sábado, 10 de junho de 2023

QUATRO CRIANÇAS INDIGENAS SOBREVIVEM 40 DIAS NA FLORESTA APÓS QUEDA DE AVIÃO

 


“Eu pensei que eles estariam em alguma comunidade indígena isolada, que seriam criados como filhos. Mas não foi assim. Na verdade, eles se defenderam sozinhos, foi o aprendizado de viver na selva que foi o aprendizado de viver na selva que as salvou” (Gustavo Petro, presidente de Colômbia, dando detalhes sobre a emocionante história do resgate de quatro crianças – uma de apenas 11 meses – desaparecidos 

A informação foi confirmada pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro. As quatro crianças sumiram depois que o avião em que estavam cair em meio à floresta"

As quatro crianças desaparecidas na Amazônia colombiana desde 1º de maio foram encontradas vivas nesta sexta-feira (9/6). A informação foi confirmada pela imprensa local e pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que publicou no Twitter uma foto da equipe de resgate prestando os primeiros socorros aos irmãos.

“Uma alegria para todo o país”, exclamou o presidente colombiano nas redes sociais. Lesly Mucutuy, de 13 anos; Soleiny Mucutuy, 9 anos; Tien Noriel Ronoque Mucutuy, 4 anos; e Cristin Neriman Ranoque Mucutuy, 1 ano, desapareceram há 40 dias, quando viajavam em um avião leve que saiu de uma zona da floresta, conhecida como Araracuara, com destino ao município de São José do Guaviare.

¡Una alegría para todo el país! Aparecieron con vida los 4 niños que estaban perdidos hace 40 días en la selva colombiana. pic.twitter.com/cvADdLbCpm

— Gustavo Petro (@petrogustavo) June 9, 2023

Poucos minutos depois de levantar voo, o avião apresentou uma falha no motor e caiu em meio à selva amazônica. A mãe das crianças, o piloto do avião e o diretor da Fundação de Profissionais Indígenas Yetara morreram no momento da queda. As quatros crianças que sobreviveram, se afastaram do local do acidente e caminharam floresta adentro. SAIBA MAIS EM: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/06/5100786-criancas-desaparecidas-na-amazonia-colombiana-ha-40-dias-sao-encontradas.html E https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjmyeykv20wo

 

sexta-feira, 9 de junho de 2023

CHINA VAI EXPLORAR LÍTIO DA BOLÍVIA

 


Gigante chinesa vai explorar lítio na Bolívia e consolida domínio na produção de baterias para carro elétrico no mundo

Empresa é parceira estratéica da Baterias Moura que monta em sua planta de Belo Jardim, Pernambuco,  conjunto elétrico dos caminhões da Volkkswagem

SAIBA MAIS EM: https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/jc-negocios/2023/01/15168631-gigante-chinesa-vai-explorar-litio-na-bolivia-e-consolida-dominio-na-producao-de-baterias-para-carro-eletrico-no-mundo.html

CHINA TERÁ INSTALAÇÕES DE ESPIONAGEM EM CUBA

 


Segundo The Wall Street Journal, Pequim e Havana fizeram acordo secreto para abertura de base a 160 km da costa dos Estados Unidos.

Em fevereiro, episódio envolvendo um balão espião chinês sobrevoando o território dos Estados Unidos estremeceu as relações entre os países.

SAIBA MAIS EM: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/06/08/china-estabelecera-instalacao-de-espionagem-em-cuba.ghtml E https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/cuba-concede-permissao-a-china-para-construir-instalacao-de-espionagem-na-ilha-diz-fonte/

CHINA TERÁ BASE ESPACIAL NA ARGENTINA


 A gravidade da base espacial Chinesa na Argentina

Para a maioria das pessoas, as primeiras coisas que provavelmente vêm à mente ao imaginar a Patagônia na América do Sul são montanhas, geleiras, lagos e fiordes. Mas também há um destino turístico menos conhecido: o centro de visitantes de uma estação espacial de propriedade chinesa no remoto noroeste da Patagônia, Argentina.

Em 2014, o governo da presidente argentina Cristina Kirchner assinou um acordo secreto para a China estabelecer e operar uma estação espacial profunda na província de Neuquén. O acordo, que antecede o Belt and Road Initiative do presidente Xi Jinping, levantou dúvidas entre os analistas sobre seus termos. O acordo de isenção de capital de 50 anos restringe o controle soberano da Argentina sobre a terra e as operações, fornece isenções fiscais exaustivas e permite o movimento liberal da mão de obra chinesa, trabalhando sob a legislação trabalhista chinesa.

Ao contrário da Agência Espacial Européia, dirigida por civis, que tem um acordo semelhante com a Argentina, o programa espacial da China é administrado pelo Exército de Libertação do Povo (PLA). A estação espacial da Patagônia é administrada pelo China Satellite Launch and Tracking Control General (CLTC). O CLTC se reporta à Força de Apoio Estratégico do PLA. Sem surpresa, os Estados Unidos expressaram sua preocupação com o potencial de espionagem e militarização do espaço.

