BRIGADA DIGITAL: MAVS – Núcleos de Militância em Ambientes Virtuais Por
Theodiano Bastos
A exemplo do PT quando estava no poder, também no
governo Bolsonaro estamos vendo a existência de um esquema semelhante montado
pelo Carlos Bolsonaro e agora se sabe também com a participação de Felipe Martins,
assessor especial, “contratado para o aconselhamento do chefe de Estado sobre
temas internacionais e hoje um dos mais influentes do grupo que gravita em torno dos presidente.”
Ele montou o esquema na sala 315 do Palácio do
Planalto, denominado um “gabinete do ódio”, segundo reportagem intitulada “O
Professor do Chanceler” de Veja de 06/11/19.
“Graças à sua teia de relações com blogueiros,
youtubers e editores de sites prontos para o tiroteio nas redes sociais, ele
cumpre a função extra de manter viva a cruzada conservadora entre a militância
de extrema direita, que é quase uma seita de fanáticos”, conclui a jornalista
Denise Chrispim Marin, autora da reportagem.
GUERRILHA DIGITAL DO PT
Durante os 21 anos da ditadura militar, em todos os
órgãos dos ministérios, empresas públicas, governos estaduais etc. tinham
membros das Comunidades de Informações e Segurança como olheiros. Pois bem, a
República Sindical do lulopetismo montou algo semelhante com o aparelhamento de
todos os órgãos públicos e das empresas estatais. Criaram Brigadas de Combate na internet, com as MAVS – Núcleos de Militância em Ambientes Virtuais, para controle e vigilância do que circula nas redes sociais, com blogueiros chapa-branca, como parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil.
A revista VEJA de 16/05/12 mostrou como a coisa funciona: Uso de robô, como funciona: o robô passa a gerenciar o perfil que repetirá mensagens automaticamente. O programador informa ao robô a palavra ou termo eu deve ser pesquisado. O perfil robotizado passa, então, a retuitar mensagens de outros usuários que contenham o texto escolhido. Encerrada a missão, outro termo de busca é substituído. Resultado: Em cerca de três horas, o perfil retuitou 105 mensagens de outras contas que continham o texto, continua explicando VEJA. Uma média de dezesseis tuítes a cada trinta minutos. O limite foi estabelecido pelo robô para driblar a vigilância do Twitter, que estabelece o número máximo de vinte mensagens a cada trinta minutos.
Já o perfil robotizado de perfis peões. Em geral esses perfis não apresentam nenhuma informação sobre seus proprietários, como nome, foto ou descrições. Como ocorre a fraude, continua VEJA: Um perfil peão publica várias vezes tuítes repetindo os mesmos links e hashtags e em único dia, dezesseis tuítes semelhantes com o hashtag. A ação é transferida para outro perfil — e assim sucessivamente. E pelas regras do Twiter é proibido “Contas em série”. Embora possuam poucos seguidores, os perfis peões conseguem fazer com que seus tuítes cheguem a um grande número de usuários. Isso acontece porque uma rede de seguidores poderosa retuíta as mensagens dessas contas. Em pouco tempo alcançam 23.800 seguidores.