o Templo de Apolo, Necropoli, Casa de Efebo, Casa de Salustiano, teatro, Casa di Loreius Tiburtinus,  padaria, canalização de água e esgotos nas casas, até um prostíbulo (a cidade era um porto) com pinturas eróticas nas paredes, em cenas de sexo,foi preservado.
É realmente impressionante o que se vê.  Como havia uma frota romana em porto próximo, três navios foram enviados e conseguiram salvar uns poucos.
Pompeia ou Pompeios foi outrora uma cidade do Império Romano situada a 22 quilômetros da cidade de Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompeia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Ela se manteve oculta por 1600 anos, até ser eventualmente reencontrada em 1649. Cinzas e lama protegeram as construções e objetos dos efeitos do tempo, moldando também os corpos das vítimas, o que fez com que fossem encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
Considerada patrimônio mundial pela UNESCO, atualmente Pompeia é uma das atrações turísticas mais populares da Itália, com aproximadamente 2,500,000 visitantes por ano.
Fonte: Wikipédia/Google