Uma análise cuidadosa do contrato revela o seguinte:

O Artigo 1 estabelece que a China pode construir, estabelecer e operar instalações de rastreamento terrestre, comando e aquisição de dados, incluindo uma antena de espaço profundo na província ocidental de Neuquén. Não estabelece nenhum propósito específico de uso para esta tecnologia e dados.

O Artigo 2 prevê isenções fiscais exaustivas. Em outras palavras, a China nunca pagará impostos sobre o estabelecimento, construção e operação da estação espacial. Inclui a aquisição e contratação de bens, obras, serviços realizados na Argentina, direitos aduaneiros, impostos nacionais, impostos nacionais sobre o consumo e IVA.

O Artigo 3 dá à China o controle das atividades na estação espacial profunda. Isso significa que a Argentina efetivamente não tem controle sobre essas atividades em seu território soberano.

O Artigo 4 fornece entrada simplificada para cidadãos chineses, permitindo a livre circulação de mão de obra para empregos que os argentinos, uma população instruída, podem realizar. Isso significa que os argentinos não se beneficiarão das oportunidades de emprego criadas pela estação espacial.

O Artigo 5 afirma que os salários e rendimentos dos trabalhadores chineses são regidos pelo seu “país de origem”. Em outras palavras, o governo não se beneficiará de nenhum imposto de renda dos empregados, e os trabalhadores migrantes não têm as mesmas proteções da legislação trabalhista argentina (a Argentina é conhecida por seu poderoso movimento sindical).

Coletivamente, essas cláusulas limitam significativamente os direitos soberanos da Argentina e os benefícios econômicos potenciais associados a uma estação espacial operada por militares estrangeiros que usam tecnologia com aplicação desconhecida.

O desafio agora para Fernández não é diferente do que muitas vezes é experimentado por países pequenos e médios em toda a região do Indo-Pacífico: um negócio econômico potencialmente bom esbarrando em um desafio de segurança.

Em 2020, o presidente Alberto Fernández se depara com este desafio estratégico que é ainda mais complicado pelo declínio econômico prolongado do país e a pandemia de Covid-19.

A economia argentina está, novamente, em crise. No final de maio, o governo central deixou de cumprir um pagamento de US $ 503 milhões para US $ 66 bilhões em dívida externa. É o nono default da dívida soberana desde a independência da Espanha em 1816, e o segundo nos últimos 20 anos. A pobreza tem aumentado constantemente nos últimos anos, com mais de um terço da população urbana abaixo da linha de pobreza. Em meados de maio, antes da inadimplência, o governo cortou sua projeção econômica de contração de 6,5% em 2020.

O desafio agora para Fernández não é diferente do que muitas vezes é experimentado por países pequenos e médios em toda a região do Indo-Pacífico: um negócio econômico potencialmente bom esbarrando em um desafio de segurança. Por um lado, a China pode fornecer o comércio e os investimentos necessários, que são desesperadamente necessários. Por outro lado, o sigilo e a falta de transparência que caracterizam a estação espacial profunda da Patagônia podem se tornar um exemplo de liderança política mais autocrática.

Para um país famoso por seus recursos naturais, belas paisagens e riqueza cultural, a Argentina está mais uma vez em uma encruzilhada estratégica com uma montanha de desafios pela frente.

Um conselho final para quando as fronteiras se abrirem novamente e a Patagônia estiver em sua lista de desejos: ligue com antecedência para sua visita à estação espacial da China – visitantes não são bem-vindos, portanto, certifique-se de reservar com antecedência.

SAIBA MAIS EM: https://www.defesaemfoco.com.br/a-gravidade-da-base-espacial-chinesa-na-argentina/

terça-feira, 6 de junho de 2023

13 ESTADOS TÊM MAIS GENTE COM BOLSA FAMÍLIA DO QUE EMPREGADOS COM CARTEIRA ASSINADA


Dado se refere a emprego formal com carteira de trabalho; todos os Estados do Nordeste e mais 4 do Norte apresentam esse cenário Ana Nascimento/CCE Tiago Mali 12.abr.2023 (quarta-feira) - 6h00 O número de beneficiários do Bolsa Família agora é maior que o de trabalhadores com carteira assinada (o que exclui o setor público) em 13 das 27 Unidades da Federação. Ano passado, superava em 12. O Rio Grande do Norte era a única exceção na região Nordeste até 2022. Não é mais. Como todos os outros Estados nordestinos, agora registra mais beneficiários do Bolsas Família. Há também 4 Estados do Norte nessa situação.

O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 2 famílias maranhenses recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado. Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022 com o Auxílio Brasil e, agora, 13. Há 2 famílias maranhenses recebendo Bolsa Família para cada trabalhador com carteira assinada no Estado....

