terça-feira, 5 de novembro de 2019

42 SENADORES SÃO A FAVOR DO PRISÃO NA SEGUNDA INSTÂNCIA



A carta que Lasier Martins vai entregar a Dias Toffoli em defesa da prisão de condenados em segunda instância ganhou 42 assinaturas até aqui — a lista ainda está aberta.
O ofício, antecipado por O Antagonista aqui, será entregue pelo senador do Podemos ao presidente do STF amanhã, véspera da conclusão do julgamento definitivo de ações sobre o tema.
O número de apoios agora representa a maioria do Senado.
Eis a lista dos 42:
1. Lasier Martins (Podemos)
2. Izalci Lucas (PSDB)
3. Marcos Rogério (DEM)
4. Zequinha Marinho (PSC)
5. Esperidião Amin (PP)
6. Lucas Barreto (PSD)
7. Leila Barros (PSB)
8. Arolde de Oliveira (PSD)
9. Fabiano Contarato (Rede)
10. Major Olímpio (PSL)
11. Randolfe Rodrigues (Rede)
12. Rodrigo Cunha (PSDB)
13. Jorginho Mello (PL)
14. Jarbas Vasconcelos (MDB)
15. Flávio Arns (Rede)
16. Confúcio Moura (MDB)
17. Reguffe (Podemos)
18. Carlos Viana (PSD)
19. Soraya Thronicke (PSL)
20. Eduardo Girão (Podemos)
21. Oriovisto Guimarães (Podemos)
22. Alessandro Vieira (Cidadania)
23. Eliziane Gama (Cidadania)
24. Simone Tebet (MDB)
25. Luis Carlos Heinze (PP)
26. Plínio Valério (PSDB)
27. Alvaro Dias (Podemos)
28. Mecias de Jesus (Republicanos)
29. Styvenson Valentim (Podemos)
30. Marcos do Val (Podemos)
31. Romário (Podemos)
32. Juíza Selma (Podemos)
33. Elmano Férrer (Podemos)
34. Jorge Kajuru (Cidadania)
35. Mara Gabrilli (PSDB)
36. Mailza Gomes (PP)
37. Marcio Bittar (MDB)
38. Luiz do Carmo (MDB)
39. Vanderlan Cardoso (PP)
40. Tasso Jereissati (PSDB)
41. Maria do Carmo (DEM)
42. Telmário Mota (Pros)

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Ex-Globo detona reportagem do JN sobre porteiro


Ex-Globo detona reportagem do JN sobre porteiro: “Estranho que isso vire matéria”

Bárbara Saryne, Yahoo Vida e Estilo 1 de novembro de 2019

Luís Ernesto Lacombe, que trabalhou na Globo por 20 anos, criticou uma reportagem do ‘Jornal Nacional’ exibida nesta terça-feira (29). Segundo o jornalista, a Globo errou ao divulgar o depoimento do porteiro que afirma que no dia do assassinato de Marielle Franco, o ex-policial Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento na morte, disse que iria à casa do presidente Jair Bolsonaro, na época deputado federal.
Com passagens pelo ‘Esporte Espetacular’ e ‘Bom Dia Brasil’, Lacombe resumiu como as reportagens são apuradas e garantiu que houve um erro na produção da matéria em questão. “Toda pré-pauta é verificada pelos produtores (...) Quando tudo se confirma vira reportagem. No caso da matéria exibida pelo ‘Jornal Nacional’, sobre o porteiro do condomínio do presidente Jair Bolsonaro, a pré-pauta não se confirmou. Rapidamente se descobre que não é assim. Não é como está no depoimento do porteiro”, iniciou ele.
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Ainda segundo o jornalista, que atualmente apresenta o ‘Aqui na Band’, a exibição da reportagem no principal telejornal do país causou estranhamento. “É muito estranho que isso vire matéria e seja chamada assim ‘vamos contar uma história que é mentira, mas a gente vai contar mesmo assim’. A narrativa dessa reportagem é confusa. Uma pessoa envolvida com afazeres domésticos, que para pra assistir, pode se confundir”, continuou o profissional.
No fim do vídeo publicado no Instagram, Lacombe criticou o fato de a Globo não ter ouvido a versão do presidente e reforçou a importância da transparência no jornalismo. “Jornalista tem que ser imparcial, isento, curioso. A gente tem que trabalhar com a verdade, com histórias reais”, disparou ele.


