sábado, 23 de novembro de 2019

MAVS – Núcleos de Militância em Ambientes Virtuais


BRIGADA DIGITAL:                            MAVS – Núcleos de Militância em Ambientes Virtuais                          Por Theodiano Bastos

A exemplo do PT quando estava no poder, também no governo Bolsonaro estamos vendo a existência de um esquema semelhante montado pelo Carlos Bolsonaro e agora se sabe também com a participação de Felipe Martins, assessor especial, “contratado para o aconselhamento do chefe de Estado sobre temas internacionais e hoje um dos mais influentes do grupo  que gravita em torno dos presidente.”
Ele montou o esquema na sala 315 do Palácio do Planalto, denominado um “gabinete do ódio”, segundo reportagem intitulada “O Professor do Chanceler” de Veja de 06/11/19.
“Graças à sua teia de relações com blogueiros, youtubers e editores de sites prontos para o tiroteio nas redes sociais, ele cumpre a função extra de manter viva a cruzada conservadora entre a militância de extrema direita, que é quase uma seita de fanáticos”, conclui a jornalista Denise Chrispim Marin, autora da reportagem.    
  
GUERRILHA DIGITAL DO PT
 Durante os 21 anos da ditadura militar, em todos os órgãos dos ministérios, empresas públicas, governos estaduais etc. tinham membros das Comunidades de Informações e Segurança como olheiros. Pois bem, a República Sindical do lulopetismo montou algo semelhante com o aparelhamento de todos os órgãos públicos e das empresas estatais.

Criaram Brigadas de Combate na internet, com as MAVS – Núcleos de Militância em Ambientes Virtuais, para controle e vigilância do que circula nas redes sociais, com blogueiros chapa-branca, como parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil.
A revista VEJA de 16/05/12 mostrou como a coisa funciona: Uso de robô, como funciona: o robô passa a gerenciar o perfil que repetirá mensagens automaticamente. O programador informa ao robô a palavra ou termo eu deve ser pesquisado. O perfil robotizado passa, então, a retuitar mensagens de outros usuários que contenham o texto escolhido. Encerrada a missão, outro termo de busca é substituído. Resultado: Em cerca de três horas, o perfil retuitou 105 mensagens de outras contas que continham o texto, continua explicando VEJA. Uma média de dezesseis tuítes a cada trinta minutos. O limite foi estabelecido pelo robô para driblar a vigilância do Twitter, que estabelece o número máximo de vinte mensagens a cada trinta minutos.  

Já o perfil robotizado de perfis peões. Em geral esses perfis não apresentam nenhuma informação sobre seus proprietários, como nome, foto ou descrições. Como ocorre a fraude, continua VEJA: Um perfil peão publica várias vezes tuítes repetindo os mesmos links e hashtags e em único dia, dezesseis tuítes semelhantes com o hashtag. A ação é transferida para outro perfil — e assim sucessivamente. E pelas regras do Twiter é proibido “Contas em série”. Embora possuam poucos seguidores, os perfis peões conseguem fazer com que seus tuítes cheguem a um grande número de usuários. Isso acontece  porque uma rede de seguidores poderosa retuíta as mensagens dessas contas. Em pouco tempo alcançam 23.800 seguidores.       


segunda-feira, 18 de novembro de 2019

MONSTRO GERADO PELA DEMOCRACIA BRASILEIRA, DIZ FERNANDO GABEIRA



“Toffoli vai construindo seu universo pessoal de poder”
Fernando Gabeira diz que um “monstro” foi gerado pela democracia brasileira:
“É o Big Toffoli navegando pelas contas de todo mundo, conhecendo os segredos financeiros que ele mesmo impede de serem investigados adequadamente. Como é possível o país conviver com essa barbaridade? Mesmo os aliados de Toffoli deveriam temer essa concentração de poder. Nos últimos tempos, aproximou-se de Bolsonaro para salvar a pele do filho senador. Mas, no passado, foi um funcionário do PT, um assessor de José Dirceu.
Acho que tanto o PT como Bolsonaro deveriam temer Toffoli. A quem servirá com esse acesso ilimitado aos dados pessoais e empresariais? (…)
Lula precisou de Toffoli. Bolsonaro também. Mas eles ignoram, talvez, que Toffoli seja muito mais do que um simples auxiliar para encrencas. Diante da vulnerabilidade dos líderes populistas que polarizam o Brasil, ele vai construindo seu universo pessoal de poder.” https://www.oantagonista.com/ 18/11/19