LEIA MAIS EM: https://economia.ig.com.br/2023-04-12/estados-bolsa-familia-mais-que-trabalhadores.html E (https://www.poder360.com.br/economia/13-estados-tem-mais-gente-com-bolsa-familia-do-que-empregados

 




domingo, 4 de junho de 2023

STF, COM ZANIN, SERÃO 10 MINISTROS INDICADOS PELO PT E 2 POR BOLSONARO

PT TERÁ com Zanin, 10 ministros no STF; veja lista

A composição prevista

Confira, abaixo, como ficará a composição do plenário do STF se a indicação de Zanin for aprovada – pela ordem de chegada ao tribunal:

Composição do Supremo Tribunal Federal

Ministro

Data da posse

Quem indicou

Data limite para aposentadoria

Gilmar Mendes

junho/2002

FHC

2030

Carmen Lúcia

junho/2006

Lula

2029

Dias Toffoli

outubro/2009

Lula

2042

Luiz Fux

março/2011

Dilma

2028

Rosa Weber

dezembro/2011

Dilma

2023

Luís Roberto Barroso

junho/2013

Dilma

2033

Edson Fachin

junho/2015

Dilma

2033

Alexandre de Moraes

março/2017

Temer

2043

Nunes Marques

novembro/2020

Bolsonaro

2047

André Mendonça

dezembro/2021

Bolsonaro

2047

Cristiano Zanin (indicado)

A definir

Lula

2050 

FONTE: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/06/01/com-zanin-stf-tera-3-ministros-indicados-por-lula-e-7-pelos-governos-do-pt-veja-lista.ghtml

sábado, 3 de junho de 2023

UM MOMENTO LAMENTÁVEL

 

A recepção calorosa a Maduro entrará para a história como um dos capítulos mais tristes do terceiro mandato de Lula

A cena foi constrangedora. De mãos dadas com a primeira-dama Janja, ao lado do assessor especial Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira, o presidente Lula desceu a rampa do Palácio do Planalto  para receber, com pompa e circunstância, um convidado especial. Na expectativa de dar um caráter ainda mais simbólico ao evento, não faltaram os Dragões da Independência, com seus capacetes em formato de dragão e lanças nas mãos. Do carro posicionado em frente à sede da Presidência da República, saltou o personagem merecedor de tanta honraria, ele também ao lado da mulher: o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, há uma década no poder, sucessor de uma dinastia que comanda o país vizinho há 25 anos. Depois do aperto de mãos e de uma reunião protocolar na sala da Presidência, Lula fez um pronunciamento e classificou o encontro como “um momento histórico”.

De fato, foi. Mas não pelas razões que o presidente imagina. A recepção calorosa a Maduro, infelizmente, entrará para a história como um dos capítulos mais tristes de seu terceiro mandato. Numa eleição extremamente... Numa eleição extremamente apertada, Lula deve sua atual Presidência, vale ressaltar, a uma parcela dos eleitores que votaram no seu nome em defesa da democracia brasileira. Seu antecessor, Jair Bolsonaro, atacou por diversas vezes as instituições e muitos viam em Lula um antídoto contra o golpismo nostálgico da extrema direita. Uma vez empossado, no entanto, o presidente parece ter esquecido os ideais democráticos para enaltecer um regime que, atropelando todos os princípios básicos do livre pensar, se estabeleceu como dominante na Venezuela. São casos e casos comprovados de         tortura, perseguição política, manipulação, corrupção, censura e desaparecimentos. Não se trata de uma questão de opinião. Os relatos são avalizados por entidades internacionais com profunda credibilidade como o Tribunal de Haia e a Organização das Nações Unidas. Curiosamente, há quem enxergue em Bolsonaro características que estavam presentes no idealizador do regime bolivariano, Hugo Chávez, que, aliás, não tinha posições de esquerda no princípio — era um militar de baixa patente, de postura autoritária.

Na política, assim como em outras áreas da vida, o ponto de equilíbrio é a chave para o sucesso. De forma pragmática, pessoas de bom senso são favoráveis ao reatamento das relações diplomáticas com a Venezuela, país com o qual temos imensa fronteira e talvez algumas perspectivas de negócio. O Brasil tem relevantes acordos comerciais com a China, por exemplo, país de regime autocrático.  

No terreno das preocupações mais mundanas, seria fundamental, também, que a Venezuela pagasse a dívida de 1 bilhão de reais com o governo brasileiro, contraída por meio de empréstimos feitos pelo BNDES. Aí então seria possível restabelecer a convivência necessária. Mas daí a tratar Maduro como herói do povo venezuelano, paladino dos bons valores, vai uma distância muito grande. O Brasil não ganha nada com isso — e Lula também não. A contradição com o seu discurso em defesa da democracia é, certamente, um momento lamentável para todos os que acreditaram em suas palavras.

Publicado em VEJA de 7 de junho de 2023, edição nº 2844                                                                                      Leia mais em: https://veja.abril.com.br/brasil/carta-ao-leitor-um-momento-lamentavel/