DOMINGOS FRAZÃO ARQUITETOU MORTE DE MARIELLE, DENUNCIA A PGR


DOMINGOS FRAZÃO ARQUITETOU MORTE DE MARIELLE, DENUNCIA A PGR

Denúncia do MPF ao Superior Tribunal de Justiça aponta o político como principal suspeito e o envolvimento de diversos milicianos e PMs.

A vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram mortos a mando do político Domingos Brazão, que pagou por 500 mil reais pelo crime. É o que afirma o miliciano Jorge Alberto Moreth, durante uma conversa telefônica com o vereador Marcello Sicilliano (PHS), segundo documentos do Ministério Público Federal (MPF) obtidos pelo portal UOL.

Raquel Dodge, quando ainda ocupava o cargo de procuradora-geral da República, apresentou ao Superior Tribunal de Justiça denúncia por obstrução no caso Marielle.

Na gravação, o miliciano aponta os três verdadeiros assassinos da vereadora: Leonardo Gouveia da Silva, o Mad, Leonardo Luccas Pereira, o Leléo, e Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.

Os indivíduos citados são matadores de aluguel do Escritório do Crime e chefiam uma milícia no Morro do Fubá, na zona norte do Rio de Janeiro, indicam investigações da Polícia Civil.

De acordo com Moreth, um dos líderes da milícia em Rio das Pedras – onde Brazão tem grande influência eleitoral -, o crime teve o comando de Ronald Paulo Alves Pereira, major da Polícia Militar (PM) e o apoio do major Ronald Paulo, que estava em outro carro no momento do assassinato.


A ligação, encontrada no celular de Sicilliano pela Polícia Federal, ocorreu em 8 de fevereiro de 2019. Na época, o vereador e o miliciano Orlando Araújo eram suspeitos de envolvimento no crime.
Moreth está preso desde maio.
Também estão detidos o PM da reserva Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz. Para a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, eles são os assassinos da vereadora. Ambos negam participação no caso.

Diálogos
Na gravação, Sicilliano pergunta a Moreth quem era o mandante do crime. O miliciano responde que havia sido Brazão, adversário eleitoral do vereador. “Os moleques foram lá, montaram uma cabrazinha, fizeram o trabalho de casa, tudo bonitinho, ba-ba-ba, escoltaram, esperaram, papa-pa, pa-pa-pa pum. Foram lá e tacaram fogo nela [Marielle].”
O assassinato custou 500 mil e teria sido intermediado pelo ex-PM Marcus Vinicius Reis dos Santos, o Fininho, também membro da milícia de Rio das Pedras.

Moreth: Sim. Tu não conhece o “Fininho” não cara, que trabalha pro Brazão aqui no Rio das Pedras não? (…) Ele fez esse contato, o bagulhinho foi quinhentos conto, irmão, pra matar aquela merda, quinhentos cruzeiros. Cada um levou uma pontinha, o carro saiu realmente lá de cima do Floresta [um clube na zona oeste do Rio], eles foram lá, tiraram foto, câmera, ba-ba-ba, só que o carro era um doublé e o carro já acabou, a arma já acabou. Um dos moleques já está foragido por outras coisas, eles têm pica pra caralho. De todos esses caras que morreram eles têm pica. Quem empurrou foi os três moleques a mando de Sr Brazão, simples.
Na conversa, Moreth diz não saber a motivação do crime. “Agora, a motivação do Brazão, se foi por motivo torpe, ou por ganância, ou por raiva da mulher, por qualquer coisa … porque eles não acharam que ia dar essa repercussão toda, chefe!”

Domingos Inácio Brazão é um empresário do ramo dos postos de gasolina e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro, foi deputado estadual no Rio de Janeiro e atualmente é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.  Fontes: https://www.cartacapital.com.br/, https://www.oantagonista.com/, https://brasil.elpais.com/, https://istoe.com.br/

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

LULA LIVRE VAI SE VER COM A REALIDADE



LULA LIVRE VAI SE VER COM A REALIDADE
por Theodiano Bastos

Lula não está livre, está solto, recorrendo em liberdade.
“CEDO OU TARDE Luiz Inácio Lula da Silva terá de sair da situação de restrição de liberdade, em que se encontra . O termo “cadeia” não se aplica, está mesmo a léguas de distância das instalações da Polícia Federal onde Lula tem televisão, geladeira, se exercita na esteira, recebe visitas ilustres, dá entrevistas, divulga comunicados de orientação política ao PT, contesta o que acha que deve ser contestado em seus processos, emite julgamento sobre seus julgadores, tem, enfim, regalias de que nenhum outro condenado dispõe até porque é o único ex-presidente da República a viver sem semelhante condição”