domingo, 17 de novembro de 2019

FALTA ROSTO NO CAMINHO DO MEIO

O CAMINHO DO MEIO                                 por Theodiano Bastos

A eleição municipal no próximo ano talvez mostre o rosto do possível candidato do Centro. Na eleição municipal de 2016 o PT perdeu 60% dos votos, perdeu em todas as capitais e cidades de grande porte e a maior cidade que venceu foi  Araraquara... 
“Mesmo aqueles que não nutrem pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o mais pálido apreço reconhecem que sua saída da prisão mexeu com o tabuleiro político brasileiro. Embora hoje não tenha condições legais de se candidatar a nenhum cargo, o petista é, de maneira inconteste, o grande líder da esquerda no país, capaz de galvanizar a fatia do eleitorado que se identifica com tal corrente do pensamento. Exatamente por isso, foram bastante preocupantes os primeiros discursos proferidos pelo ex-­metalúrgico depois de ter saído da cadeia. Distante do “Lulinha Paz e Amor” e das diretrizes de seu primeiro mandato, o ex-presidente atacou a política econômica do governo de Jair Bolsonaro, muito bem conduzida pelo ministro Paulo Guedes, e fez acenos ao combalido Movimento Sem Terra, em uma tentativa de estimular sua militância mais fiel. O posicionamento não deixou dúvidas de como Lula deverá se comportar daqui para a frente: ele será o anti-Bolsonaro.
Trata-se de um jogo de ganho mútuo para os opostos. Símbolo de uma renovada extrema direita brasileira, o ex-­capitão é um dos que mais se beneficiarão diante do atual cenário. Com quase um ano de mandato, muitos de seus eleitores já começavam a se perguntar se os arroubos do presidente da República não representavam um perigo à democracia. Sua capacidade de produzir crises sem motivo e turbulências desnecessárias também já vinha decepcionando uma parcela da população que sabia da inexperiência de Bolsonaro no Executivo antes da campanha, mas confiou que ele adquirisse maturidade no cargo (ou que seus auxiliares conseguiriam domá-lo). No entanto, com a perspectiva de um retorno da esquerda ao poder, o eleitorado que colocou Bolsonaro no Planalto fica mais suscetível a tapar o nariz e seguir ao seu lado.
Afinal de contas, essa parcela da população tem fresca na memória a pior recessão econômica da história e os monumentais casos de corrupção provocados pelas administrações petistas.
Na dinâmica da polarização entre direita e esquerda, o centro agora está vazio. O vácuo, porém, não está na ausência de nomes, e sim talvez no excesso deles.
Uns mais à direita, outros mais à esquerda, existem muitos pretendentes a ocupar essa fatia do espectro político — João Doria, Luciano Huck, João Amoêdo, Ciro Gomes, Wilson Witzel.
Contudo, nenhum deles conta ainda com estatura eleitoral suficiente para canalizar e seduzir os brasileiros que não estão satisfeitos com a limitação política da dobradinha Lula x Bolsonaro. Faltam discurso, organização nas redes sociais e identificação com a população que se sente perdida diante da beligerância atual — e, por isso, não representada. Nesta edição, uma reportagem de VEJA destrincha as dificuldades do centro para romper a polarização que tomou conta do país e as estratégias que alguns desses aspirantes estão seguindo a fim de chegar lá. Boa leitura.” https://veja.abril.com.br/
Em busca do centro perdido
“Há espaço para o centro com Bolsonaro e Lula dominando a cena política?” A pergunta foi feita por O Globo a Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia, Mauro Paulino, Paulo Hartung e Carlos Melo. IDADE
Mauro Paulino, do Datafolha, opinou: “O clima de polarização divide o eleitorado brasileiro em três terços diante das duas principais lideranças políticas: os pró-Lula, os pró-Bolsonaro e os eleitores-pêndulo, que não são tão fiéis a esses personagens quanto seus entusiastas, mas também não os rejeitam como seus detratores.” O pêndulo, por enquanto, só tem de escolher entre pró-presidiário e anti-presidiário; e o centro, na maioria das vezes, é pró-presidiário, porque foi cúmplice dele.

Falta um rosto

O centro só vai existir quando surgir um nome popular capaz de encarná-lo. Foi o que disse Carlos Melo, em O Globo:  
“Em 2018, o centro foi visto como fisiológico e acabou pulverizado em candidaturas pequenas. Em um momento como o atual, este centro não pode simplesmente ser um meio-termo entre direita e esquerda. É preciso firmar uma tese original e, mais do que isso, ter expressão política. Diante de dois atores com personalidade tão forte como Bolsonaro e Lula, o centro também precisa de alguém que seja contundente, o que não significa sair xingando todo mundo. É preciso um rosto que deixe muito claro a que veio. Apenas abraçar uma agenda reformista não transformará um candidato em um nome de centro.” https://www.oantagonista.com/ 17/11/19



sábado, 16 de novembro de 2019

LAVA JATO DETONADA PELO STF E PELO CONGRESSO



A Lava Jato como a gente conhecia não existe mais.