“Preso, exercita a mitologia; livre, vai se ver com a realidade”

Agora, ao universo a política e dos fatos. É nele que Lula terá de transitar depois e libertado. Pois é justamente nesse mundo que ele já não vinha transitando bem havia tempo, muito antes da prisão e desde que se agravou sua situação na Justiça com repercussão na política. O ex-presidente não frequentava — nem falava em — ambiente que não fosse de convertidos ao seu altar do petismo. Entrevistas só para simpatizantes, e circular em público nem pensar. ... nunca se viu Lula em restaurantes, cinemas, teatros, aeroportos nem em estádios em jogos de seu amado futebol.” 
Dora Kramer, LULA SOLTO, VEJA 30/10/19 pág. 114

E algum tempo atrás disse J.R.Guzzo:

“Hoje, vivendo acuado num prédio de escritórios do bairro paulistano do Ipiranga, com suas despesas pagas por magnatas, cercado não pela massa dos pobres que diz ter salvado, mas por negociantes de “marketing”, burocratas do PT, parasitas variados e uma armada de advogados que pouquíssimos brasileiros poderiam pagar, Lula está só. Do povo, nem sinal. O homem que tanto menosprezou os adversários falando de sua popularidade de 100% não pode ir a um campo de futebol ─ nem ao estádio do Corinthians, em Itaquera, cuja construção impôs para a Copa do Mundo de 2014, da qual não conseguiu assistir a um único jogo. Não pode ir jantar um frango com polenta em São Bernardo. Não pode ir a uma loja, comer um pastel de feira ou andar sem a proteção de um regimento de seguranças. Não pode ir ao infeliz sítio de Atibaia que tanto frequentou até faz pouco, e no qual empreiteiros amigos socaram uma fortuna em reformas ─ nem, menos ainda, a esse amaldiçoado tríplex do Guarujá. Não pode, no fim das contas, sair à rua ─ e, como se fosse um castigo, não pode gastar livremente no próprio país os milhões de reais que ganhou fazendo palestras para construtoras de obras públicas e outros colossos da elite empresarial brasileira. Que líder de massas é esse?”, diz J.R. Guzzo  no artigo AGONIA MORAL   Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/






CASO MARIELLE, REVIRAVOLTA

Aras manda investigar depoimento de porteiro no caso Marielle

Augusto Aras rejeitou investigar o suposto envolvimento de Jair Bolsonaro no caso Marielle.
Em depoimento à Polícia Civil do Rio, o porteiro do condomínio onde mora o presidente disse que um dos suspeitos de matar a vereadora pediu para ir à casa dele, no dia do crime.                 O procurador-geral entendeu que não há fundamento nas menções ao presidente, entregues a ele pelo MP estadual do Rio de Janeiro.                                                                         Aras pediu ao Ministério Público Federal no Rio que investigue possíveis irregularidades no depoimento do porteiro do condomínio à Polícia Civil.                                                       Ontem, o Jornal Nacional revelou que Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde teriam partido tiros contra Marielle, foi ao condomínio para encontrar-se com Ronnie Lessa, o atirador. Em dois depoimentos, o porteiro afirmou que Élcio disse que iria à casa de Bolsonaro. O porteiro, então, teria ligado para a casa do então deputado e falado com “seu Jair”. Bolsonaro estava em Brasília, na Câmara. Hoje, Carlos Bolsonaro mostrou registros do condomínio mostrando que não houve ligação da portaria para a casa do presidente.               Ao pedir a Aras uma investigação sobre o depoimento, Sergio Moro apontou “eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República”.

 “Aparentemente, foi uma mera citação”, admite líder petista

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, admitiu a O Antagonista acreditar que, por enquanto, só há “uma mera citação” a Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco.
“A nossa preocupação é grande. Não estamos fazendo pré-julgamento ou juízo de valor. Aparentemente, foi uma mera citação ao nome do presidente, mas que precisa ser investigada.” 
 Assim como o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede), o petista defende que o porteiro do condomínio onde morava Bolsonaro à época do assassinato da vereadora tenha sua proteção garantida pelo Estado. “Ele precisa ser protegido, para que possa confirmar ou não o teor do seu depoimento.”                                       Costa, claro, não concorda com a federalização das investigações: “Não confiamos no comando de Sergio Moro”.
MP diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro no caso Marielle
A promotora Simone Sibilio afirmou hoje que o porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro mentiu, ao dizer, em depoimento, que um dos suspeitos de matar Marielle Franco pediu para ir à casa do presidente, no Rio, no dia do crime.
Em entrevista à imprensa no Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga o assassinato, Sibilio disse que teve acesso à planilha da portaria e às gravações do interfone.
Verificou que Élcio Queiroz, acusado de participar do homicídio, pediu para ir à casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.
“Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”, disse a promotora, ressalvando que o porteiro pode ter se equivocado.


TEMPESTADE PERFEITA À VISTA


Como se não bastasse o vídeo em que aparece um leão atacado por hienas citando o STF, o TSL, o próprio partido do presidente, a OAB a Globo e outros, em 39/10/19 vem a bomba:

JN: antes da morte de Marielle, suspeito foi ao condomínio de Bolsonaro, diz porteiro
Em 14 de março de 2018, dia da morte de Marielle Franco, um dos suspeitos de participar do assassinato esteve no condomínio de Jair Bolsonaro no Rio, segundo depoimento do porteiro que estava na guarita, revelou o Jornal Nacional.
Deputado federal à época, Bolsonaro estava em Brasília, segundo registros da Câmara.
O caderno de visitas da portaria do Vivendas da Barra registrou que Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde teriam partido os tiros que mataram Marielle, iria à casa de número 58, que pertence a Bolsonaro.
Em dois depoimentos, o porteiro disse que ligou para a casa 58 para perguntar se Élcio tinha autorização para entrar. Ele identificou a voz de quem atendeu como a de “seu Jair”.
O carro de Élcio, porém, se dirigiu para outra casa, a 66, de Ronnie Lessa, acusado de atirar em Marielle horas depois, naquele mesmo dia.
O porteiro contou que ligou novamente para a casa 58 e que o homem identificado por ele como “seu Jair” disse que sabia para onde ia Élcio Queiroz.
Os registros da Câmara mostram que Jair Bolsonaro registrou presença em votações no plenário às 14h e às 20h35 do dia 14 de março do ano passado — ele também postou vídeos do lado de fora e de dentro de seu gabinete.
Naquela noite, Élcio Queiroz deixou o condomínio no carro de Ronnie Lessa — ambos teriam depois usado outro carro para matar Marielle e Anderson Gomes.
Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro, disse ao JN que o depoimento do porteiro é “uma mentira, uma fraude, uma farsa para atacar a imagem e a reputação do presidente da República”.
“É o caso de uma investigação por esse falso testemunho, em que qualquer pessoa tenha afirmado que essa pessoa foi procurar Jair Bolsonaro. Talvez esse indivíduo tenha ido na casa de outra pessoa e alguém, com o intuito de incriminar o presidente da República, conseguiu depoimento falso onde essa pessoa afirma que falou com Jair Bolsonaro. O presidente não conhece a pessoa de Élcio e essa pessoa não conhece o presidente”, disse.
Segundo o JN, representantes do MP questionaram Dias Toffoli no último dia 17 se poderiam continuar as investigações. O ministro ainda não respondeu.
Deputado federal à época, Bolsonaro estava em Brasília, segundo registros da Câmara.
Fontes: Jornal O Globo, Estadão, O Antagonista e o Jornal do Brasil
Revista VEJA:

JORNAL DO BRASIL:

Marielle: Nome de Bolsonaro é citado em investigação, e caso pode parar no STF             O "Jornal Nacional" divulgou, hoje, uma história complicada que envolve o nome do presidente da República no inquérito que investiga o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Um dos milicianos envolvidos no caso, já preso, teria ido ao condomínio onde o presidente tem casa, no Rio, se apresentando ao porteiro como visitante da casa de Bolsonaro. O funcionário da portaria, em depoimento à polícia, disse que o próprio "seu Jair" autorizou a entrada do carro, pelo interfone.