O STF detonou a Lava Jato com o fim da prisão em segunda instância e o congelamento das investigações movidas com dados do COAF e o Congresso, com a união do PT e o Centrão, deu sua ajuda ao votar a Lei  13.869 de 05/09/19 que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade; altera a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, a Lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994; e revoga a Lei nº 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).


SÓ ALCOLUMBRE TEM PODER PARA CONTER DIAS TOFFOLI


Janaina: “Só Alcolumbre tem poder para conter o presidente do STF”
Janaina Paschoal disse o seguinte sobre Dias Toffoli ter negado pedido de Augusto Aras para revogar decisão sobre dados sigilosos:
“Hoje, só Davi Alcolumbre tem poder para conter o Presidente do STF. A solicitação de informações de forma coletiva e sem indícios concretos de ilícitos fere as garantias individuais. Os Ministros do Supremo não são eleitos, o Presidente do Senado sim, inclusive por seus pares.”
E acrescentou:
“Infelizmente, o Presidente do STF vem numa crescente de ações questionáveis. Temos uma ordem constitucional, que precisa ser cumprida. Venho falando, há algum tempo, precisamos que Davi Alcolumbre honre o fato de tantos Senadores terem abdicado em seu benefício!” https://www.oantagonista.com/ 16/11/19


quarta-feira, 13 de novembro de 2019

UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL: HUMANIZAÇÃO DA TECNOLOGIA


UM NOVO MUNDO É POSSÍVEL: HUMANIZAÇÃO DA TECNOLOGIA

O texto de Leonardo Boff, ecoteólogo, filósofo e escritor, intitulado Um desafio: a salvaguarda da unidade da família humana, deve ser lido com atenção.

Há o risco real de que a família humana seja bifurcada, entre aqueles que se beneficiam dos avanços tecnológicos, da biotecnologia e nanotecnologia e dispõem de todos os meios possíveis de vida e de bem-estar, cerca de 1,6 bilhões de pessoas, podendo prolongar a vida até aos 120 anos que corresponde à idade possível das células. E, a outra humanidade, os restantes mais de 5,4 bilhões, barbarizados, entregues à sua sorte, podendo viver, se tanto, até os 60-70 anos, com as tecnologias convencionais num quadro perverso de pobreza, miséria e exclusão.
Esse fosso deriva do horror econômico que tomou a cena histórica sob a dominação do capital globalizado, especialmente do especulativo, sob a regência cruel do neoliberalismo radical. Considerando-se triunfante, face ao socialismo real, cuja derrocada se deu no final dos anos 80, exacerbou seus princípios como a competição, o individualismo, a privatização, a difamação de todo tipo de política e a satanização do Estado, reduzido ao mínimo.

Cerca de 200 megacorporações, cujo poder econômico equivale a 182 países, conduzem, junto com os organismos da ordem capitalista (como o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio), a economia mundial, sob o princípio da competição sem qualquer sentido de cooperação e de respeito ecológico da natureza. Tudo é feito mercadoria, do sexo à religião, numa volúpia de acumulação desenfreada de riquezas e serviços à custa da devastação da natureza e da precarização ilimitada dos postos de trabalho.

O risco consiste em que os muito ricos criem um mundo só para si, que rebaixem os direitos humanos a uma necessidade humana que deve ser atendida pelos mecanismos do mercado (portanto só tem direitos quem paga, e não quem é simplesmente pessoa humana), que façam dos diferentes desiguais e dos desiguais dissemelhantes, aos quais se nega praticamente a pertença à espécie humana. São outra coisa, óleo gasto, zeros econômicos.

No Ocidente, que hegemoniza o processo de globalização, a ideia de igualdade politicamente nunca triunfou. Ela ficou limitada ao discurso religioso-cristão, de conteúdo idealístico. Esse déficit de uma cultura igualitária impediria a bifurcação da família humana. Pode triunfar uma idade das trevas mundial, que se abateria sobre toda a humanidade. Seria a volta da barbárie.

O desafio a ser enfrentado é fazer tudo para manter a unidade da família humana, habitando a mesma Casa Comum. Todos são Terra, filhos e filhas da Terra, para os cristãos, criados à imagem e semelhança do Criador, feitos irmãos e irmãs de Cristo e templos do Espírito. Todos têm direito de serem incluídos nesta Casa Comum e de participarem de seus dons.

Para dar corpo a este desafio precisamos de uma outra ética humanitária, que implica resgatar os valores ligados à solidariedade, à empatia e à compaixão. Importa recordar que foi a solidariedade/cooperação que permitiu a nossos ancestrais, há alguns milhões de anos, darem o salto da animalidade para a humanidade. Ao saírem para coletar alimentos, não os comiam individualmente, como o fazem os animais. Antes, reuniam os frutos e a caça e os levavam para o grupo de co-iguais e os repartiam solidariamente entre todos. Deste gesto primordial nasceu a socialidade, a linguagem e a singularidade humana. Será hoje ainda a solidariedade irrestrita, a partir de baixo, a compaixão que se sensibiliza diante do sofrimento do outro e da Mãe Terra, que garantirão o caráter humano de nossa identidade e de nossas práticas.