Mas o jornal apurou que no mesmo dia o deputado Bolsonaro estava na Câmara, em Brasília, tendo inclusive registrado presença em uma comissão. 
O porteiro também disse que ao entrar no condomínio o carro do visitante se dirigiu à casa de outro miliciano envolvido no caso, o Ronie Lessa, também já preso, acusado de ter atirado na vereadora.
O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, declarou à TV Globo que é "mentira", que estão querendo "atacar a imagem do presidente".
A polícia quer a gravação da conversa do porteiro com o "seu Jair", quando este teria autorizado a entrada do carro, mas perguntou ao STF como agir neste caso, já que o presidente tem foro privilegiado. O condomínio arquiva todas as conversas e é possível ouvi-las.    

Jornal O DIA, Rio de Janeiro: 
Witzel rebate Bolsonaro sobre vazar detalhes do caso Marielle: 'Manifestação intempestiva'
Presidente acusou o governador de querer 'destruir' a sua família para 'chegar à Presidência da República'
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O governador Wilson Witzel (PSC) negou, na madrugada desta quarta-feira, que tenha interferido nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) ou vazado detalhes do inquérito à imprensa. Em comunicado publicado no Twitter, em resposta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), Witzel afirmou que em seu governo, "as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações". Witzel disse que a manifestação de Bolsonaro, em live, mais cedo, foi "intempestiva".

No vídeo, o presidente acusa o governador de querer "destruir" a sua família para "chegar à Presidência da República". "Por que essa sede pelo poder, senhor governador Witzel?", questionou Bolsonaro. Segundo o presidente, Witzel estaria por trás do vazamento do inquérito ao Jornal Nacional, da TV Globo.
"Defenderei equilíbrio e bom senso nas relações pessoais e institucionais", declarou o governador.

Leia abaixo o comunicado na íntegra:

"Lamento profundamente a manifestação intempestiva do presidente Jair Bolsonaro. Ressalto que jamais houve qualquer tipo de interferência política nas investigações conduzidas pelo Ministério Público e a cargo da Polícia Civil. Em meu governo as instituições funcionam plenamente e o respeito à lei rege todas as nossas ações. Não transitamos no terreno da ilegalidade, não compactuo com vazamentos à imprensa. Não farei como fizeram comigo, prejulgar e condenar sem provas. Hoje, fui atacado injustamente. Ainda assim, defenderei, como fiz durante os anos em que exerci a Magistratura, o equilíbrio e o bom senso nas relações pessoais e institucionais. Fui eleito sob a bandeira da ética, da moralidade e do combate à corrupção. E deste caminho jamais me afastarei".



domingo, 27 de outubro de 2019

DERRAME DE ÓLEO FOI ATO CRIMINOSO E DE PROFISSIONAIS

por Heitor Carvalho




O derrame de petróleo que atinge as costas brasileiras, outubro de 2019, não foi acidente. Foi obra profissional.

Em casos de acidente os tripulantes lançam pedido de ajuda às autoridades. Indicam a posição. Descrevem um resumo dos acontecimentos, extensão aparente dos danos. Antecipam prováveis consequências para que sejam tomadas providências emergenciais e de longo prazo. Mesmo quem está com atividades ilegais, como contrabando, apenas abandonam o barco e tentam fugir.

As poucas informações divulgadas confirmam a sabotagem. O local em que foi derramado, seiscentos quilômetros da costa, onde se bifurca a corrente marinha foi escolhido para causar maior impacto. O uso do petróleo venezuelano, tipo pesado, que viajaria submerso a cinco metros dificultando identificação por satélite foi planejado. Empregou -se um navio de porte para transportar tantas toneladas. Evidentemente, um petroleiro foi carregado em porto determinado, seguiu rota prevista e autorizada. Não é possível ocultá – lo , por exemplo, ao Google Maps. Os recursos financeiros e operacionais foram vultosos.

Porque o Governo Brasileiro “não passou recibo” indicando quem fez a sabotagem e qual o propósito dela? Obviamente, por razões táticas e estratégicas políticas. Um efeito óbvio foi criar um a necessidade de empregar forças militares em manobra diversionista. Anteriormente foram usadas as queimadas no Amazonas com o mesmo efeito. Foram denunciados os desmatamentos e queimadas em solo brasileiro mas não o das Guianas e nem de outros países que também possuem partes da floresta nos respectivos territórios.

Aguardar os próximos movimentos no xadrez da geopolitica e/ou agentes internos ao país.

Heitor Carvalho, é professor doutor do IFES DE BH


e-mail heicarvapl@hotmail.com
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