Foi o que vergonhosamente faltou aos grandes credores internacionais, que, face à tragédia do tsunami do sudeste da Ásia, não perdoaram os 26 bilhões de dívidas daqueles países flagelados, apenas protelaram por um ano o seu pagamento.

Sem o gesto do bom samaritano, que se verga sobre os caídos da estrada, ou a vontade de infinita compaixão do bodhisatwa, que renuncia entrar no nirvana por amor à pessoa que sofre, ao animal quebrantado ou à árvore mirrada, dificilmente faremos frente à desumanidade cotidiana que está se naturalizando a nível brasileiro e mundial.

Na perspectiva dos astronautas, daqueles que tiveram o privilégio de ver a Terra de fora da Terra, Terra e Humanidade formam uma só entidade, complexa, mas una. Ambas estão agora ameaçadas. Ambas possuem um mesmo destino comum e comparecem juntas diante do futuro. Sua salvaguarda constitui o conteúdo maior de um ancestral sonho: todos sentados à mesa, numa imensa comensalidade, desfrutando dos frutos da boa e generosa Mãe Terra.

Se o cristianismo e os demais caminhos espirituais não ajudarem a realizar esse sonho e não levarem as pessoas a concretizá-lo, não teremos cumprido a missão que o Criador nos reservou no conjunto dos seres, que é a de sermos o anjo bom e não o Satã da Terra.

Importa conscientizarmo-nos de nossa responsabilidade, sabendo que nenhuma preocupação é mais fundamental do que cuidar da única Casa Comum que temos, e de alcançar que toda a família humana, superando as contradições sempre existentes, possa viver unida dentro dela, com um mínimo de cuidado, de solidariedade, de irmandade, de compaixão e de reverência, as quais produzem a discreta felicidade pelo curto tempo que nos é concedido passar por esse pequeno, belo e radiante Planeta.

Uma utopia? Sim, mas necessária se quisermos sobreviver.
Leonardo Boff


segunda-feira, 11 de novembro de 2019

LULA, PRISÃO PELA LEI DE SEGURANÇA NACIONAL


Deputados do PSL pedem prisão de Lula pela Lei de Segurança Nacional
Carla Zambelli e Ubiratan Sanderson alegam que o ex-presidente incentivou a subversão da ordem pública ao discursar em São Bernardo do Campo
Os deputados do PSL Carla Zambelli (SP) e Ubiratan Sanderson (RS) protocolaram nesta segunda-feira na Procuradoria-Geral da República um pedido para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei de Segurança Nacional e no Código Penal.
Segundo os parlamentares, Lula incentivou a subversão da ordem pública ao discursar no último sábado, em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, que “a gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile, do povo da Bolívia, a gente tem que resistir. Na verdade, atacar e não apenas se defender”.
“Disso se extrai que, a despeito de sua soltura, o ex-presidente Lula continua a perpetrar crimes contra a ordem pública, incitando a violência com o intuito de promover desagregação, confusão e balbúrdia no seio da população brasileira”, escreveram os parlamentares, pedindo a imediata prisão preventiva ao petista.
Os deputados argumentam que o texto da lei é “cristalino” no tocante à preservação da ordem pública. “Isso restou cabalmente demonstrado em seus discursos tomados de ódio”, acrescentaram.


Major Olímpio pede prisão preventiva de Lula por declarações a militantes


Major Olímpio, líder do PSL no Senado (Crédito: Roque de Sá/Agência Senado) - Estadão Conteúdo, 11/11/19

O líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei de Segurança Nacional. O argumento do senador é que o petista, livre da prisão desde a última sexta-feira, 8, incitou a violência contra a ordem pública ao pedir para a militância “atacar” como manifestantes no Chile.

No sábado, 9, em São Bernardo do Campo, Lula chamou militantes para uma reação ao governo do presidente Jair Bolsonaro, declarando ser necessário “atacar” e não apenas se defender. “É uma questão de honra a gente recuperar esse País. A gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile, do povo da Bolívia. A gente tem que resistir. Não é resistir. Na verdade, é lutar, é atacar e não apenas se defender. A gente está muito tranquilo”, declarou Lula.

Na representação, Olimpio pede ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para requerer a prisão preventiva de Lula por incitar a subversão da ordem pública e instaurar procedimentos para responsabilização por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e na legislação que tipifica os crimes contra o Estado e a ordem política e social.

“Uma incitação desta natureza ultrapassa qualquer razoabilidade de liberdade de expressão e demonstra um projeto de poder que quer se utilizar da violência e da quebra da ordem pública para a proteção de criminosos”, diz Olimpio no documento encaminhado à PGR.